Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 25
Drowning Feelings.




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Tony Stark estava em mais um dia de sua proteção silenciosa de Penelope Garcia. Ele sabia que era errado, mas ele não podia deixar de se importar com ela.

Stark entrou no bar onde Penelope estava bebendo. Só fazia um mês desde que ela havia sido baleada e ele ainda não conseguia entender o porquê disso. Pareceu errado, mas ela ainda estava se recuperando.

Sentada no balcão do bar, Penelope pediu um martini. Ela havia contado a Derek sobre seus sentimentos e ele pediu um tempo para pensar melhor.

— Posso me sentar aqui? – Tony olhou nos olhos tristes dela. – Você parece muito sozinha aqui.

— Eu não sou uma boa companhia aqui. – Penelope suspirou. – Pelo menos, não nesse momento.

— Bem, eu também sou uma péssima companhia agora. – Ele deu uma risada. – Eu posso te pagar qualquer coisa que você queria beber.

— Obrigado. – Penelope suspirou. – Eu vou querer um martini.

Tony sentiu que havia algo de errado com ela. Dois dias depois que ela entrou no BAU, ele descobriu que um de seus supervisores havia gritado com ela e Penelope havia saído correndo.

Ele era seu próprio protetor e agora ele iria ser algum tipo de conselho sentimental.

— Então, que tal dividirmos nossas frustações? – Ele passou a taça com vinho. – Eu sei de algumas coisas a esse respeito.

— Eu não sei se posso dividir com você. – Penelope o olhou curiosa. – Quero dizer, eu não te conheço.

— Tony Stark. – Ele apertou a mão dela. – Empresário e com certeza um homem correto.

— Penelope Garcia. – Ela retribuiu o aperto. – Hacker convicta.

— Uau. – Ele riu com sua bebida. – Qual é a frustação?

— Eu contei ao homem que eu sou apaixonada por ele, mas ao invés de ele me disser qualquer coisa, até um não, ele simplesmente me disse que precisava pensar. – Pen tomou outro gole de seu vinho. – Eu sei que ele precisa pensar, mas depois que eu fui baleada no mês passado, eu meio que preciso das coisas e, eu não sei mais o que pensar.

— Você acha que está sendo egoísta. – Tony viu Penelope pensando. – Eu meio que entendo isso.

— É só que eu acho que ele não me ama. – Penelope suspirou. – Eu acho que ele tem medo de eu não ser a mulher perfeita. Até eu mesma tenho medo.

— Você nunca irá saber se não tentar. – Tony sorriu para ela. – Vamos fazer um acordo, vamos beber essa frustração e depois, se algum de nós cair da bebida, o outro leva a pessoa bêbada para casa.

— Feito. – Penelope gostou de Stark, ele parecia com Hotch de barba e óculos.

A conversa mudou depois disso. Eles dividiram mais drinks e dividiram histórias de seus trabalhos. Penelope já estava meia bêbada quando ambos decidiram ir embora.

Dando um passo à frente, Penelope enganchou o sapato numa das grades e Tony a pegou antes que ela caísse. Ele percebeu que Penelope estava muito além de sua cota de bebidas e pediu ajuda ao seu segurança para levar a jovem para casa.

Derek estava andando pela casa, nervoso pelo modo em que agiu com Pen e decidiu que ele deveria pedir desculpas a ela. Ele pegou as chaves e dirigiu até o apartamento dela.

Tony abriu a porta e ajudou seu segurança a colocar Penelope em sua cama. Ele deixou algumas aspirinas na mesinha de lado e um copo de água. Ele retirou apenas os sapatos dela e a cobertou.

Ele já estava saindo quando encontrou com Derek. Os dois se encaram por alguns segundos.

— Quem é você? -  Derek cruzou os braços. – E o que você está fazendo no apartamento de Penelope?

— Eu sou um amigo. – Tony falou. – Ela bebeu demais e eu estava me certificando que ela chegasse em casa com segurança.

— Como você sabia onde ela mora? – Derek viu o homem se virar. – Eu tenho certeza que ela estava tão bêbada que não lhe disse onde morava.

— Eu olhei na bolsa dela. – Tony falou. – Não adianta me acusar de ter machucado Penelope ou de ter feito qualquer outra coisa. Eu nunca me aproveitaria de uma mulher inconsciente.

— Ela deve ter falado com você sobre mim. – Derek olhou para ele. – Eu devo ter causado isso.

— Não é o meu lugar falar de ninguém, porque apesar de eu ter feito muita coisa, eu sei que essa mulher te ama. – Tony deu um olhar para Derek. – Cuide dela, ela te ama demais para pensar em qualquer outra coisa do que levar um cara estranho para a cama. Todo minuto, ela estava pensando em você, falando sobre você.

Derek olhou para o quarto onde Penelope estava e suspirou. Ele se virou e Tony havia desaparecido da porta. Ele não tinha nem noção do nome do homem que ajudou sua menina, mas ele parecia ser alguém legal.

Ele se sentou na beira da cama dela e acariciou alguns de seus cachos loiros.

— Derek... –Penelope suspirou durante o seu sono. – Eu te amo demais.

— Eu também te amo Baby Girl. – Ele recitou de volta, se deitando ao lado dela.

Sua mão tocou sua cintura e Derek sorriu. Ele estava finalmente tendo a coragem de contar a ela sobre tudo o que sentia sobre ela.

Ele dormiu sentindo o cheiro de seu xampu e pela primeira vez, ele realmente dormiu.

Tony entrou em casa e colocou as chaves na mesa de vidro. E se sentou, com as mãos no rosto. Ele entendia o que Derek sentia por Penelope.

— Você deveria tentar dormir. – Pepper chegou perto dele. – Você a viu, não foi?

— Eu a encontrei sozinha, bebendo em um bar. – Tony respondeu. – Desilusão amorosa.

— Todos temos uma. – Pepper respondeu. – Vem, vamos para cama.

Penelope acordou no dia seguinte, com uma dor de cabeça e o corpo de Derek perto do dela. Apesar de saber que tinha saído para beber, ela não se lembrava de ter ido para casa.

— Aqui. – A voz de Derek falou e lhe passou um copo de água e aspirinas. – Você vai ficar bem.

— Eu vou? – Penelope olhou para ele. – Eu não sei se eu quero ficar bem se não estiver com você.

— Você não vai me perder. – Derek a abraçou. – Eu só sei que quero ficar com você, para sempre.

— Para sempre? – Penelope arqueou a sobrancelha. – Isso parece ambicioso.

— Eu tive uma forcinha. – Derek sorriu. – Então, que tal se a gente fosse em busca de alguma comida, uns suprimentos da farmácia e sorvete de morango.

— Adoro sorvete de morango. – Penelope o beijou. – Ainda mais com calda de chocolate.

— Se você continuar falando assim, nunca vamos sair daqui. – Derek a beijou e a levantou em seus braços. – Minha, toda minha.

— Meu, todo meu. – Penelope gritou de felicidade ao ser girada por Derek.

Ela sabia que a partir de agora, eles estavam sendo namorados, em segredo da equipe, mas ela pouco ligou para isso.

Ela só não sabia que algo iria impedir os dois de serem namorados por mais tempo.


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