A Minha Razão é Você escrita por marynaviana


Capítulo 5
5 – Ronda noturna




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Eu estava meio intrigada, queria ajudar Lupin, queria saber o porquê dos quatro marotos sumiram sempre pelo menos uma vez no mês. Hoje sabia que tinha que fazer a ronda sozinha, sempre era assim.

      Sara estava preocupa com Lupin, ela não o tinha visto em lugar nenhum do castelo. E Lupin por que hoje ia ser lua cheia, tinha que falar com sara antes de escurecer. Lupin a procurou por quase uma hora por todo o castelo, e finalmente a achou na torre de astronomia, o sol já estava se pondo e não tinha muito tempo, então foi logo ao assunto.

- Sara precisamos conversar. – Sara chegou mais perto e tentou beijá-lo mais Lupin foi mais rápido, e desvio o rosto.

- O que foi que aconteceu ¿ - Ela falou sem entender nada.

- Sara, não podemos ter nada.

- Ma... Mais por... Por que ¿- sara perguntou enquanto Lupin se virava de costas.

- Por que tem muita coisa que você não sabe sobre mim. Você não vai gostar mais de mim se souber.

- como assim¿ Me diga Lupin, me diga. – dizia sara tentando pegar em sua mão.

- É complicado nós dois ficarmos juntos, eu te amo sara, você foi a garota que me tirou do serio, você é o meu primeiro pensamento ao acordar e o ultimo ao ir dormir, não consigo ficar mais longe de você. Lupin falava enquanto punha as mãos no rosto dela e fitava a nos olhos.

- Então não fique. – Sara agora o abraçou e Lupin passou a mão em seus cabelos, era difícil resistir, mais ele sabia que isso era o certo, sara não podia está em perigo. Sara ouviu da boca de Lupin o que mais queria, ele disse que a amava, mais não era daquela forma que ela queria que fosse, ao contrario do que pensava, não ficou feliz em saber disso.

- Não posso sara.

- Você não confia em mim. – Ela falou enquanto uma silenciosa lagrima corria por sua face.

- Não é essa a questão sara. – Os olhos deles também se encheram de lagrimas, mais nenhuma se arriscara em cair.

- E qual seria¿

- Eu não posso contar, é muito perigoso.

- Por você eu corro riscos, apenas confie e diga.

- Já disse que não, não podemos ter nada e pronto. – As lagrimas agora corriam pela a face dos dois. - Você não disse que me amava¿ - Perguntou se afastando para poder olhar em seus olhos.

- Amo sara, amo muito, e apenas por que eu te amo não posso deixar você ter alguma coisa comigo, eu não quero que nada lhe aconteça.

- Então apenas me conte, não vai fazer diferença eu saber ou não. – Ela agora enxugava as lagrimas de Lupin com as pontas dos dedos.

- Sara, agora eu não posso, eu não tenho tanto tempo assim, mais eu juro que quando eu voltar eu te explico e você vai entender o por que de eu está me afastando, você vai entender o perigo e não vai mais querer se aproximar de mim, como as outras.

-Lupin, você falando assim até me ofende. Eu te amo, e não importa mais nada depois disso, e com certeza as outras não te amavam. – Ele apenas sorriu.

-Tem haver com o que vocês vão fazer hoje ¿

- Tem, mais entenda sara, eu confio em você, confio muito, mais é por que eu não quero botar você em perigo, não quero que nada lhe aconteça.

- Não vai.

- Definitivamente, você não sabe do que se trata sara. – Já estava de noite e Lupin já ia se transformar tinha que sair dali rápido.

–eu não tenho mais tempo. Por favor, depois conversamos, não insista. – Lupin já tinha os olhos cor de meu, estavam opacos e sua cara estava pálida junto com seu corpo. Nesse momento Lupin saiu correndo e sara tentou segui-lo mais foi impossível.

     Lupin estava já perto do salgueiro lutador quando avistou Thiago e Sirius, com certeza Pedro também estava por lá, agora era só esperar a lua cheia aparecer.

Mais cedo no salão principal.

- Thiago coma mais devagar. – falou sara rindo.

