Joia de Família escrita por Denise Reis


Capítulo 26
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Chegou a hora de saber se a nossa Kate Beckett está ou não está grávida!! Será que o nosso Richard Castle vai ser papai novamente?? Bem, não importa, não é verdade?? O que queremos é vê-los felizes!

Estou muito feliz porque mais uma leitora FAVORITOU esta minha fanfiction.
❤ "Luana Lima SKKB",
❤ "Bethlopes",
❤ "Glaucia",
❤ "Jansenizia Brasil" ,
❤ "Fran Sousa",
❤ "Fernanda Mônica Souza Silva",
❤ “Rita Vieira”,
❤ "Iasmyn",
❤ "Pande",
❤ "Kerem Hapuque",
❤ "Aline Freitas",
❤ "Adriana Tatsch" e
❤ "Ariadne"

Impossível também eu não continuar feliz com as RECOMENDAÇÕES que leitoras maravilhosas escreveram:
❤"Bethlopes",
❤"Rita Vieira" e
❤"Adriana Tatsch".

E ainda tem os COMENTÁRIOS que recebo, sempre com palavras de apreço ao capítulo, à história e ao modo como eu escrevo.

Obrigada!!!

Vamos à leitura.



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O calendário corria e o namoro de Kate e Castle prosseguia. O entusiasmo, a paixão, a harmonia, a cumplicidade e o amor deles amadurecia e crescia a cada dia.

Seguindo as orientações de Lanie, Kate fez e refez os exames de gravidez e em todos os resultados constavam a palavra “negativo”.

Castle tinha consciência que ainda era muito cedo para a Kate engravidar, não só porque o namoro deles ainda era muito recente, como também um bebê poderia comprometer o bom rendimento na Residência Médica dela. No entanto, mesmo sabendo de tudo isso, ele se sentiu um tanto quanto triste com o “negativo” dos exames, mas não comentou nada.

Só que sem que o Caste se desse conta, ele não conseguiu disfarçar sua tristeza pelo resultado “negativo” do exame de gravidez e Kate ficou preocupada com o desânimo do seu namorado, então, em um sábado em que Kate estava de folga, quando estavam na cama no final da tarde, após fazerem amor, Kate decidiu tocar naquele assunto, porque queria esclarecer mais uma vez seus motivos de não querer engravidar naquele momento.

— Querido, eu não queria que você ficasse triste porque o resultado deu “negativo”. Nesse período em que estamos namorando, você já viu que o meu tempo é quase que exclusivamente dedicado à Residência Médica. Você sabe dos meus horários... – Kate falava com carinho — e vai ser assim até eu concluir a minha Residência, meu amor, ou seja, mais um ano sem férias ou privilégios. Dureza!

— Eu sei, Kate, eu vejo o seu empenho e apesar de tanta correria não vejo você chateada ou se queixando... mesmo que tenha saído de um plantão de vinte e quatro horas, você está sempre sorrindo e de bem com a vida e isso eu acho incrível. Você dorme para se refazer e depois que acorda está perfeita. Se eu deixei transparecer minha tristeza, eu peço desculpas.

— Sabe, Rick, quando eu resolvi me inscrever para esta Residência Médica, eu sabia que esses dois anos fariam parte de um maratona de estudos que me qualificaria para a carreira que eu escolhi, então prometi para mim mesma que daria nada menos do que o melhor de mim, sem causar danos a mim e a quem estiver comigo.

— Kate, eu te entendo perfeitamente, pois também passei por situações complicadas quando eu estava saindo da faculdade e começando a empresa de móveis planejados. E era uma coisa que não dependia somente de mim. Não bastava eu estudar, organizar tudo e virar a noite e ainda passar os finais de semana trabalhando. Eu dependia e precisava de clientes, dos empregados, de fornecedores e de empresas terceirizadas. Eu tinha prazos apertados para cumprir e ainda tinha uma bebezinha para eu cuidar, pois, apesar de eu ter a minha mãe para me ajudar, Alexis pedia a minha presença e eu, claro, também queria ficar com ela.  

