Mad Travel Mad Songs escrita por LongLivia, LongLivia


Capítulo 6
Capítulo 4 - A merda da semana




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Capitulo 4.

- COMO É QUE É? – gritamos juntos putos da vida!

P.O.V. Lanna

Quando chegou perto das onze horas da manhã a Meg começou a ficar meio ansiosa, eu sabia que ela tinha que estar em casa e arrumada pra almoçar com a família ao meio dia em ponto. Bom, olhei pros meus outros companheiros de banda e resolvi intervir, para o bem da Meg. Claro, sou muito generosa.

- A Meg tá com dor de barriga! – eu soltei bem alto chamando a atenção de todo mundo pra mim. Adoro.

- Como é que é? – perguntou o Bill.

- A Meg ta com dor de barriga. – falei de novo e na mesma hora em que olharam pra Meg ela pos a mão na barriga e fez umas caretas que eu sabia que era raiva, mas ela me agradece depois.

- A tá. Tem um banheiro na segunda porta a direita da mesa com comida. – o Bill explicou calmo. Droga, assim ele não ajuda. Agora eu vou ter que apelar.

- Você não tá entendendo. Quando a Meg ta com dor de barriga fede mais que os bonés do Tom. – eu disse e a cara da Meg, se podia ficou pior. E o Tom acompanhou:

- Ei. Meus bonés não fedem! - ele disse meio ofendido. É claro que deve feder, não sei nem se ele toma banho. Imagina no tempo daqueles dreads nojentos. Eca, não via água por umas três semanas. Agora deve ta mais fácil.

Eu fingi que não em ouvi e continuei: - Esquece aquela comida se ela usar o banheiro daqui sem um remédio! – eu ouvi o Ed disfarçar uma risada com a crise de tosse que ele começou a ter. A Meg vai me matar, mas é pro bem dela.

- Humm, então se é assim, acho que o ensaio de hoje acaba por aqui. Na lista que o Georg entregou tem o nosso próximo horário de ensaio. – ele disse sério.

- Ok. Até mais. – nós nos despedimos.

- Melhoras Meg! – o Bill, que parecia uma bailarina, desejou e ela se virou com uma careta e meio que tentou sorrir. Os meninos pegaram seus instrumentos e saímos do ginásio e assim que fechamos a porta atrás de nós a Meg se virou me fuzilando com os olhos, eu a olhei e dei meu melhor sorriso.

- “A Meg com dor de barriga fede mais que os bonés do Tom??” – ela me perguntou, enquanto o Ian e o Ed se mijavam de rir.

- Pode me agradecer depois!

- Agradecer? Eles devem achar que eu tenho problemas intestinais graves! – ela disse bicuda, mas agradecida.

- Ah, larga de frescura, você que começou com essa de mentir. Eu só tava ajudando. – fingi que olhava no relógio, que eu não uso – Você não tá atrasada? – Ed disse as horas pra ela em meio as risada e fomos embora correndo.

No carro eu fiquei pensando: não foi muito legal da Meg ter dado um soco no Tom logo de cara, tá bom que ele mereceu, mas não foi legal, e o Tom pediu desculpas hoje. E tem o fato da Meg nunca engolir o orgulho e pedir desculpas logo pra ele. O que eu posso fazer pra pedir desculpa por todos? Porque esse rolo só aconteceu por minha culpa, que esqueci o nome da banda. Pensei por alguns minutos, porque uma mente brilhante como a minha não precisa de muito tempo pra pensar em algo genial, e achei a solução perfeita pros nossos problemas. Virei-me pro Ian que dirigia calmo.

- Você e o Ed tem planos para amanhã a noite? – eu perguntei sem deixar nada transparecer.

 - Amanhã é quinta-feira. O que você está aprontando? – Ian me olhou de canto.

- Nada, ué! Desde quando eu apronto alguma coisa? – perguntei inocente.

- Háhá. Desembucha logo.

- Eu estava pensando em ir visitar a casa dos meninos do Tokio Hotel, você viu que tem o endereço lá na folha que o Georg deu pra gente, né? – ele assentiu e ficou pensativo.

- Eu topo – ele disse depois de uns minutos. Yeees, ponto pra mim, porque se o Ian vai, o Ed vai. E a Meg eu arrasto pra lá, sem problema.

O Ian me deixou em casa com tudo combinado para irmos à casa dos meninos  do Tokio Hotel amanhã lá pelas nove da noite. Eu vou sair as oito para poder seqüestrar a Meg e arrumar as coisas. Já até sei como vou organizar essa festa sem nem me preocupar com nada! Corri escadas a cima e parei na porta do quarto da Alice, entrei sem pedir mesmo. Não vi nossos pais em lugar nenhum, devem estar acampando de novo. (Só para constar eles são hippies, se você começar seu pedido com algo sobre “o astral pede isso”, ou “os astros dizem aquilo”, consegue o que quiser deles.)

- E aí Mana do meu coração! – eu disse enquanto pulava na cama em que ela estava deitada ouvindo música. Ela tirou os fones e me olhou.

- O que você quer? – ela disse séria me olhando. Credo! Preciso querer alguma coisa, pra vim falar com ela?

 Humm.

 É, preciso!

- Estou planejando uma festa. E aí ta afim? – perguntei enquanto vi ela sorrir. Festa = Lice. Simples assim.

