Mad Travel Mad Songs escrita por LongLivia, LongLivia


Capítulo 7
Capítulo 5 - Happy Hour


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Finalmente vou postar o capitulo :P
Era pra mim (Nikka_) ter postado o capitulo terça, mas só tivemos 1 comentário (Beeijos pra heri )... Poxa, demos um duro danado pra escrever capitulos o suficiente pras férias (inclusive, deixamos de estudar pra escrever) e voces não comentam nem pra reclamar! É beem chato isso! Mas tudo bem, vou postar mesmo assim.

Avisando que agora qm vai postar os capitulos durante as férias sou eu (Nikka_) e digamos que não vou ser tão boazinha 'hahahah (*risada do mal). Só vou postar se voces comentarem!


Beeijos e boa leitura



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Capitulo 5. Happy Hour

 

 

 

 

-  Bill por que voce não se decide? Você quer ou não acabar com a festa? Porque eu já me decidi a te ajudar, mas pra isso você tem que saber o que quer. Se vai ficar fazendo graça, faz sozinho porque eu vou curtir a festa então, que está Mara! Eu hein! A gente tenta ajudar, mas você nem sabe o que quer. Quando decidir me avisa tá? –  eu ia perguntar se ela bebeu, mas ela se virou e saiu me deixando sozinho no meio do furdunço que estava minha casa. Eu ouvi bem? Eu sou indeciso? Eu juro que vou ficar louco! Droga eu me rendo!

Subi pro meu quarto. Daqui não saio até não ter mais ninguem nessa casa a não ser quem more aqui! Ah, mas vai ter volta, se vai. Lanna que me aguarde! Droga!

 

 

P.O.V. Meg

 

Sério, eu tentei ajudar, mas ele nem sabe o que quer.

 

Eu vou é aproveitar a festa. Como a Lanna disse tem tantas formas de eu divertir. Primeiro dei umas voltas pela casa. Ela é bem bonita mesmo. Peguei mais uma bebida e subi no palco com o Tommy e começei cantar com ele um rap. Quando ele acabou e nos decemos do palco, a Lice apareceu pra tocar pra gente. Nossa, tá demais essa festa. Eu e a Lanna começamos a dançar uma música que a Lice cantou. Depois veio mais uma e depois outra. Até o Gustav que é quietinho deu umas mexidinhas com a gente.

 

Peguei meu celular e quase morri quando vi que já passavam da meia noite, minha mãe vai me matar, a menos que...

 

De: Meg

Para: Mano

Avisa a mãe que eu vou posar na casa da Lanna. Bjos!

 

Ótimo já tinha adiado uma bronca da dona Annette.

 

Quando acabei de comer um salgadinho duas coisas aconteceram ao mesmo tempo: a porta da frente da casa foi escancarada com um baque que fez até a Lice parar de tocar e meu celular começou a tocar no silencio da casa. Primeira coisa que eu fiz foi olhar pro celular e fazer a música parar. Era uma mensagem, depois eu olho porque a cara que a Lari e o Jost faziam me disse que vinha chumbo grosso por ai.

 

A Lari subiu no palco e pegou o microfone da Lice, sem nem pedir.

 

- Quero todo mundo pra fora em 2 minutos ou serão todos processados por invasão e depredação de patrimonio público. E seus pais serão avisados. – ninguém se mexeu, mas ela não parou por aí.  – E ainda serão todos alistados nas forças armadas alemãs, homem ou mulher. – nossa em menos de 10 segundos não tinha mais ninguém dentro da casa. Só ficou a bagunça. – Alanna, Alice, Edmund, Ian e você – ela disse apontando pra mim – todos no sofá agora. – rapidinho sentamos todos onde ela mandou, o Ian na ponta, depois o Ed, depois eu, do meu lado a Lice e na outra ponta a Lanna. Não eramos tão loucos a ponto de desafiar ela, nem mesmo eu, e pra piorar ela chamou todo mundo pelo nome completo. O Ian e o Ed, que eu não faço a menor idéia de como chegaram aqui, estavam meio amassados, nem preciso falar o porque né?

 

Ficamos em silencio só olhando pra Lari que andava de um lado para o outro, enquanto o Jost sumiu. Me lembrei do meu celular e tirei ele do bolso pra ver a tal mensagem.

