Saint Seiya - Contra as Forças do Inferno escrita por Bruno Kroeger


Capítulo 7
Capítulo 7




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Hyoga, após derrotar Hela, avança contra o templo que vê à sua frente. Um cosmo hostil, sombrio e maligno é sentido pelo cavaleiro de Cisne. Ele hesita, mas acaba entrando naquele templo assustador.

Hyoga cruza os umbrais do templo e vê imagens estranhas pintadas em afrescos nas paredes. No momento em que Hyoga chega ao centro do salão principal do templo, o chão começa a tremer. Hyoga fica em alerta. Começam a se abrir buracos no chão e deles surgem inúmeros guerreiros.

— Essas armaduras... - Diz Hyoga. - Parecem as armaduras dos guerreiros deuses de Asgard! De onde esses soldados vieram?

Os guerreiros avançam contra Hyoga, que os enfrenta um por um e derrota todos. Mais guerreiros surgem e Hyoga continua a enfrentá-los e a matá-los um por um.

— Esses homens não são cavaleiros comuns. São fantasmas! Algum poder reavivou esses cavaleiros. Mas que poder é esse?

De repente, Hyoga ouve uma voz vinda do altar do templo:

— Você está certo, cavaleiro de Cisne! Estes são antigos guerreiros deuses que eu trouxe de volta à vida. Você é um guerreiro formidável. Conseguiu vencer todos os meus soldados.

— Quem é você? - Indaga Hyoga.

— Eu sou o grande deus Lóki! Eu vim a este mundo junto com Éris e Ares para dar início a uma nova era. Nós assumiremos o controle desta Terra de agora em diante, em vez de Atena.

Então, a imagem de Lóki se materializou diante de Hyoga. Era uma figura imponente, magnífica. Lóki emanava um cosmo poderosíssimo, mas muito maligno.

— Você jamais conseguirá o seu objetivo. - Disse Hyoga. - E sabe por quê? Simplesmente porque você é um falso deus! Você não é digno de ser chamado deus. E eu não vou permitir que você atinja os seus objetivos.

— Você vai me impedir? Você realmente acredita que é capaz de me enfrentar? Eu sou um deus e você não passa de um mísero cavaleiro de bronze.

Hyoga correu na direção de Lóki, saltou e disparou o seu Trovão Aurora com toda a sua força. O golpe, porém, nem chegou a atingir o deus. Lóki não precisou mover um dedo. O poder do golpe de Hyoga parou diante de Lóki e foi refletido contra o cavaleiro de bronze, que foi atingido em cheio por seu próprio ataque. Hyoga foi arremessado ao chão.

— Você já deveria saber que um humano não pode atingir um deus. - Zomba Lóki. - Seu ataque foi uma verdadeira tentativa de suicídio.

"O que eu vou fazer?", pensa Hyoga. "É óbvio que os meus ataques não vão causar nenhum dano a Lóki. Mas eu preciso vencê-lo. E devo fazer isso sozinho. Eu tenho que aprisionar esse falso deus, para que eu possa me juntar aos meus amigos no santuário".

Hyoga se levanta e diz:

— Eu vou continuar atacando. Ainda que eu seja derrotado, eu preciso lutar. Enquanto eu estiver vivo, eu vou lutar para vencê-lo, Loki!

— Não, Cisne. - Responde Lóki. - Eu não vou perder meu tempo aqui com você. Eu vou acabar com você agora mesmo. Prepare-se para morrer, Cisne!

Lóki ergue a mão direita e dispara seu poder contra Hyoga. O disparo, no entanto, é detido por uma barreira invisível diante de Hyoga. Apesar de ser uma extraordinária descarga de energia, nem um fio de cabelo do cavaleiro de Cisne é atingido.

— O que aconteceu? - Indagou Lóki, surpreso. - Que poder foi esse que protegeu o Cisne?

Hyoga também não entendia que poder era aquele que o protegera.

"Não foi o cosmo de Atena, que agora parece estar bastante enfraquecido", pensou Hyoga. "Há um outro poder me protegendo, mas quem pode ser?"

