O cosmo se entrelaça com o divino escrita por Dusant


Capítulo 2
Capítulo 2 - Um tempo para descansar.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo será inteiramente focado em Carol, onde irei introduzir a personagem e amarrar algumas pontas soltas além de adicionar outras. Eu não sou um super-fã de quadrinhos, apesar de ler bastante, então boa parte do que eu irei escrever será baseado nos filmes para não confundir muito as coisas.

Além disso, a história possui romance, mas vocês sabem que eu gosto de deixar tudo bem amarrado, então irei explorar sobre como o universo ficou nesses 5 anos depois do “Snap”(basicamente o evento do estalo de thanos em guerra infinita).

Leitor beta: Joasma_JV2(na busca de novos leitores betas)

Ainda na procura de um capista para essa fanfic, interessados comentem ou mandem uma mensagem para acertar os detalhes.



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  A vida para Carol Danvers poderia ser definida em várias palavras, mais uma que facilmente se destacaria era desafio. Desde da infância, vivendo numa família de 3 irmãos mais velhos, Carol sempre desejava fazer as mesmas coisas que eles, seja na corrida, no beisebol, e várias atividades que realizavam, ela também queria. Hoje em dia, ela entendia que essa era forma dela de tentar se aproximar de seus irmãos, mas quando foi continuamente rejeitada por todos eles por ser uma mulher, ao invés de a entristecer como aconteceria para muitas crianças, ela se tornava mais determinada ainda para tentar novamente. Pois outra palavra que definia Carol Danvers era teimosia.

  A carreira como militar começou dessa maneira na verdade, pois seu irmão mais velho, Thomas, tentou entrar para a Aeronáutica aos 25 anos mas falhou nos exames de seleção, e no jantar, com todos sabendo do resultado da sua falha, Carol comentou na mesa sobre o desejo de tentar entrar também. Na realidade, ela pensava que a vida como uma pilota seria algo legal e interessante de se fazer, tendo feito 18 anos recentemente e acabado de se formar no ensino médio, ela possuía um mundo inteiro de opções para realizar. Seu irmão, estando chateado de sua falha no teste, debochou de forma cruel sobre o desejo dela, seus outros irmãos e seu pai o apoiaram nisso sendo pessoas extremamente machistas e sua mãe se mantinha calada.

  Tal episódio construiu a raiva que ela precisava para fugir de casa e tentar o teste de entrada para a Forças Armada dos Estados Unidos na cidade vizinha de onde ela morava. Naquela época, a Guerra Fria estava a todo o vapor e mesmo com o preconceito forte de mulheres dentro das forças militares, o governo americano não era tolo de recusar mão de obra. Dessa maneira, não houveram muitas perguntas sobre o seu passado ou coisa do tipo e no final, Carol conseguiu passar na seleção, mesmo que raspando, entrando para a Força Aérea dos Estados Unidos aos 18 anos. Um ano depois, ela conseguiu juntar a coragem de retornar a falar com a sua família, motivada principalmente pela a solidão que sentia vivendo num quartel formado por majoritariamente homens e que faziam todo o possível para mostrar que ela não era bem-vinda. Os poucos que demonstravam algum nível de simpatia, Carol aprendeu que não era por ela, mas pelo o seu corpo. O contato não foi muito bem, com seus pais ainda irritado com o que ela fez, mas a saudade faz com que certas mágoas sejam engolidas pela a volta de uma relação.

  Demorou 4 anos para Carol se formar como piloto, sendo que a muito custo ela conseguiu se formar como a primeira da sua turma, e acreditava que finalmente poderia voar pela a sua nação. A realidade era que Carol estava proibida de pilotar qualquer avião militar, pelo simples fato de ser uma mulher. Isso a deixou enfurecida, e no dia que descobriu, não era apenas ela que estava sentido isso, pois Maria Rambeu também sentia a mesma fúria que Carol sentia. Houve bate-boca e discussão no quartel naquele dia, mas no final, resultou nas duas sentada numa mesa do bar, bebendo o necessário para esquecer a frustração de um sonho destruído.  Semanas depois, uma mulher de casaco de couro e que transmitia uma vivacidade no olhar que Carol nunca viu bateu em sua porta e a convidou para um projeto ultrassecreto do governo americano para a construções de aviões experimentais e que seriam melhores dos que já existiam. A oferta partiu da doutora Wendy Lawson, que na época era o codinome que a cientista Kree Mar-vell utilizava na terra, e numa conversa com o café que Carol havia preparado e servido, a doutora detalhava sobre o projeto e de como ela especificamente queria que Carol e Maria fossem suas pilotas de teste. Havia um fio de dúvida para Carol aceitar, mas quando a doutora falou da importância que esse projeto possuia para o governo dos EUA e de como isso daria o reconhecimento que ela queria, não havia mais objeções por parte de Carol.

