Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto
Luke olhou para a porta pela quarta vez em dez minutos. Ele e Penelope acabaram de ter uma discussão boba.
Ele sabia que ela estava certa em ser preocupada, mas ele era um teimoso idiota. Pegando o casaco, ele correu porta a fora, pouco se importando com a chuva que caia em baldes.
Ele viu que Pen também não havia pego seu carro e ele se preocupou com ela. Se ela estivesse tão nervosa, que decidiu sair pela chuva, foi um estrago pior.
E ele se chutou mentalmente.
Penelope envolveu o casaco em seu corpo. Ele trazia pouco calor por estar ensopado. Ela só queria ficar sozinha algum tempo. A discussão foi sobre se mudar de casa e ela ainda tinha dois meses para o fim de seu contrato. Ela só queria acabar e ela então finalmente moraria com ele finalmente.
Ela nem queria saber de seu carro. Seu coração só doía de um jeito ruim para ela. Ela e Luke nunca havia chegado a um argumento desses em seus seis meses de namoro.
— Vida maldita. – Penelope gritou e ouviu um trovão estourar poucos metros dela. – Talvez eu devesse me acostumar com isso.
Nem um miado de gato era possível ouvir naquela chuva. Seus sapatos caros estragados, suas roupas molhadas e sua maquiagem completamente arruinada. Mas tudo que doía era seu coração.
Luke sabia que ela faria algo assim, mas não a culpou. Ele foi o culpado e admitir isso o fez misteriosamente melhor. Sua mente clareou e ele entendeu que aquele apartamento era significativo para sua namorada.
Ele correu pela chuva em busca de seu final feliz. Com a mulher de seu coração.
Desde que ele admitira seus sentimentos em relação a Penelope, David Rossi o ajudou a conquistar o coração dela de vez. Descobrir que ela também o amava fora um dos melhores presentes.
Ele dançaram uma música do Roxette juntos e no refrão, ele a beijou pela primeira vez. Seu coração era rosa, vermelho, todas as cores ao sentir os lábios de Penelope nos seus.
E ele a magoou insinuando que ela valorizava mais um prédio de apartamentos do que ele.
— Foda-se! – Luke se xingou. – Eu sempre fodo com tudo.
Um trovão quebrou ao longe e por algum motivo, ele sabia que Penelope estava com medo deles.
Penelope escorregou uma poça de agua, suas lágrimas mais evidentes agora. Era como se tudo poderia piorar a partir dali.
Ela ouviu passos se aproximarem, mas as intenções desse homem a encarando eram boas. Pelo menos ela esperava.
Luke correu para um dos quarteirões e ouviu um grito abafado e depois um baque surdo. Ele reconheceu o grito de Penelope.
Ela teve um pesadelo duas semanas antes e ele ouviu aquele grito. Ela havia sonhado com Reid preso. Ele a abraçou até que ela parou de chorar.
— Penelope? – Luke se aproximou com calma. – Você está bem?
— Eu estou bem. – Ela continuou acariciando seu tornozelo. – Talvez com dor.
— Deixe-me ver. – Ele olhou para o rosto dela, torcido de dor. – Oh, querida.
Penelope gemeu baixinho quando tudo o que queria era gritar de dor.
Luke se levantou e a ajudou a se levantar. Ele a colocou nos braços e como em cena de filme a levou para casa. Ele precisava que ela ficasse quente e depois a levaria para o hospital.
Entregando uma xicara de chá logo depois que ambos haviam tomado banho, Luke a observou. Ele a ajudou no banho porque ela mal conseguia ficar em pé.
— Eu só... – Ambos falaram juntos e deram uma risadinha.
— Você primeiro, minha deusa. – Luke precisava que ela acreditasse que ele a amava.
— Obrigado. – Pen corou um pouco. – Me desculpe por ter te chamado de idiota. Eu estava sendo um pouco dramática.
— Não, Pen. Você foi a sensata. – Luke foi para o lado dela. – Eu te acusei de gostar mais de seu prédio do que de mim.
— Se você ainda me quiser, eu quero morar com você. – Ela deu um sorriso, com medo. – Eu só vou ter que pagar a multa.
— Eu sei. – Luke tirou o cartão que Rossi havia lhe dado para emergências. – Pague essa multa que não é de Deus e venha morar comigo.
Luke a beijou e as coisas começaram a ficar quentes, mas o gemido de dor de Penelope o tirou do torpor de paixão. Colocando um agasalho nela, ele a levou para o carro e a levou para o hospital.
O médico fez um raio x e Luke se sentiu mal ao perceber que Pen havia torcido o tornozelo. Ela que usar uma bota ortopédica por alguns dias, até o tornozelo melhorar.
Luke pediu a Emily folga por duas semanas e a levou para uma praia linda de ficar.
Na verdade, ele usou isso como um aprendizado e tramou com a equipe para pedir Penelope em casamento.
Eles estavam sentados, tomando sol, Penelope com roupas por causa que ela não entraria no mar com o pé machucado e Luke em seus calções de banho. Seu peito estava a vista e ela se deitou nele, fazendo caras feias para qualquer garota que ousasse olhar para seu namorado.
— Eu volto logo. – Luke disse e a beijou. – Não fuja de mim.
— Não vou. – Ela revirou os olhos para a ironia. – Mas você precisa voltar.
Ele olhou para ela e saiu, ansioso para fazer o pedido que poderia mudar sua vida.
Ele tremia tanto que Rossi lhe deu um gole de uísque e depois foi em direção a Penelope.
— Podemos nos juntar a você? – Rossi perguntou a Pen. – Eu consegui que o chefe nos desse o dia de folga.
Até mesmo Spencer Reid, em seu calção de banho estava ali e Penelope se perguntou o que estava rolando. Afinal para Spencer estar de traje de praia deveria ser uma situação especial.
— Claro. – Penelope procurou Luke. – Você viu Luke?
Na menção de seu nome, Luke chegou com um lindo buque de flores e agora usava uma camisa branca e uma bermuda colorida. Seu coração quase explodiu de amor.
Se ajoelhando na frente de Penelope, ele entregou as rosas e viu que ela sorria alto.
— Penelope, nossa briga me mostrou que eu não posso mais esperar por outra para te ter como minha esposa. – Ele então abriu a caixa do anel e Penelope sentiu felicidade invadir seu peito. – Penelope Grace Garcia, aceita ser minha mulher para sempre?
— Sim! – Ela nem precisou pensar. – Eu quero ser sua esposa.
Luke se aproximou e a beijou nos lábios. Ele colocou o lindo anel de esmeraldas e diamante no dedo dela e se aproximou para beijar seus mais uma vez.
— Agora, eu posso tirar esses calções e voltar para a sombra? – Reid falou, provocando uma onda de gargalhadas.
— Vamos, Reid. – Penelope ficou de pé com a ajuda de Luke. – Vamos tomar um sorvete juntos.
— E nós vamos começar a ver os detalhes do casamento. – Emily disse, conspiratorialmente olhando para JJ.
— Acho que temos que temer as senhoras. – Rossi brincou e foi cumprimentar Luke. – Parabéns.
— Obrigado. – Luke olhou para Penelope ancorada por suas amigas. – Vamos esperar que eu tenha uma mulher para o casamento.
Todo mundo sabia que era brincadeira. Mas não mudariam nada.
Penelope entregou as chaves do apartamento e Rossi pagou a multa por ela. Suas coisas agora combinavam com a de Luke. Não era perfeito, mas eles estavam trabalhando nisso.
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