A Vida dos Cavaleiros de Ouro escrita por ImperatrizPersefone


Capítulo 66
Volta ao Santuário




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Mu

Acordo sentindo um peso em cima do meu braço, abro meus olhos lentamente e vejo que durante a noite o ruivinho deitou em cima do meu braço, com certeza procurando proteção, não consigo imaginar o que esse pequeno passou nos últimos dias, mas agora não precisará mais ter medo.

Acordo o garoto, lhe dou um banho e faço o nosso café da manhã, enquanto ele come tomo o meu banho, me alimento, pego o livro, o coloco dentro de uma mochila, pego o garoto no colo e me teleporto para o santuário, ele não assustou quando usei a minha técnica, apenas me olhou de uma forma diferente, acho que por sermos da mesma raça meus poderes telecineticos não lhe assustaram.

Como não é possível usar o teletransporte até a minha casa, apareci no lugar que dá acesso as doze casas e encontrei Milo, Kanon e Mask conversando, imediatamente eles pararem a conversa e me olharam de um jeito que me incomodou. 

Milo: Ora, ora quem acabou de chegar? Falo de forma sarcástica olhando para o Mu com um bebê no colo.

Quem é esse menino que você carrega no colo? Encontrou ele onde?

Kanon: É mesmo onde encontrou ele Mu? 

Pergunto olhando para o kiki incrédulo, não acredito que agora criaram um bebê nas doze casas.

Mask: Essa é a primeira vez que eu vejo um bebê da sua raça Mu, ele é bem parecido com você.

Mask: Nossa, você parece ser uma mãe carregado o seu bebê, é muito esquisito, como se não bastasse você ser esquisito, agora um bebê para cuidar, realmente parece que se tornou mulher, a sua aparência já é bem feminina.

Acabou de falar e nós três começamos a rir.

Mu: Quando ouvi os três rindo de mim e do garoto, fico com muita raiva, a minha vontade é de usar os meus poderes telecineticos e levitar uma rocha enorme o suficiente para esmagar os três babacas, começo a aumentar o meu cosmo para lhes mostrar que não estou com paciência para brincadeiras idiotas e infantis.

Milo: Calma Mu, está bem não vamos mais zombar do seu filho, não está mais aqui quem falou.

Já os dois não disseram nada ficaram na deles mas não pararam de rir.

Mu: Não me importo com o que vocês dizem, sei que não tem maturidade suficiente para entender que todas as pessoas merecem respeito.

Subo as enormes escadarias até chegar o 13 templo, chegando vou direto para o salão do templo, normalmente precidamos de autorização para falar com o mestre do santuário, mas sei que o meu pai me atenderia, encontro meu pai mexendo com alguns papéis, imagino que seja algo sobre os gastos do mês do santuário, paro na sua frente em silêncio até ter a sua atenção.

Shion: Estava fazendo contas sobre os gastos com alimentos durante o mês no santuário quando ouço um barulho de criança pequeno, levanto o meu olhar e vejo o meu filho com um bebê no colo, nem tinha percebido que ele estava perto de mim porque estava muito concentrado no meu trabalho.

Meu filho, de quem é essa criança e porque o trouxe para aqui?

Mu: Ele é um mestiço que perdeu a mãe há poucos dias, o encontrei sozinho, machucado, sujo, com fome, sede e medo.

Shion: Estou muito orgulhoso de você, finalmente aprendeu que a maior obrigação de um cavaleiro é cuidar dos mais fracos e os proteger, infelizmente a sociedade de lemurianos existente não aceita mestiços em seu meio, mas não esqueça que agora tem a responsabilidade de cuidar desse garoto, arrumarei uma serva para lhe ajudar pois estou sem tempo ou senão eu mesmo o ajudaria.

Levanto da cadeira, aproximo do meu filho e pego o ruivinho no colo, ele me abriu um sorriso tão lindo, nesse momento senti um carinho muito grande por ele, como se realmente fosse meu filho, alguns minutos depois, o entreguei novamente ao meu filho e ele foi para a sua casa, sei que demorará muito mas sinto que um dia o Kiki será um ótimo cavaleiro de aries. 


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