Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 125
The StewMaker




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Era mais um dia na BAU e todos estavam reunidos. Não era exatamente um caso. Era o julgamento de John curtis, o assassino que matou com Sam Russel e Penelope precisou testemunhar no julgamento.   

Ela não entendeu o porquê de estar lá afinal. Ela conheceu o cara por apenas alguns meses e foi a muito tempo atrás. O caso original era com Derek e bem, o homem estava lá para testemunhar também.

John entrou no tribunal com um olhar vidrado em Penelope enquanto ela acompanhava o testemunho de uma das irmãs de uma das vítimas. A mulher tinha filhos e as crianças sentiam a falta da mãe.

Geralmente Penelope não poderia ficar, mas a mulher pediu a presença de Penelope.

— As vítimas do senhor Curtis e do senhor Russel estavam em uma profissão de vulnerabilidade social, sendo obrigadas a se prostituirem para sustentar a família e o Senhor Russel e o senhor Curtis usaram dessa vulnerabilidade. – A promotora começou. – Senhora Bloom, qual sua ligação com esse caso trágico?

— Aquela é minha irmã, Debbie Bloom. – Elise falou. – Ela era uma profissional do sexo. Ela procurou emprego em todos os lugares, mas nunca conseguia. Naquela noite ela havia decidido parar de fazer programas. Eu sei quem fez isso.

De repente, um jurado começou a ter um ataque cardíaco e Penelope ficou perdida da equipe. Luke e todo mundo estavam ocupados demais para cuidar de Penelope. Afinal, parecia que ela estava segura.

A irmã de Debbie foi colocada sobre a custódia de um meirinho, mas ao invés de ser um homem de proteção e confiança, mas ele a drogou com a mesma droga que deu ao jurado.

Elise começou a sentir que estava morrendo e no segundo seguinte, ela parou de respirar completamente.  O homem a carregou nos ombros e a jogou em uma van.

— Falei com o paramédico. – Luke disse a Emily. – O ataque cardíaco foi induzido. O jurado foi envenenado.

Emily saiu correndo pelas escadas e encontrou o corpo do verdadeiro meirinho.

Sam e John foram mandados para a BAU sob escolta fortemente armada. Penelope não se sentiu à vontade com os dois assassinos no mesmo espaço de trabalho e foi até a garagem.

Os dois assassinos estavam saindo do transporte quando Penelope chegou ao andar. Ela mal deu dois passos antes de ser jogada no chão por algo explodindo.

Tiros soaram e na confusão, Sam e John conseguiram escapar e uma van preta parou, pegando Penelope como refém e levando John e Russel com eles.

A equipe desceu as escadas quase voando para a garagem federal e viu os seguranças da escolta mortos no chão da garagem. O celular de Penelope estava quebrado no chão e o coração de Luke começou a bater rapidamente. Ele não podia acreditar que aquela manhã ele a tinha em seus braços.

Penelope foi levada para uma cabana no meio da mata desacordada por um homem estranho. Ela estava amarrada a uma cadeira de rodas e sentiu que algo de errado iria acontecer naquele lugar.

O homem em questão enfiou uma lâmina em seu ombro, a fazendo gritar de dor. Ele aplicou um sedativo em Penelope, mas ela conseguiu se livrar das algemas e mesmo tonta, ela respirou fundo.

— Por que está fazendo isso? – Penelope apenas perguntou tentando chamar a atenção dele. – Você não tira vidas, você limpa a morte.

— Tudo muda. Tudo evolui. – Stanley falou e colocou a máscara de gás. – Essa é a minha evolução.

— Sabe o que eu acho? – Penelope se levantou. – Você é um doente completo.

Penelope o viu se virar e em um ato desesperado, ela deu um soco no homem e saiu correndo do lugar onde ela estava através da mata tentando chegar a alguma segurança.

Nesse mesmo momento, a equipe estava com uma busca por ela há apenas alguns metros de lá.