 

De: Alex

Para: Maninha

Isso é brincadeira? Se for não teve graça...

 

Ih, agora eu é que não entendi.

 

De: Meg

Para: Mano

Brincadeira? Não. Por que?

 

Não precisei esperar muito para receber a resposta.

 

De: Alex

Para: Maninha

Não acredito que você se esqueceu que vamos passar a manhã na casa do Brad! Isso está marcado à quase um mês! Se você não for a mãe tem um ataque.

 

Droga, mil vezes droga! Tinha me esquecido completamente dessa porcaria. Bendito Alex.

 

De: Meg

Para: Mano

Nossa, tinha esquecido completamente! Droga, vou ouvir um monte. Valeu por me lembrar. Te amo, Bjos!

 

Logo ele respondeu. Ele é um anjo.

 

De: Alex

Para: Maninha

A gente negocia um presente depois.

 

Tá, talvez um anjo mercenário, mas ainda sim um anjo. Ouvi alguém pigarrear alto, foi o Jost. Só ai que eu percebi que estavam todos na sala. As duas bandas e os dois empresarios. Preciso dizer que o Tom estava em um estado lástimavel mas estava bem felizinho. O Bill também estava feliz, mas acho que é por um motivo bem diferente.

 

- Eu quero saber o que estava acontecendo aqui! – a Lari disse séria olhando todo mundo.

 

- Hã... Uma festa? – a voz da Lanna fez com que se tranformasse em uma pergunta o que devia ser uma afirmação.

 

- Meninos não acredito que vocês fizeram isso. Cade o cuidado com a suas vidas particulares? – o Jost disse pra eles.

 

- Nós não temos um dedo nisso Jost. – Bill disse ofendido.

 

- Como não? A casa é de vocês! – ele disse sério.

 

- Eu até tentei ajudar ele a acabar com a festa, mas sabe como é né Jost, todo mundo já tinha se rendido, pra que remar contra a maré? – o Tom disse com um sorriso torto.

 

- Quem deu a festa foram eles e não nós. – Bill disse nos entregando.

 

- Expliquem-se agora. – Lari pediu e eu decidi falar.

 

- Lari a Lanna teve a idéia de dar uma festa como um pedido de desculpas por termos começado mal, ai ela e a Lice arranjaram tudo e demos a festa aqui, que era o melhor lugar! – eu disse explicando tudo. Pronto.

 

- E quem foi que deu nosso endereço pra vocês? Porque pelo que eu sei vocês não deveriam saber onde moramos. – Bill disse encarando a Lanna.

 

- Estava naquela folha que o Georg entregou. – ela disse marejando os olhos. Ih, lá vem. O Bill olhou pro Georg que só deu de ombros.

 

- Vai que acontece uma emergência. Eles precisariam saber nosso enderço e telefones, não é?- ele disse e olhou pro Jost.

 

- Nisso você esta certo Georg. – Jost disse.

 

- Mas não dava o direito deles invadirem nossa casa e ainda convidarem um monte de estranhos pra uma festa sem nos consultar. – Bill disse sério, mas eu podia ver que ele estava feliz de ter conseguido acabar com a festa. O Jost olhou pra Lari esperando uma providência.

 

- Primeiro você. – ela apontou pro Ian. – É o mais velho e o adulto da banda, não tem juizo não? – ele só arqueou uma sombrancelha com um sorriso de tirar o fôlego, a Lari revirou os olhos. É lógico que o Ian não tem juízo, se tivesse ia perder a graça. – E você Ed? É o que tem mais juizo, ou quase isso, porque apoiou uma coisa dessas? – do outro lado eles ficaram observando o esculacho que a Lari nos dava.

 

- Eu não apoiei nada. Eu vim pra fazer uma visita, nem sabia que ia rolar essa festa. – o Ed se defendeu e a Lari olhou pra mim.

 

- E você Meg? – ela perguntou. Lógico que eu ia me defender também.

 

- Eu já estou com problemas Lari. E além do mais eu disse que ia dar merda. – a Lari entendeu o que eu quis dizer com estou com problemas então foi pra proxima: Lice.

 

- Dessa vez até você Alice?

