Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 132
Confessions And Fear.




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Derek Morgan estava na frente do quarto de hospital de Penelope. Ela havia sido baleada por Grace e Everett Lynch. Ele a encontrou caída no chão, mas Luke o afastou e assumiu o lugar dele, afinal os dois estão casados há seis meses.

Agora, ele estava cuidando pessoalmente dela. Luke foi atrás da pessoa que machucou e ele sabia que poderia falar com Penelope quando ela acordasse.

— Senhor Alvez? – A enfermeira olhou para Derek.

— Morgan. – Derek corrigiu. – O marido dela foi trabalhar. Ela está bem?

— Ela perdeu muito sangue, mas ela passou pela cirurgia. Não saberemos se haverá alguma complicação se ela acordar. – A enfermeira fez uma pausa. – Ela tem família?

— Além do marido? Nossa equipe é o que ela tem de mais próximo a uma família. – Derek respondeu. – E o que quer dizer se ela acordar?

— Bem depois de tudo o que aconteceu, será um milagre se ela acordar sem nenhum problema neurológico. – A enfermeira suspirou. – Você pode entrar.

Derek deu um passo para dentro. Penelope estava com as mãos sobre o ventre e muito quieta. Ele adorava quando ela contava fatos aleatórios sobre a vida. Quando ela levou o convite para Derek, ele sabia que de fato havia perdido ela.

Mas ele não havia dito absolutamente nada sobre o fato de ainda ter sentimentos por Penelope.

Entrando no quarto, ele engoliu em seco. Penelope não estava acordada e ele finalmente chegou perto dela.

— Penelope, eu preciso de você. – Derek estava em frente a cama de Penelope. – A gente não conversou desde o casamento e eu realmente preciso dizer algumas coisas. Eu não posso imaginar minha vida sem você. Eu sei que agora não faz sentido. Você foi a minha paixão, mas eu fui muito covarde.

O bip da máquina foi a única resposta que Derek ouvira. Penelope estava dormindo com poucas esperanças para ambos. Derek agora era casado e Penelope também, mas isso não fez com que Derek perdesse a paixão que ele sentia por ela.

Derek se sentou na cadeira do hospital e nem percebeu quando ele pegou no sono. A próxima coisa era Luke chegando nele e balançando ele para acordar.

— Ela acordo. – Luke quase bateu nele. – E ela quer ver você.

Caminhando pelo corredor ele entrou no quarto e a viu olhar para ele, com seus olhos e algumas lágrimas.

— Eu achei que tinha perdido você. – Derek quase vacilou ao entrar no quarto dela.

— Derek... – Penelope ainda estava com a voz. – Eu estou feliz por você ter me salvado.

— Imagina. – Ele caminhou até a porta. – Provavelmente você quer ver seu marido...

— Derek. – Penelope o fez ficar na sala. – Você é meu melhor amigo. Eu preciso falar com você.

— Você também é minha melhor amiga. – Derek voltou para o quarto. – Ou algo assim. A gente não se fala direito desde o casamento.

— Eu sempre amei você. – Penelope viu ele vacilar um pouco. – Eu estava pronta para levar esse segredo para o tumulo, mas agora que está enfim fora.

— Penelope... – Ele mais uma vez não conseguiu completar.

— Mas eu amo Luke e você tem um filho. – Penelope viu Derek assentir. – Podemos ser amigos agora. Você foi o meu primeiro amor verdadeiro e por mais que nunca tenhamos tido nada, eu sempre vou te amar.

— Eu também. – Derek sorriu com lágrimas nos olhos.

Antes que ele pudesse dizer algo, Luke entrou com balões, obviamente ignorante sobre a conversa ou se ele tivesse ouvido ele disfarçar muito bom.

— Eu trouxe seus balões favoritos. – Luke percebeu Derek fugir e Penelope suspirar. – Você está bem?

— Apenas resolvendo assuntos passados. – Penelope beijou Luke nos lábios. – Achei que estava no campo.

— Da última vez que eu olhei nossos votos de casamentos, era para eu te cuidar na alegria e na tristeza. – Luke viu Penelope suspirar. – Ei, sabe que pode me contar tudo o que quiser.

— Você me acha uma vadia? – Penelope foi direta. – Eu acabei de dizer a Derek que ele foi o meu primeiro amor e estou nesses seus braços agora.

— Pen, eu sempre soube que você e Derek tinham um tipo diferente de amor, mas sabe uma coisa que eu aprendi? – Ele a viu olhar para ele. – Você nunca gosta de guardar segredos. E você não consegue.

— Seu banana. – Penelope brincou e o beijou com amor.  – Então, o que aconteceu de verdade?

— Você não se lembra de como foi baleada? – Luke olhou para ela. – Você foi para aquele galpão sozinha porque recebeu uma ligação e Grace Lynch atirou em você.

— Luke, não foi Grace. – Pen tinha uma expressão horrível nos olhos. – Eu não posso te explicar, mas eu tive impressão de que eu sabia quem era aquele homem.

— Pen? – Luke tomou as mãos dela de novo, sinalizando que havia algo mais. – Eles descobriram algo durante a cirurgia.

Eles se olharam, sem palavras por algum tempo, até Penelope perceber o que ele queria dizer e cair no choro. Luke se levantou de sua cadeira e deitou-se com ela na cama. Ele ficou lá até que ela estava dormindo de novo.

Derek entrou no hospital de volta. Dessa vez toda a equipe estava com ele. Entrando no quarto, eles viram Luke dormindo com Penelope na cama.

— Eu acho que eu vou ficar aqui. – Derek se sentou e todos saíram menos Dave. – Você está bem?

— Desculpe, mas acabei de perceber o que teríamos perdido se Everett Lynch ou Grace houvessem matado Penelope.

— Mas vocês não o pegou ainda. – Derek viu um olhar preocupado no ex chefe. – Dave?

— Ele matou Grace. – Dave fechou os dedos ao redor da cama de Penelope. – Removeu o rosto da própria filha. Imagine o que ele faria com Penelope.

— Eu estou tentando não fazer isso. – Derek puxou Rossi para fora.

Olhando pela janela do quarto, os dois suspiraram. Eles quase perderam Garcia quando ela foi baleada e muitas vezes desde então. Vezes demais para todos eles quererem lembrar de qualquer forma.

— Não vou deixar Lynch tirar Penelope da gente. – Rossi prometeu. – Eu farei isso ou moro tentando.

Se virando para sair, Rossi suspirou e foi em direção a porta, sendo recebido por um vento frio. Emily esperava por ele e ela o levou até sua casa com Krystall. Ele mal chegou até o sofá antes de sua esposa o acalmar.

— Está tudo bem, querido. – Ela sabia que ele estava duvidando de suas habilidades. – Vai ficar tudo bem.

Ele apenas assentiu e foi com ela até o quarto.

Emily abriu a porta e chutou as botas e foi recepcionada por Elsa, sua filha de seis meses nos braços de Hotch. Eles a chamaram de seu segredo pessoal, apesar de Penelope claramente saber.

Ela se deitou na cama e dormiu, tal qual o restante adormeceu. Amanhã era outro dia.


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