- Quando e onde? – ela perguntou toda feliz já sentada.

- Amanhã. E como eu sou a melhor irmã do mundo deixo até você convidar uns amigos, pode até chamar aqueles manos sem noção que você conhece porque o dono da casa vai gostar. E claro você vai poder organizar! – eu fiz uma pausa e juro que vi os olhos dela brilharem. – E aí tá afim?

- Lógico! Onde vai ser a festa? – ela perguntou com o celular na mão. Ela é rápida pra essas coisas. Minha irmã né?

- Eu te dou o endereço pra você arrumar tudo, mas as coisas não podem chegar antes do pessoal. Quando a gente chegar já arruma as coisas. Beleza? – eu perguntei. Claro que não ia contar que a casa era deles. Os amigos da Lice vão ficar podre de bêbado mesmo, nem vão se lembrar de onde era a festa, e de quem estava lá, não preciso nem me preocupar.

- É lógico. Agora vai pro seu quarto que eu tenho muita coisa pra organizar! – ela disse me empurrando pra fora e batendo a porta na minha cara. Um problema a menos. Agora só falta um: Meg!

Fui pro meu quarto pulando de felicidade, fiquei lá pensando em como resolver o problema da Meg: Annette Rockenbach Bier (vulgo: sua mãe). Esse era difícil. Levei a tarde toda e ainda não sei o que fazer. Se eu não tiver uma idéia boa até amanha, eu improviso. Eu sou um gênio, nada vai dar errado.

A quinta chegou e passou tão rápido que eu nem percebi, ensaio de manhã e um pouco depois do almoço logo depois fui pra casa e a Lice estava sumida. Certeza que está arrumando tudo. Quando vi já eram quse sete horas, entrei correndo no banho. Me troquei e arrumei meu cabelo e maquiagem (http://www.polyvore.com/lanna_festa/set?id=19557654 ), quando estava pronta minha irmã entrou no meu quarto (http://www.polyvore.com/alice_festa/set?id=19557674 ) me apressando.

- Anda Lanna, a gente tem que arrumar as coisas lá na tal casa. – Lice disse toda desesperada.

- To indo. – Disse sentada na frente do espelho me olhando.

- Anda logo mundiça. – ela disse e eu me levantei bufando.

- Vamos então. Mas antes temos que passar em lugar. – ela fez uma careta mais concordou.

Saímos de casa às oito e quinze. Quase sem atraso. A Lice dirigiu quieta só com o som de uma musica da Avril e quando chegamos ao portão da casa a Lice desligou a Hayley, ops, esqueci de apresentar o Camaro vermelho da minha irmã.

Desci do carro e fui em direção ao portão, se é que pode se chamar aquilo de portão. Por um segundo o queixo da Lice caiu, já que ela nunca tinha visto a casa da Meg de perto, mas ela se arrumou porque ela sabe que a Meg é rica. Voltei minha atenção pra guarita e seus vidros escuros. Respirei fundo e bati. Uma pequena fresta se abriu e um cara de terno e óculos me olhou de cima a baixo antes de falar. Sério, pra que óculos se está de noite?

- O que deseja?

- Eu quero falar com a Meg! – eu pedi simpática sorrindo.

- Que Meg? – ele perguntou me encarando. Como assim que Meg? Será que serve a que mora nessa mansão?

- Como assim que Meg? – eu perguntei ainda sem entender.

- Aqui não reside nenhuma Meg! – ele disse sério. A tá, que não mora. E a gente já não a trouxe aqui um monte de vezes?

Droga! Pequeno momento de lesada meu. Ninguém aqui chama ela de Meg, já que a mãe dela não gosta ou coisa assim.

- Eu quero falar com a Margareth! – ela me mata se me ver falando assim, já que ela odeia o nome completo.

- A Senhorita Margareth? Você a conhece? – ele disse abaixando os óculos e me olhando de cima a baixo novamente. Sério, já ta me irritando esse porteiro lesado.

- Não. Conheço a Senhora sua Mãe! – disse ríspida. – Claro que conheço né, se não, não estaria aqui. – Cruzei os braços e comecei a bater o pé frenéticamente esperando o lesado abrir a merda do portão. - Tá esperando o que?

- Tenho que ligar para confirmar sua entrada.

- Não precisa dessas coisas aí não, já sou praticamente de casa. – É, se você considerar ficar do lado de fora a maioria das vezes esperando a dona sair ser de casa, então eu sou. Não menti.

- Um momento. – disse discando uns números e falando com alguém pelo interfone. Enquanto ele falava, Alice começou a buzinar sem parar, me virei puta e a vi com a cabeça de fora.

- Anda logo sua pamonha! Temos que arrumar as coisas lá ainda, esqueceu? – Que irmã insuportável a minha viu! Credo! Mas ela está certa. Isso ta demorando demais! Me virei pro porteiro lesado e ele ja tinha acabado de falar com Deus sabe quem, ele sorriu sem graça e abriu o portão pra mim.

- Pode entrar. A senhorita Rockenbach a espera. – ele disse. Eu sorri esnobe. Claro que eu posso entrar.

Corri pelo imenso jardim que, diga-se de passagem, é enorme, chegando na porta principal. O que eu faço agora? Bato nessa porta gigante de madeira? Ai... Vou quebrar meus ossos tentando fazer algum som.

