A Vida dos Cavaleiros de Ouro escrita por ImperatrizPersefone
Ikki: É tão bom estar em um lugar mais confortável que aquele orfanato desprezível, pois no alojamento onde estou tudo é mais cômodo, mais convidativo. Entro na casa de leão, uma das coisas que mais me chamou atenção, foi uma pequena coleção de livros sobre a antiga Grécia principalmente sobre as guerras com a cidade que ais admiro nesse período, Esparta. Era uma cidade tão forte, guerreira, uma verdadeira pena hoje ser apenas um mero município. Tudo que é bom dura pouco, e assim como Esparta capital se foi, eu não tenho mais
tempo para ler.
Aiolia: - Bom dia, Ikki! De pé, vamos tomar café da manhã.
Ele obedeceu e se posicionou, sinto que apesar de sua carranca ele será disciplinado em vários aspectos.
Você estava lendo sobre a Grécia Antiga? Ainda viveremos muitas coisas que as pessoas acham que se perderam.
Ikki: Esse cavaleiro tenta me empolgar de algum jeito, mas a verdade é que eu não entendo o propósito de muitas coisas, como você ser apenas uma criança e ser arrancada de casa, treinar mais que muitos adultos, viver em torno dessa pessoa, na verdade uma entidade que deveria me proteger e não ao contrário (isso que vi no livro, que Athena da mitologia entrava na frente dos seus guerreiros).
Bom dia. Sim, eu estava aprendendo sobre Grécia, principalmente Esparta.
Aiolia: Muito interessante! Se como muitos você admira um espartano, você viverá como um.
Ikki: É uma ideia interessante. Um propósito pausível para a vida.
Aiolia: Esse menino parece ter uma energia mais forte do que tem, uma verbalidade direta, curta, marcante e eficiente. Esse jeito dele vai fazer uma concordância com a pose de um guerreiro leal como nossos antecessores.
Muito bem, menino. Não gosto de seminários como o guardião da oitava casa faz, nem de longas horas de leitura como o mago do gelo, e acredito que um diálogo ao seu estilo fará uma diferença na hora dos seus treinos. Você me acompanha no café e discutimos juntos a sua leitura?
Ikki: Concordo.
Aiolia parece ter conexão de algum jeito comigo, mas não acredito ser por sermos do mesmo signo que nem aqueles bobos acreditam, pois para mim é mais fictício do que o conto da Rapunzel. Para mim, isso serve apenas para a seleção das armaduras.
Aiolia: O menino me deixou com um pé atrás quanto a concordar, pois sinto que ele não estava afim de conversar, pois a objetividade para responder era indiferente, e assim sinto que terei dificuldades para ampliar o seu grego.
Ikki, você não me parece apreciar conversas mas vai ser melhor aprender grego em nossos diálogos que ouvindo discursos do escorpião. Você quer passar naquela casa?
Ikki: - Não senhor, podemos conversar mesmo. Não aprecio diálogos, mas nem louco vou escutar o falatório daquele escorpião já que mal suporto o do Seiya a qual convivo.
Aiolia: Ótimo, continuaremos a dialogar durante o nosso treinamento.
Levo o menino para uma área de equipamentos físicos, onde cubro a mão dele com luvas de couro de porradeiro, e organizo na forma de um y vários pontos de pancada com a reação involuntária (como se fosse mãos que ao acertadas, atacassem de volta) e peço para que o menino lhes acerte.
Ikki: Para que em forma de y? Prefiro em forma de S, como a inicial do nome do meu irmão.
Aiolia: Eu já organizei assim, e certamente vou mudar porque na próxima rodada vou alterar a sincronia de golpes! E sim, da próxima vez pode ser em forma de S.
Ikki: Quero em forma de S, ou vou treinar sozinho longe de você.
Aiolia: Eu não sou seu amigo para me chamares tão informalmente, sou senhor e seu mestre! Portanto, me deves respeito...
Ikki: Devo é?
Aiolia: Menino, não me teste. Sou seu mestre, posso te punir.
Ikki: Acha mesmo que me intimida? Já tentaram me amedrontar, e mesmo que não conseguissem descobriram jeitos mais eficazes.
Aiolia: Escuta, esquentadinho, sente-se aí nessa escrivaninha e fiche o que direi pois são os exercícios que tu farás. Aponto uma escrivaninha, com uma caderneta e papel.
Não faço mais questão de o orientar, ele vai se conduzir nos treinos como deseja.
Ikki: Aiolia acredita que anotei os exercícios que ele mandou, mas eu organizei nos que eu queria fazer.
Aiolia: Não tem jeito! Pedirei orientação a Shion, pois percebi que ele não me obedeceu e anotou atividades completamente diferentes. O jeito é sentar e fingir que ele me obedeceu, pelo menos o que esse leonino tem de teimoso, tem de ágil! Tudo vai mudar depois dele, esse japonês vai transformar as coisas aqui em leão com sua firmeza e intimidar os adversários da deusa. Mas para isso, ele tem que aprender que firmeza e ousadia não se usa com aqueles que querem lhe ajudar a alcançar.
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