Mad Travel Mad Songs escrita por LongLivia, LongLivia


Capítulo 5
Capítulo 3 - O primeiro ensaio


Notas iniciais do capítulo

E ai como acham que vai ser o primeiro ensaio??

Olhem só...

P.S. : Vai ter uma musica no capitulo, ia ser muito legal se voces assistissem o vídeo: (Musica: http://www.youtube.com/watch?v=XdxsF8BgJX0&feature=related )... Colem o link e deixem o youtube carregar... Bjos e boa leitura!



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Capitulo 3

 

Saímos. Bom eu fui arrastada. Pela primeira vez eu fiquei quieta e vi o circo pegar fogo. Foi tããão legal. Mas já ta bom, na próxima eu participo. Entrei no Chevy do Ian e fomos embora.

 

P.O.V. BILL

 

Logo após ele saírem, Jost nos contou mais coisas sobre eles, e pelo que o Jost disse, eles estão a um passo do sucesso internacional. Disse que estão fazendo muitos shows pela Alemanha inteira, que tem a agenda sempre lotada.

 

Sobre o Tom, bem, ele ouviu um monte de todos, mas principalmente de mim, o que ele tinha na cabeça pra falar tudo aquilo? Ele ouviu tudo calado, acho que estava arrependido de verdade, mas se eu bem o conheço ele não vai pedir desculpas tão cedo, ainda mais com esse lábio enorme. 

 

Fomos para casa e passamos o resto do dia conversando sobre a tal banda. Espero mesmo que eles sejam tão bons quanto o Jost fez parecer. O Tom passou o dia tentando falar, mas o lábio dele inchou bastante e ele teve que ficar com uma bolsa de gelo. O Georg e o Gustav tentaram ser otimistas.

 

Hoje é o primeiro dia de ensaio com eles, e eu não estava nem um pouco animado, como sempre ficava, mas não posso negar que estou curioso, Jost falou tanto deles que ficaria impossível não ficar. Coloquei uma camisa preta e jeans também preto, a maquiagem de sempre e acessórios. Desci e reparei que todos estavam incrivelmente silenciosos, coisa que era estranho, pois nem se deram ao trabalho de reclamar pela minha demora, já que eram quase nove horas.

 

- O que deu em vocês? Estão muito quietos pro meu gosto. – disse desconfiado. 

 

- É que hoje é o primeiro ensaio com a tal banda. Vai que alguém mais leva um soco daqueles? – Georg disse, com ar de medo.

 

- Ora! Se guardarem as suas opiniões pra vocês mesmos, não terão problemas, ué! – disse como se eles fossem retardados. – Deixem de besteira e vamos logo.

 

Fomos todos em um carro, o lugar era aqui do lado, um ginásio, então em cinco minutos já estávamos lá. Entramos e não tinha mais ninguém por lá, estava tudo vazio. Era um lugar grande e coberto, cheio de cadeiras e tinha um pequeno palco montado em uma das extremidades com os nossos instrumentos já montados e um canto uma mesa com alguns suprimentos, tipo frutas e água. Maravilha, além de estranhos ainda estão atrasados.

 

Como eu odeio impontualidade! Fui até meu microfone e comecei a testá-lo esperando o tempo passar, os meninos ficaram verificando seus instrumentos. Passaram-se longos quinze minutos quando eles resolveram aparecer.

 

- Droga! Achei que tivessem desistido! – Tom bufou dando uma ultima afinada na sua guitarra e levantando-se da beirada do palco. Olhei para a porta do outro lado do ginásio e os vi entrando. Primeiro a pirralha que se vestia como um menininho, com essa roupa se ela prendesse o cabelo em um boné não daria para saber se é um garoto ou uma garota, se bem que nenhum garoto usaria uma toca dessas. (http://www.polyvore.com/lanna_ensaio/set?id=18690986)

 

Depois dela veio à outra, a Meg a patricinha do soco, mas hoje ela estava vestida diferente, até parecia que fazia parte de uma banda mesmo, e até que a maquiagem dela estava boa, não igual a minha, mas boa com os olhos bem marcados. (http://www.polyvore.com/meg2/set?id=18464860), atrás dela veio o mais quieto e depois o cara que ameaçou o Tom. Enfim, estávamos todos juntos. De novo.

 

- Desculpem o nosso atraso, mas é que o senhor garanhão ali teve que parar pra conversar com umas garotas. – o Ian disse apontando pro Ed. – Sentiram saudades? – nem me dei o trabalho de responder. Até parece que nos amamos assim pra sentir saudades depois de quatro dias sem nos vermos.