- Você está parecendo o Pedro. – completou Fernanda. Pedro apenas a olhou com um olhar de quem não gostou nem um pouco.

- O que foi Pedro vai dizer que é mentira ¿ - Ele apenas virou a cara de novo para o prato e voltou a comer.

- É serio amor, você vai ter uma dor de barriga se continuar assim. – Eu falei rindo comigo mesma.

- Estou com presa. – ele falou com a boca cheia de suco de abobora deixando escapar um pouco na mesa.

- Mais sem molho, por favor. – Falou Sirius arrancando risadas de todos.

- Dá um tempo Sirius. – Falou Thiago colocando ainda mais comida na boca.

- Desse jeito você vai engasgar amor. – Eu peguei um pano e enxuguei o rosto dele que estava melado de suco.

- Estou com pressa já éramos para ter saído.

- É mesmo. – falou Sirius olhando para a janela. - Vamos logo, nós já comemos o suficiente para dias. – Completou Sirius.

- Está certo, vamos logo antes que seja tarde.

- Vocês comeram, eu não. – falou Pedro pondo uma ultima colherada na boca.

- vamos logo comilão, o remo já deve está lá, e precisamos de você. – Thiago falou e eu o interrompi.

- meninos, é serio diga o que vocês vão fazer. – eu falei fazendo uma cara de cachorro abandonado para o Thiago mais mesmo assim ele não cedeu.

- Desculpa lily, mais eu não posso contar.

- Ei pontas, já está ficando de noite, vamos logo. – falou Sirius se levantando e levando os dois pelos braços.

- Espera almofadinhas. – falou Thiago vindo em minha direção

- Não se preocupe amor, não é nada demais. – E então ele me beijou, um beijo carinhoso e que ao mesmo tempo me fazia ir nas nuvens, era como se a cada beijo que ele me desse, eu provasse um novo sentimento, como se surgisse uma sensação nova. Mais não houve tempo para mais nada, não se passou nem cinco segundos e Sirius já tinha pegado na sua gola.

- Vamos logo pontas.

- Ta certo, ta certo , eu estou indo. Me Deixa só... – Thiago falou tentando me beijar de novo mais sem sucesso pois agora eram os dois que o puxavam.

- Eu te amo. – ele falou tão baixinho no meu ouvido, nesse momento cada pedaço do meu corpo sentia arrepios.

- Eu também. – Agora terminei de abraçá-lo. - Boa noite amor. – falei me sentando esperando eles sumirem na porta.

- Eu ainda acho essa história muito estranha. – Falou Emi olhando para mim.

- Eu também, mais não podemos fazer nada em relação a isso. interessa a eles e ao Lupin, somente.

- Por falar em Lupin, vocês viram a sara ¿- não foi preciso nenhuma resposta, ela acabara de passar correndo em meio a lagrimas perto de nós. Eu me levantei e fui correndo em sua direção sendo seguida por Emi e fê. Só que só a alcançarmos já no salão comunal ela fazia jus a suas pernas longas. Ela subio as escadas ainda correndo e só parou na porta a abriu devagar e se jogou na sua cama.

- O que foi sara ¿ - Emily perguntou sentando perto dela fazendo-a sentar eu também sentei ao seu lado e Fernanda se sentou de joelho virada para ela.

- Nada. – Ela falava com uma voz fina.

- Sara nem tente negar uma coisa obvia, diz logo que aconteceu. – Fernanda falou pegando em sua mão.

- O Lupin. – sara agora conseguiu parar de chorar, mais sua face ainda estava vermelha.

- O que tem ele¿ - Eu perguntei também pegando em sua mão.

- Ele disse que não queria nada comigo.

- O QUE ¿. – As três falaram em uníssono.

- Mais só isso e mais nada, ele disse o porquê ¿

- Mais ou menos.

- como assim ¿

- É que ele disse que era muito perigoso para mim ficar com ele, e disse que se preocupava muito comigo, ele disse que me amava e somente por ele me amar tinha que fazer isso.

- Mais como assim perigo ¿

- Não sei, só sei que tem haver com eles vão fazer hoje, ele disse que eu não gostoria mais dele se eu soubesse.