— Eu sei disso, Rick. Você já me contou e eu dou o maior valor ao seu esforço,  amor. 

— Eu te amo, Kate. 

— Eu também te amo, Rick, e isso é muito importante e, como qualquer casal que trabalha fora, nós dois só podemos estar juntos à noite e as vezes eu nem posso estar contigo à noite porque tenho um monte de coisas para estudar. E quando as minhas folgas caem durante a semana, a gente nem pode se encontrar, porque você tem que trabalhar. Então, Rick, qual o tempo que eu teria para cuidar de um bebê?

— Amor da minha vida, não precisa ficar se justificando porque eu te entendo perfeitamente, porque na época do meu sufoco eu tinha um bebê e só Deus sabe o que eu passei. Muitas vezes, inclusive, eu não conseguia ser assim tão sorridente quanto você. Quando a coisa dava errado ou quando eu estava cansado, eu virava uma onça...

— As pessoas são diferentes, Rick, e as reações também são igualmente diferentes, independente do jeito normal delas serem.

— Verdade, meu amor.

— Ainda bem que só falta um ano da Residência. Depois será menos complicado, viu, Rick... Terei apenas que saber lidar com os pais dos meus pacientes que, com certeza, vão me telefonar durante a madrugada no primeiro sinal de febre dos seus filhos, morrendo de medo deles estarem com alguma doença grave. Mas isto é um assunto para depois. Vou cuidar de um problema de vez.

— Kate, não que eu esteja pensando negativo, mas e se os contraceptivos falharem e você engravidar, eihm?

Kate se sentou no colo do namorado e riu do jeito fofo que ele falou e, também divertida, ela o repreendeu, expondo um lindo sorriso— Sério que você ainda vai falar sobre isso, Castle?

 

 Castle acomodou a namorada no colo e ela, sorridente, passou os braços pelo pescoço dele.

Só estou supondo. – Castle falou e fez um jeito de garoto que fez traquinagem e Kate sorriu, porque, além dele ser um amor, era também muito levado.

— Só para encerrar este assunto, Rick, quero deixar bem claro que sou contra aborto. Faz quem quiser, mas eu não faço. E quanto aos contraceptivos, eu prefiro pensar que eles não vão falhar e que eu só vou engravidar no momento ideal para curtir a gravidez e o bebê. Gravidez tranquila e feliz é igual a casal e bebê tranquilos e felizes, estou certa, amor?

— Certíssima!

 

..........................................

 

Na cabana de Jim e Johanna Beckett...

— Jô, já tem dois meses que a nossa Kate nunca mais veio passar os dias de folga com a gente aqui na cabana. – Jim Beckett se lamentou para a esposa.

Enquanto aparava a grama, ele trajava um macacão jeans sobre uma camisa quadriculada e uma bota de jardinagem e se protegia do sol com um grande chapéu de palha.

Jim e Johanna Beckett gostavam de ajeitar o lindo jardim na frente da casa.

Enquanto Jim aparava a grama usando um cortador elétrico, Johanna Beckett, com um traje de jardinagem similar ao do marido, usava uma tesoura específica para eliminar as folhas secas nos canteiros das petúnias, só que o barulho do cortador de grama não a deixou ouvir tudo o que o marido falou.

— Não ouvi direito o que você falou, querido. – Johanna avisou — Só sei que você falou alguma coisa sobre a nossa filha...

Jim desligou o motor e foi até a esposa — Eu falei que depois que a Katie começou a namorar esse tal do Richard Castle, ela nunca mais veio aqui nos ver. O que é que custava ela vim aqui pelo menos em uma folga...

Ao ouvir o lamento do marido, Johanna deu um sorriso de compreensão. Deixou um pouco de lado a tesoura e ergueu o rosto para ele — Nossa Senhora! Você é um amor, meu querido! Mas não conhecia esse seu lado de pai ciumento! – ela gracejou.