Mas eu nem precisei. Eles têm sensor de movimento, ou alguma coisa assim, dã, esqueci das câmeras de segurança! Eu ainda estava ofegando quando um cara velho abriu as portas. Como ele consegue? Ele é tão velho, e essa porta é tão grande! Ele saiu andando na minha frente, tipo siga o mestre. Então quando estávamos em um salão imenso com um big lustre pendurado e mais nada ele se virou e saiu, me deixando sozinha de frente pras escadas enormes dessa mansão. Já repararam que tudo é tão grande e enorme nesse lugar? Não é exagero meu não. É que tudo é assim mesmo.

- Em que podemos ajuda - lá? – uma mulher muito chique que descia as escadas me perguntou.

- Eu queria falar com a Meg. – disse toda meiga e vi seu leve sorriso se transformar em uma careta. – Que foi? Disse alguma coisa errada?  - nisso vi a Meg descendo as escadas quase correndo, mas mantendo um postura bizarra, tipo aquelas bailarinas que tem uma tábua nas costas.

- Perdi alguma coisa? – ela disse meio afoita e meio feliz. É eu sou a salvadora dela.

- Não. Essa moça deseja falar com você Margareth. – ela frisou muito bem o Margareth. Ops!

- Pode falar Lanna. – Meg disse séria e ansiosa.

- Ah... Sabe é que eu vim te buscar pra festa. – disse tudo de vez, já que estou aqui vou resolver logo o problema.

- Que festa Margareth? – A tia perguntou super séria pra Meg.

- Eu não sei mãe. – ela me olhou confusa e então senti alguém passando atrás de mim.

- Lanna! – ele me viu e me deu um abraço. Juro que se a mãe deles podia ficou mais séria.

- Oi Alex! Tudo firmeza? – disse bagunçando seu cabelo.

- Tudo bem. E você? Vai sair? – ele perguntou com os olhos brilhando. Nossa, esse povo precisa mesmo de uma festa!

- Eu vim buscar a Meg pra uma festa. E ai está a fim? – eu perguntei.

- Lógico. Me arrumo rapidinho! – ele disse e já ia subir as escadas quando a tia o impediu.

- Nem pense nisso, Alexandre! – Ops! Esqueci de novo o lance dos apelidos. Agora a tia me deixou com medo, a cara dela é do mal. – Você vai subir e fazer seus deveres do Instituto.

- Eu já fiz mãe! – ele disse quase implorando. – Eu quero sair com a Margareth e a Lanna.

- É tia, deixa ele sair com a gente! A gente traz o Alex...andre logo. – eu pedi com minha cara de cachorro abandonado.

- Vá estudar o violino então Alexandre. Agora! – ela mandou e o sorriso dele desapareceu. Credo, a tia é mesmo má!

- Fica para a próxima Lanna. Até mais! – ele disse subindo, mas pela cara da tia sei não se da próxima vai dar.

- Porque você não me informou dessa festa Margareth? – ela perguntou e vi a Meg engolir e seco. Preciso ajudar ela.

- É que eu acabei de organizar com a minha irmã, eu chamei só uns poucos amigos.

- Eu não sabia. – Meg completou a olhando. – Posso ir?

- Você sabe que tem sempre alguém da mídia tentando uma imagem da herdeira dos Rockenbach. Sabe que eu levo muito a sério sua privacidade pra você arriscar por causa de uma simples festa. – Nossa a tia é durona. Mas eu sou um gênio.

- Tia, se preocupa não – eu disse e vi a carranca dela mudar para pior, ops! Será que foi algo que eu falei? – A festa é na casa de uns amigos e não vai ter muita gente e ainda por cima não vai ter nenhum famoso por perto.

- Primeiramente eu não sou sua tia, pode me chamar de Annette. Segundo esse é um risco muito grande. – ela olhou para Meg de novo – Tem certeza de quer correr esse risco?

- Mãe ela já disse tudo, não vai ter risco. – ela me olhou – Você não chamou muita gente não é?

- Ah, quase nada. Vai ser praticamente um chá com os amigos! – eu sorri bem largo. Eu não menti não! Eu só chamei o Ed e o Ian. A Lice é que chamou o resto.

- Não teremos problemas mãe e eu prometo voltar cedo! – a tia a olhou então concordou bem de leve com a cabeça.

- Conversaremos quando você chegar! Estarei te esperando. – ela se virou e subiu as escadas sumindo da minha vista. Olhei pra Meg que me encarava.

- A gente vai conversar depois Alanna Vogel! Vou me arrumar e já desço. – ela sumiu escadas a cima, ela acha que eu não vi mas estava sorrindo e sem aquela postura bizarra. O que foi que eu fiz? Depois de uns 15 minutos ela desceu (http://www.polyvore.com/meg_festa/set?id=19557666 ) e saímos da mansão. Ela foi quieta o caminho todo, até chegarmos no jardim quando ela desembuchou a falar.

- Você chamou minha mãe de tia não sei quantas vezes, você tem noção do quanto ela odeia apelidos e adjetivos desse tipo? Me chamou de Meg, fez o mesmo com a Alex e ainda falou um monte de gírias! – ela disse meio escadalizada.

- Eu não entendi. Fiz alguma coisa errada, além dos lances dos apelidos? – sério, não consigo pensar em nada de errado no que disse e ainda por cima convenci a véia.

