O sorriso da minha estrela escrita por Fanny Tanlakian


Capítulo 10
Que lugar é esse Bill?


Notas iniciais do capítulo

Olá demorei mas aqui está mais um capitulo! Espero que gostem!



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O demônio azulado entrou no portal deixando os dois ali sozinhos. Bill de cara fechada acabou por andar sem esperá-la. Mabel queria entender o motivo dele ficar assim mas este caminhava quieto e emburrado.

— Tá legal um clima muito chato ficou aqui. Vou construir a parede do segredo agora pode contar tudo para mim que ninguém vai saber.

— Só pode estar de brincadeira né.

— Nem um pouco. Vai falar?

— É complicado.

— Minha parede tem poder para você dizer o que quiser.

— Escuta quantos anos tem?

— Quero apenas ajudar seu chato.

Ele respirou fundo não era justo esconder da garota, até porque residia na casa dela e nem queria ser grosso.

— Sempre gostei de diversão vagava entre as dimensões atrás disso. Entretanto nunca foi do agrado do meu pai  as minhas ''bagunças'' então me expulsou para um lugar bem chato. Ficava horas, dias, anos entediado vendo minha voz ecoar pelo vazio, tudo como forma de punição. 

Ela escutava atenta nem notou a pedra que tropeçou. Finalmente saberia mais dele, sempre teve curiosidade sobre da onde viria um ser tão poderoso.

— Um dia aleatório no tédio uma presença surgiu naquele lugar. Fui imediatamente ver, me deparei com Stanford Pines, era inteligente e curioso confesso que gostava bastante da companhia dele. Mas claro ainda tinha ódio por quem me prendeu ali. 

Mabel sentiu o sol tocar sua pele estavam fora da caverna. Muitos pensamentos passavam pela jovem queria muito tentar consolá-lo. Tinha tristeza, ressentimento, revolta na fala. De alguma forma aquilo era tocar em uma ferida aberta.

— Usei a genialidade do seu tivô, iria espalhar o caos na sua dimensão como vingança. Mostraria para meu pai que não se subestima um Cipher. Por irônia o próprio me ensinou isso. O velho ficou contra mim quando algum descobriu meu plano e então ajudou a lacrar os poderes do grande Bill naquele templo medíocre.

O loiro a pega no colo e sai flutuando pela cachoeira, ela soltava gritos agudos de alegria mas medo também por estarem numa altura considerável.

— Bill estou de saia!

— Isso torna mais divertido não é? - perguntou sacana.

Tentava abaixar a barra da roupa mesmo que tivesse ninguém lá embaixo, não sentia confortável no vento batendo nas nádegas. Segurou uma das mãos ao redor do pescoço do homem, a vista de cima era muito bonita.

— Que tipo de ''bagunça'' você provocava?

— Gostava da dominação das espécies.

Ela arquea uma sobrancelha e o demônio pousa a colocando no chão. Ainda meio melancólico jogava pedras com seu poder de levitá-las. Se estava com apenas uma fração da magia dele e era capaz de fazer grandes coisas imagina no total. O chefe da família devia ser um indivíduo de imensurável força.

— Porque trata do Will daquele jeito?

— Meu irmão é um idiota!

— Parece ser tão gentil.

— Cãozinho de humano isso sim!

— Ah e vocês raças superiores não podem andar com nós meros mortais? - questionou amarga. 

— Mabel eu nunca fui bom saiba disso.

— O que quer dizer?

— É uma pessoa boa, pura jamais compreenderia. Quando eu ir vou sentir falta ter uma criatura irritante igual você por perto.

O loiro os telesporta de volta ao quarto dela então tira sua camisa, a tatuagem na costa brilha. Flutua alguns centímetros do chão, cruza as pernas e fecha os olhos. Tudo ficou colorido como se estivesse em meio às estrelas no espaço, Waddles corre para os pés da dona quando notou estar num ambiente desconhecido.

Ela olhou para o horizonte tinha uma silhueta de castelo onde vários seres faziam guarda. 

— Ei que lugar é esse?

— Onde cresci. 

— É tão diferente aqui.

— Meu pai deve estar me procurando em outras dimensões agora.

— Porque me trouxe?

— Você faz parte do zodíaco, minha prisão - disse voando para perto dela e depois sussurrou rouco no ouvido da garota - Estamos conectados.

Sentiu arrepios além do calor que passava pelo seu corpo, talvez pelas poucas experiências de estar próximo ao sexo oposto se tratando de atração sentia que não sabia como reagir. Bill ficou num curto espaço fazendo ela tremer, os seios duros a deixava corada.

— Vai fugir?

— Até completar meus poderes essa decisão é mais sensata.

— Podia viver como humano quem sabe ele não o acharia.

Virou para ela bruscamente, até fazia sentido pois sua presença mágica atraria seu pai então se não tivesse mais isso dificultaria a busca. Mas perguntas rondavam o demônio, como faria tal coisa? Quem conseguiria essa proeza? Aquilo funcionaria mesmo?

— Talvez tenha razão.

— Claro Mabel Pines nunca erra - assegurou orgulhosa.

— Numa cidade como Gravity Falls feitiços para ocultar não deve faltar.

— Ah o diário do tivô pode ajudar!

Ele riu pela primeira vez foi algo sincero e divertido sem malícia, passou num ligeiro segundo que o loiro seria somente um garoto mal compreendido. As paredes voltam a normalidade, o celular vibra na mochila e ela atende.