 

- A Lanna me convidou e disse que eu podia organizar, você acha mesmo que eu ia recusar? E eu nem sabia que ia ser na mansão deles e que ia dar essa confusão. – ela também se defendeu. Agora só faltava uma.

 

- Alanna? – ela a encarou séria e continuou. – Onde está sua responsabilidade menina? Eu estava no meio de uma reunião e o Jost me ligou desesperado dizendo que estava botando a casa deles a baixo e que vocês estavam envolvidos. Sabe o susto que eu levei? Agora me diz, pra que tudo isso? - Nisso a Lanna que já se debulhava em lágrimas, abriu o berreiro.

 

- Foi pra pedir desculpas, eu não sabia que esses manés não gostavam de festaaa – ela chorava e falava ao mesmo tempo. – Eu só queria pedir desculpas pra podermos conviver em paz! - Pronto! Lanna vence novamente. Digamos que a Lari passa um pouco a mão na cabeça da Lanna, e Lanna não é nem um pouco tonta se aproveita disso, então ela sempre apronta um berreiro e a Lari fica com pena e deixa passar. Sempre.

 

- Own. Minha pequena – Lari fez a Alice ceder seu lugar no sofá  e se sentou ao lado da Lanna a fazendo encostar a cabeça no seu ombro. – Olha o que vocês fizeram! Agora minha pequena está chorando! – Ela passava a mão nos cabelos loiros da Lanna. – Tenho certeza que ela fez tudo na boa intenção, não é Lanna?

 

- Aham – Lanna disse fungando. Segurei uma risada, ela tinha o choro forçado mais verdadeiro que eu conhecia.

 

- Larissa! – Jost tinha uma cara de indignação que chegava a ser cômica!

 

- O que foi? A Lanna não tem culpa se seus meninos não gostam de festa! – Larissa disse calma, depois se voltou pra Lanna. – Não liga não. Você não tem culpa nenhuma disso viu? – Caramba eu tinha que me segurar pra não começar a gargalhar da cara do Bill. Hilária.

 

- Como não, se ela fez tudo isso? – Bill perguntou incrédulo.

 

- Ela só queria pedir desculpas e vocês estão sendo mal educados por tratarem eles assim. Chega. Vamos embora. – todo mundo se levantou e começou a sair. A Lanna claro, ficou por último ao meu lado, olhou pra Bill de esguelha e soltou uma risadinha malandra que o fez bufar de raiva e praticamente rosnar. Mas logo a Lari voltou e a Lanna fez a cara de cachorrinho dela. – E Jost quando precisar me interromper de novo se certifique de que o problema realmente tem a ver com os meus garotos! –  disse juntando o braço na da Lanna e fomos pra fora da casa, e deixando os 5 com caras de indignados.

 

Bom, eu tenho que admitir. O Bill conseguiu acabar com a festa. Mas quem saiu com o prêmio foi a Lanna. O que me lembra:

 

- Lanna! – eu chamei e ela veio pra perto de mim, já que eu tinha me afastado assim que saimos da mansao.

 

- Oi Amigaaaa! – ela chegou quase saltitando na minha frente. Nem parece que um minuto atrás a cara dela era a de alguém que ia pra forca.

 

- Amanhã eu tenho que passar a manhã na casa de um... colega. A minha mãe faz questão. Eu queria saber se você não quer ir junto. – eu perguntei rezando pra ela aceitar, senão minha manhã ia ser um porre.

 

- Eu posso dormir junto com você, naquela cama enoooorme e ficar conversando até tarde? – ela perguntou sorrindo.

 

- Na minha cama Lanna? Eu heim! – nem tem tempestade essa noite pra mim dormir junto de alguém, capaz.

 

- Só vou se eu puder. Larga a mão de ser chata Meg sua cama tem mais de dois metros e meio de largura. Cabe as duas bandas e ainda sobra espaço. – ela disse e eu tinha que concordar, a minha cama é enorme.

 

- Tá Lanna. Pode, mas vai ter que ir de vestido amanhã! – há, um mão lava a outra. Não posso arriscar, vai que ela quer ir de bermuda, suspensório e botas? Minha mãe me mata.

 

- Só se eu puder escolher meu vestido. – Droga! É a mesma merda!

 

- Tá, só que você vai ter que escolher do meu closet! – eu disse certa de que assim ela vai se misturar com as patricinhas.