- Não imagina! Além de só falar gírias e apelidos na frente dela, veio me chamar pra uma festa da banda, que ela odeia, e aposto que mentiu em quase tudo sobre ter quase ninguém, e no que mais você mentiu?

- É, a Lice organizou quase tudo e chamou uns amigos, mas eu não menti, porque eu só chamei você o Ed e o Ian, o resto quem chamou foi a Lice! – viu só, eu nem menti direito, falei quase toda a verdade. Bom, a minha verdade!

- E sobre o que mais? – ela perguntou me olhando.

- Por que tem que ter mais?

- Porque você é a Lanna, sempre tem mais! – É. Acho que ela me conhece e tá certa.

- Ah... então, a festa vai ser na casa dos meninos do Tokio Hotel – disse o nome da banda sussurrando.

- Vai ser onde? – ela me perguntou franzindo o cenho.

- Na casa dos meninos do Tokio Hotel. – dessa vez falei bem alto pra ela ouvir.

- O QUE? Você esta brincando né Lanna? – eu fiz que não com a cabeça rapidinho enquanto sorria amarelo – Primeiro: eles definitivamente não são nossos amigos, segundo: Não vai ter nenhum famoso por perto, vai ter OS famosos daqui. Não acredito que eles concordaram com isso.

- Então...

- Eu to começando a pegar birra desse então, Lanna! É sério, sempre vem antes de uma bomba, e nessa conversa já é o segundo!

- Mas... Então, sério, só porque vocês tiveram um desentendimentozinho à toa, não quer dizer que eles não são nossos amigos e outra, eles nem são famosos perto de você, quer dizer e daí que todo mundo conhece eles e você ninguém sabe como é a cara, de nome você é mais famosa!

- Não vou nem comentar sua lógica Lanna, muito menos o à toa! Desembucha logo o resto.

- Eles não sabem da festa, vai ser uma surpresa pra eles como pedido de desculpas. – eu disse super feliz agora que ela sabia da história toda vai me dar os parabéns pela idéia genial.

-Parabéns Lanna! – não disse? – Você fez sua merda da semana. – Opa.

- Que? – peraí, a idéia é brilhante. Não vejo onde vai ser minha merda da semana. Té parece!

- Isso vai dar merda. E tem muitas maneiras de acabar a noite e adivinha? Nenhuma delas é boa!

- Você é muito pessimista Meg. Você vai ver só como vai ser legal e todo mundo vai gostar! – Já estavamos chegando no portão. É eu disse que tudo aqui é grande, o jardim é imenso. O tiozinho olhou pra gente e abriu o portão sem falar nada. Há, fala agora. Eu to com a Dona da casa, não falei que conhecia ela? Há. Sorri bem grande pra ele.

- Nossa, se demorassem mais eu ia achar que te mataram lá dentro Lanna e eu ia pra festa sozinha! – Lice disse assim que abri a porta da Hayley. – E ai Meg? Beleza?

- Tudo em cima. E você Lice? – Meg disse sorrindo. Ela pode ter achado meio ruim, mas por dentro deve estar amando.

- Uma palavra: festa!

- Que vai dar merda! – a pessimista falou tão baixo que só eu ouvi quando ela passou por mim e entrou no banco traseiro.

A Lice dirigiu igual uma louca porque ela disse que estavamos muuuito atrasadas. Chagamos na mansão deles.– peraí. Pô! Todo mundo tem uma mansão nessa história, eu quero a minha também. – Chegamos e a Lice tinha razão. Tinha já um monte de gente. Nossa, não sabia que ela era tão popular assim, aqui tá mais cheio do que fralda de bebe depois que come. A Lice desceu correndo e pegou sua maleta com a guitarra no porta malas enquanto também saíamos. Andamos rápido até a porta da casa e entramos.

A Lice sabe como dar uma festa! Já tinha gente, bebida, uns salgadinhos rodando pelo povo e alguém montou um palquinho improvisado na sala depois de imagino eu arrastar os sofás. A Lice já foi subindo no palco e tirando a guitarra e montando tudo para começar a tocar logo. Foi quando vi o Gustav e o Georg.

- Oi meninos! Tudo beleza? E aí, curtindo a festa? – disse acenando pra eles super animada, que vieram até mim.

- Quem o Bill vai matar? – o Georg perguntou olhando de mim pra Meg.

- Eu avisei. – ela disse me olhando e apontando.

- Que matar que nada. Ele deve estar curtindo por aí também. Ele vai adorar a surpresa! – ninguém vai me desanimar hoje não.

- Quem é a garota no palco? – o Gustav perguntou apontando pra trás por cima do ombro.

- É minha irmã. Ela que organizou e chamou o pessoal. Falando nisso, vocês viram o Ed e o Ian? – eu perguntei procurando por eles.

- Servem aqueles ali? – a Meg perguntou mostrando eles que chegaram agora também.

- Vocês estão atrasados. – eu disse séria. A Lice começou a tocar, então tive que falar um pouco alto pra eles me ouvirem.

- Perdemos muita coisa? – o Ed perguntou.

- Não a gente também acabou de chegar! – sorri feliz pra eles. Enquanto um cara passou distribuindo copos com bebidas que eu e a Meg pegamos.

- Quem tá dando a festa? – Ian disse também pegando um copo.