— Vamos nos dividir em grupos. – Emily gritou na escuridão que cobria o lugar. – O primeiro grupo vai para o norte enquanto o segundo para o sul. Vamos lá.

Penelope continuou correndo pelas folhas e galhos no seu caminho. Ela não viu um buraco no meio da estrada e tropeçou, rolando morro abaixo.

— Não. – Penelope gritou, sentindo o pé dela inchado. – Meu Deus, Luke onde você está?

Ela se arrastou até um tronco de arvore que ela julgava ser grosso o suficiente para se esconder, mas o cachorro do assassino a encontrou e ela virou a cara e viu o homem dando um soco nela.

Penelope foi arrastada pela mata de volta a cabana do homem e colocada de volta na cadeira de rodas, quase inconsciente naquele momento. O homem tirou uma foto e Penelope deu um pequeno suspiro.

— Eu estava errada sobre você. – Penelope disse com a voz quase em um sussurro. – Você não é um cara legal.

Penelope desmaiou no momento em que a porta foi estourada pelo grupo de Luke. Ele bateu no homem, o jogando na parede mais próxima e correu para Garcia, que estava na cadeira de rodas.

— Tragam um médico aqui! – Luke gritou e pegou Penelope nos braços. – Penelope, meu amor, você precisa acordar.

A equipe ficou olhando para os dois trocando carinhos e logo sacaram que os dois estavam envolvidos romanticamente.

Luke alisou os cabelos de sua namorada e a colocou na maca quando os paramédicos a trouxeram. Ele entrou com ela na ambulância e segurou a mão dela. Os paramédicos garantiram que Penelope ficaria bem, apesar de todos os ferimentos que ela havia tido.

Penelope acordou na cama do hospital, com um IV em seu braço e com uma faixa em sua cabeça. Luke estava deitado ao lado dela e apesar de adorar ver seu homem dormindo, ela colocou uma mão em sua cabeça.

Luke sentiu o toque e abriu os olhos. Ele sorriu quando viu Penelope finalmente acordada. Ele esperou a noite toda para isso.

— Bom dia, raio de sol. – Luke sorriu para ela. – Você finalmente acorda, doçura.

— O que aconteceu? – Ela viu Luke suspirar um pouco. – Amor?

— Do que você se lembra? – Luke perguntou hesitando. – Você foi sequestrada e torturada por um assassino. Ele está morto. Emily o matou depois que ele tentou bater nela com uma madeira.

— Eu me lembro de quase tudo. – Penelope engoliu um pouco. – Como vocês me encontraram a tempo.

Luke suspirou quando se lembrou daquele momento. Eles ouviram os gritos de Penelope enquanto ela rolava morro abaixo e finalmente encontraram o homem indo para cima dela.

O cachorro foi sedado com um dardo tranquilizante e o homem tentou pegar uma madeira para agredir Emily, mas ela deu um tiro através do coração dele.

— Você tem um tornozelo quebrado e precisa ficar parada por quase um mês. – Luke falou. – Mas tem algo bom nisso. Eu tirei uma licença para cuidar de você e nós vamos aproveitar muito bem.

Penelope viu toda a equipe com ela e suspirou fundo. John e Russel foram presos de novo. A irmã de Debbie Bloom, Elise, foi encontrada morta segundos antes de ser dissolvida em ácidos.

Tanto Curtis quanto Russel foram sentenciados a morte por injeção letal, sem direito a recorrer.

Penelope entrou na sala de execução segundos antes dos dois homens receberem as injeções ao mesmo tempo. Todo mundo da BAU, incluindo Derek e Hotch estava lá. Se inclinando na janela Penelope apenas disse.

— Eu espero que o inferno seja bom para os dois. – Ela olhou para eles. – Porque eu sobrevivi.

As injeções começaram a descer e ambos os homens estavam mortos em segundos. Para Penelope, era um fechamento. Para Luke, o começo de algo melhor.


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