 

- Tudo bem! – ela se virou pra Lice – Lice vou posar na Meg.

 

 Nós nos despedimos de todo mundo e antes de ir embora a Lari ainda tentou “consolar” a Lanna e então a Lice nos deixou em casa.

 

Entramos pé por pé pra não acordar ninguem. Quando iamos subir as escadas:

 

- Margareth! – Oh merda! Que susto.

 

- Mãe? – procurei ela na escuridão e vi ela no topa da escada.

 

- Isso são horas? – ela perguntou seria e eu engoli em seco – Amanhã não quero uma olheira em seu rosto no coquetel, senão essas suas saídas estarão cortadas, e sua roupa já foi separada. Vai com o vestido azul que o Brandon te deu. Vá dormir. Agora. – ela se virou e saiu, nem me deixou dizer que a Lanna vai junto. Droga odeio aquele vestido. Subimos as escadas e eu pus um dos meus pijamas, que era uma calça de moletom cinza e uma regata branca e  emprestei um pra Lanna, que era a cara dela. Fizemos nossa higiene pessoal e então deitamos.

 

Ficamos conversando um bom tempo até meus olhos começarem a pesar.

 

- Meg, Meg. – ouvi a Lanna me chamar.

 

- Humm. – respondi quase dormindo.

 

- Não acredito que já vai dormir! – ela disse meio indignada, mas pela voz ela tambem já estava com sono.

 

- Dorme Lanna. – se ela respondeu eu não sei, só sei que desmaei na mesma hora em um sono bem pesado.

 

 

 

 

- Acorda bela adormecida! – minha cama estava subindo e descendo. Abri os olhos e vi o porque. A Lanna pulava igual uma criança.

 

- Já acordei. – disse com a voz grogue de sono e ela parou de pular.

 

- Que bom! Que horas que é o tal coquetel?

 

- As nove. – Afundei minha cabeça no travesseiro, estava tão bom.

 

- O-ou. – ela disse e com essa eu sentei.

 

- Como assim o-ou? – eu perguntei esfregando os olhos.

 

- São 8 e quinze Meg! – nem esperei ela continuar falando e pulei da cama.

 

- Corre Lanna. Estamos atrasadas. – nossa, hoje foi meu recorde. Me arrumei super rápido, e quando sai do quarto estaquei ao ver a Lanna.

 

- E ai, gostou? – ela disse rodando pra mim ver ela. Ela estava com um vestido meu lindo, sua maquiagem e seu penteado combinavam com ela, eram claros e coloridos, mas o problema eram os pés. Ela estava com um coturno. Perfeito pra ela, mas eu queria era so ver a cara da alta sociedade ao ve-lá chegando assim. (Lanna: http://www.polyvore.com/lanna_happy_hour/set?id=20719073)

 

- Perfeita. E eu? – perguntei tambem dando uma rodadinha pra ela me ver.

 

- Não gostei muito do vestido, mas de resto esta perfeita tambem. – sorri agradecendo, mas então olhei para o meu celular. Nove horas. Hoje eu tinha que agradeçer pelo Brad morar a cinco minutos da minha casa. (Meg: http://www.polyvore.com/meg_happy_hour/set?id=20719045)

 

- Então vamos. – eu sai e Lanna veio junto. No pé da escada, minha mãe me esperava e Alex estava ao lado dela. Vi os dois fazerem uma cara de surpresa ao verem a Lanna, mas se recompuseram.

 

- Cade o pai? – eu perguntei sem ve-lo ali.

 

- Está em uma reunião de negócios importantes. – minha mãe respondeu séria. E pra variar papai não estava em casa. Eu sentia falta dele, mas ele achava que a mesada que me dava me recompensava. Passei pelo Alex e dei um beijo em sua bochecha. Ele estava lindo e gostoso, eu sei que ele é meu irmão, mas eu não sou cega. Ele estava vestido com uma calça social clara e uma camisa social dessas de manga ¾ verde e um sapato claro. Minha mãe estava bonita em um vestidinho marrom claro.

 

Saimos da casa e o motorista já nos esperava. Iámos em dois carros. Minha mãe em um e nos tres em outro.

 

- Voce tá linda Lanna! – Alex disse assim que entramos e ela abriu um sorrisão.