  Depois disso, sua vida tomou uma verdadeira guinada, onde a mulher que era uma pilota lutando contra o seu mundo patriarcal se torna uma super-heroína sendo provavelmente uma das mais poderosas do universo e que era conhecida por dezenas galáxias pelo os seus feitos. Seu nome era referenciado em dezenas de planetas e odiados por outras dezenas. Graças a ela, de forma direta e indireta, reinos caíram e se ergueram, tendo ela como um símbolo de esperança para os necessitados e o de justiça para os corruptos.

  A realidade era que Carol não gostava disso.

  Ela possuía um poder imenso e num ato impulsivo, ela havia decidido ajudar Talos a reunir seu povo e encontrarem um planeta para si, e de fato, ela os ajudou a conseguirem isso, sendo que atualmente a raça Skrull vivia em um planeta inabitado e que após a ocupação foi batizado de Skrullos, como era chamado o antigo planeta deles antes de ser destruído pelo o Império Kree. Tudo isso demorou 7 anos para acontecer, e nesse tempo Carol teve diversas aventuras,  mas ao fim delas, com o sentimento de tarefa concluída, tendo Talos como o novo regente, outras raças pediam por suas ajudas, pois o conceito de herói não era algo exclusivo da Terra e querendo ou não, o universo precisava de uma super-heroína de verdade.

  Uma única mensagem, tendo origem de um pager que ela havia entregada a um grande amigo a décadas atrás, foi o suficiente para ela largar tudo que estava fazendo e chegar o mais rápido possível para seu planeta natal.  Ao chegar lá, ela descobriu sobre os eventos do “Snap”, e as consequências que trouxeram não só para a Terra, mas para todo o universo. Foi lá que ela descobriu que o planeta tinha outros super-heróis para a protege-la, e agora, todos eles estavam de luto pela a perda que sofreram.

  A primeira preocupação que a passou, após descobrir que Fury tinha sucumbido, foi sobre a sua amiga Mariae sua filha, que Carol considerava praticamente sua sobrinha, assim, ela voou  rapidamente para a casa delas e o que viu era uma mão desesperada pela a perda da sua filha, já sendo uma mulher adulta tendo passado 23 anos desde que ela partiu. Carol passou uma semana com Maria, e ela desejava que pudesse ter ficado mais tempo ao seu lado, no entanto, se a Terra estava perdida e derrotada, o universo inteiro também estava.

  Thanos pregava sobre equilíbrio, onde a sociedade deveria regular sua população excluindo da equação o excesso de pessoas de maneira imparcial e aleatória, na teoria parecia ter um fundo de razão e foi o suficiente para ele matar centenas de civilizações ao longo de sua vida, na prática, o “Snap” matou metade do universo de maneira totalmente aleatória e o que se viu foram raças alienígenas intocadas e raças que praticamente entraram em extinção desse evento. A galáxia possuía impérios, reinos, governos, grupos mercenários e entres outras organizações que criavam uma espécie de ordem no cosmo e depois do “Snap”, tudo se tornou o mais puro caos. Ainda hoje, 6 meses depois de metade do universo ter retornado, ainda existia esse caos, mesmo que lentamente, a custo de muito sangue, a ordem voltasse, no entanto, era de uma maneira que Carol não gostava nem um pouco.

  Agora, aqui estava ela, cruzando a galáxia em direção a Terra novamente, não pelo o pager de Fury, mas pelo fato de que era necessário salvar uma pessoa que ao longo dos 6 meses juntos se tornou um grande amigo.