- Eu ué! É nosso pedido de desculpas – disse feliz pela minha idéia.

- Dessa vez você caprichou! – ele disse olhando em volta.

- Valeu! – sorri mais ainda, já que foi o único que me elogiou.

- Essa é a maior merda da semana  que você fez! Parabéns! – ele sorriu de lado pra mim.

- Parem de dizer isso! Vai ser legal. Está sendo legal. Vocês não acham? – eu disse tentando melhorar o astral desse povo pessimista do caramba.

- A gente acha! Eles é que pela cara não devem estar achando nada legal.- o Georg apontou pra escada e vi os gêmeos, eu ia sorrir mais se eu conseguisse, mas aí a cara deles fez sumir a minha alegria. Ah, qual é!

P.O.V. Bill

Cheguei em casa e fui direto pro sofá procurar descansar.

 - Bill, onde tem remédios pra dor de cabeça? – o Tom berrou da cozinha. Como se eu soubesse.

- Não sei Tom, pergunta pro Gustav, ele que vive com dores – eu disse com a voz cansada.

- Gustaaaav – eu ouvi ele gritar e meio segundo depois um borrão do Gustav passou pela sala. Não vou ficar aqui pra ver a bagunça deles. Subi pro quarto pra tirar uma soneca. Esse ensaio cansou demais minha cabeça. Troquei de roupa colocando um conjunto confortável de moletom e olhei pro Little Lion, meu ursinho de pelúcia, que estava na cabeceira da cama e depois de uns segundo apaguei.

Acordei com batidas na porta.

- Entra! – falei grogue de sono.

- Eu o Gustav vamos almoçar, você não vem? – o Georg perguntou e eu assenti. Levantei da cama e desci com eles pro almoço congelado.

- Cadê o Tom? – eu perguntei.

- Ele tomou uns remédios bem fortes pra dor, acho que só acorda mais tarde. – o Gustav falou engolindo outro pedaço de pizza.

- Hum. Essa semana o coitado só apanhou, nunca o vi de tanto mal humor, espero que essa Meg colabore também. – eu pensei sobre isso. O Tom foi chato, foi. Mas ela bateu nele demais e nem pediu desculpas. Vou fazer ela pedir no próximo ensaio. Estou decidido.

- Eu estava pensando em ir pro estúdio. – o Georg disse me olhando.

- Pode ser. Que horas são. To meio perdido ainda. – confessei cansado.

- 3 horas da tarde. – o Gustav respondeu.

- Nossa, dormi demais. Vamos adiantar aquelas demos que estão pela metade, e pensar em idéias pros vídeos clipes. – eles assentiram e depois de comermos fomas para o estúdio que fica no fundo da nossa casa, nem muito longe e nem muito perto. Foi contruído para podermos trabalhar a qualquer momento e assim não perdemos boas idéias.

Ficamos conversando lá e vendo uns vídeos antigos até escurecer o dia. Nem vi passar. Tivemos idéias ótimas, mas resolvi que era hora de tomar um banho e descansar. O Gustav e o Georg como também tem quarto aqui resolveram fazer o mesmo. Nem sinal do Tom preferi, não acordá-lo.

No outro dia bem cedo, fomos ensaiar, dessa vez sem ninguem apanhar ou bater, mesmo assim a cara do Tom não estava lá essas coisas. Logo passa.

Cheguei em casa já de tarde e subi direto pro quarto, o Tom também com umas aspirinas. Tomei meu banho bem calmo e não me preocupei com o tempo. Coloquei uma roupa simples pra talvez ir na locadora ou em algum lugar. Ouvi a campainha tocar enquanto acabava de me arrumar, acho que o Gustav atendeu. Me troquei e saí do meu quarto pra olhar quais vídeos tínhamos na nossa sala de TV. Acho que dá pra assistir algum desses. Quando sai da sala vi um cara estranho na porta do MEU quarto. Eu nunca vi na vida. O que ele está fazendo aqui?

- Tira a mão da porta do meu quarto. – eu disse cerrando os olhos pro cara.

- Ih, relaxa mano, só to procurando o banheiro. – ele levantou as mãos pra cima.

- Quem é você? – eu perguntei desconfiado. Esse cara se veste com roupas de hip hop. Eu vou matar o Tom.

- Eu sou JMady. Toca ai cara! – ele veio pra cima de mim com aquela mão que sabe Deus onde estava antes. Sem chance.

- Toca nada. Fica paradinho ai que eu já volto. Não toca em nada! - eu avisei. Sério, to puto com o Tom. Já disse que não é pra trazer os colegas manos dele pra casa.

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!! – ouvi um grito que foi abafado por uma guitarra, vindo do quarto do Tom e nem pensei entrei bufando no quarto, quase arrombando a porta. Eu parei um tempo na porta olhando do Tom pra uma... coisa que também tava deitada na cama.

- O que é isso Tom? – eu perguntei meio bestificado. Desde quando meu irmão mudou de lado?

- Me explica porque EU TAMBÉM NÃO SEI! – ele teve que gritar pra eu ouvir. Me aproximei da cama e olhei pra... coisa do lado do Tom .

- Chispa! – eu disse pro cara que fez um sinal de jóia, se levantou e saiu rindo. – Quantas vezes eu já disse que não quero saber de festas no meio da semana em casa? – Merda odeio, odeio quando ele desobedece alguma regra, sempre da em merda.