 

- Valeu Alex. Voce tambem esta muito lindo.- ela elogiou.

 

- E gostoso. – eu completei e eles deram risada. – Vou ficar de olho hein. Não vou deixar nenhuma patricinha se aproveitar de voce. Deixa elas chegarem perto. – não sei o que eu disse de engraçado, mas eles começaram a rir.

 

- Mana, voce é uma gracinha com ciumes. – ele disse depois que parou de rir.

 

- Ciúmes? De você Alex? Ah vê se se enxerga. Até parece. – Ih, esses dois juntos ficam com problema, começaram a rir de novo. Eu ia reclamar quando o motorista parou e se virou para nós.

 

- Chegamos.

 

- Valeu Mark! – o Alex agradeçeu e saimos. Uau.

 

- Uau. – essa foi a Lanna que esteriorizou o que cada um de nos pensou. Dessa vez o Brad tinha caprichado. Sua casa estava linda. O jardim onde seria o coquetel, estava quase divino, tinha mesas por todo jardim. Ao canto da mesa de comidas tinha uma magnífica estatua de gelo, e pelo designer eu poderia jurar que era do artista favorito do Brad.

 

Entramos e fomos direto para o jardim, onde seria o coquetel. Lanna não parava de me cutucar e ficar apontando como uma criança deslumbrada, já estava me irritando.

 

- Quer parar? Que coisa chata! – Disse tirando sua mão do meu ombro. Ao mesmo tempo em que duas patricinhas vieram ao nosso encontro olhando a Lanna de cima a baixo. Ihhh.

 

- Ora, ora Margareth, anda fazendo caridade agora? – elas perguntaram. A tá que eu vou deixar ofederem a Lanna.

 

- Com certeza, estou falando com vocês, não estou? Quer caridade, autodomínio e paciência maior do que essa? – eu disse e vi elas começarem a ficar vermelhas. Ponto pra mim. – Com licença. Lanna vamos dar uma volta. – eu disse saindo dali e vi Lanna mostrar a língua igual uma criança.

 

- Patricinhas nojentas, metidas a besta... – eu continuei meu chingamento baixo enquanto a Lanna desfilava com um sorrisão. O Alex que tinha sumido de vista desde que chegamos veio do nosso lado enquanto pegávamos uma bebida, suco de alguma coisa.

 

- Meg, a mãe quer que você vá falar com os anfitriões. – ele me olhou sugestivamente. Ô meu saco viu! Nem respondi. – Lanna se mistura por aí. Ou melhor, fica quietinha aí e não mexe em nada. Já volto. – Nem sei se ela me ouviu, mas eu saí e perto da porta vi minha mãe e... o Brad. Limpei minha garganta e respirei fundo.

 

- Olá Brandon. Está maravilhoso seu coquetel. – eu disse tentando parecer sincera. E eu tenho que admitir que ele estava deslumbrante. Não que o Brad seja feio, pelo contrario é lindo. Por fora. Porque por dentro é um galinha, metido, filinho de papai e acha que um dia vamos ter alguma coisa.

 

- Olá Margareth, está maravilhosa, como sempre. – Disse com uma voz sexy apesar do sutaque. Brad estudou a vida inteira em colégio interno.

 

- Obrigada. – minha mãe saiu com uma de “vou deixar vocês a sós” e se mandou. Começamos a conversar amenidades, ele vez ou outra soltava uma cantada que eu gentilmente ignorava, até que vi a Lanna com cara de quem fez merda. Pqp. Essa semana ela já bateu seu recorde.

 

- Então Meg... – ela chegou com essa palavra maldita e com cara de inocente, agora era esperar a bomba.

 

- Ela é sua amiga? – Brad me olhou com interrogação.

 

- Amiga? Ela? Só não é minha irmã porque não tem meu sangue! – eu disse sorrindo. – Tudo bem Lanna? – eu perguntei séria.

 

- Então... Sabe aquela estátua de gelo? Ela ia derreter mesmo né? – ela disse e eu vi meu queixo cair. OW. A estátua. Ops. Eu olhei pra ele esperando uma reação.