  Ela precisava salvar Thor do Império Kree.

[...]

  Voar era algo fascinante. Carol sentia isso quando pilotava um avião, e a sensação era parecida quando pilotava alguma nave espacial, agora, quando ela voava por si própria, não tinha como comparar a sensação de liberdade que alguém poderia possuir pilotando uma máquina.

  Quando você possui suas próprias asas, para que usar a de outros?

  No entanto, voar pelo o espaço era uma sensação que até hoje Carol poderia definir apenas como entediante, pois o que dava a graça real de voar era sentir o vento em seu corpo, a sensação de altitude, a vista incrível da geografia do planeta. No espaço, havia apenas o vácuo, não existia alto ou baixo, era puro infinito e mesmo que a vista fosse belíssimas em alguns momentos, na maior parte do tempo era apenas o escuro sem fim, luzes de astros a anos luz de distâncias de onde ela estava, rochas e meteoros cruzando pelo  seu caminho e ocasionalmente, uma nave perdida ou um planeta habitado.

  Além disso, quando entrava em hipervelocidade, ela cobria seu corpo em energia cósmica, e com isso, seu corpo era inerte a qualquer tipo de sensação. Basicamente, era como se ela estivesse no piloto automático, onde ela apenas se cansava e sequer poderia apreciar a vista pois se torna meio difícil enxergar alguma coisa quando você literalmente brilhava como um vagalume cruzando galáxias.

  Ela optava por esse estilo de viagem por ser muito mais prático e de certa maneira mais rápido. Viagens entre grandes distâncias, que nesse caso era cruzando galáxias, se dava ao cruzar os portais intergalácticos, que eram dezenas de milhares de portais conectados e que se dividiam por quase todo o universo em setores, em que cada setor possuía pelo menos 3 ou 4 portais e ao cruzar eles, se poderia rapidamente chegar a qualquer canto do universo. Obviamente, não era algo perfeito, havia um limite de quantas vezes uma raça poderia suportar cruzar os portais, sendo a teoria por trás disso complexa demais para Carol se importar de entender, mas basicamente, esse limite variava de acordo com a espécie. Além disso, havia um limite da distância percorrida de um portal para outro, onde no caso de Carol, ela precisou cruzar 25 portais galácticos para conseguir chegar no setor onde a Terra se localizava. Sendo basicamente invulnerável, ela não tinha qualquer problema para passar por dezenas de portais seguidos e nem sabia se teria um limite claro para isso, onde ela tinha um dispositivo que emitia o código de ativação dos portais acoplado ao seu traje.

  Minutos depois de passar pelo o ultimo portal, percorrendo centenas de milhares de quilômetros em segundos, ela havia finalmente chegado na Terra. O planeta azul como sempre possuía uma beleza que Carol poucas vezes podia comparar a outros lugares. Era simplesmente lindo e transmitia sensações que não importasse quantas vezes voltasse, sempre a bombardeava em seu peito.

  Ela ainda tinha uma missão para realizar, mas ainda havia tempo antes que precisasse sair do planeta e ela realmente precisava fazer uma visita antes de começar a sua missão de salvar Thor.

  Carol queria visitar a sua família.

[...]

  Maria Rambell era uma mulher que já viu muito em sua vida. Foram muitos altos e baixos que viveu e que só teve a tendência a piorar depois que conheceu sua melhor amiga Carol Danvers. O que antes era uma mulher que almejava encontrar seu espaço no mundo militar dos EUA e ao mesmo tempo, ser uma mãe carinhosa e presente para a sua filha Monica, de repente, teve que descobrir a existência de aliens, e não só isso, como a sua suposta amiga morta tinha virado uma hibrida meio humana e meio alien e estupidamente poderosa. O tempo depois da volta de Carol supostamente morta, e logo depois sua partida, não ouve nada de extraordinário, já que com o encerramento e encobertamente do fracasso do projeto P.E.G.A.S.U.S, Maria havia recebido uma gorda recisão para manter seu bico fechado e junto a isso a S.H.I.E.L.D também fez questão que ela mantivesse sua boca e a da sua filha caladas, rendendo ‘a vida estudantil até o doutorado de Monica totalmente pagos pelo o governo. Hoje, Monica vivia em Nova York, atuando como professora da universidade local de lá e Maria ainda vivia na mesma casa que moravam, não vendo motivos para se mudar dela já que ela sempre gostou da tranquilidade do local.

