Joia de Família escrita por Denise Reis


Capítulo 48
Capítulo 47


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, o tempo passou um pouquinho aqui na fanfiction... ❤

Como será a rotina da Família Castle? ❤

Que tal acompanhar alguns poucos minutos do dia deles, eihm... ❤

E então, aceitam o convite? ❤

Vamos fazer essa viagem ao mundo mágico deste universo alternativo CASKETT? ❤

A vida é linda, mas com amor, bom humor e harmonia, tudo fica ainda melhor, não é verdade? ❤

Boa leitura! ❤



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Alguns anos se passaram...

Kate e Castle e seus filhos continuavam desfrutando das reuniões familiares e esta convivência era maravilhosa, pois o vínculo das crianças com os avós ficava fortalecido a cada dia. A maioria das vezes tais encontros aconteciam no loft e outras vezes era na cabana dos Beckett, onde os finais de semana eram incríveis e as crianças amavam.

Kate terminava de dar os últimos retoques no almoço de domingo, pois seus pais e sua sogra iriam almoçar com eles, quando, de repente, Jake se aproximou, queixando-se do seu irmão gêmeo — Mamãe, o Reece está fazendo uma careta horrorosa e olhando para mim.

Vendo seu filho de sete anos ao seu lado com a carinha triste e aborrecida, Kate se agachou para ficar da altura do garotinho e, depois de lhe dar um beijo na ponta do nariz, Kate começou a conversar com ele — Jake, querido, fale uma coisa para a mamãe... – o garotinho sapeca franziu a testa, compenetrado, indicando que estava prestando atenção ao que a mãe iria falar — Você disse que o Reece está fazendo careta... – o menino balançava a cabeça para cima e para baixo, em sinal afirmativo— Mas me responda uma coisa, meu anjo, a careta do Reece está no seu rosto ou no dele?

— No rosto dele, mamãe...

— Então, você não devia ficar aborrecido com isso, meu bem,  pois, apesar de ele querer te chatear, a careta feia não está em você, e sim na cara dele...

Jake tentava acompanhar o raciocínio da mãe — Porque a careta faz a cara dele ficar feia, mas a minha não fica feia, né, mãe? – Percebendo que a situação com seus filhos gêmeos de sete anos poderia ficar pior, Kate resolve mudar a tática. Ela desligou o fogo da panela para não queimar a comida e, segurando a mão do Jake, foi com ele até onde o Reece estava e, ao encontra-lo, o pegou também pela mão e levou os dois até o escritório do marido e os colocou sentados à mesa de estudos, um de frente o outro.

Kate pôs no centro da mesa um potinho de metal cheio de lápis coloridos e entregou dez folhas de papel ofício a cada um dos garotos.

— Que tal se vocês fizessem desenhos para dar de presente para a vovó Martha, para a vovó Jô e para o vovô Jim, eihm?

— Ah, legal, mãe! – Jake aprovou a ideia e nem mais se lembrava da tal “careta” que seu irmão gêmeo fizera.

— Boa ideia, mamãe! – Reece também gostou da tarefa dada pela mãe.

— Não é um concurso, entenderam bem? Cada um faz o que quiser e usa as cores que bem entender. Não tem essa de ficar disputando qual é o mais bonito, estão me ouvindo, pois, tenho certeza que vocês dois vão fazer desenhos bonitos. – Kate explicava com detalhes para não ter briga, já que sabia que os dois filhos eram muito competitivos. Como queria garantir a harmonia entre os meninos, ela preferiu explicar que não se tratava de competição.

Kate ficou ao lado dos gêmeos, observando enquanto eles começavam os desenhos e notou que eles nem mais se lembravam do desentendimento de minutos atrás. Era sempre assim.

— Eu posso fazer mais de um desenho, mamãe? Posso usar mais de uma folha de papel? – Reece indagou.

— Pode, sim, querido, mas nada de desperdício. Façam sem pressa. – Kate aconselhou.

— Eu vou fazer um foguete para o vovô Jim. – Reece avisou.

— E eu vou fazer um bezerro da cabana do vovô Jim... – Jake comentou.

Os gêmeos amavam o vovô Jim e viviam implorando aos pais para morarem na cabana do avô.