- Mais é tão ruim assim¿- Fernanda perguntou.

- Ele pode ser o que for eu nunca que vou deixar de amá-lo. – Sara não aguentou e começou a chorar de novo

-Sara isso nós sabemos, mais e ele sabe disso¿

-Claro que sabe, eu falei que nada podia me fazer amá-lo menos, mais ele é um cabeça dura e não escutou. Eu pedi para ele contar e então ele disse que outro dia faria isso, quando ele voltasse.

- Então ele vai contar para você.

- Vai mais só quando voltar.

- Sara isso é ótimo, ai você vai saber o motivo dessa confusão toda, e você vai poder tirar as duvidas dele sobre o seu amor, vai dizer que não importa. – eu falei tentando confortá-la.

- Você acha que isso vai funcionar¿ - Ela perguntou com o olhar com um pouco mais de esperança.

- Claro que sim sara, não é para tudo isso, é que ele está com medo de que você rejeite ele.

- Ele disse que não queria que fosse como as outras.

- Ta vendo só sara, é apenas medo de sofrer novamente. – Eu falei olhando para Emily e para Fernanda logo em seguida, precisava da ajuda delas e elas entenderam o recado.

- É sara, ele tem medo de você não amar ele. – Emily falou.

- Tem medo de não ser para você como é para ele. – Completou Fernanda.

- Ahh meninas, não sei o que eu iria fazer sem vocês aqui do meu lado. – Não precisou ser dita mais nenhuma palavra, elas se abraçaram num abraço longo e reconfortador.

- Sara, é que eu tenho que fazer a ronda, será que você vai ficar bem aqui sozinha.

- Claro lily, vai lá.

- Como assim sozinha em dona lily, até parece que eu e a Fernanda não vamos ficar aqui. – As duas falaram fingindo estarem indignadas. As quatro riram.

- Bem como você vai ficar na companhia das melhores pessoas de Hogwarts, eu vou indo. – Eu falei piscando para as duas.

- Até mais tarde. – Eu falei indo em direção a porta do quarto e ainda ouvi um ‘até’ das três que agora estavam deitadas na mesma cama olhando para o teto.

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      Estava preocupada com os marotos, já estava no final da minha ronda noturna, na verdade nem consegui me concentrar muito na ronda então decidir sair um pouco do castelo e andar por ai para ver se eu esquecia um pouco os meus problemas. A noite estava fria e eu estava sem meu casaco, mais mesmo assim continuei andando pelos jardins enquanto o vento frio batia em meu corpo me fazendo ter calafrios. Já fazia um bom tempo que eu estava deitada no chão olhando para as estrelas, eu gostava muito de fazer isso quando eu me sentia sozinha, de algum modo eu olhava para o céu e me sentia como uma estrela, já estava quase dormindo naquela posição quando vejo que o salgueiro lutador estava muito agitado, então decidir ir lá ver o que estava acontecendo. Eu não conseguia ver direito, mais eu via uma movimentação, não sabia que exatamente o que era então fui chegando mais e mais perto, parei de repente, não acreditava no que estava vendo. Era um lobisomem.

- Não acredito nisso – Falei baixinho. Estava chocada, então quer dizer que Lupin era um lobisomem, mais se era um lobisomem, então quem seriam aqueles outros animais, pensei comigo mesma.

- Nãoooooo. – falei comigo mesma novamente. Então quer dizer que os marotos eram animagos¿ Parei um pouco, era muita informação para uma noite só, mais quem seria quem, eu note depois que tinha um perto do salgueiro, não dava para ver direito, mais, sim era um rato, então só podia ser o Pedro. Depois vi um cão e um cervo, mais quem seria o Thiago e o Sirius ¿ Ai então me lembrei do Sirius sempre chamar o Thiago de veado, agora eu entendi por que, em tão Sirius seria o cão. Tudo estava meio calmo, Sirius e Lupin estavam correndo enquanto Thiago descansava ao lado de Pedro, estava indo tudo bem eu até pensei em voltar já passava da meia-noite, quando vi o Malfoy e o Snape.