— Oi Paci..... ah é eu estava me sentindo mal...... vir hoje aqui? Claro que si..... - iria terminar sua fala entretanto o celular desliga.

— Ei!

— Vamos estrelinha temos que procurar alguma bruxa para me ajudar.

— Bruxa?

— É ou ..... ah sei la alguém poderoso.

— O único com habilidades assim era Gideon.

— Psíquicos - exprime seco.

— Bom poderia tentar ver se ele conhece alguém.

— Posso interrogar o baixinho.

— Deixa que eu falo.

O homem fechou a cara ficando bem perto dela, observou seus olhos escuros e cabelos amarelos intensos.

— Quer ficar bem pertinho dele né? - indagou ajeitando o tapa olho.

— N-não é isso...... você perde muito fácil a paciência.

— Tem razão querida.

A garota pegou o frasco na prateleira, Gideon comia um cupcake que ela colocou ficou revoltado quando viu os dois. Mabel tentou sorrir gentil para acalmar aquele mal humor, perguntou educada sobre alguém que possuía poderes mágicos. O telepata riu alto e debochado, alterado Bill produz chamas entre os dedos e ameaçou fazer churrasco caso não colaborasse.

— Lembra quando disse em perder o controle?

Ele revira os olhos nervoso mas apaga o fogo na mão. 

— Se você contar posso te dar algo que queira.

— Só pode estar de palhaçada né Mabel! Sabe o que esse baixinho vai pedir.

— Você não me deixou falar as condições. Não pode envolver querer a cabana e......

— Nem querer sair daí! - completou o homem.

Gleeful não concordou e virou as costas, negociar seria difícil. 

— Pode ser um objeto meu.

O telepata fez uma cara pervertida e olhou na direção da gaveta de roupas íntimas, percebendo esse ato ele entra na frente irritado.

— Nada disso tampinha.

— O que foi? - perguntou ela.

— Meu amor quero uma calcinha sua. 

Sente suas bochechas ficaram vermelhas nunca poderia imaginar um pedido desses. Mesmo envergonhada e sob os protestos do outro vai até a cômoda e pega uma peça rendada azul. Quando criança gostava mais das estampadas de bichos ou coloridas no entanto durante sua vida percebeu que cresceu então necessitava de se vestir correspondente a idade. Ela joga a lingerie dentro do frasco, Gideon cheira sorrindo malicioso.

— Tá bom agora conta.

— Sei não hein acho que quero mais um sutiã para refrescar minha memória.

— Olha aqui o anão de jardim acho melhor não aproveitar pois vou te queimar até virar carvão.

— Ok ok ..... sem estresse. Existe um lugar chamamos de feira da meia noite, nesse local tem os mais diversos acessórios estranhos.

— E? - perguntou o loiro impaciente.

— Vai me deixar terminar? Ouvi a história de uma mulher que lê as cartas e já foi provou de realizar feitos incríveis.

— Nomes, descrição?

— A chamam de Madame Louise.

— Precisamos ir nessa tal feira então.

— Isso já escutei estrelinha não sou surdo.

Mabel cruza os braços as vezes o mal humor dele era insuportável. 

— Qual a localização?

— Dente do floresta.

                             .........

Wendy arrumava algumas caixas com Soos os dois passam carregando mochilas porém são interceptados pelos funcionários que estranharam os eles ficarem tanto tempo juntos. Ela explicou rapidamente qualquer coisa aleatória e saiu as pressas.

— Como vamos encontrar nem anoiteceu você deveria esperar.

— Eu vou achá-la ta legal.

— E como hein sabichão? 

— Aquele projeto de gente disse sobre a floresta  e você andava por aí com seu gêmeo então para que esperar? Além disso seu tivô Ford poderia muito bem já ter frequentado esse lugar. Pegou o diário?

— Sim - respondeu folheando as páginas amarelas.

Stan vinha acompanhado com um grupo de pessoas assim que os avista vai na direção deles, rapidamente ela esconde o livro na mochila. Bill sorri para os turistas mostrando sempre seus truques de mágica fajutos, tinha vontade de terminar logo mas um automóvel estaciona em frente a cabana no qual saem Grenda, Candy e Pacífica.

— Nossa só vindo aqui para te achar né - disse a loira.

— Ah..... Oi gente q-que s-surpresa.

— Vem, vamos logo no shopping conhecer uns gatinhos - pronunciou sem rodeios a garota com voz grave.

— Sabem.... é  que ..... - gagueja vendo o homem murmurar um não fitando ela - N-não posso.

— Parece já estar melhor.

— Sim estou mas preciso de r-repouso.... isso muito repouso.

— Então o que faz aqui fora? - indaga Candy. 

— É... eu...... estava apenas me distraindo.

Northwest vê o diário na mochila nos pés da amiga pega dando uma rápida olhada. Bufa cruzando seus braços não acreditava que após vários anos e Mabel estar uma mulher formada continuava brincando de caça ao tesouro ainda.

— Achei que parou de ficar perambulando por aí depois do seu irmão ter ido. 

— É. .... eu parei.

— Então onde ia ?

— Eu..... ai gente estão muito curiosas.

— Vai com nós sair né? - pediu a outra de óculos.

— Hã......

Atrás delas Bill fazia sinais negativos porém ela ignorou e acabou aceitando ir com as amigas. Entra no carro vendo o loiro estreitar seus olhos irritado, saem dali rumo ao centro da cidade.


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam :)



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