 

- Quem não te conhece que te compre Ian e coitado do Ed que leva a fama. – Meg soltou quase rindo.

 

- Então, e os ensaios, vão ficar ai com cara de bunda o dia inteiro? To a fim de ensaiar gente! – a tal Lanna puxou Meg e o quieto pelas mãos até o palco que vieram sem reclamar.

 

Nem perderam tempo e já estavam conectando os cabos dos amplificadores em seus instrumentos. Nós do TH apenas ficamos olhando sem falar nada, pasmados com a intromissão desse povo, foram entrando se instalando, assim, de boa mesmo, sem nem pedir.

 

E a cara de pau deles? A Meg foi para a bateria depois de cumprimentar todos menos o Tom, acho que ela ainda está chateada com ele. O quieto foi pra perto dos amplificadores e abriu sua maleta tirando sua guitarra, até o Tom ia ter que admitir que ela é bem bonita. O cara mais velho foi pra perto do Georg cumprimentando ele e pegando seu baixo também na sua maleta, assim de boa, tomando conta do lugar. Bufei e olhei pra cara da tal Lanna, que no momento estava parada do meu lado olhando de mim para o microfone.

 

- Que foi? – perguntei meio rude, já estava começando a pegar birra desse povo. Humpf.

 

- Vou precisar do microfone agora. – ela disse dando um sorrisinho falso.

 

- Esse microfone é meu. – eu disse tentando ser simpático.

 

- E daí? – ela perguntou.

 

- Eu não gosto de dividir minhas coisas, nem o meu microfone – eu o peguei antes que ela o fizesse – ela que pegue o outro. - Vai ter que esperar, pois quem vai começar o ensaio é o Tokio Hotel. – disse sério. Que povo abusado, chegam atrasados ainda querem começar os ensaios. O mais velho, Ian eu acho, parou ao lado da Lanna ficando sério.

 

- Mas nós conhecemos o seu som, e já vocês nunca ouviram falar da gente. Acho melhor a gente começar. – eu sabia que eles estavam certos, então pra que discutir. Eu estava mesmo curioso para ouvi-los.

 

- Está certo, mas não enrolem muito. – me virei pra banda e os chamei – Pessoal, vamos deixar-los começarem hoje, temos que ouvir o som deles antes. – eles me seguiram pra fora do palco de cara amarrada, nos sentamos em umas cadeiras do ginásio. Ficamos esperando feito quatro idiotas eles se organizarem, o que levou mais uns belos cinco minutos e muitos xingamentos de Tom e Georg.

 

- Um show particular? Só com uma condição. – Meg falou lá do fundo do palco quase pronta e sorrindo. Ela até que é legal, quando não está batendo nos outros.

 

- Acho que vocês não estão em condições de impor nada, além de que fizeram questão de começar. – Tom disse seco se sentando em uma cadeira.

 

- Que condição? – eu perguntei cortando o Tom. Não quero que ele acabe ficando sem dentes. Ela veio até mim e sussurrou no meu ouvido. Não era nada de mais, mas ela ficou muito vermelha e se era para essa joça começar logo. – Tudo bem. – eu concordei e vi o resto da banda deles a olharem com interrogação, mas ela só sorriu feliz.

 

Eles deram de ombros e começaram a tocar. Até que eles são bons. Tão diferentes, mas no palco juntos, pareciam que se encaixavam. O som deles ficou perfeito. A voz suave, mas firme da pirralha mais a força e a batida que a Meg trouxe na bateria se ajustou a guitarra e o baixo que deixavam o som pesado e assim o conjunto era muito agradável de se ouvir. É eles são muito bons. Eles acabaram a música e ficaram esperando por uma manifestação nossa.

 

- É muito bom. – Gustav falou primeiro.

 

- Realmente, vocês tocam muito bem. – Georg concordou meio contrariado.

 

- É, vai ser bom ter vocês abrindo nossos shows. – disse, eu é que não dar o gostinho de dizer que eles são bons o bastante. Ainda não.

 

- É... até quase dá pra ouvir. – Tom disse com cara de desdém.

 

- Até quase dá pra ouvir! Se toca garoto, a gente arrasa! – a pirralha disse cheia de si, e bota cheia nisso, enquanto o Tom se levantou e deu-lhe as costas indo até uma mesinha pegar água.

