Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 86
Caso Federal




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Quando Derek viu Penelope terminando sua peça em cima do palco e sorriu para sua bebê fazendo uma peça na qual ela era a personagem principal.

Penelope sorriu para a equipe, especialmente para Derek. Ela estava com medo de dizer algo sobre o que afinal ela estava fazendo. Mas agora, tudo o que ela queria era que seu Hot Stuff soubesse o que ela fazia.

— Você está simplesmente maravilhosa. – Derek a puxou para seus braços, ignorando o fato dela ter um namorado. – Eu adoraria pagar um sorvete para você.

— De chocolate? – Penelope brincou. – Por que não você?

— Porque há muita gente aqui. – Derek beijou a orelha dela. – E Lynch não aprovaria isso.

— Bem, não se preocupe com Kevin. – Penelope viu Derek a olhar curioso. – Kevin e eu nos separamos há algumas semanas. Ele nunca gostou do fato de eu nunca estar com ele muito tempo em casa.

Derek olhou para ela, quase com medo de perguntar alguma coisa. Ele sabia que havia mais do que na história que ela estava contando.

— Que tal irmos comer alguma coisa? – Rossi salvou a discussão para depois. – Sei que depois de fazer essa peça você deve estar cansada, Kitten.

— Morrendo de fome, Rossi. – Penelope deu uma risadinha. – Uau.

Derek, no entanto, ficou olhando e se perguntando o que Kevin havia feito para ser despejado por Penelope.

— Reid, eu preciso de você. – Derek puxou o gênio para a saída. – Eu sei que você sabe sobre o fim de Kevin e de Penelope.

— Não é meu lugar contar, Morgan. – Reid se esquivara de novo. – Só vou dizer que essa história tem mais coisa que ela nos deixou saber de verdade.

— Como assim? – Agora Derek estava realmente preocupado. – Penelope está em perigo?

— Não mais. – Reid deu um tapa fraco nas costas de Derek e foi para a rua.

Todos se acomodaram em um bar local, perto do teatro. Derek esgueirou-se para o lado de Penelope antes que alguém o fizesse. Passando o braço ao redor dela, Derek deu um beijo em Penelope. Na bochecha.

— Bem, acho que Penelope merece um brinde por uma apresentação maravilhosa. – Rossi se levantou e depois levantou a taça. – Para Penelope, que sempre nos ajuda a capturar bandidos.

Pen sentiu-se incrível sendo por uma vez a pessoa a quem o brinde era oferecido. Ela olhou para Derek e sorriu. Ele sempre estava perto dela. Secretamente apaixonada por aquele homem.

— E para Hotch e Rossi que conseguiram mandar Kevin para a cadeia federal por tentar matar Penelope. – Reid sabia que Derek merecia saber. – Vamos agradecer por estarmos livres dele por vinte anos.

Olhando para Derek, Penelope se levantou e saiu do bar, quase com medo da reação dele. Pen tinha medo de que se Derek descobrisse o que Kevin fez com ela, ele não iria querer nada com ela.

— Por que fugiu, Baby Girl? – Derek a seguiu. – Do que você tem medo?

— Tenho medo que você descubra Derek. – Penelope se virou para Morgan, quase com medo. – E que talvez a razão pela qual eu não tenha contado a você foi pelo fato que você tem seus próprios demônios.

— O que ele fez? – Derek a fez se sentar em um banco. – Você pode me contar e eu não vou te julgar.

— Ele tentou me matar. – Penelope começou a chorar. – Quando eu disse que não deixaria a BAU, ele pegou um arame e tentou me matar. Reid chegou para passar a tarde revisando as bagunças e ele me salvou.

— Não sabia se deveríamos contar a você. – Reid e a equipe estavam de fora. – Kevin ameaçou te matar, Derek se você chegasse perto do caso. Penelope não se perdoaria.

Puxando Penelope com ele para cima, Derek a olhou nos olhos antes de beijar seus lábios na frente de todos. O bar tocava Two Is Better Than One e Derek sabia que a partir daquele momento seria a música deles.