 

- Quase irmãs, huh? Ham, tudo bem Lanna, como disse, ia mesmo derreter.  – acho que foi meio difícil pra ele dizer isso, mas disse, então fiquei mais aliviada até que vi uma mulher arrastar seu flho pela mão, que estava com a cara toda suja e borrada.

 

- Lanna? – eu perguntei com medo da rsposta.

 

- Então... ficou bonitinho né? – ela disse sorrindo amarelo.

 

- Com licença Brad – peguei a Lanna pelo cotovelo e a levei pra longe antes que ele soltasse os cachorros, ou desse em cima dela, eu não gosto dele, mas também não preciso ver ele dar em cima das outras. Paramos perto dos banheiros, onde estava mais vazio. A olhei sugestivamente para que ela desembuchasse logo.

 

- Ei, não me olha assim, eu não tenho culpa se aquela estátua não estava presa direito! Eu não vi que tinha só uns ganchinhos segurando aquela coisa. E eu queria sentir se era gelo de verdade! – Claro, ela nunca tinha culpa, era sempre o mundo que conspirava contra ela!

 

- Seei, e o resto?

 

- Então, eu tava comento aquele negocinho pretinho que vem dentro de uma casquinha sabe? Daí eu me atrapalhei e ele voou caindo bem na cara do fedelho. Eu tentei limpar, não ficou uma fofura?

 

- Com certeza não, Lanna. – Meu celular começou a tocar, vi no visor e era o Ed. – É o Ed.

 

Ele disse que teríamos ensaio, disse pra ele onde era a casa do Brad e era pra tentarmos ir pra fora que ele ia passar pra nos buscar. Agora precisamos de uma distração.

 

- Alex! – Acenei pra ele que estava em uma roda cheia de fedelhas metidas. Ele sorriu educado e veio em nossa direção. – Não vou nem perguntar quem eram aquelas....bom, eu preciso de um favorzinho seu, meu irmãozinho lindo!

 

- Ih, já até sei, pode deixar que eu dou um jeito de distrair a mãe e o Brad. Que horas vocês vão?

 

- Daqui meia hora. O Ed já esta vindo nos pegar.

 

- Posso beber alguma coisa? Alias, eu estou com fome, não consegui comer nada, era tudo dificil de comer! – Lanna disse com cara de cachorro abandonado.

 

- Voce gosta de Paillard com Fetuccini? – Alex perguntou pra ela que assentiu. – Então vamos lá que eu vou pegar pra você e enquanto isso a Meg vai comprimentar os outros. – ele levou a Lanna e eu fui pro meu martirio que era minha conversa com o Brad.

 

- Desculpe a demora. Precisei ir ao toialet.

 

- Totalmente desnecessário pela sua beleza. Não há o que melhorar. - sorriu com os seus 32 dentes branquíssimos.

 

- Mas com certeza eu melhorei. Há certas necessidades fisiologicas que não podemos reprimir. – conversamos até que ele chegou em um assunto crítico.

 

- Margareth... – droga, já vem assunto sério, melhor aquele assunto. – Nossos pais apoiam um relacionamento mais sério entre nós. A única coisa que nos impede de oficializar é sua indecisão. – eu pensei em responde: “ Não Brad o que nos impede é que eu não te amo.”

 

- Eu não estou indecisa quanto a isso Brad, porque eu... – fui cortado pelo meu irmão.

 

- Meg, acho que a Lanna engasgou com caviar. Pode ir ajudá-la? Acho que você vai ter que acompanha-la até em casa.

 

- Tudo bem. Sinto muito Brad eu tenho que ir. – ele me deixou nervosa sorrindo assim. Sai com o Alex junto de mim. – Que desculpa esfarrapada Alex. Quem engasga com caviar? – não deu tempo dele responder, porque eu vi uma Lanna muito vermelha engasgada na minha frente. – Pega agua pra ela.

 

Demos agua pra Lanna que melhorou, tipo muita água mesmo. O Alex avisou a mãe e saimos da casa do Brad já eram meio-dia. Entramos no caro do Ed que nos esperava ouvindo música. Entramos e ele começou a dirigir, mas mais sério do que de costume.

 

- Que bicho te mordeu Ed? Nenhuma gracinha, nem piada comigo. O que foi? – eu perguntei ansiosa pelo silêncio. Agora realmente a coisa ficou feia.

 


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