 

P.O.V TOM

 

O som deles é bom, mas eu nunca, nunca mesmo ia admitir isso em voz alta. Todo mundo da banda deu uma elogiada básica, até o Bill. Tava na cara que nenhum de nós tinha botado fé no som deles e agora estávamos tendo que dar pra trás. Todos. Menos eu, é claro.

 

- É... até quase dá pra ouvir. – disse com a maior cara de desdém que eu consegui.

 

- Até quase dá pra ouvir! Se toca garoto, a gente arrasa! – a pirralha disse cheia de si, enquanto me levantei e dei-lhe as costas indo até uma mesinha pegar água. Foi quando senti um puta de um baque bem na minha cabeça. Me virei mais puto ainda, sabendo com certeza quem tinha tacado uma baqueta na minha cabeça.

 

- Mais que porra foi essa? – eu perguntei olhando pra Meg que estava com a sobrancelha arqueada me encarando também.

 

- Ops!... Foi sem querer? - ela mais perguntou do que respondeu.

 

- É, estava na cara que você não sabia pra que servem baquetas. – eu disse com raiva. Aff, desgraça de mão pesada. Me virei e continuei o meu caminho pra mesinha quando senti outra baqueta na cabeça. Eita, agora fiquei puto mesmo.

 

– Foi sem querer de novo? – quase gritei.

 

- Hã....não! Foi por querer mesmo. – ela se levantou da bateria – Sabe dessa vez elas serviram muito bem pro que eu queria. – ela terminou sorrindo. Será que estou com cara de idiota pra todo mundo ficar rindo?

 

- Você mereceu!– Georg disse quase se mijando de rir, ele me paga, desgraçado.

 

- Só porque eu não achei grande coisa eu mereço uma baquetada na cabeça? - Sério, que povo estúpido!

 

- Não, você mereceu por ser tão arrogante e idiota. – Ed, o quietinho, disse. Até o cara lesado me tirando, estou bem hein!

 

- Já deu gente, chega de confusão. É bem fácil resolvermos isso. Vocês dois. – ele apontou pra mim e pra Meg. – peçam desculpas. – Ok, agora eu posso dizer que o Bill pirou. Nunca, nunca que eu vou pedir desculpas. Ela que me bateu. Eu só não entendi o que fez a pirralha e os outros da tal bandinha pararem de rir na hora que ouviram meu irmão e depois explodirem em gargalhadas mais altas ainda.

 

- Nunca que eu vou pedir desculpas pra ela. – eu disse sério.

 

- Tom para de ser infantil. – ele disse revirando os olhos.

 

- Ela me bateu. Quem tem que pedir desculpas é ela.

 

- São os dois. – ele retrucou.

 

- Eu me recuso. – disse firme pra ver se ele entendia.

 

- Meg, será que dá pra você dar o exemplo e pedir desculpas logo pra ele? – ele perguntou pra ela. SE ela pedir ai talvez eu aceite.

 

- Não. – ela disse simplesmente, calma como a água de uma lagoa. – Eu te bati porque você mereceu, quando foi arrogante ao julgar a gente sem nos conhecer, e agora por desdenhar da nossa música. Eu faria tudo de novo Kaulitz.

 

- Arrr! - Bill gemeu frustrado e ergueu as mãos pro céu. Acho que agora ele desistiu.

 

- Vocês parecem duas crianças mimadas. – o tal Ian disse rindo.

 

- Tom pede logo desculpas pra gente poder tentar ficar em paz? – o Gustav disse me encarando.

 

- Você errou primeiro e sabe disso. Não vai te matar! – o Georg se uniu com eles. Todos me olhavam esperando uma ação. Suspirei derrotado. Droga! Odeio pedir desculpas.

 

- Desculpa! – minha voz saiu em um sussurro e nem sei se eles ouviram. Mas era pra pedir e isso eu já fiz.

 

- Que? Eu não ouvi o que você disse. – Meg disse sorrindo. Lógico que ela ouviu! Só queria me fazer falar em voz alta. Engoli o que restava do meu orgulho.

 

- Desculpa. – eu disse com a voz mais alta e limpa e vi o sorriso dela aumentar.

 

- Vou pensar no seu caso! – ela disse mexendo nos cabelos. Tá brincando que depois de tudo isso, ela ainda ia fazer charme?

 

- Meg, desculpa logo vai! – o Ian disse revirando os olhos pra gracinha da amiga.

