New Rules 2 escrita por ladyenoire


Capítulo 11
Power


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Vocês...

— Acho que nossos poderes evoluíram de alguma forma. – Ladybug olhou para as próprias mãos.

— Wow! – Chat Noir fazia o mesmo.

— Ok, precisamos ver isso. – tentou se concentrar – Mas antes, vamos pra casa descansar. O dia já foi agitado demais. Amanhã no intervalo da aula podemos conversar melhor sobre as armas. – assentiram – Até mais pessoal.

— Até.

— Tchau.

Alya, Nino e Chloé foram embora, deixando apenas Marinette e Adrien ali parados.

— Precisamos falar com o Mestre. – disse assim que ficaram sozinhos.

— Não só sobre isso. – se aproximou do namorado, atraindo a atenção dele – Ele disse que tem informações novas sobre a sua mãe. Queria ter dito antes, mas não deu tempo.

— Isso é sério? – assentiu.

— Quer ir agora? Ou prefere descansar um pouco antes?

— Vamos agora. – falou empolgado, fazendo a azulada rir – Quero dizer, se você quiser. Porque se você quiser descansar, não tem problema.

— Não, não. – balançou as mãos – O quanto antes melhor.

***

— Isso é muito interessante, muito mesmo! – Fu disse, analisando a situação – Essa evolução de poderes na verdade é bem comum, mas quando se chega na idade adulta.

— Então não tem nada a ver com as armas? – Marinette questionou, para ter certeza.

— Não, não tem. Claro, pode ser que ao serem usadas em vocês, inconscientemente seus Miraculous perceberam a necessidade dos poderes precisarem ser usados novamente. – explicou – Como já são portadores regulares há um bom tempo, imagino que já tenham criado um tipo de conexão.

— Ou seja, ainda demoraria pra acontecer a mesma coisa com a Rena Rouge, o Carapace e a Queen Bee? – assentiu.

— Mas tomem cuidado com essas evoluções e não contem com elas. – Fu alertou – Pode ser que não sejam definitivas, ou apenas sejam ativadas quando necessário. Como se fossem um mecanismo de emergência.

— Certo, entendemos.

— Agora, sobre a minha mãe... Marinette disse que o senhor tem novas informações.

— Ah, sim. – sorriu, percebendo a empolgação do loiro – Recentemente voltei da China com os Miraculous purificados e restaurados. Quando eu estava fazendo a restauração, encontrei alguns povos nativos contando lendas sobre joias mágicas. Eu sabia perfeitamente o que era, mas eles não tinham ideia. – o casal prestava total atenção – Apenas fiquei assistindo as apresentações como se fosse um turista e algumas informações eram meros mitos, outras verdadeiras. Eles contaram sobre uma das joias carregar uma maldição e quem a usasse acabaria sucumbindo aos deuses. Ignorando a parte fantasiosa, pelo que pude entender eles se referiam ao Miraculous do pavão, que aparentemente foi danificado há séculos. Possivelmente durante a queda da Ordem e desde então têm sido repassado junto com o Miraculous da borboleta como se fosse uma joia amaldiçoada, que com o tempo se perdeu.

— Quer dizer então que o Sr. e a Sra. Agreste provavelmente acabaram comprando como se fosse um souvenir?

— É possível que sim.

— Eu imagino que tenha sido quando foram ao Tibete. – disse Adrien, arrancando um olhar curioso do velho chinês. Então ele explicou rapidamente a sua mais recente descoberta.

— É bem provável que isso tenha acontecido.

— Sua mãe e seu pai devem ter visto as figuras no livro dos Miraculous e descoberto o poder das joias de alguma forma. – Marinette sugeriu – Claro que, inicialmente eles podem ter pretendido usar para o bem. Mas como o da sua mãe estava danificado... Enfim, sabemos do resto. – o loiro assentiu – Eu tinha a teoria de que o Miraculous pudesse ter sido danificado por um Cataclysm. Afinal, é a única coisa que conhecemos capaz de causar algum dano nas joias.

— Não podemos descartar. – Fu disse – Pode ser que tenha sido. Não me lembro muito bem dos acontecimentos naquele dia. Foi um choque muito grande. – lamentou com o olhar distante. Mentiria se dissesse que tentou lembrar de algo ao longo dos anos. Na verdade foi o oposto, quanto mais tempo pudesse permanecer sem lembranças da tragédia traumatizante, melhor seria na sua opinião.

— Então... – Marinette começou – Se o poder do Chat Noir estragou o Miraculous, o poder da Ladybug não poderia consertar? – Adrien e Fu levantaram o olhar, encarando a azulada – Quero dizer, o Miraculous já foi restaurado, mas a sua mãe ainda não. Se o Miraculous foi mesmo danificado pelo seu poder, a condição dela é meio que um efeito do Cataclysm. E eu posso reverter isso. Ao menos deveria.

— Isso faz muito sentido! – uma chama de esperança se ascendeu no peito do jovem Agreste.