— Então fiquem aí, quietinhos, sem brigar, que a mamãe vai terminar o almoço.

Eles tinham a aparência idêntica... Ambos eram a cópia fiel do Castle, só que tinham os olhos verdes de Kate. Como o pai, eles eram mais altos do que os garotos da mesma idade. Já as personalidades dos dois eram diferentes, enquanto um era mais reservado e observador, o outro era atirado e expansivo. No entanto, ambos eram traquinas, como qualquer criança inteligente e saudável.

Kate se retirou de perto dos filhos, mas ficou parada à porta do escritório e observava os dois que começavam a desenhar. Enquanto os analisava, ela refletia que ainda bem que ambos tinham muita saúde, eram muito inteligentes, tinham iniciativa e eram muito obedientes, só que, como qualquer criança daquela idade, eram peraltas.

Alegre por todos os seus quatro filhos serem saudáveis, Kate consultou o relógio e viu que ainda eram dez horas da manhã. Ainda havia tempo suficiente para terminar de fazer o almoço. Assim, retornou à cozinha para concluir o preparo das iguarias, inclusive o assado de porco com batatas que já estava no forno, cujo aroma perfumava a casa.

Castle chegou perto de Kate no momento em que ela desligou todas as bocas do fogão. Ele a abraçou pelas costas e beijou seu pescoço, arrepiando seu corpo inteiro — Amor da minha vida, eu estou morrendo de vontade de...

— De comer o assado de porco? – ela o provocou e deu um sorrisinho travesso.

Castle girou o corpo da esposa para que ela ficasse de frente a ele, enlaçando-a pela cintura e, franzindo a testa e o nariz, ele deu um selinho nos lábios dela — De comer o assado de porco?... – ele indagou com um jeitinho bem maroto—  Bem... Não é bem o assado de porco que eu tinha em mente... – ele respondeu cheio de malicia e, com os olhos fixos nos dela, ele continuou a seduzí-la — Eu pensava e ainda penso em uma médica alta, esbelta, a mais linda, a mais gostosa e a mais maravilhosa do mundo..., cabelos castanhos claros e sedosos, belos e expressivos olhos verdes que me encantam e lábios deliciosos que me deixam louco.

— E quem é essa tal médica, eihm, Sr. Castle? – divertindo-se e amando aquele flerte, Kate simulou ciúmes, mesmo sabendo que o marido falava dela — Quero saber quem é essa fulana para eu dar uns sopapos nela.

— Eu vou te mostrar quem é ela... – Ele a pegou pela mão e a levou até a sala, colocando-a em frente ao espelho que ficava ao lado da porta da rua — Está vendo?

Desde sempre, Kate era encantada com o olhar apaixonado do marido e com o seu jeito leve e divertido, tão particular dele — Eu te amo, Rick! – dentro do abraço, ela girou o corpo e passou os braços em volta do pescoço do Castle e deu mordiscadas na orelha dele. Com uma voz rouca, ela cochichou — Sabe o que eu estou morrendo de vontade que você faça agora, Bonitão?

Excitado com as carícias da esposa e com a imaginação fervilhando, ele afastou o rosto apenas para prestar atenção nos olhos dela — Pode dizer que eu faço... Faço o que você quiser, amor.

Kate piscou para o marido com malícia ao continuar sussurrando — Mas eu quero agora... Tipo... Rapidinho...

Animado com aquele convite excitante, Castle olhou de um lado para o outro e ainda para as comidas prontas sobre o fogão — Eu topo!

Rick e Kate se beijaram de um modo quente e apaixonado.

Excitado, ele logo ele a puxou apressado pela mão na direção da suíte deles, no entanto, Kate o parou no caminho — Hey!

— Eu também quero, Kate. Você me deixou excitado...

Ainda sorrindo com malícia, ela o abraçou novamente e cochichou — Sabia que você topava! – ela deu uma piscada marota para o marido e sussurrou— Eu quero que você dê banho nos nossos filhos gêmeos, tipo, “rapidinho”, porque daqui a pouco nossos pais vão chegar.

Ao ouvir a real intenção da esposa, Castle começou a rir e ela ria junto com ele.

Eles formavam um casal feliz e gostavam muito de fazer brincadeiras um com o outro.