- Que droga. – olhei em volta não podia gritar Lupin podia escutar e vir atrás dela, eu vou impedir que os dois vejam isso. Sai correndo e dei uma olhada em volta eles estavam mais ou menos perto deles.

- Malfoy e Snape, o que vocês estão fazendo aqui ¿- Perguntei ríspida.

- Eu que pergunto sua sangue-ruim. – Eu queria arrancar a cabeça dos dois.

- Eu sou monitora e estou fazendo minha ronda noturna seu trasgo.

- Mais eu pensava que a ronda era só dentro do castelo. – Eu tinha que arranjar um modo de levar eles para dentro do castelo.

- Vocês não foram para a reunião e muito menos são monitores, esse ano uma vez por semana irei fazer a ronda fora do castelo. – Não sabia como tinha inventado uma mentira tão depressa.

- Sei, não soube disso.

- É que nenhum aluno foi comunicado, queríamos pegar os infratores no flagra. – Falei e mudei logo de assunto.

- O que vocês estão fazendo aqui¿ digam logo.

- Não é da sua conta sua sangue-ruim.

- Claro que é seu grosso, eu sou monitora e se vocês não disserem o que estão fazendo aqui eu vou tirar 50 pontos da Sonserina e vocês vão ficar uma semana de detenção.

- No... Nos... Nos estamos passeando .

- você não me engana Malfoy, fala logo.

- Não, prefiro ir para a detenção.

- Então está certo, vamos para o castelo. – Eu passei na frente dos dois, mais fui muito descuidada nessa hora Malfoy lançou um feitiço em mim.

- Expelliarmus – E minha varinha voou em direção aos arbustos. Eu me virei para trás, e fiquei de frente para eles, não havia nada para se fazer.

- você pensa que me engana em Evans, eu sei que não existem  rondas fora do castelo, aposto que você veio atrás do Poter, não é ¿ - Eu congelei na hora, não acredto nisso, será que o Malfoy sabia do remo.

- você está enganado, e o que você sabe dobre o Thiago ¿

- Muito mais que você.

- Então diga.

- Eu sei que eles estão aprontando uma, eu não sou tão burro assim. Eu sei que você sabe também e está aqui pelo mesmo motivo sangue-ruim, mais isso não importa. E sem falar mais nada lançou outro feitiço em mim, só que por esse eu não esperava.

- Crucio.

- AHHHHHHHH – gritei de dor, era como se 1000 facas estivessem me cortando por dentro, como se meus ossos estivessem sendo esmagados por dentro, eu não conseguia me levantar estava deitada me contorcendo no chão, estava ficando tudo escuro quando a dor parou mais eu continuei no chão.

- Foi bom Evans, agora me diga, o que os marotos vieram fazer aqui, eu sei que você sabe, diga.

- Nun... Nunc... Nunca Malfoy. – Consegui ainda pronunciar essas palavras, eu não tinha mais força nem para respirar direito.

- você que pediu sua sangue-ruim, CRUCIO. – Aquela dor vinha de novo só que agora era mil vezes pior eu me sentia como se estivesse dentro de uma fogueira queimando e ainda as facas continuavam a me perfura, de novo tudo ficou escuro e mais uma vez ele parou, eu não aguentei me levantar meu corpo tremia.

- Ainda vai querer proteger seus amigos em Evans. – Agora foi a vez de Snape falar.

- Deixe comigo Malfoy. Sectumsempra. – Snape pronunciou, fui lançada para parede e logo senti meu tórax arder como fogo, a dor era imensa, era como se tivesse realmente facas me cortando, podia sentir o sangue escorrer, eu não estava mais aguentando, eu não iria conseguir mais. Estava encostada na parede.

- Seu idiota, você não aprendeu nada com o Lord das trevas¿ - Malfoy perguntou para Snape.

- você tem que torturar antes de matar, queremos informações que ela possui, não podemos matá-la, pelo menos agora não. – Minha visão estava turva, eles realmente tinham intenção de me matar. Mais eu nunca que revelaria o segredo do Lupin. E mais uma vez ele lançou um feitiço.