— Esperem, vamos com calma. – o Mestre estendeu as mãos. Estava tão atônito quanto o casal, contudo, sabia que precisava controlar a situação de certa forma, assim não se decepcionaram tanto se estivessem alimentando uma falsa esperança. – Serei sincero, há uma possibilidade mínima de isso dar certo. Podemos e vamos tentar. Mas, precisamos ter paciência. Trazer alguém de volta à vida não é tão simples.

— Entendo. – Adrien respirou fundo, controlando a emoção – Desculpe, é que eu apenas não acredito que ao menos temos uma solução, por mais que ela não dê certo. Já é um começo. – Marinette sorriu, acariciando as costas do namorado.

— Imagino como esteja se sentindo, meu jovem. – Fu também sorriu – Mas agora vocês precisam descansar. Ainda hoje irei estudar a possibilidade. Na verdade, me informarei ao longo da semana e assim que tiver alguma novidade, os contatarei.

***

Adrien estava sorridente, embora dissesse para si mesmo para ir com calma. Não queria depositar todas as fichas na possível solução para sua mãe e acabar se frustrando totalmente depois.

Mas era óbvio que estava otimista.

— Eu não entendo como pode ter acontecido, mas espero que não se repita. – assim que entrou em casa, ouviu a voz de Nathalie vindo do escritório do seu pai. Se aproximou da porta entreaberta com cuidado, e notou que ela falava ao telefone – Tudo bem. Já aconteceu de qualquer forma. – suspirou, parecendo estar frustrada – Ao menos eu espero que não tenham deixado rastros.

— Essa espionagem toda tá me deixando com fome. – Plagg murmurou.

— Shh! – Adrien gesticulou para que ele ficasse quieto e empurrou o kwami para dentro da blusa novamente.

— Ficarei no aguardo, até. – desligou. Então Adrien saiu de onde estava e foi na direção das escadas, como se tivesse acabado de chegar – Ah, olá Adrien.

— Oi, Nathalie. O meu pai está em casa? – ela negou.

— Na empresa.

— Posso aproveitar e dar uma olhada no cofre então?

— Acho que sim, ele voltará mais tarde. Agora se me der licença, preciso levar uns papéis para ele. – foi até a saída da casa, porém antes de passar por Adrien, depositou um beijo no topo da cabeça dele – Vou pedir pro Gorila me levar, você vai ficar bem?

— Vou sim, não se preocupe.

Dito isso, Nathalie se despediu e saiu. Adrien então não pensou duas vezes em ir até o escritório do pai procurar informações não apenas sobre o Tibete, mas também sobre o seu possível envolvimento com a fabricação dos armamentos miraculosos.

***

— Não é demais? Nem acredito que subimos de nível! – Marinette exclamou animada, se referindo a evolução dos seus poderes como se fosse uma conquista de videogame.

— É incrível mesmo. – Tikki riu da empolgação dela – Mas lembre-se de ter cuidado. Assim como o Mestre disse, pode ser que ainda seja instável.

— Pode deixar, vou tomar. – sorriu e girou a cadeira – Bem, agora possivelmente temos uma solução para a mãe do Adrien. E eu sei, não vou ter esperanças demais. – disse olhando de canto para a kwami, sabendo que ela diria exatamente isso – Apenas estou recapitulando.

— Tudo bem. – riu novamente.

— No entanto, ainda precisamos resolver sobre as armas. – mordeu o lábio inferior – Se por acaso a tecnologia delas evoluir, elas podem acabar danificando nossos Miraculous?

— Acho pouco provável. Como você disse pro Mestre, até o momento o Cataclysm é a única maneira que conhecemos de causar algum dano nos Miraculous. – disse a kwami, parando na frente de Marinette – Mas elas podem conter vocês, o que não deixa de ser perigoso.

— Sim, ainda mais que não podemos contar completamente com as evoluções.

— Que por enquanto só você e o Chat Noir tiveram.

— É. – concordou e foi até a cama, se atirando por cima dela. – Acho que vou tirar um cochilo. Preciso repor as ener... – foi interrompida pelo toque do aplicativo de crimes em andamento do Ladyblog – É... Quem precisa de descanso mesmo?

— O dever nos chama.

— Estava bom demais pra ser verdade. – suspirou, levantando – Tikki, spots on! – se transformou e estava prestes a sair quando notou que parte das suas luvas agora eram pretas. – Mas o que... – olhou para baixo e notou mais preto predominando o seu traje. Então, rapidamente foi para frente do espelho e conteve um grito assim que viu que seu traje estava diferente. – Nossa! – exclamou depois do choque inicial – Ok, foco Marinette! – balançou a cabeça e saiu pela janela, enviando um alerta para a equipe.

Primeiro focaria em ir até o local do crime, depois surtaria por conta do seu novo traje como Ladybug.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAA NOVOS TRAJES!!!

Confesso que eu queria ver muito isso na série (e pelo que foi liberado dos spoilers da quarta temporada, possivelmente veremos).

O próximo capítulo de New Rules 2 está pronto e possivelmente eu poste ele amanhã ao invés de Secret Wars II. Porque como eu disse antes, quero terminar essa fic logo, pra poder focar no especial das outras Terras.

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo! Espero que tenham gostado ♥ xoxo



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