De repente, uma luz surge do céu, no meio do salão, e desce diante de Hyoga, materializando-se à sua frente. Era uma magnífica armadura.

— Não é possível! - Exclama Hyoga. - Então esta é a... Armadura de Odin!

— A armadura de Odin? - Surpreende-se Lóki. - Então Odin está ajudando os cavaleiros de Atena?

— Eu entendi. - Responde Hyoga. - Os deuses estão se unindo para impedir as ambições malignas dos deuses perversos. Odin decidiu ajudar Atena a vencer esta batalha.

Hyoga então vestiu a armadura de Odin. Em seguida, ele avançou novamente contra Lóki, disparando vários golpes. Lóki se esquivou dos golpes.

— Lóki, eu agora estou lutando de igual para igual contra você. - Diz Hyoga, com a armadura de Odin. - Agora eu posso derrotá-lo.

— Você pode até estar mais forte agora, mas isto ainda não é suficiente para me derrotar.

Lóki então ataca Hyoga, atingindo-o com um poderoso golpe, que o arremessa ao chão. Hyoga se levanta.

Hyoga então faz arder seu cosmo de modo muito intenso. Ele então dispara o seu golpe mais poderoso, com toda a sua energia. Lóki então se desvia e o golpe atinge a parede por trás do altar. Ao atingir a parede, o golpe abre nela um grande buraco. De dentro do buraco, uma luz intensa emana. Essa luz começa a sair de dentro da fenda aberta na parede e vem na direção de Hyoga.

— O que diabos é isso? - Questiona Lóki.

A esfera de luz intensa vai se aproximando de Hyoga, até parar diante dele. Aquele objeto então se materializa, assumindo a forma de uma grande ânfora. Hyoga segura aquela ânfora e diz:

— Então esta é a ânfora dos deuses! Agora eu vou pôr um fim às suas ambições, Lóki.

Hyoga apontou a ânfora na direção de Lóki, que foi sugado para o seu interior até ser completamente absorvido. Lóki estava aprisionado na ânfora divina.

— Agora eu preciso me unir aos meus companheiros e ajudá-los a vencer os outros deuses.

***

Seiya enfim chega ao Templo de Atena, no Santuário. Ele vê que o templo está totalmente dominado por Ares, o Deus da Guerra. Ele então ouve uma voz macabra:

— Você não deveria estar aqui, rapaz. Este templo agora pertence ao grande deus Ares. Nenhum cavaleiro de Atena pode entrar.

Seiya se voltou e viu a figura de um homem alto, vestindo uma armadura magnífica, mas com um brilho sombrio, de um vermelho púrpura denso. Os olhos daquele homem pareciam em chamas. O elmo da armadura tinha chifres como os de um bode. O semblante daquele sujeito era maligno, como o de alguém que não tem nenhum sentimento bom na alma.

— Eu não respeitarei nenhuma regra imposta por um deus usurpador. Este é o Templo de Atena, sempre será. Você é o único intruso aqui. Você é quem vai ter que sair daqui.

— Cavaleiro, você é corajoso, é ousado, mas é tolo. Se você fosse mais esperto, sairia daqui imediatamente.

— Afinal, quem é você? - Indaga Seiya.

— Eu vou lhe dizer o meu nome. Eu sou Set! Sou um deus! Eu sou um aliado do grande deus Ares.

Seiya não se mostra surpreso, mas se posiciona para lutar. Ele eleva o seu cosmo imensamente e dispara contra Set o seu Meteoro de Pégaso. Set contém o golpe de Seiya com facilidade. Seiya corre em volta de Set e continua a atacar. Set continua a se defender dos golpes. Parece que a estratégia de Seiya é confundir o adversário ou deixá-lo cansado. Mas Set mantém o semblante sério. Ele então dispara um golpe poderosíssimo contra Seiya, que o arremessa com força ao chão. Seiya fica muito ferido.

— Percebeu agora o quanto você é inferior? - Debochou Set. - Vai continuar lutando ou vai se entregar de uma vez?

Seiya se levanta e diz:

— Nossa luta apenas começou. Dá para ver que você não conhece Seiya de Pégaso.

