A Vida dos Cavaleiros de Ouro escrita por ImperatrizPersefone
Aiolos: Estou na mesa com esse menino que acabou de chegar a sagitário, mas confesso que o jeito em que ele analisa a mim e a tudo me assusta um pouco. Existe a possibilidade dele ter problemas psicológicos?
Está gostando do misto quente, Seiya?
Seiya: - Muito, o senhor nem imagina o quanto! Foi o senhor que preparou, é? Sempre tive curiosidade no processo industrial que consolida o queijo cheeda, desde as pobres vacas que são brutalmente mortas...
Aiolos: Querida Atena! Nem acredito que esse moleque vai tirar o meu sossego! E pior que eu tendo interrompê-lo de vez em quando, mas ele parece uma máquina verbal automática!
Seiya! Silêncio! Sinto cosmo inimigo se aproximando de sagitário!
Seiya: Mas aqui não tem barreira anti-cosmo não?
Aiolos: - Shhh! Só te garanto que tem inimigos... Prontifique-se!
Seiya: Sim, senhor!
Aiolos: - Faça a posição de combate, Seiya!
Seiya: Sim, senhor!
Não sabia que os cavaleiros de ouro atacavam assim, nessa pose tão engraçada que parece de uma luta de samurais, e confesso que estou desconfiado. Mas nunca vi um cavaleiro atacar de fato, então nem falo em ajudar meu mestre.
Aiolos: Avante, Seiya!
Andamos como estivéssemos golpeando um inimigo invisível dando porradas na atmosfera!
Seiya: Já faz meia hora que estamos andando desse jeito estranho, feito dois doidos desparafusados e já estou me cansando.
Mestre, cadê o inimigo que não aparece? Finalmente paramos. Já estava me cansando.
Aiolos: Seiya, eu acho que...
Seiya: O que o mestre?
Aiolos: Que o seu inimigo sou eu... Ataque, pégaso!
Começo a dar golpes, mas cuidadosos sem a real intenção de acertar meu discípulos, apenas não queria que ele falasse tanto e tomasse uma seriedade maior.
Seiya: Já tem meia hora que estou me defendendo do meu mestre, sinceramente acho que vamos ficar o resto do dia assim.
Aiolos: Pode parar, Seiya! Vai buscar água para nós.
Seiya: Finalmente posso esticar minhas pernas e acalmar meu sensor de alerta.
Aiolos: Não queria pegar tão pesado com o pégaso, apenas queria um pouco de seriedade e foco nos nossos aprimoramentos, mas não sabia como pois eu não tinha como calar a boca dele sendo educado. Mesmo com toda essa tagarelice, confesso que a mim encanta a versatilidade em que ele se locomove, o jeito a qual ele fala, e vejo uma determinação enorme no seu olhar.
Seiya: Cheguei com a água mestre.
Aiolos: Quando o menino ameaçou falar mais, imediatamente lhe interrompo ordenando que ele me atacasse fingindo que sou seu inimigo, até ficarmos horas e horas fazendo a mesma coisa. Passamos a manhã inteira desse jeito, até chegarmos a tarde e irmos à cozinha almoçarmos juntos e beber para depois sentarmos no sofá de sagitário. Finalmente vi aquele menino se cansar e adormecer. Nem pude acreditar que finalmente terei uns minutos para minha cabeça esfriar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!