  Quando a sua filha havia desaparecido depois do “Snap”, o mundo de Maria simplesmente havia sido destruído, e Carol a ajudou a lidar com isso, mas ela aprendeu que sua amiga não pertencia mais ao seu lado, pois havia um universo que precisava dela. O tempo, como sempre, consegue lentamente nos curar, e as feridas da perda da sua filha amada ainda existia, mas a força daquela mulher nunca poderia ser subestimada, resistindo em continuar a viver, mesmo que não tivesse mais sentido para isso, pois bem no fundo, ela ainda acreditava nas palavras que Carol proferiu ao partir de sua casa:

  “Eu irei trazer ela de volta, Maria. Eu te prometo.”

  Sua amiga nunca mentiu para ela, e Maria acreditou nisso com toda as suas forças. Demorou 5 anos, mas finalmente a sua resistência deu frutos, e sua filha retornou ao seu lado com a mesma idade que havia sumido e a felicidade de reencontrar a sua mãe, assim como Maria sentia ao reencontrar a sua amada filha.

  Era início da tarde e o clima estava ameno, ideal para cuidar da pequena hortaliça que ela decidiu começar a 4 semanas, mais um dos inúmeros hobbies que ela desenvolveu para si, sendo uma mulher solteira, sem preocupações quanto a dinheiro e que não tinha interesse algum em encontrar uma outra pessoa para si ou algo do tipo. Dessa forma, focado em cuidar da sua plantação de cenouras, ela viu uma sombra surgir atrás dela e rapidamente pode identificar contornos humanoides na sombra. Havia muitos super-heróis que voavam nos dias de hoje, mas apenas uma única pessoa que Maria conhecia para vim até ela.

  Assim, ela se levantou, retirando a sujeira em suas roupas de jardinagem, e se virou com um imenso sorriso para a sua melhor amiga que continuava igual a décadas atrás, ainda mantendo o corte de cabelo curto que Maria viu a seis meses atrás. Sua postura e sua face transmitiam seriedade e cansaço, mas ainda havia um pequeno sorriso que Maria sabia que era o equivalente a o maior sorriso do mundo.

  “Voltando depois de apenas 6 meses? Se continuar assim ficarei mal-acostumada, Carol!”, afirmou Maria, com um tom provocativo.

  Geralmente, Carol iria responder com sarcasmo, algo comum nos diálogos entre as duas, mas tão cansada que ela estava, a Capitã Marvel optou em ser direta, e rapidamente se aproximou de sua amiga e a abraçou, controlando a sua força para não a machucar. Maria ficou um pouco surpresa com isso, não esperando esse contato físico tão rápido pois geralmente Carol era mais reservada quanto a isso, preferindo mais bater na cara dos inimigos do que demonstrar afeto físico as pessoas que ela gostava. Não era algo ruim, apenas o jeito dela.

  Maria retornou o abraço, e as duas passaram alguns segundos se abraçando e tentando transmitir a saudade que sentiam uma pela a outra com o gesto físico. Quando se afastaram, Carol observou todo o corpo de Maria, e o que viu não foi muito diferente de 6 meses atrás após a retorno de todos do “Snap”: alguns quilos a mais, rugas mais proeminentes pelo a face e indícios mais evidentes de cabelos brancos, resultado de uma pessoa passando dos 40 anos, e em contrapartida, Carol ainda mantinha a mesma aparência que a décadas atrás, não tendo a mínima ideia se um dia iria envelhecer.

  Saber que sua amiga estava envelhecendo e que um dia poderia morrer era algo que Carol não sabia se estava preparada para lidar, Maria, como sempre, lia a sua amiga como um livro e sabia exatamente o que estava pensando, e logo pronunciou, “Ficar remoendo isso não vai ajudar em nada, Carol, eu vou continuar envelhecendo e você irá continuar a parecer ter 20 anos, mas obviamente eu ainda irei ganhar no quesito beleza.”, terminou com um leve tom de arrogância, para reforçar a brincadeira.