- CRUCIO! – Cada vez a dor ficava maior, eu já não estava mais vendo nada,estava tudo embaçado, só que dessa vez o feitiço durou muito mais do que das outras vezes, sentia o gosto de sangue na minha boca e sabia que meu corpo estava todo melado de sangue, sentia meu corte no tórax doer cada vez mais.

- Vamos Evans, diga. – Ele ainda estava conjurando o feitiço em mim, mais não parava de me mandar falar o que sabia.

- Nunca. – eu falei cuspindo o sangue que se encontrava na minha boca.

- você é muito insistente Evans, vamos logo fale ou...

- ou o que ¿ - falei ficando de joelhos. – vai continuar me torturando¿ Entenda nunca vou trair meus amigos.

- você que pensa. Imperius. – ele pronunciou mais não senti nada de errado ou incomum.

- Agora diga o que os seus amiguinhos escondem. – Ele falou como se me desce uma ordem.

- Não. – falei para o espanto dos dois, por essa eles não esperavam.

- Não importa se você consegui resistir a esse feitiço.

- Estupefaça – falou severo agora e eu fui jogada de novo para longe. – Os dois começaram a rir, Malfoy chegou perto de mim e pisou em meu corte no tórax.

– Diga sua sangue-ruim, diga antes que seja tarde demais para você.

- AHHHH – gritei e quanto mais eu gritava mais ele pressionava o pé contra mim. Eu tentei conter meus gritos mais continuei gemendo de dor.

- Cru... – Malfoy não conseguiu completar o feitiço.

- Expelliarmus. – A varinha de Malfoy foi jogada longe. Ele se virou para o agressor, era o Thiago, ainda bem que ele conseguiu me achar antes de acontecer o pior.

- Saia de perto dela. – Gritou Thiago e Lucio logo obedeceu.

- Impedimenta. – Ele tinha apontado sua varinha agora para Snape que fora jogado para trás batendo forte com a cabeça e desmaiando perto de lily.

- O que vocês pensam que estavam fazendo – Gritava Thiago o mais alto possível.

- CRUCI...

- NÃOOOO!!! – eu gritei o mais alto que podia, mais meu estado não ajudava muito.

- não se iguale a eles, por favor. – eu falei lhe pedindo agora tentando me sentar.

- Mais... Mais... Mais lily – Thiago falava sem entender nada.

- Por favor, não faça nada com ele isso é coisa para Dumbledore resolver. – Eu não tinha pensado nisso mais distrai o Thiago dando tempo para Lucio pegar a varinha dele que estava no chão.

- Expelliarmus. – Agora a varinha de Thiago tinha caído perto de mim

- Ora, ora Potter. O que você vai fazer agora em ¿ Sem varinha. – Lucio nem continuou a frase.

- Crucio. – Thiago soltou um grito seco caindo no chão. Malfoy apenas ria de tudo.

- você não é tão valente assim Pot... – Não houve tempo para Malfoy continuar a frase.

- Estupefaça. – Agora foi a vez de Sirius que chegou sendo seguido de Pedro, eles deixaram Lupin na casa dos gritos e rumaram o mais rápido que conseguiram. Malfoy também caiu  desfalecido perto de mim.

-Incarcerous –Agora os dois foram amarrados com cordas bem grossas. Thiago se levantou o mais depressa que pode e veio em minha direção. Mais eu nem vi direito ele chegar perto de mim, apenas desmaiei.

- Sirius me ajude aqui rápido. – Thiago gritava desesperado enquanto me botava nos braços. Eu não sabia o que estava acontecendo direito eu escutava e conseguia sentir tudo a minha volta, mais não conseguia mexer um músculo si quer.

- Temos que ir logo para enfermaria. – Falando isso ele Fo andando comigo nos braços.

- Thiago deixa que eu a levo, você foi atingido por uma maldição imperdoável.

- Não Sirius, é minha obrigação levar ela.

- você consegue sozinho¿ - ele perguntou tocando no ombro de Thiago.

- Claro. – falou tentando formar um sorriso em seu rosto mais sem sucesso.