Jim agachou-se ao lado da esposa, pegou a tesoura da mão dela e começou, ele mesmo, a continuar o serviço que ela fazia. Ele era um amor e fazia tudo para agradar a esposa — Ah, Jô, mas bem que a Katie podia aparecer aqui.

— Meu bem, nossa filha está feliz. Isso que importa, não é? A Kate tem conversado comigo ao telefone, Jim, e...

Ele a interrompeu e abaixou a tesoura — Ah, é, é?? Ela tem falado com você, mas nem lembrou do velho pai.

Johanna riu com aquele ciúme do marido e viu que ele parecia um menino fazendo birra e ela tentou emendar — São conversas de mulher, meu querido... São coisas entre mãe e filha.

— Isso para mim é novidade, viu, pois a Katie sempre conversou tudo comigo. Sempre tivemos nossas conversas de pai e filha...

— Mas agora é diferente, Jim, porque nossa filha está apaixonada e, pela primeira vez, está vivenciando uma história de amor.

Jim parou de cortar as folhinhas secas, afastou a tesoura das plantas e, com uma cara de homem malvado, passou a decepar o vazio com fúria e isso chamou a atenção da esposa que não se aguentou e começou a rir.

— Hey, até fiquei com medo. Abaixa essa tesoura, homem e deixa de bobagem, porque a nossa filha já é uma mulher de vinte e três anos. Mais do que normal ela estar vivenciando uma experiência tão linda.

Ele fez bico — Experiência linda... – ele se queixou — Huummm!! Não sei disso, não, viu.

— Pois eu acho que já estava mais do que na hora disso acontecer e ainda bem que foi com um homem tão bom e tão apaixonado como é esse Richard Castle.

— Como é ele, eihm?... Ah, porque ela deve ter te contado tudo... – Jim estava realmente enciumado e isso até que era engraçado.

— Bem, ele é viúvo...

— Um velho! Jim comentou com prevenção.

— Nada disso, meu bem. Deixa de ser preconceituoso. Ele é jovem. A ex-esposa faleceu depois de um ano do divórcio...

— O que mais?

— Ele tem uma filhinha de oito anos, fruto deste casamento. A menina mora com ele. Aliás, meu bem, Katie o conheceu porque a menina se machucou na escola e a levaram para o hospital no dia do plantão da nossa filha. Katie atendeu a menina e disse que foi amor à primeira vista, tanto para o Richard Castle quanto para a nossa menina.

— E ele trabalha com o que, Jô? – Jim já estava mais tranquilo, porque percebe que a filha estava feliz.

— Ele tem uma empresa de móveis planejados

— Uma coisa é certa, se eles casarem, a casa terá mobílias planejadas.

Johanna riu do deboche do marido — Além de ciumento você agora está caçoando do moço. Você nem o conhece e já tá assim cheio de reservas e cheio de chacota, meu amor... – ela o repreendeu de um jeito doce — Você é reservado, eu sei, mas nunca foi ranzinza.  Tomara que no dia em que o conhecermos, você restrinja seus comentários e não faça nenhuma piadinha sem graça. – Jô deu um beijo na face do marido— Não é você que sempre diz que é errado fazer um juízo precipitado de uma pessoa antes mesmo de conhece-la?

Jim fez um bico, mas logo suavizou sua expressão — Verdade, querida. O meu ciúme falou mais alto, né? Mas você está certa. Qualquer dia desse a gente vai conhecer esse moço, então vamos ter uma opinião mais apurada. Espero que não demore, né?

— Sim, meu bem.

— Mas vou ficar de olho nele, Jô... Não vou entregar minha filha, assim, com facilidade.

Naquele momento o celular de Johanna Beckett tocou.

O casal se levantou.

Johanna retirou a luva da mão direita e pegou o aparelho para atender e assim que viu o identificador de chamada, ela ficou animada — É a nossa filha, Jim! – ela anunciou ao marido e logo atendeu a ligação. — Oi, meu amor! – Jô cumprimentou Kate com entusiasmo.

— Oi, mamãe! Vocês estão em casa? O papai está do seu lado?

