Saint Seiya - Contra as Forças do Inferno escrita por Bruno Kroeger


Capítulo 5
Capítulo 5




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Shiryu, June e Shun conseguiram vencer os seus adversários e agora avançam em direção ao Templo de Éris.

Shiryu reencontra June e Shun.

— Shiryu, que bom que você conseguiu e ainda está vivo! - Disse Shun.

— Shiryu, Shun, agora nós temos que encontrar a ânfora divina e aprisionar Éris. - Disse June.

— Amigos, nós precisamos nos apressar! - Diz Shiryu. - Temos que aprisionar os deuses malignos antes das três horas da madrugada.

— Por que você está dizendo isto, Shiryu? - Questiona Shun.

— Eu soube por Molok que às três da madrugada os portais do inferno serão abertos, todos os demônios serão libertados e dominarão este mundo. Precisamos aprisionar os três deuses malignos antes das três horas.

Os três então correram rapidamente em direção ao Templo de Éris.

***

Hyoga recupera a consciência após estar desmaiado por algum tempo. Ele se vê aprisionado em uma masmorra.

— Onde estou? O que estou fazendo neste lugar? Alguém está aí?

— Meu caro Cisne, eu não lhe farei mal algum...

— Quem é você?

— Eu já lhe disse o meu nome, não se lembra? Eu sou Jormungand. Sou um guerreiro a serviço do deus Lóki.

— Por que você me trouxe até este lugar? O que você quer comigo?

— Querido Cisne, você foi treinado nas terras gélidas da Sibéria. Está familiarizado com o frio. Você não percebe que nasceu para ser um de nós? Eu quero lhe propor uma aliança. Vamos unir nossas forças. Seja um de nós e você reinará conosco neste mundo quando o Senhor Lóki dominar esta Terra. O que me diz?

Hyoga olhou fixamente para Jormungand, sem dizer uma palavra, por mais de um minuto.

— Ora, Cisne, não demore tanto para tomar a sua decisão, eu não tenho todo tempo do mundo...

— Jormungand, eu não estou decidindo nada! - Disse Hyoga. - Eu estou tentando entender como você tem coragem de me propor algo tão absurdo. Eu jamais vou servir a um deus maligno. Jamais vou lutar em favor de um deus inferior, um deus que não é digno de ser chamado deus!

— Cuidado com suas blasfêmias, Cisne... Lóki é um deus misericordioso, mas sua paciência tem limite.

— Cale-se! Eu não vou ouvir mais uma palavra. Vou acabar com você!

Hyoga então fez arder o seu cosmo e com um grande esforço, fez com que as correntes que o prendiam se partissem em milhares de pedaços. Ele então se pôs diante de Jormungand.

— Cisne, você quebrou uma corrente. Não pense que sua força é suficiente para me atingir.

Hyoga então disparou o seu golpe Pó de Diamante. No entanto, Jormungand deteve o golpe com apenas uma das mãos. Hyoga ficou surpreso com a força do seu adversário. Jormungand então começou a mover os braços em um movimento circular, fazendo surgir uma estranha energia diante dele, entre suas mãos. Ele então disparou o seu poderoso golpe Ondas de Ragnarok, que atingiu Hyoga em cheio, arremessando-o contra a parede da masmorra.

Hyoga se levantou com dificuldade. Ele não podia acreditar que aquela criatura tivesse tamanho poder.

— O seu ar congelado é o mesmo que nada para mim, Cisne! - Disse Jormungand. - Eu tenho vivido durante toda a minha vida nas terras frias do norte da Europa. O frio faz parte da minha natureza.

Hyoga não sabia o que fazer. O seu adversário parecia muito poderoso, praticamente indestrutível. Mas ainda assim, ele insistiu em continuar lutando. Ele reuniu suas forças e fez arder o seu cosmo. Então ele voltou a disparar seus golpes contra Jormungand, que conseguiu escapar de todos e, por fim, atacou novamente Hyoga, levando-o mais uma vez ao chão.

"Eu não posso ser derrotado aqui", pensou Hyoga. "Eu preciso pensar em um meio de vencê-lo. Tem que haver uma maneira..."

Jormungand o atacou novamente. Desta vez, ele ainda desferiu uma longa sequência de socos e chutes contra Hyoga e, finalmente, o arremessou mais uma vez ao chão.

Hyoga desta vez se levantou e ficou em pé diante de Jormungand de braços abertos, totalmente imóvel e de olhos fechados.

— Você finalmente se rendeu, Cisne! Eu sabia que você não demoraria a reconhecer a sua inferioridade perante mim. Vou acabar com você de uma vez.

Jormungand correu na direção de Hyoga. Ele se preparava para o seu último golpe. Hyoga permanecia totalmente imóvel, em pé de braços abertos. Jormungand foi se aproximando e soltou um forte grito, preparando-se para mais uma vez disparar o seu mais poderoso golpe.

— Eu espero que eu consiga ser rápido o bastante... - Murmura Hyoga. - É agora, é tudo ou nada!

Quando Jormungand estava chegando bem perto de Hyoga, este invocou o poder de seu cosmo e fez surgirem dezenas de pontas de gelo, semelhantes a pontas de lanças, na direção de Jormungand. Este foi atingido em cheio, tendo seu corpo traspassado pelas lanças de gelo.

— Eu venci, Jormungand! - Disse Hyoga.

— Pouco importa, Cisne... - Disse Jormungand, com a voz fraca e vacilante. - Você pode ter me derrotado, mas não conseguirá impedir que Lóki domine este mundo. Lóki se uniu à deusa Éris e ao deus Ares para assumir o controle desta Terra. Precisamente às três da madrugada, o portal se abrirá e os espíritos do inferno serão libertados para dominar este mundo!

— O que está dizendo, seu desgraçado? O que você quer dizer com isso? Vamos, fale!

Mas Jormungand apenas cuspiu sangue, soltou seu último fôlego e caiu morto.

***

Seiya avançava em direção ao interior do Santuário para enfrentar Ares. Ele então avistou um homem à frente, no seu caminho.

"Quem pode ser esse sujeito?", pensou Seiya. "Parece um cavaleiro de ouro!"

Ao se aproximar, Seiya reconheceu o rosto daquele homem, que vestia uma magnífica armadura de ouro.

— Não é possível? Então é você?

— Sim, Seiya. Sou eu. Eu sou o cavaleiro de ouro de Gêmeos, Saga!

— Saga, como você pode estar vivo?

— A deusa Atena me trouxe de volta à vida, mas não para lutar contra os nossos inimigos. Ela me ressuscitou apenas para que eu lhe diga, Seiya, que você precisa se apressar muito. Você não pode perder nem um segundo sequer. Ares, Éris e Lóki querem dominar este mundo. Vocês têm poucas horas para salvar este mundo. As três da madrugada, será aberto um portal que permitirá que todos os mais imundos demônios das trevas dominem esta Terra, a menos que façamos algo para impedir que isso aconteça.

— Três da madrugada? - Disse Seiya. - Então precisamos nos apressar! Já está muito tarde.

— No entanto, Seiya, você precisa estar preparado. Não tem ideia dos desafios que vai enfrentar. Sendo assim, eu só deixarei que você siga adiante se você me derrotar!


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