Saint Seiya - Contra as Forças do Inferno escrita por Bruno Kroeger


Capítulo 4
Capítulo 4




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Ashtarote acorrentou Shun sobre o altar e estava prestes a oferecê-lo em sacrifício à deusa Éris.

— Você será o sacrifício perfeito. - Disse Ashtarote. - Um homem de coração puro, sem ódio, sem pecados...

Shun se contorcia sobre o altar, lutando para se livrar das correntes.

— Não adianta, cavaleiro. Você não poderá se livrar dessas correntes. Irônico, não é mesmo? Justamente você, que usa as correntes para lutar.

O fogo do altar se acendeu. Shun começou a ser consumido, pouco a pouco, pelas chamas.

— Eu não posso morrer aqui! - Gritou Shun.

***

Na Sibéria, Hyoga seguia em direção ao Santuário, atendendo ao chamado de Atena.

"O que pode estar acontecendo com o Santuário?", pensou Hyoga. "O que pode ser pior que tudo que já enfrentamos?"

No entanto, no meio do caminho, um cosmo maligno e extremamente hostil o cercou. Sombras começaram a rodeá-lo, como fantasmas.

— O que é isso? - Gritou Hyoga. -Que poder é esse?

Sete espectros surgiram em torno de Hyoga.

— Somos os servos do deus Lóki. Estamos aqui para acabar com você, cavaleiro de Cisne.

— O que estão dizendo? Servos de Lóki?

— Lóki se uniu à deusa Éris e ao deus Ares para dominar a Terra e estabelecer o seu reino de sombras. Desde a era mitológica, esses deuses foram injustiçados e condenados ao ostracismo. No entanto, é chegada a nova era, o reinado das sombras sobre a Terra. As forças do inferno dominarão o mundo.

— Enquanto os cavaleiros da esperança existirem, isso nunca acontecerá! Nós não permitiremos que o Mal domine este mundo.

Os espectros riram de Hyoga e avançaram contra Hyoga. Este saltou e disparou do alto o seu Pó de Diamante, atingindo os espectros. Ele então começou a correr. Os espectros o perseguiram até chegarem a um vale coberto de gelo.

O primeiro espectro avançou contra Hyoga. Ele disparou um poderoso golpe, do qual Hyoga se desviou. O segundo espectro também atacou, mas Hyoga também conseguiu se defender. Hyoga então segurou os dois espectros pelo pescoço e os arremessou contra os outros, lançando todos ao chão. Em seguida, ele se posicionou, elevou o seu cosmo intensamente e, por fim, disparou o seu golpe Trovão Aurora, destruindo os sete espectros ao mesmo tempo.

— Muito bem, Hyoga. Você se saiu brilhantemente. Mas agora você virá comigo para o templo de Lóki.

— Quem é você?

— Eu sou Jormungand. Estou a serviço do deus Lóki.

***

Shiryu seguiu para o terceiro santuário do Templo de Éris. Ao entrar, ele viu um enorme altar em chamas.

— Finalmente uma vítima para passar pelo fogo purficador!

— Quem é você? - Disse Shiryu.

— Seja bem vindo, cavaleiro. Eu sou Molok. Sou o deus da purificação.

Molok então disparou um poderoso golpe contra Shiryu, que o arremessou ao chão. Molok então se aproximou de Shiryu e disse:

— Você agora passará pelo fogo de Molok, o fogo que purifica todas as coisas.

Ele então segurou Shiryu pelo pescoço e começou a arrastá-lo para o altar. Shiryu então conseguiu, com certo esforço, se livrar de Molok.

— Por que você quer me fazer passar pelo fogo do altar? O que você quer comigo?

— O seu sacrifício será o que nos dará a vitória nesta guerra. Há milhares de anos, pessoas têm oferecido crianças em sacrifício no fogo de Molok a fim de obter vitória nas batalhas. Hoje o meu sacrifício será você, cavaleiro.

— O que está dizendo? Você mata crianças inocentes, bebês, para ter sorte nas batalhas? Que tipo de demônio é você?

— Eu vou ensiná-lo a ter mais respeito, cavaleiro!

Molok então desferiu o seu golpe Fogo de Molok contra Shiryu. O golpe atingiu Shiryu em cheio, arremessando-o contra a parede. Shiryu caiu no chão, muito ferido.

— Vocês, cavaleiros de Bronze, serão humilhados e pulverizados aqui, assim como foram derrotados os cavaleiros de ouro. E depois, quando a nossa hora chegar, dominaremos este mundo por completo! Isto é somente uma pequena demonstração do poder das trevas!

— Pequena demonstração? O que você quer dizer? O que quer dizer com "nossa hora"?

Molok se aproximou e começou a espancar Shiryu. Garras surgiram nas mãos de Molok e começaram a provocar sérios ferimentos no corpo do cavaleiro de Dragão.

