New Rules 2 escrita por ladyenoire


Capítulo 13
No More!


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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O post sobre os novos trajes teve o maior número de visualizações do meu blog até hoje! – Alya mostrava o celular animada para os amigos.

— Você deve o fato de ter a foto, ao seu namorado maravilhoso.

— Tem razão, obrigada! – depositou um beijo rápido nos lábios de Nino.

— Confesso que gostei dos trajes. Bem que a gente podia ter um upgrade nos nossos também. – disse Chloé. – Mas eu entendo que vai demorar.

— É, essa questão ainda é bem confusa tanto pra nós, quanto pro Mestre. – Marinette explicou – Mas vamos descobrir com o tempo.

— E só pra avisar, eu tentei procurar algo relacionado às armas, mas não achei. Imagino que se meu pai estiver envolvido, está escondendo isso muito bem.

— Na verdade não temos certeza disso. O envolvimento dele é só uma hipótese.

— Eu também não descobri nada pelo meu pai. Afinal, se ele soubesse algo, provavelmente não poderia falar ou já estaria resolvendo o problema. – Chloé deu de ombros.

— Então voltamos à estaca zero?

— Não necessariamente. Eu posso tentar dar mais uma investigada no meu pai.

— Mas até o momento continuamos sem nada. Embora a nossa prioridade continue sendo limpar a cidade dessa tecnologia. Mesmo ainda não sabendo como.

***

Adrien entrou em casa e estranhou o fato de Gorila não estar ali no hall. Porém a mansão estava silenciosa como sempre. Provavelmente os três estavam na empresa.

A porta do escritório de Gabriel estava entreaberta, então decidiu ir checar. Colocou a cabeça para dentro e notou que haviam papéis espalhados pela mesa e até pelo chão.

— Wow! Parece que um furacão passou por aqui! – Plagg surgiu.

— Tem razão. Meu pai não é de deixar as coisas assim. – sentou-se sobre a cadeira de Gabriel e juntou alguns papéis, lendo do que se tratava. Enquanto isso, Plagg sobrevoava o local, analisando o cômodo

Adrien soltou um longo suspiro, chamando a atenção do kwami, que rapidamente foi em sua direção.

— O que foi?

— Os papéis... São sobre as armas.

— Então seu pai está mesmo envolvido?

— Ao que parece sim. – dizia com a voz baixa. Meio que esperava algo do gênero. Diferente de como ficou quando descobriu que Gabriel era Hawk Moth, agora estava decepcionado, porém não surpreso. – Mas por que está tudo desarrumado? Será que sequestraram o meu pai? – o desespero tomou conta de si e foi direto acessar as câmeras de segurança.

— O que eles estão falando? – o kwami questionou, vendo a filmagem de mais cedo de Nathalie e Gabriel no escritório, porém sem som.

— Pelo jeito, brigando. – o loiro falou sem desviar o olhar. Em seguida, Gabriel saiu do local, seguido por Nathalie. Então Adrien mudou para a câmera do hall de entrada e ele falava algo com Gorila, ignorando a mulher atrás dele. – Posso estar enganado, mas será que meu pai não sabia das armas e a Nathalie sim? Não, não imagino que ela soubesse algo do tipo e não me dissesse. – descartou a ideia. – na filmagem, Gabriel saiu da casa seguido pelos outros dois. Adrien mudou para a câmera da parte externa e viu que eles entraram no carro e saíram. – Wow!

— Pra aonde eles foram?

— Talvez para a empresa. – bufou, desligando o computador e voltando para o escritório. – Quando eu acho que a nossa família não pode ter mais segredos, descubro que ela ainda esconde mais coisas. – parou na frente do quadro da sua mãe.

— Você devia falar com eles.

— Eu vou. Mas antes... – apertou os botões escondidos no quadro de Emilie Agreste, revelando a passagem secreta.

— Está indo ver a sua mãe?

— Não.

***

— É incrível! – Fu exclamou – Vocês realmente criaram uma ligação com os Miraculous que tornou possível essa evolução de poderes antes do previsto. Claro, com o incentivo das armas.

— Mas ainda assim não dá pra dizer se são permanentes, não é?

— É, ainda é cedo para afirmar. – concordou, servindo uma xícara de chá quente para Marinette.

— Entendo. E com essas evoluções, além de usar os nossos poderes mais de uma vez, o que mais melhora?

— Bem, vocês ficam mais fortes e mais resistentes. Além de, é claro, desbloquear novos poderes. – a garota quase engasgou com o chá. O que fez até Fu dar uma risada.

— Novos poderes?

— É, não necessariamente novos. Ainda são baseados nos seus Miraculous, no caso do seu, a criação. Eu diria, que seria mais uma ampliação.

— E que novos poderes eu tenho? – o velho foi até a sua estante e procurou um dos livros traduzidos por ele há pouco tempo. Em seguida, entregou para Marinette. – É melhor ver você mesma. Mas pode fazer isso em casa, com mais calma. Agora, aproveitando que está aqui, vamos falar sobre a mãe do Adrien.

— Ah sim! – sorriu empolgada – O senhor achou algo?