- Mas Bill, eu tava dormindo! – ele disse me olhando sério.

- Deu pra perceber! – eu arqueei a sobrancelha. E ele fez aquela careta sem noção dele.

- Nem vem! Eu nem sei quem era aquele cara. Tá me estranhando? E porque você está agindo assim se é você que está dando a festa? – ele perguntou bravo.

- Eu Tom? Está louco? Eu nunca faria isso. – eu disse mais sério enquanto ele se levantava da cama.

- Se não foi você e não fui eu, quem foi? – ele perguntou enquanto se vestia. Dei as costas e fui pro corredor. Já sei quem vai responder essa pergunta.

- Ei, coisa bizarra! – chamei o cara que estava na cama do Tom e que agora estava no corredor e entrei no quarto sendo seguido pelos dois... manos.

- Fala manoooo! – ele disse já doidão.

- Quem convidou vocês pra essa festa? – eu estava a ponto de explodir.

- Ah!! A festa é da loirinha irmã da Lice! – Quem é Lice? Eu  não conheco nenhuma Lice! Ele olhou pro cara atrás dele e perguntou: - Qual o nome da mina mesmo? – o outro cara que parecia mais chapado respondeu:

- Lanna? – ele disse em dúvida. Eu olhei pro meu irmão e ele olhou pra mim.

- COMO É QUE É? – gritamos juntos putos da vida!

- É isso ai. É Lanna. Uma loirinha legal. – o da cama disse. – E ai JMady achou o banheiro? – ele perguntou.

- Nem. E tu Tommy achou? – ele perguntou pro cara da cama. Se a situação não fosse tão seria eu rir da cara que o Tom fez na hora que ouviu o nome do cara que estava no seu quarto. Tommy. Kkkkkk.

- Nem também. Vamo procura lá embaixo. – e simples assim saíram. Eu olhei pro Tom que entendeu na hora, nunca que eu vou deixar dois manos lesados fuçarem minha casa. Saímos atrás deles e estaquei na hora que pisei no primeiro degrau da escada. A casa estava lotada de gente. Eu VOU MATAR quem está acabando com a minha paz e a minha casa no meio da semana. Olhei pro Tom que ainda estava com uma cara horrível. Acho que ele traumatizou de acordar com um cara junto dele. Não sei qual cara ficou pior na hora em vimos a futura morta sorrindo pra gente, junto com o resto da banda dela e da minha. E quem merda está tocando guitarra no meio da minha sala? Cade meus móveis. AHHH!!

Desci as escadas correndo atropelando todos a minha frente até chegar ao meu alvo principal, uma certa loirinha que estava me olhando frustadamente e conversando com o resto das bandas. Juro que estava vendo tudo vermelho agora.

- QUEM VOCE PENSA QUE É PRA DAR UMA FESTA NA MINHA CASA SEM ME PEDIR? – berrei na cara da pirralha, que se encolheu um pouco por um momento mas logo estufou seu peito e empinou o nariz  pra mim. Logo o Tom já estava do meu lado me segurando, como se eu fosse bater na pirralha, humph.

- Era pra ser um pedido de desculpas pelo nosso começo de trabalho ruim, mas se a senhorita não gosta de festa o problema já não é mais meu, já que tudo o que eu fiz foi só pra ajudar. – Que cara de pau, nunca vi um pedido de desculpas tão sem noção! Nunca que eu vou acreditar nessa. Vi de relance Gustav, Georg e o Ian sairem, ficando eu o Tom a pirralha a Meg e o Ed.

- Larga de ser fingida garota, ninguém pede desculpas desse jeito, invadindo a casa dos outros. – Tom disse ríspido.

- Epa. Ela não ta fingindo não Kaulitz! Se vocês não gostaram da festa é só falar, mas não vem com essa de chamar minha amiga de fingida não! – Meg apoiou a pirralha.

- Vai me dizer que você acreiditou nessa de pedido de desculpas? – Tom disse pra Meg.

- Claro, vocês não conhecem a personalidade da Lanna pra sairem afirmando nada. Ela é dez e fez pra pedir desculpas sim. – ela disse vermelha de raiva já também. – E se vocês continuarem a chamar a Lanna de fingida vão levar um soco na cara cada um. – Nesse momento todos nós encolhemos, principalmente o Tom, que já conhecia a força da Meg.

- É isso aí, me chamem de fingida de novo e a Meg acaba com vocês, hum! – Essa pirralha tira todos do sério, mas fez a Meg sorrir. – Vai me dizer que não estão curtindo? Olha só, todo mundo bebendo, rindo, dançando! Larguem de caretice, curtam também, afinal a festa é pra vocês!

- Eu nunca quis festa nenhuma, se queria pedir desculpas era só fazer como qualquer pessoa normal faria, pedindo pessoalmente. – Disse puto, ainda não engolindo essa historia de pedido de desculpas, olhei em volta e vi o Gustav conversando com a menina que estava tocando guitarra antes, o Georg estava com o Ian conversando com algumas garotas. Tom fez o mesmo que eu e começou a procurar o resto da nossa banda pra podermos dar um jeito nesse povo, que eu nunca vi na vida.