  Carol riu com isso, uma risada sincera e que ela não tinha ideia de quando foi a última vez que teve essa reação, e apenas essa percepção a fazia ter a certeza da sua escolha e de como faria bem para ela.

  Maria a convidou a entrar na sua casa e elas entraram pela a entrada dos fundos que dava direto para a cozinha, onde Maria serviu um bolo e café para que ambas comessem. Era um bolo grande e Carol comeu mais da metade dele sozinha, o que indicava a o quanto ela deve ter se cansado para vir até aqui.

  “Então, quem é preciso salvar?”, perguntou Maria.

  Carol devorava o décimo pedaço de bolo mas parou para encarar a sua amiga com uma face de leve confusão presente, com isso, Maria complementou, “Querida, você com certeza deve estar morrendo de saudade de mim, mas seu senso de dever dificilmente te faria vir depois de alguns meses longe da Terra. Sempre tem um motivo para a seu retorno. Aliás, você vai conversar com a Monica depois disso, ela ficaria muito puta depois se isso não acontecer.”

  Carol terminou o resto da fatia que estava na sua mão e após mastigar respondeu à questão, “Um amigo meu corre perigo e eu preciso de ajuda para salva-lo.”

  Maria deu um assobio e logo emendou, “Para você de todas as pessoas precisar de ajuda é porque a situação é bastante séria.”

  Carol assentiu com a cabeça, afirmando com seriedade, “Ele está preso no Império Kree e será julgado por um crime que não cometeu.”

  Um silêncio tenso se estabeleceu, Maria absorvendo a informação e Carol se relembrando do motivo de estar aqui.  Repentinamente, Maria olhou opara o relógio na parede da cozinha e atraindo a atenção de Carol, afirmou, “Bem, com certeza eu não sou a pessoa que procura para te ajudar nessa missão, sendo assim, vou me focar no que eu sou boa, que é te dar o apoio que você precisa.”, ela se levantou e continuou, “Venha, a essa hora a Monica deve estar em casa corrigindo um milhão de provas dos seus alunos. Vai ser bom ela bater um papo com a sua tia.”

  Maria se levantou e estendeu a mão para que Carol segurasse, ela provavelmente poderia supor, mas nem de longe saberia quanto esse simples gesto significava para Carol, pois apesar de ela ser uma guerreira de corpo e alma, todos possuíam seus limites para lutar. Tudo que precisamos é ter a chance de recarregar nossas baterias com algo ou alguém que nos permita a isso e para Carol, infelizmente essas pessoas estavam fora do seu mundo e mesmo ela querendo quase nunca poderia estar perto delas.

  Carol segurou a mão de Maria e as duas foram até o computador da sala para falarem com a mulher que elas ainda se lembravam como uma criança esperta e incrivelmente talentosa. Carol estava com a sua família, estava em seu lar e que bom que ela conseguiu esse momento pois dali para frente, sua vida daria uma verdadeira guinada que terá um final feliz, mas que sem dúvida terá muitos altos e baixos até chegar lá.

  O amor sempre irá florescer quando deve acontecer, mas é preciso uma série de condições para que isso aconteça, pois não falamos de um apenas duas pessoas juntas, mas sim de indivíduos, com desejos, necessidades e falhas. Carol era uma guerreira espacial que precisava de ajuda para salvar um homem que considerava seu amigo. Brunnhilde era uma guerreira nórdica que possuía um povo para liderar e um martelo para honrar. Ambas não pensavam em encontrar alguém para si, mas em algum momento, o desejo irá surgir e quando isso acontece, uma história se tece, e agora, será contada a vocês de como o cosmo se entrelaçou com o divino.


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Notas finais do capítulo

Como podem ver, meu principal foco nesses dois capítulos foi humanizar personagem ainda não muito bem exploradas no filmes, dar a elas sentimentos e emoções e principalmente, mostrar os impactos que sofrerem nesses 5 anos. A trama inicial agora foi apresentada e o restante das coisas serão melhor explicada nos próximos capítulos, onde o capitulo 3 irá ter o primeiro encontro de Carol com Brunnhilde.

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