— Bem, finalmente conseguimos fazer esses dois juntos. – Reid disse o que todos queriam, mas não tinham coragem. – Agora Derek, eu vou te contar o que aconteceu com Penelope, se ela deixar.

Penelope acenou positivamente. Era hora de deixar Derek saber.

— Eu estava indo a casa de Penelope para ajudar ela com algumas mudanças nas estatuetas e encontrando itens para doação quando percebi a porta aberta. – Reid viu Derek pegar a mão de Pen. – Quando eu entrei na casa de Pen, Kevin estava sobre ela, com um arame envolvido no pescoço. Penelope estava quase sem ar. Derrubei Kevin, o algemei e corri para Penelope.

Derek olhou para o pescoço de Penelope. Era por isso que ela estava usando lenços no pescoço por algum tempo.

— Ele foi imediatamente preso, julgado e condenado. – Hotch respondeu à pergunta não dita. – Só que ele provavelmente vai sair se Penelope não testemunhar contra ele.

— Você quer testemunhar, querida? – Derek levantou o queixo de Penelope, suavemente. – Hein?

— Estou com um pouco de medo. – Pen confessou. – Kevin disse que se eu ousasse testemunhar contra ele, eu seria morta em seguida.

Derek viu vermelho naquele segundo. Kevin nem deveria estar vivo. Um olhar para Rossi e o acordo foi selado.

— Vou levar você para casa, querida. – Derek pegou Penelope e a levou para casa, sempre com o gps e celular ligado. Todos pareciam entender que deveriam se livrar de Kevin, mas nenhum deles usaria algo muito cafona para se livrar do psicopatinha sem noção nenhuma.

Na manhã seguinte, os celulares da equipe tocaram em sequência. Eram os ajudantes do delegado da capital avisando que Kevin fora encontrado morto em sua cela.

Uma equipe do CSI de Las Vegas foi chamada para investigar o caso em uma tentativa de descobrir o motivo da morte.

— Foi identificada uma toxina no bolo que o senhor Lynch comeu alguns minutos antes da morte. – Nick Stokes falou. – O nome é bratacotoxina e vem de um tipo raro de sapo da américa do sul.

— Kevin tinha inimigos na américa do sul. – Rossi falou. – Tinha inimigos por alguns outros lugares também. Ele pode ter sido morto por qualquer um.

Rossi apenas deu de ombros. No final das contas, ele estava certo. O bolo era típico da argentina e então não haveria jeito de alguém da equipe ser o culpado.

Dave entrou no restaurante e se sentou na mesa mais reservada que conseguiu encontrar. Havia um homem lá e Rossi passou dois maços de notas altas. Ele tinha todo jeito de ser argentino.

— Você conseguiu fazer o que eu pedi. – Dave tinha um par de óculos escuros. – Estou feliz por isso.

— Tem certeza que isso não vai voltar para mim? – O homem estava preocupado em ser pego por aquele crime.

— Eu te prometo que não vai ser pego. – Rossi deu um olhar sobre os óculos. – Eu garanti isso. Por isso te mandei a carta ao invés de ligar ou mandar email.  

— Obrigado. – Ele pegou as notas e saiu do restaurante.

Rossi nunca confessaria que logo após a prisão de Kevin havia mandado uma carta para um de seus ex criminosos. Ele sabia que era errado, mas ver Penelope sofrer tantos machucados por causa dele era o motivo certo.

Ele sabia que Kevin tinha muitos inimigos na argentina então ele deu uma verificada e conseguiu alguém.

No final, Penelope ficou aliviada ao saber que Kevin havia morrido, mesmo que soubesse que era errado, mas a verdade é que ela poderia ficar com Derek sem medo. E estava certa.

Na primeira oportunidade que ela teve, Penelope recebeu uma proposta de casamento de Derek e disse sim. Eles se beijaram e comemoraram com a equipe.

Uma alegria vivida por todo mundo.


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