- Olha o Gustav e o Georg, são uns rendidos do caralho. – Tom disse nervoso. – Peraí que eu vou acaba com a graça dos dois, e você dá um jeito de tirar todo esse povo daqui.

- Nããããão, a festa tá tão boa! – Lanna choramingou. Eu e o Tom fingimos que não ouvimos e eu segui para o palco enquanto o Tom ia atrás primeiro do Georg.

Cheguei ao palco improvisado que estava acabando com o meu tapete, que ódio, subi e peguei o microfone enquanto todos me olhavam, alguns espantados e outros com cara de esfinge, de tão bêbados.

- Bom pessoal a festa acabou, queiram se retirar por favor! – disse tentando ser calmo e ouvindo exclamações de desagrado. – Andem, saiam logo da minha casa. – Minha vontade era chingar meio mundo, mas me controlei, já que era uma pessoa pública. Vi o Tom e o Georg e o Ian aparecerem ao lado do palco onde Gustav conversava com a irmã da aberração, que ao ouvir minhas palavras arregalou os olhos.

- Epa. Pode parar de gracinha, depois de todo trabalho que eu tive para arrumar esse lugar você vem querendo acabar com a minha festa? Nem pensar. – A loira irmã da Lanna, a tal Lice disse subindo ao palco e quando já estava em cima, tomou o microfone de mim.

- A casa é minha e eu acabo com a festa a hora em que eu quiser! – Disse tentando arrancar o microfone da mão dela, que agora vendo o que eu tentava, esticou seu braço pra longe do meu alcance. Eita, família dos infernos, já não me basta a pirralha agora essa louca aqui. – E me dá esse microfone pra eu acabar logo com isso.

- Sai – ela se esticava cada vez mais pra longe de mim, enquanto eu fazia de tudo pra agarrar o microfone. – Essa festa não vai acabar antes das cinco, nem adianta!

- O que? Vamos ver se não mesmo! – disse com raiva, imagina, meus móveis não vão aguentar mais de quinze minutos nesse auê. Parti pra cima dela agarrando o microfone, ela segurava uma ponta e eu outra. Puxávamos com tanta força que eu não sabia como o microfone ainda estava inteiro.

- Larga seu andrógeno estranho – A tal Lice disse puxando com mais força.

- Larga você, a casa é minha e vocês não são bem vindos! – Puxei com muita força, acabei escorregando e soltando o microfone, a tal Lice acabou por se desequilibrar também, já que estavamos ambos fazendo muita força. Quando a irmã da pirralha se desequilibrou acabou por largar o microfone também, que saiu voando até um pouco abaixo do palco, indo parar na cabeça do Tom, que caiu com a pancada. Que dó do meu irmão, desci o pequeno palco correndo e abaixei ao seu lado.

- Tom! – ele tinha a mão na cabeça enquanto resmungava um monte. – Você tá bem?

- Quem foi o futuro defunto que fez isso? – gritou tentando se levantar, mas como estava tonto pela pancada acabou caindo novamente.

- Deixa isso pra lá Tom, temos que tirar esse povo daqui! – lhe ofereci a mão pra ele levantar. Tá doido que eu ia contar que fui eu, ele já levou pancada a semana inteira, tá com um humor do cão eu é que não vou me arriscar a levar um soco.

- Tá certo, mas só porque essa ralé ta acabando com o meu sofá preferido. – ele apontou pros manos esparramados no sofá preto, que ele amava, e ainda por cima bebiam, ou tentavam.

- A festa acabou, pra fora... por favor. – eu emendei rápido ao me levantar. Ninguém deu a mínima pra mim. E ainda por cima uns manos começaram a cantar uns raps.

- Tom, você especialmente está sendo ingrato! – a Lanna disse vindo ao nosso encontro.

- Eu? Eu acordei com um desses manos na minha cama! Eu quero esse povo fora da minha casa! – ele disse nervoso. Tadinho, eu disse que foi traumático.

- É, um ingrato! Eu convidei esses caras só por sua causa, achando que ia rola a maior química entre vocês e tal, e agora vem expulsar os mano! – a pirralha tentou argumentar.

- Epa, que mané química o que! – o meu irmão disse fazendo careta.

- Você nem os conhece e tá sendo preconceituoso. – ela disse e apontou pro tal que tentou entrar no meu quarto – Esse é o JMady. Mó gente boa. E aquele ali – ela agora apontava para o da cama do Tom. – Aquele é o Tommy Deluxe. O maior rapper que eu conheço! – juro que vi os olhinhos do Tom brilhar quando ela falou Deluxe.

- Voce é parente do Samy Deluxe? – ele perguntou dessa vez com educação.

- E ae branquelo? – o tal Tommy disse. – Nem sou não.

- Então por que você chama Deluxe? – ele perguntou irritado.

- Porque eu curto demais o som do Samy, me inspiro nele na hora de compor. – o cara explicou e ele revirou os olhos e saiu irritado.

- Peraí Tom, eu nem apresentei o resto do gueto que a gente convidou! -  a Lanna disse indo atrás dele, que estava indo atrás... da Meg! Eu fui atrás, lógico.

- Meg, eu sei que começamos mal, mas eu já pedi desculpas. Voce não pode estar curtindo essa festa. Dá uma força pra acabar logo com isso. – ele pediu? OW.