— Não exatamente. – o sorriso dela se desfez. E em sua cabeça, ouvia a voz de Tikki avisando para ter calma com esse assunto – Mas encontrei alguns fragmentos de informações. Acredito que possamos fazer um rito de restauração de portador, como fizemos com Gabriel Agreste, só que aliado aos seus poderes de cura.

— Hum! No caso estaríamos curando Emilie Agreste e fazendo-a voltar para como estava antes de usar o Miraculous? – questionou, pegando a linha de raciocínio.

— Isso.

— Quer dizer que ela não se lembraria de nada da sua vida antes dos Miraculous?

— Tecnicamente, ela não deveria se lembrar apenas das coisas relacionadas aos Miraculous. Porém, o que eu estou sugerindo nunca foi feito. Então não sabemos os efeitos colaterais que podem vir a acontecer. – lamentou.

Marinette mordeu o lábio inferior, pensando nas palavras do Mestre. Será que valia a pena? Infelizmente – ou até felizmente, pensando de modo egoísta – não cabia à ela decidir, e sim a Adrien.

— Vou falar com o Adrien.

— Certo. Faça isso.

***

Adrien fitou o seu anel e deu um longo suspiro. Tinha dito para si mesmo que não choraria com a nova descoberta sobre o envolvimento do seu pai com as armas. Mas não podia negar que doía.

Plagg o encarou com tristeza no olhar. Aquele garoto era bom demais para passar por aquilo. Não merecia.

— No que você está pensando? – Adrien ergueu a cabeça, porém seu olhar foi desviado para a vista da enorme janela redonda do antigo covil de Hawk Moth.

— Em tudo. – respirou fundo – Vou ser sincero com você, nunca pensei tanto em desistir de ser o Chat Noir, como estou pensando agora. – Plagg arregalou os olhos e se aproximou do seu portador, que finalmente olhou para ele – Mas eu não vou desistir, ao menos até resolver esse novo problema.

Os pensamentos do Adrien de alguns dias atrás vieram à tona em sua mente. Aquele mesmo Adrien que só queria ser ele mesmo em tempo integral e dar total atenção para a sua família. Pois de alguma forma, ele sentia que o motivo de tantas coisas perturbadoras envolvendo a família Agreste tinham acontecido pela falta de atenção à ela.

Parado ali, no mesmo lugar que seu pai ficava ao akumatizar as pessoas como Hawk Moth, pode entender um pouco a motivação do homem. Claro que, não justificava o modo como fez o que fez, contudo, entendia pelo que ele tinha feito.

Ser um vilão como Gabriel e esconder tantos segredos, não era fácil. Mas ser um herói como Adrien e ter que lidar com a consequência desses segredos, era mais difícil ainda.

Na equipe, quem sempre tomou as rédeas da situação foi Marinette. Na sua vida, foi o seu pai. Mas agora era diferente. Adrien precisaria tomar as rédeas. E se achava que sua vida era complicada tendo que conciliar a rotina como super-herói com a vida tumultuada e controlada pelo pai, agora que tudo estava nas suas mãos, ela parecia ainda mais complexa.

— E depois disso? – Plagg questionou com receio.

— Depois disso... – respirou fundo, dando uma pausa e virando de costas para a janela – Chat Noir nunca mais.

***

— O que você está estudando? – Sabine questionou, notando que sua filha estava concentrada lendo um livro e fazendo anotações – Amanhã é sábado.

— Hã... História. – fechou o livro com pressa e girou a cadeira, encarando a mãe que tinha trazido suas roupas recém lavadas – Estou adiantando a lição.

— Que bom. – sorriu – Só não esqueça de descansar. Estudos são importantes, mas não é saudável em excesso.

— Claro, mãe. Não se preocupe com isso. – retribuiu o sorriso, em seguida Sabine saiu do quarto. – Falando nisso, acho que tenho mesmo lição de história. – suspirou e girou a cadeira novamente, ficando de frente para a escrivaninha.

— Então podia adiantar de verdade. – Tikki sugeriu.

— Não, agora preciso me concentrar nos livros que o Mestre me deu pra ler.

— São sobre os poderes? – a kwami questionou, pois não ouviu a conversa de Fu e Marinette por motivos de segurança. Também não poderia saber muito sobre os conteúdos dos livros pelo mesmo motivo.

— Sim. E sobre a possível solução para trazer a mãe do Adrien de volta. – assim que disse isso, parou de ler e encarou um pouco específico – Mestre Fu disse que isso pode ter algumas consequências. Me pergunto se vale a pena.

— Você precisa conversar com o Adrien.

— É, vou fazer isso.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAA CALMA!!!!!!

Ok, segura a emoção... Mentira, não segura porque REFLEKDOLL FOI INCRÍVEL! Quem não assistiu, não darei spoilers, mas tá um episódio muito bommmm!

Agora sobre esse capítulo, calmaaaaa! Não me matem, porque ainda temos sete capítulos antes da fanfic acabar. Calmem o core que tudo vai ser resolvido, ou não hehehe!

Amanhã eu vou TENTAR postar o próximo de Secret Wars II porque eu quero falar um pouco sobre o especial das outras Terras ^^

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo! E espero que tenham gostado ♥ xoxo



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