 — Você me pegou, Kate! – ele admitiu.

Ela fez que “não” com a cabeça e voltou a cochichar — Negativo, querido... – mais uma vez ela mordiscou a orelha do marido — Eu ainda não te peguei hoje, Bonitão, mas pretendo fazer isso à noite, assim que nossos pais forem embora e todos os nossos quatro filhos estiverem dormindo.

Castle a arrastou para um canto da sala, perto do quarto deles e a imprensou contra a parede, beijando-a apaixonadamente e foi correspondido com igual paixão. Kate ergueu a perna direita e envolveu o tronco do marido, entregando-se à PAIXÃO.

Os beijos e os abraços estavam cada vez mais quentes quando foram interrompidos pelo telefone celular de Kate que tocava no bolso de seu vestido.

Ainda abraçada ao marido, Kate se afastou o suficiente para pegar o telefone.

— Você ainda me mata, Kate... – Castle a olhava com o mesmo amor e desejo de sempre.

— Eu também estou morrendo de vontade de fazer amor com você, Rick.

O telefone tocava insistentemente e ela o atendeu, mas não liberou o marido.

Ao ver que era a filha mais velha, Kate colocou o aparelho no modo viva voz para o marido participar da ligação — Oi, meu amor!

— Mamãe, meu plantão administrativo termina às dezoito horas, mas eu tenho duas horas de almoço... das doze às quatorze horas... – Kate e Castle ouviram Alexis sorrir do outro lado da linha— Você sabe disso, né, pois os plantões daqui da Emergência Pediátrica ainda são idênticos... Igual quando você fazia Residência Médica aqui no Hospital do Sagrado Coração de Jesus.

— Sim, filha, eu ainda me lembro...

— Então, mamãe, eu quero almoçar aí com vocês, mas não vou poder esperar, entende? Se eu chegar e meus avós ainda não tiverem chegado, eu...

Kate interrompeu a filha, pois sabia o que ela queria dizer— Sem problemas, filha, não se preocupe com isso. Você almoça mesmo se os seus avós não estiverem chegado, pois o horário do plantão tem que ser respeitado. Ainda bem que o hospital é pertinho daqui de casa.

— Mamãe... Quero te pedir outra coisa...

— Diga, meu amor.

— Eu posso levar o Benício?

— Ele também está de plantão hoje, Alexis?

— Não, mãe. Ele está de folga...

— Querida, pode trazer o Benício, sim.

Kate viu a expressão de ciúmes do seu marido ao ouvir o nome do namorado da filha, então desativou o modo viva-voz.

Castle mostrou-se chateado e tentou pegar o aparelho da mão da esposa, mas não conseguiu, pois Kate não permitiu.

— Alexi... – Castle tentou contestar, mas Kate o impediu de continuar.

— Estamos te esperando, meu amor.

— Será que o papai não vai ficar chateado?...

Olhando nitidamente nos olhos do marido, Kate prosseguiu a conversa com a filha, mas o que falou, foi um recado para o Castle — Que nada, filha, seu pai é adulto, maduro e sabe que a linda filhinha dele cresceu e se tornou uma linda mulher que se apaixonou.

Num descuido de Kate, Castle conseguiu colocar o aparelho novamente no modo viva voz e ouviu a resposta da filha — Eu te amo, mamãe! Eu te amo e pelo amor de Deus, não deixe o papai falar nenhuma bobagem para o Benício. Eu tenho medo que o Benício desista de mim.

— Filha! Onde é que está sua autoestima, eihm? – Kate a alertou— Você sempre foi tão segura! Veja bem, meu anjo, se o Benício te ama, não vai ser o ciúme do seu pai que vai fazê-lo desistir de você. Agora, minha linda, volte para os seus pacientes... A gente se vê no almoço. Eu e o seu pai te amamos e estamos esperando você e o Benício. Mas previna ao moço que seus irmãos gêmeos, apesar de serem fofos e educados, são traquinas como qualquer criança saudável, ok?

Alexis deu uma risada gostosa— Beleza, mãe! Mas o Benício já conhece as travessuras do Reece e do Jake e ele morre de rir...Sempre falamos sobre isso e hoje ele vai ver ao vivo e à cores novamente.