— Você é desprezível, cavaleiro. Tudo bem, eu vou lhe explicar o que está para acontecer, já que você vai morrer de qualquer forma. Ouça bem, Dragão. Esta noite o poder das trevas dominará este mundo. As três da madrugada, os portões do inferno se abrirão e todos os demônios serão libertados e dominarão o mundo.

— Isto não pode acontecer. Devemos aprisionar os deuses malignos antes das três da madrugada.

Shiryu se levantou e disparou o seu Cólera do Dragão. O golpe, ainda que muito intenso, foi contido por Molok com facilidade. Molok então começou novamente a desferir socos e chutes em Shiryu, terminando com um forte golpe que novamente o lançou ao chão. Shiryu cuspiu sangue e caiu novamente, ficando quase inconsciente.

Molok ergueu o corpo de Shiryu e o carregou na direção do fogo do altar. Ao chegar bem perto do fogo, Shiryu saltou e se pôs de pé novamente.

— Você não vai me fazer passar pelo fogo, Molok! - Disse Shiryu.

— Vamos ver até quando você suportará o calor deste santuário.

A temperatura naquele lugar começou a aumentar intensamente. Shiryu começou a suar muito e a se sentir enfraquecido.

"Eu não estou aguentando esse calor!", pensou Shiryu. "Eu vou acabar morrendo".

A armadura de Shiryu começou a esquentar ainda mais rapidamente.

— Dragão, a sua armadura é feita de metal. Você morrerá queimado dentro da sua própria armadura.

— Neste caso, eu terei que me livrar da minha armadura.

Molok se surpreendeu.

— O que você disse? Como vai lutar sem a armadura?

Shiryu então se desfez da armadura de Dragão. Com o corpo descoberto, Shiryu fez o seu cosmo explodir.

— Eu não permitirei que o mal domine este mundo. Não aceitarei que as forças do bem sejam sufocadas pela ambição de demônios desprezíveis do inferno. Você voltará para as trevas, Molok!

O cosmo de Shiryu se expandiu ao máximo e ele desferiu o seu Dragão Nascente, que atingiu Molok em cheio, destruindo completamente a sua armadura e arremessando-o contra o fogo do altar. Molok foi então consumido pelo seu próprio fogo.

— Tenho que avisar aos outros. - Disse Shiryu. - Temos que aprisionar os deuses malignos antes das três horas. Se não conseguirmos vencê-los a tempo, eles dominarão este mundo.

***

Shun estava sendo consumido pouco a pouco pelo fogo do altar de Ashtarote. Ele então fez o seu cosmo arder e conseguiu quebrar as correntes que o prendiam e saltou para longe do altar.

— Você não vai me derrotar assim tão facilmente, seu demônio! - Disse Shun.

— Shun, eu não quero lhe fazer mal. Você é muito belo, puro, bondoso. É muito egoísmo da sua parte querer guardar isso só para si. Você deve permanecer neste santuário, deve oferecer a sua juventude e beleza como sacrifício aos deuses. Este mundo será destruído, não há como evitar isso, é o destino da humanidade. Ao menos a sua pureza servirá de néctar para os deuses.

— Não diga bobagens. Eu não me deixarei enganar por um demônio como você.

Shun então desferiu o seu golpe Corrente de Andrômeda contra Ashtarote. Este, no entanto, conseguiu resistir ao golpe, segurando as correntes com um dos braços.

— Shun, meu querido Shun, eu sei que você não quer lutar. Você tem o coração cheio de amor. Não lute comigo, Shun. Entregue-se. O templo de Ashtarote é o templo do amor.

Ashtarote tirou a armadura. Ele então assumiu a forma de uma bela mulher e começou a se aproximar de Shun.

— Vamos, Shun, entregue-se aos desejos ocultos de sua alma. Eu os conheço, sei que você quer o prazer que eu desejo oferecê-lo.

— Não. Eu repito que não serei enganado!

Shun então usou a sua técnica Corrente Circular, que impediu que Ashtarote se aproximasse dele. Ele então disparou o seu golpe Corrente Nebulosa, que desta vez atingiu Ashtarote. Uma vez ferido, Ashtarote mudou de semblante e de aparência. Ele assumiu uma forma terrível, a aparência de um verdadeiro demônio.

Ashtarote disparou o seu golpe Vento dos Cem Demônios, que atingiu Shun em cheio, lançando-o ao chão.

— Você fez a sua escolha, cavaleiro. Agora eu vou torturá-lo até a morte!

Shun se levantou com dificuldade e disse:

— Não, Ashtarote. Desta vez eu vou usar todo o meu poder e você saberá que eu não sou tão fraco quanto pensa.

Shun ergueu a mão e disparou o seu poderoso golpe Tempestade Nebulosa. O golpe atingiu Ashtarote, que ainda tentou resistir, mas acabou sendo arremessado na direção do altar, tendo uma enorme lança cravada em seu abdômen.

— Agora eu preciso seguir na direção do Templo de Éris. Eu espero que Shiryu e June também tenham conseguido vencer seus adversários.


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