Seiya continua a disparar os seus meteoros. Set continua se defendendo sem dificuldades. Em um instante, Seiya acaba se colocando exatamente na frente de Set, que aproveita o momento e o atinge frontalmente. Seiya é novamente arremessado ao chão, abrindo um enorme buraco no piso.

— Você fala demais, Pégaso. - Diz Set, com um olhar de desprezo para o corpo inerte de Seiya. - Foi fácil acabar com você.

— Você ainda não me venceu. - Responde Seiya, levantando-se do chão.

Set fica surpreso com a persistência de Seiya. Seiya então reúne suas forças, faz explodir o seu cosmo e dispara novamente o seu golpe. Set estende as mãos para conter o golpe, mas percebe que o ataque de Seiya ganha mais velocidade e mais força. Ele não conseque conter o golpe com as mãos. Set é atingido no rosto e acaba sendo empurrado para trás. Set fica furioso.

— Já chega, Pégaso! Eu não tenho mais paciência para continuar brincando com você. Eu vou acabar com você de uma vez por todas com o meu próximo ataque.

Set agora parece assumir outra postura. Ele agora está levando a luta a sério. Reúne seu poder e dispara contra Seiya. Este começa a se mover com mais velocidade, atingindo a velocidade da luz. Seiya se esquiva do ataque de Set e consegue se aproximar o suficiente para atingi-lo com muita força, jogando-o no chão. Set se levanta furioso.

Set então faz um movimento com o dedo indicador, como se traçasse uma linha circular imaginária ao redor de Seiya.

— Este é o Círculo da Maldição de Set. - Diz ele. - Você não poderá sair vivo de dentro do círculo, Pégaso.

Surge então no chão, ao redor de Seiya, um círculo formado por uma luz vermelha, semelhante a sangue incandescente. Forma-se em torno de Seiya a figura de um pentagrama. Seiya então tem os movimentos travados, de modo que não consegue se mover.

— O que está acontecendo? - Grita Seiya.

— É o meu Círculo da Maldição. Você morrerá em seu interior agora mesmo.

Do círculo desenhado no chão, brota uma rajada de energia que atinge Seiya com muita intensidade, destruindo a sua armadura. O corpo de Seiya começa a se contorcer contra a sua vontade, quase que esmagando os seus ossos. Seiya começa a gritar desesperadamente.

Nesse momento, um cosmo poderosíssimo surge naquele lugar. Um poder extraordinário começa a fazer o corpo de Seiya levitar, arrancando-o de dentro do círculo de Set. Set fica muito surpreso.

— O que está acontecendo? - Indaga Set. - Que poder é esse? De onde ele vem?

"Quem está me salvando?", pensa Seiya.

Surge então diante de Seiya uma luz muito intensa. A luz vai diminuindo, até que é possível ver diante de Seiya o brilho de uma armadura extraordinária.

— Não é possível! - Exclama Set. - Aquela só pode ser... A Armadura de Poseidon!

A armadura então reveste o corpo de Seiya, que se coloca diante de Set. Seiya tem o seu poderoso tridente na sua mão direita, que com um único movimento descarrega uma imensa rajada de energia contra Set, que é destruído diante dele.

Nesse momento, abre-se a cortina no fundo do templo e surge o deus Ares em pessoa diante de Seiya.

— Ora essa, então Poseidon decidiu se intrometer na nossa batalha, hein?

— Ares, os deuses não concordam com os seus planos. Desista agora mesmo. Você vai ser derrotado!

— Não blasfeme contra mim, seu verme mortal!

Ares então disparou um poderosíssimo golpe contra Seiya, que conseguiu contê-lo com o tridente de Poseidon. Ele em seguida bateu com o tridente no chão, abrindo uma enorme fenda, da qual saiu uma luz intensa. Do meio dessa luz surgiu a ânfora divina. Ares foi então totalmente sugado pela ânfora, sendo aprisionado ali.

— Agora eu preciso ir até o Templo de Éris para ajudar os meus amigos. São quase duas horas da madrugada. Só temos mais uma hora!


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