Despediram-se, mas Kate e Castle ainda ouviam a risada de felicidade da filha antes da ligação ser desfeita.

Ao guardar o aparelho no bolso, Kate tocou no rosto do marido com amor — Amor da minha vida, você já havia parado com esse ciúme da Alexis...

— Eu tento, mas não consigo...

— Rick, a nossa filha não é mais uma adolescente. Ela é uma mulher de vinte e quatro anos e já está no segundo ano de Residência Médica. — Castle a escutava, mas estava amuado, por conta do ciúme da filha – A Lexis se apaixonou pelo Benício. Meu bem, o moço já é um Cirurgião Geral e ele também está apaixonado por ela. – Kate e Castle conversavam baixinho para Lily e os gêmeos não ouvirem.

Lily estava no quarto dela lendo um livro.

— E, caso você já tenha esquecido, Rick, eles estão namorando há cinco meses.

— Mas o Benício é muito mais velho do que a Alexis, Kate. Você parece que não sabe que o cara tem trinta anos! Trinta anos! Trinta! Enquanto nossa filha só tem vinte e quatro. – Castle argumentou e parecia sofrer com aquilo. Sua fisionomia era de aflição e Kate se segurou para não rir. Óbvio que aquele não era um assunto engraçado, mas é que ele agia como se Alexis fosse um bebezinho desprotegido.

Com toda a paciência do mundo Kate tentava acalmar o marido — Rick, você está com tanto ciúme que nem se tocou que o Benicio só tem seis anos a mais que a nossa filha.

— Eu sei. Eu sei que são seis anos, Kate! Você acha pouco, é? Seis, Kate! Seis!

— Bem... – Kate mordeu o canto dos lábios e o olhou meio de lado, prendendo um riso. Ela o amava muito — Rick, se compararmos que você é sete anos mais velho do que eu, acho que...

— Touché! – Castle a interrompeu e logo reconheceu que estava implicando à toa.

— Então, homem, comporte-se, entendeu? Ou hoje à noite você não terá nem uma “rapidinha”, muito menos uma “demoradinha”. E, ao invés disso, sua noite vai ser em um dos sofás da sala... Você escolhe... – ela o ameaçou e piscou o olho para o marido e lhe deu um selinho nos lábios  – Você escolhe... – ela repetiu.

— Hey, você nem sabe brincar... – ele se queixou de modo divertido, fazendo-a rir.

De pé em frente ao marido, ela o abraçou novamente— Sr. Delícia, já são onze e meia... Acho que o assado com batatas que você preparou já está no ponto de desligar.

— Vou lá ver...

— Amor da minha vida, como você é o melhor marido do mundo, vá dar banho nos meninos e vestir as roupinhas deles. Deixe que eu mesma vou conferir o assado... Se tiver pronto eu o retiro do forno e depois vou tomar um banho... Você sabe, né, Rick, mulheres demoram mais para se arrumar. – ela sorriu de modo sensual.

— Sim, senhora! – sorridente, ele deu um selinho na esposa e se afastou na direção do escritório para levar os filhos para tomar banho.

Depois de desligar o forno e colocar o assado sobre a bancada da pia, Kate subiu para ver Lily — Filha, vá tomar seu banho, meu anjo, porque daqui a pouco seus avós vão chegar. A Alexis vem com o namorado dela...

Com doze anos, Lily era parecidíssima com a mãe, inclusive o tom de pele e a maciez dos cabelos longos. Todos diziam que ela era idêntica à Kate, no entanto, os olhos azuis eram iguais aos do pai. Era uma menina ótima e não dava trabalho para nada, nem mesmo para estudar. Era uma excelente aluna e ajudava Kate nos cuidados com os gêmeos. Ela era a tranquilidade em pessoa, diferente da criança travessa de outrora.

Lily se levantou da poltrona reclinável, deixando o livro sobre ela — Beleza, mãe! Vou tomar banho. Mamãe, a senhora me ajuda a escolher minha roupa?

Depois de conversarem rapidamente sobre o traje que a menina usaria, Lily foi tomar banho e, assim, Kate desceu e se dirigiu para o seu quarto a fim de fazer o mesmo.

 

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Continua...

 

 


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