— Sim, querida, estamos em casa e ele está aqui do meu lado. – Jô, tocou no braço do marido e este ficou atento.

— Então coloque o aparelho no modo viva-voz.

— Claro, querida. – Jô atendeu ao pedido da filha.

— Oi, papai! Estou aqui num minutinho de tranquilidade do meu plantão. Olha, estou morrendo de saudades de vocês. Nunca mais fui passar minhas folgas aí, né? Estou sentindo muita falta dos seus abraços e das nossas conversas, papai.

Johanna viu o marido fazer uma careta, como se estivesse arrependido das próprias lamúrias e do ciúme de cinco minutos atrás e logo a transformação da feição dele era nítida. Ele agora era só sorrisos.

— Eu também estou com muitas saudades de você, filha, mas eu sou muito compreensivo. – neste momento Johanna o olhou com descrença e deu um sorriso maroto, mas Jim não se importou com o sarcasmo da esposa e continuou a falar — Eu sei que você se dedica muito aos estudos e à Residência Médica, meu bem, e sua mãe me falou, que agora você está muito feliz por conta de um namorado, não é, filha?

— Ah, que bom que você me entende pai. Eu tinha certeza que você iria me entender.

— Claro, filha! – Joahna continuava sorrindo silenciosamente do marido amoroso que tinha, mas que, naquele momento estava um farsante por uma boa causa — Seu pai é muito compreensivo. – Johanna fez uma careta engraçada para o marido... como se fosse um segredinho deles.

— Papai e mamãe, quero falar uma coisa para vocês. Daqui a quinze dias as minhas duas folgas cairão em um final de semana, então, eu estou telefonando para vocês porque preciso saber se eu posso ficar aí com o meu namorado e a filha dele?

Aquela programação pegou Jim e Johanna Beckett de surpresa. Ambos não sabiam se gritavam ou riam de felicidade — Minha filha, claro que vocês podem passar o final de semana conosco. – Jim respondeu imediatamente — Venha com seu namorado e a filhinha dele, meu anjo.

— Você não faz ideia de como estamos felizes com essa notícia, querida. – Johanna reforçou— Não se preocupe que eu vou preparar tudo para receber vocês. Quero que você me diga o que ele e a filhinha dele gostam de comer...

— Mãe, o Rick e a Alexis são ótimos e vocês vão gostar deles. Ah, mamãe, eles são iguais a gente e gostam de tudo. Não se preocupe, viu, mamãe? Você também, pai, não se preocupe.

— Isso é ótimo, querida. Vamos recebe-los com muito carinho e já estamos ansiosos para a chegada de vocês.

Jim e Johanna ouvem do outro lado da linha um barulho de pessoas falando alto correndo e logo ficam sabendo do que se tratava — Mamãe, papai, vou ter que desligar... estamos indo receber crianças que estavam em um ônibus escolar que sofreu um acidente. Tchau, mãe e pai. Amo vocês.

Como Kate estava apressada, a ligação foi desfeita sem nem mesmo esperar ouvir as palavras de despedida dos pais.

Assim que guardou o celular no bolso, Johanna fez uma breve oração — Que Deus ajude estas crianças! – e, em seguida, olhou para o marido e gracejou — Gostei de ver como você disfarçou bem o seu ciúme, querido!

Jim ouviu o chiste da esposa e, junto com ela, deram boas risadas.

— Pois é, Jô, eu falei um monte de besteira, né, querida?

— Que bom que você sabe. Mas já passou e você já entendeu e percebeu como sua filha está feliz e como ela te ama e sente sua falta, não é verdade?

Ele fez que sim com a cabeça e, com um sorriso de felicidade no rosto piscou para a esposa com um olhar carregado de amor— Você está linda com este chapéu de palha, Jô... E eu te amo!

— Obrigada, querido, eu também te amo.

Depois de trocarem um breve selinho, ambos voltaram a cuidar do jardim.

 

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Continua...

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí, o que vocês gostaram?



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