Penelope tomou um gole de seu café favorito e olhou para o namorado. Derek olhou de volta para ela sorrindo de orelha a orelha.

Os dois haviam assumido seus sentimentos finalmente e não poderiam estar melhores com isso. Na verdade, Derek pegou Penelope nos braços e a rodopiou no ar na ocasião.

— Derek? – Penelope perguntou da mesa da frente e o viu acenar. – Quando você acha que a minha nova sala vai estar pronta?

— Logo. – Ele estava meio chateado. – Por que?

— Bem, essa deusa está realmente feliz de trabalhar com vocês, mas preciso do meu espaço. – Penelope sorriu. – E não apenas para fazer hackings.

— Baby Girl, se comporte. – Derek se mudou de posição. – Estamos em público.

— Isso nunca nos impediu antes. – Penelope adorava ver como Derek reagia a ela. – Mas eu realmente desejo receber minha sala de volta. Mesmo que seja uma nova.

Penelope olhou para a antiga sala que agora era usada apenas para deposito e suspirou. A parede de telas deu lugar a armários e todas as bugigangas dela foram para a nova sala que Matt Cruz havia conseguido.

Uma que ela ainda não sabia onde. Derek também havia sido "despejado" na melhor das descrições, de sua sala. Havia algo de errado. Se passaram um mês e nada ainda.

— Penelope. Derek. – Hotch ficou na frente dos dois. – Querem me acompanhar?

— Temos escolha? – Penelope perguntou um pouco chateada. – Bem, vamos lá.

— Primeiro de tudo sentimos muito pela demora da sua nova sala ficar pronta. – Hotch os escoltou até a antiga sala de Derek na BAU. – Nós esperávamos entregar ela pronta.

Abrindo a porta, Penelope mal conseguia acreditar na nova sala. Ela parecia maior, com uma nova divisória menor, telas grandes, um cantinho para Derek fazer suas coisas e um espaço de descanso.

Um amplo sofá cama descansava na parede do fundo da sala. Suas coisas estavam milimetricamente posicionadas na mesa.

— Eu consegui sacudir as arvores certas. – Matt entrou carregando o restante do time com ele. – Espero que esteja do agrado de vocês.

— Está perfeita demais. – Penelope olhou conspiratorialmente para Derek. – Não acha, chocolate Thunder?

— Se você diz, eu não posso discutir. – Derek ouviu JJ e Emily gemerem de brincadeira. – Emily, você deveria contar ao agente sério aí que você ama ele.

Emily trocou olhares nervosos com Hotch. Nenhum deles precisava ainda saber que eles já haviam feito muito mais que trocar juras de amor.

— Eu pessoalmente consegui aprovação para a sala nova, Penelope. – Matt ouviu uma garganta sendo limpa e convenientemente se afastou. – Eu pedi para usar as salas adjacentes, já que vários agentes se aposentaram ou se transferiram após a morte de Erin.

Ela caminhou pela primeira vez pala sala desde que entraram. Matt cruz se juntou a ela e Derek que estava olhando de longe resolveu se juntar aos dois.

Ele sabia que Penelope o amava, mas Cruz tinha claramente uma paixão mal resolvida pela sua garota e ele não facilitaria.

Penelope percebeu e colocou a mão envolta do corpo de Derek. Ela o olhou e o beijou. O agente visivelmente relaxou e a beijou de volta.

— Ei! – Eles ouviram Emily gritar. – Deixe apenas nós saímos antes de se deitarem.

— Sim, e você pode então ir direto para os braços de Hotch. – Penelope provocou de volta, dando um olhar conhecedor a amiga. – Aliás, já era hora.

— Vai ter volta, Penelope Garcia. – Emily brincou fingindo estar brava com a amiga.

Matt olhava a dinâmica da equipe. Logo depois de seu sequestro com JJ, as coisas finalmente esclarecidas, ele podia absorver que aquele time era uma família muito antes de equipe.