- Então eu e o Pedro vamos para a casa dos gritos, deixamos o Lupin sozinho lá. – Thiago concordou com a cabeça enquanto via o amigo se transformar, Sirius estava mancando, fora jogado numa parede por Lupin. Mais não foi nada grave. Eu abri os olhos devagar enquanto Thiago me levava a enfermaria.

- Ti... – Tentei falar mais, mas eu não consegui. Ele parou de andar um pouco e me colocou no chão.

- Amor estou te levando para a enfermaria, eu não sei nada dessas coisas de curandeiro mais o que você dizer eu faço. Eu apenas sorri, ele estava pálido com certeza devia está muito preocupado comigo e eu fui logo tranqüilizá-lo.

- Não aconteceu nada demais, eu só fui atingida por um feitiço.

– Lily não adianta querer bancar uma de forte, eu vi você sendo torturada pela maldição cruciatus. Mais me diga o que eu posso fazer.

- Não sei de nada agora, o melhor mesmo é me levar para a enfermaria. – fechei os olhos novamente e ele continuou andando o mais rápido que conseguia.

       Eu realmente estava mentindo para o Thiago, definitivamente não estava bem, meu corpo todo doía e meu sangramento só estava aumentando. Ainda bem que estava com minhas vestes completas, assim ele não poderia ver a manha de sangue que se formava.

        Thiago entrou na enfermaria que estava totalmente vazia, procurou madame Promfey com os olhos e não achou me deixou numa cama perto da janela e foi ver em seu quarto.

- AI meu Merlin. O que foi que aconteceu ¿ - perguntava madame colocando seu casaco.

- Não posso dizer agora, só quando Dumbledore chegar. Mais tem haver com o Lupin. – Madame ficou branca na hora, ficou calada por alguns instantes antes de falar algo.

- Não diga que ela foi... – Madame perguntava me examinando.

- Não, não foi mordida não.

- Ufa, ainda bem. – Ela agora tentava tirar minhas roupas para ficar só de camisa, mas parou no instante que viu a mancha de sangue em mim.

- O QUE FOI ISSO ¿ - Ela perguntou espantada. Thiago que tentava beber um pouco de água veio correndo em minha direção.

- O que foi o que ¿ - Thiago perguntou para Promfey, mais assim que olhou a macha de sangue em mim.

- Lily o que foi isso ¿ - ele me perguntava, mais eu estava desacordada, pelo menos para ele. Ela foi levantando minha camisa devagar até chegar na altura dos meus peitos, ela olhou para Thiago e ele entendeu logo o recado e se vireu, passou alguns instantes e ela disse que poderia me virar novamente.

- Nossa. – Thiago falou baixinho.

-O corte está muito grande mesmo, você tem idéia de qual foi o feitiço usado para fazer isso.- Ele apenas balançou a cabeça e pegou em minha mão, senti  sua mão quente tocar em meu rosto, era incrível, eu podia ouvir e sentir tudo, mais eu queria era mesmo me levantar, dizer que ta tudo bem. Ele estava tremendo e também não estava nada bem.

- Garoto você me ajuda aqui¿

- Claro, o que você quiser senhora.

- Posso te fazer uma pergunta¿

- Pode sim.

- O que você é dela¿ - Thiago parou um instante, não entendeu o motivo da pergunta mais mesmo assim respondeu.

- Namorado. – Ela olhou e sorrio.

- Mais por que a pergunta¿ - Eu perguntei ainda sem entender nada.

- Nada na meu jovem, é que eu vejo em seus olhos sua preocupação, muito diferentes de muitos que deixam seus parceiros aqui e voltam a seus dormitórios como se não tivesse acontecido nada, eu posso sentir o seu amor por ela apenas olhando em seus olhos. – Ele sorriu.

- Mais eu preciso de você para segurar o corpo dela deixando-a sentada, ta certo ¿

- Sim, madame, mais é só isso¿

- Por enquanto. – Os dois me sentaram e começou um sessão de feitiços no meu corte, mais parecia que nenhum funcionava direito. Estava perdendo muito sangue, e madame Promfey não sabia mais o que fazer.

