Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 133
Saturday




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Aquele final de semana começou perfeito para toda a equipe. Reid havia ido a um encontro pela primeira vez em muito tempo, Emily e Rossi foram até a casa de Matt ajudar a construir um berço, apesar de ser o quinto filho do agente.

Penelope havia comandado uma competição hacker, mas algo aconteceu e todos precisaram voltar. E voltar rapidamente.

Penelope estava sentada na sala de Emily com todos os outros agentes preocupados com a reunião aparente secreta entre as duas. Quando Emily saiu e Penelope saiu em seguida em direção as escadas, Luke sentiu as cordas do peito serem puxadas.

Ela parecia chorosa e qualquer que fosse o problema, parecia sério.

— Eu preciso de todos aqui. – Emily abriu a porta da sala e todos menos Penelope estavam presentes. – Temos um problema e precisamos de ajuda especializada.

— Garcie está bem, certo? – JJ foi a primeira a perguntar. – Ela estava chorando quando saiu da sua sala.

— Penelope é o motivo que estamos aqui. – Emily viu a atenção de Luke mudar para ela. – Penelope estava comandando uma competição hacker e descobriu uma ameaça.

— Ameaça? – Luke apertou os dedos na mesa tentando não gritar. – Penelope está sendo ameaçada por alguém?

— Eu não vou revelar mais detalhes porque não é meu lugar. – Emily viu JJ suspirar. – JJ, qual o problema?

— Os doze sujos. – Ela viu a atenção de Tara, Reid e Rossi mudar para ela. – Foi a primeira vez que ela recebeu uma ameaça de morte.

— Espere, Cat Adams não era desse grupo? – Luke sentiu seu estomago embrulhar a cada nova informação nova. – Ela ameaçou Penelope primeiro?

— Sim. – Reid foi direto com Luke. – Ela foi caçada por quatro assassinos e quase morreu.

— Eu preciso de um tempo. – Ele se levantou da cadeira, indo em direção ao escritório de Penelope. – Posso entrar?

Penelope limpou as lágrimas dos olhos e se virou para ele, escondendo o que sentia.

— Claro, Alvez. – Penelope fechou a página que estava lendo e se virou para ele. – Acho que você sabe o que acontece.

— Nós não precisamos mais manter a fachada, Pen. – Luke se aproximou dela e envolveu seus braços ao redor de sua cintura. – Por que não me disse que você foi a primeira pessoa a ser ameaçada pela Cat?

— Porque Reid estava com problemas e sua mãe estava desaparecida. – Pen justificou. – Além do mais, não estávamos muito próximos na época.

— Mas estamos agora e você está carregando um filho meu, acho que mereço saber. – Luke não estava irritado. Ele estava meio.... Chateado. – Temos que contar tudo um para o outro, mesmo que isso machuque.

— Eu descobri que eu era o alvo dos quatro assassinos logo depois da morte do quinto integrante. Morgan estava entrevistando ele e o homem começou a convulsionar na frente dele. Ele foi envenenado. – Penelope colocou a mão no ventre, em cima da de Luke. – Quando conseguimos capturar um sequestrador da amiga da filha de Rossi, eu recebi de volta os resultados e eu só desliguei os computadores e me alojei na sala de Derek.

— Deixe apagada, por favor. – A voz dolorida de Penelope foi ouvida e Derek logo se preocupou.

— O que está errado? – Ele a conhecia o suficiente para saber que ela estava com muito medo.

— Estou com medo. – Penelope confessou. – Não medo de ”estou assustada, mas eu me viro” é medo mesmo.

— Certo. – Derek se sentou na mesa a frente dela. – Fala comigo.

— Hotch me pediu para rever tudo o que sabemos sobre o doze sujos e eu fiz. – Penelope olhou para ele. – Então revi todas as BootNets que eu usei para a pesquisa.

— BootNets? – Derek nunca havia ouvido falar. – O que é isso?

— Pense em computadores Entre ligados. Faz sentido? – Penelope o viu assentir. – Nem presto atenção em quantas bootnets eu uso é como googar alguma coisa, você nem presta atenção nos números, você só quer os resultados da busca. Mas quando eu voltei para ver, alguém estava me contando. Eu usei doze bootnets.

Luke se esqueceu que estavam em uma sala do FBI e a abraçou com carinho. Ele sabia que havia alguém lá fora, buscando por Penelope e ele garantiria não só a segurança dela, mas do bebê que esperavam.

Quando voltaram a sala, Penelope no braço de Luke, todos a abraçaram com carinho. JJ estava quase chorando e Reid não conseguia parar de sentir medo pela amiga. Ele esqueceu que tinha problemas com toques e a abraçou.

Três dias se passaram e com Penelope e Luke se mudando temporariamente para a casa de Rossi, as coisas haviam progredido. Outra mulher relatou estar sendo perseguida pelo mesmo homem que estava atrás de Pen.

Krystall estava cuidando de Penelope. Apesar de ser uma pessoa independente, ela estava grávida. Penelope agradeceu a Rossi por ter permitido que eles ficassem por lá.

Rossi inclusive decidiu comprar um novo apartamento para Luke e Penelope. Eles não poderiam ficar lá onde tinha pessoas claramente mal-intencionadas.

Penelope estava casualmente jogando no seu laptop pessoal quando recebeu um alerta de endereço. Ela sabia que sua pesquisa havia dado resultados, os resultados que ela queria.

Mandando para a equipe, a casa foi cercada de seguranças contratados por Dave. Ele claramente estava agindo como pai dela e Pen sorriu.

Estourando a porta do homem que estava no computador, Luke estava com sangue nos olhos. Ele pegou o homem pelo colarinho e o jogou no chão, apontando a arma para ele.

— Então você gosta de assediar mulheres? – Luke encostou a arma na testa do homem. – Eu só não vou te matar porque onde você vai ver ser pior que a morte.

— Ela pediu para ser assediada. – O homem foi contido por Emily e JJ. – Penelope Garcia, aquela mulher cheia de gostosura deveria ser minha não sua.

Luke correu até o homem, mas Dave o conteve antes que ele arriscasse sua carreira.

— Deixa para lá, Luke. – Rossi olhou nos olhos do agente. – Ele não vale a pena. Lembra que sua quase esposa está grávida e ela não pode passar por stress.

Isso colocou algum sentido nele e ele pode ser solto.

— Pena que para onde você vai não ter internet. – Luke guardou a arma bem a tempo de ver Emily bater o homem contra a parede e "se desculpar".

— Sinto muito. – Emily deu um sorriso bem conhecedor. – Foi erro meu.

Luke entrou na casa de Rossi e viu Penelope olhando para ele do alto da escada. Ele esperou que ela descesse devagar antes de pegar sua mulher nos braços e a beijar.

— Casa comigo? – Ele falou apenas para ela ouvir. – Eu preciso fazer de você minha para sempre.

— Eu aceito. – Pen olhou para ele e sorriu feliz – Achei que eu teria que fazer esse pedido.

— E eu teria aceitado. – Luke sorriu e olhou para Rossi e Krystall. – Dave, eu vou deixar de ser solteiro para ser feliz para a vida toda.

— Bem, já estava na hora. – Rossi abraçou os dois. – E eu vou dar um ape e pagar o casamento. E nem pense em dizer não. Afinal, não se leva dinheiro para o tumulo e eu me sinto como pai de Penelope.

Ela sorriu e olhou para Luke, feliz por ter todo mundo ao seu lado. O homem não durou dois dias na cadeia antes de ser morto em uma briga lá dentro. A vingança era claramente uma cadela.


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