Penelope se sentou no computador central e ligou o novo computador. Seus dedos começaram a voar programando um novo sistema operacional próprio.

Cruz estava olhando para outro lugar que obviamente não era a tela de computador quando sentiu um tapa na cabeça.

— Agente Morgan! – Ele viu o outro homem bufando um pouco. – Desculpe, eu estava distraído.

— Bem, espero que não aconteça de novo. – Derek apenas disse e voltou a atenção para Penelope. – Bem, eu acho que temos nossa analista de volta.

— Aha! – Penelope gritou feliz quando teclou a última letra. – Seja bem-vindo ao computador mais rápido do mundo. Com um novo SO e códigos específicos, muito mais que um CTRL Alt Del. Um teclado QUERTY totalmente adaptado e que pode mudar para qualquer idioma em uma única tecla.

— Kitten, agora os doentes vão ter que rezar muito e mesmo assim falhar para não serem encontrados. – Rossi sorriu. – Isso aqui é de todos nós. Achamos que nessa sala seria mais do que perfeito.

Pegando o presente, ela rasgou o pacote e suas mãos revelaram um porta-retratos com toda a equipe em seus sorrisos correspondentes.

Derek nem se sentiu mal por ser ignorado. Quando Penelope estava na sala, ele não se importava. O que realmente não queria dizer que ele não estava de olho em Cruz.

— Eu não vou tentar nada, Morgan. – Cruz sabia que Derek o estava observando. – Não tenho idade para competir com você. Mas cuide bem dela, por favor.

— Sempre, Cruz. – Derek apertou a mão dele. – Mas não significa que eu não vou ficar enciumado.

— Eu estranharia se você levasse numa boa. – Cruz sorriu.

— Isso é maravilhoso, Dave. – Penelope se levantou e abraçou o perfilador e depois o restante da equipe. – Eu vou colocar na mesa de Derek, já que é a mais segura.

Ele concordou e deu um sorriso grande ao perceber que Penelope estava tentando proteger a foto do time.

Penelope desligou os computadores e se deitou no sofá abraçada a Derek. Eles não podiam fazer sexo lá, mas podiam se beijar até perder a hora de ir para casa.

— Eu senti a falta de Spencer. – Penelope colocou a cabeça no peito de Derek. – Por que ele não está aqui?

— Baby Girl, Reid está ainda triste pelo o que aconteceu no caso do serial killer da raiva. – Ele sentiu Penelope suspirar. – Acho que ele apenas prefere ficar sozinho.

— Mas eu não vou deixar Spencer sozinho. – Penelope saiu dos braços dele e pegou sua bolsa. – Você e eu vamos comprar algumas muitas coisas para nosso menino maravilha.

Derek simplesmente concordou com Penelope. Eles foram até uma padaria e compraram cafés, refrigerantes, sorvetes e Penelope comprou um sabre de luz para Reid em uma loja ao lado.

Spencer suspirou. Ele não estava chateado por causa do caso da raiva se fosse sincero, mas todo o relacionamento de Penelope e Derek o pegara desprevenido.

Ouvindo algumas batidas na porta, ele foi surpreendido por Derek e Garcia na porta carregando besteiras para aparentemente passar a noite conversando.

— Senti sua falta. – Penelope viu Spencer sorrir. – Por isso, vim com um pedido de desculpas comestível.            

Eles se sentaram, conversando sobre tudo e respondendo às perguntas de Reid sobre o relacionamento deles. Derek e Pen adormeceram no sofá e Spencer colocou uma coberta sobre os dois sorrindo.

Eles estavam destinados a ser e ele percebeu que foi injusto com o casal. Deitando na própria cama, Reid fez uma anotação mental para comprar um presente para a sala nova de Penelope.

No final das contas, ele foi feliz com Max, uma menina que Pen ajudou a conquistar com dicas sobre coisas que ele não sabia muito bem.