- Não estou conseguindo fechar esse corte direito. Ele esta muito grande garoto, se continuar assim ela vai perder o único sangue que ainda lhe resta.

-O que mais ela sofreu¿ Quais foram os tipos de feitiços¿ - Thiago parou um pouco.

- Cruciatus. – Madame que segurava uma porção na mão a derrubou no chão e levou as mãos a cabeça.

- Mais, por que você não me disse isso antes garoto!!! – Madame Promfey estava gritando com ele. Thiago não quis dizer nada, ela tinha que cuidar da lily.

- Desculpe.

- Ela foi correndo em direção ao armário de porções e procurou uma porção por determinado tempo, era um frasco grande e a porção era azul.

- Isso é para que madame¿

- Para ela tomar, agora saia daqui garoto, não posso me concentrar com você em cima.

- Mais eu estava aqui desde cedo.

- Tava, mais antes de saber que ela foi torturada. – Falou ríspida.

- mais eu quero ficar aqui.

- Não importa, você aqui só vai tirar minha atenção, como está fazendo agora.

- Por favor¿ - ele pedio fazendo cara de cachorro.

- Thiago entenda pelo bem da sua namorada vá embora, vai ser melhor para era, por favor, não insista. – Ele se deu por vencido, se era para o bem dela ele iria.

- Posso fazer uma ultima pergunta¿

- Faça. – ela falou sem se virar.

- Ela vai ficar bem¿ - Madame agora virou e me encarou.

- garoto, não vou mentir para você, a situação dela não é nada boa. Mais vou fazer o possível. – Ele ficou mais preocupado ainda, não podia acontecer nada com ela, não podia. – Mais vá andando garoto e cuidado. Ele apenas balançou a cabeça e foi em direção a porta. Não demorou muito para chegar ao dormitório, afinal, ele sabia todas as passagens secretas de Hogwarts. Abriu a porta devagar, mais não esperava ter aquela recepção. As garotas estavam sentadas no sofá, esperando alguma noticia.

- THIAGOO! – Fernanda gritou.

- Cadê a lily¿ - Agora foi a vez de Emily falar, todas olharam para Thiago esperando uma resposta, ele demorou um pouco para responder.

- Na enfermaria. – falou com tristeza indo em direção ao uma poltrona que tinha ali.

- ENFERMARIAAA ¿ - Elas gritaram em uníssono. – Thiago agora estava sentado com as mãos na cabeça. Emily se levantou e se ajoelhou ao lado de suas pernas.

- O que foi que aconteceu¿ - Thiago demorou um pouco para responder.

- Ela foi atacada por Malfoy e ranhoso. – ele fez uma pausa e continuou. – Ela foi... foi... Foi torturada. – ele falou deixando uma lagrima cair de seus olhos.

- TORTURADA¿ - Gritou sara.

- Mais como¿ - perguntou Fernanda logo em seguida.

- Cruciatus.- Todas as três olharam para Thiago como se estivessem perguntando se aquilo era verdade.

- Mais, mais, mais ... Ela tá bem não é ¿ - perguntou Fernanda novamente. – Thiago assim que ouviu a pergunta caiu em lagrimas. Emily que estava perto dele segurou sua mão num gesto de carinho.

- Calma Thiago, a lily é muito mais forte do que nós sabemos, ela vai superar essa, com certeza. – Agora os dois estavam abraçados, Thiago chorava muito.

- Mais e os outros¿ – sara perguntou querendo saber também o paradeiro de Lupim.

- Estão B.. – Thiago parou quando viu a porta se abrindo. Nessa hora Sirius entrou mancando com os braços sobre os ombros de Pedro.

- O que foi isso Sirius ¿ - perguntou Fernanda se levantando para ajudar.


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Notas finais do capítulo

( n/a : Vou fazer algumas modificações mais tarde sobre o capitulo, algumas partes foram cortadas por causa do meu word e o capitulo esta com algumas partes em negrito. Bem, não houve realmente violencia sexual, quando postei não notei isso, mas vou ver se consigo recuperar o capitulo original e posta-lo novamente. Minhas desculpas
Mary. P . Evans)