- Acabar com a festa? Agora? Eu estou gostando! De jeito nenhum! Se mistura Tom, que você vai curtir tambem. E eu fui. - e dizendo isso ela foi até os manos que cantavam e pra minha surpresa começou a cantar junto e do lado dela a pirralha se sacudia toda no ritmo. Acho que meu queixo caiu, junto com o de todo mundo, mas eu tratei de por de volta ao lugar dele. Se antes a idéia de uma festa era ruim, imagina agora que a festa virou uma festa de rappers. Mas eu não desisto!

- Tom pelo amor de Deus vamos atrás do resto das bandas, porque com essas aí a gente não consegue nada. -  Andamos um pouco e vimos o Ed, o Georg e o Ian cada um conversando com uma... garota.

- Será que posso falar com vocês? – eu perguntei assim que estavamos perto o suficiente pra eles ouvirem.

- Ih, eu tô meio ocupado. Agora não. – o Ian disse e saiu dali com uma loira que só sorria pra ele. O resto só me olhou rapidamente depois voltou a atenção pras garotas.

- Ih Bill, larga mão desse aí também, sabe como é... nunca pega ninguém e quando pega se esbalda! Deixa ele, afinal ele sempre fica na vontade mesmo. – Tom disse olhando pro Georg, que nem se deu ao trabalho de responder e saiu com a ruiva. Qual é, todo mundo se rende a um rabo de saia. Pelo menos eu ainda tenho o Tom e o Gustav que tá em algum lugar daqui.

- Tom, deixa eu te apresentar a Ashley! – olhei pra trás e vi que a Lanna tava do lado do meu irmão com uma morena, que eu tenho que admitir era gostosa pra caramba, meio vulgar, mas... bem é o Tom.

- Prazer Ashley! – ele disse grudando na cintura da garota. – Você já conhece a casa? – ele começou a se afastar com ela.

- Tom, Tom... Tom... – Droga! Agora só tem o Gustav pra me apoiar. Olhei pra pirralha e cerrei os olhos pra ela que sorria convencida. Ódio. O Tom me paga. – Não pense que você já ganhou não, porque eu ainda não desisti e eu sei que o Gustav vai me apoiar pra acabar com a palhaçada. Cadê ele? – eu perguntei sério e vi ela sorrir mais ainda. Ai que raiva desse sorrisso.

- Então... O Gustav foi o primeiro a se socializar e com nada mais nada menos com a minha mana! Já é amigo de todo mundo já! Esquece Billzinho, essa vocë perdeu, vai curtir a festa também! – ela disse e vi a Meg vindo pro meu lado.

- Cade todo mundo? – ela perguntou olhando pra mim.

- São um bando de traíra. Todo mundo se rendeu. Até o Tom se rendeu, depois do golpe baixo da Lanna, que apresentou uma morena pra ele. – disse irritado.

- Vem, vou te ajudar a acabar logo com isso Bill. Vou ser legal e te ajudar, só porque estou com dó da sua casa e vocë parece que não tá curtindo mesmo. - ela me puxou em direção ao palco. Pelo menos alguém com senso. Mas ela é estranha, estava curtindo até agora, e foi eu falar que todo mundo se rendeu e ela mudou de idéia. Ela é do contra ou bipolar? Ou os dois? Não importa ela tá sendo legal e vai me ajudar a me livrar desse povo que eu nem conheco.

- Ah, não Meg!!! Cê tava curtindo...- a pirralha choramingou pra amiga. – Se o Bill e o Tom não conseguiram, você acha que consegue alguma coisa? – Ops! Vi o olhar da Meg pra pirralha, e dizia que era melhor ela não duvidar. – Você pode se divertir de tantas formas. Vai lá! – ela disse rapidinho e saiu. Tenho a ligeira impressão de que ela está certa.

- Tenho a ligeira impressão de que ela está certa. – eu disse olhando pra Meg que bufou.

-  Bill por que você não se decide? Você quer ou não acabar com a festa? Porque eu já me decidi a te ajudar, mas pra isso você tem que saber o que quer. Se vai ficar fazendo graça, faz sozinho porque eu vou curtir a festa então, que está Mara! Eu hein! A gente tenta ajudar, mas você nem sabe o que quer. Quando decidir me avisa tá? –  eu ia perguntar se ela bebeu, mas ela se virou e saiu me deixando sozinho no meio do furdunço que estava minha casa. Eu ouvi bem? Eu sou indeciso? Eu juro que vou ficar louco! Droga eu me rendo!

Subi pro meu quarto. Daqui não saio até não ter mais ninguém nessa casa a não ser quem more aqui! Ah, mas vai ter volta, se vai. Lanna que me aguarde! Droga!


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam da ideia da Lanna? E ai conheceram o Tommy e o JMady? Eles ainda vão aparecer muito... Bom gente hoje é o nosso ultimo dia de aula ( e pra quem não sabe eu escrevo a Mad com a Nikka e ela é de outra cidade então não vamos nos ver mais até agosto, eu sei é triste...) MAS, nós já escrevemos os caps suficientes para postarmos até a volta.. AEHHH... Então comentem, tivemos um trabalho danado, pra adiantar tantos caps, e deixa-los legais... Os Comentarios de voces nos inspiram e ajudam o andamento da fic... Colaborem e façam DUAS AUTORAS felizes... Bjos e terça que vem tem mais dependendo do coments de voces, ok?



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