 

- Tá bom! Está desculpado Kaulitz! – ela sorriu demais e saiu do palco. – Agora quero que você cumpra minha condição Bill. – Meu irmão meio que sorriu e ai que eu lembrei que ela tinha imposto uma condição secreta para eles tocarem. Ele subiu no palco e nós o seguimos. Eles se acomodaram nas cadeiras e ficaram esperando. Então o Bill nos deu o tom de uma velha música nossa. Foi isso que ela pediu? Tocamos e até que foi bom relembrar um tempo já passado.

 

(Musica: http://www.youtube.com/watch?v=XdxsF8BgJX0&feature=related )

 

Acabamos e eles estavam sorrindo.

 

- É uma bela música. - o Ed falou. – Bela letra.

 

- Obrigada! – Bill ficou todo cheio. Só porque foi ele que compôs.

 

- Muito obrigada. Eu gosto muito dessa música e foi otimo ouvir ela assim. – Meg disse... sincera, grata e calma. Esse lado eu não conhecia.

 

 – Agora sobre esses dois meses, nós temos que conversar sobre umas coisinhas. – meu irmão disse e agora o tempo fechou. O tormento. Nosso inferno particular by Jost.

 

- Pode falar. – a Lanna falou séria.

 

- Temos muitos shows agendados em toda a Alemanha. Vamos pedir pro Jost entregar pra Larissa a lista de todos os dias de shows e as cidades. Quando vocês receberem vão perceber que o nosso primeiro show é daqui duas semanas, então a partir de agora vamos ensaiar todos os dias. – ele deu uma pausa e ia continuar, mais foi cortado.

 

- Todos os dias? Você está falando sério? – Meg perguntou meio chocada.

 

- É estou. Se tivesse como ensaiaríamos mais, mas não tem jeito. Precisamos estar perfeitos para os shows, não quero correr o risco de errarmos. Temos uma lista das músicas que iremos tocar em cada show e vocês vão abrir-los com três músicas suas. Tudo bem?

 

- Tudo! – o Ed disse sério e todos assentiram.

 

- Ótimo, então vamos continuar o ensaio? Cantamos mais três músicas depois vocês tocam mais para a gente, ok? – ele nem esperou eles responderem e voltou pro palco. Eu tenho que admitir que ele é mandão às vezes. Ok, as vezes não. Sempre. Até desisti de ir beber água, se bem que a Meg não tem mais baquetas, mas vai que ela joga os pratos ou empresta as do Gustav. Eu hein. Subimos de novo no palco tocamos mais algumas músicas. Depois eles também tocaram.

 

Quando chegou perto das onze a Meg estava meio ansiosa. Será que ela já cansou de ensaiar?

 

- A Meg tá com dor de barriga! – a Lanna soltou chamando nossa atenção.

 

- Como é que é? – perguntou o Bill.

 

- A Meg ta com dor de barriga. – ela falou de novo e na mesma hora em que olhamos pra Meg e pos a mão na barriga e fez umas caretas que não pareciam de dor não. Tava mais pra raiva.

 

- A tá. Tem um banheiro na segunda porta a direita da mesa com comida. – o Bill explicou calmo.

 

- Você não tá entendendo. Quando a Meg está com dor de barriga fede mais que os bonés do Tom. – ela disse e a cara da Meg, se podia ficou pior.

 

- Ei. Meus bonés não fedem! - eu disse ofendido, e mentalmente completei: “muito”.

 

Ela fingiu que não em ouviu e continuou: - Esquece aquela comida se ela usar o banheiro daqui sem um remédio! – eu podia jurar que o tal Ed disfarçou uma risada com a crise de tosse que ele começou a ter.

 

- Humm, então se é assim, acho que o ensaio de hoje acaba por aqui. Na lista que o Georg entregou tem o nosso próximo horário de ensaio. – ele disse sério.

 

- Ok. Até mais. – eles se despediram.

 

- Melhoras Meg! – meu irmão desejou e ela se virou com uma careta e meio que tentou sorrir agradecendo. Eles pegaram seus instrumentos e saíram do ginásio e logo depois também desmontamos nossas coisas e fomos embora.

 

Cheguei em casa e fui direto pra cozinha procurar comida e remédio pra dor de cabeça. Em dois dias tomei mais remédios do que o Bill depois da operação.

 

 - Bill, onde tem remédios pra dor de cabeça? – Berrei pra ele que estava na sala, jogado no sofá.

 

- Não sei Tom, pergunta pro Gustav, ele que vive com dores – ele me disse com a voz cansada, parecia que tava morrendo. Credo, nem ensaiamos direito.

 

- Gustaaaav – gritei e meio segundo depois ele entrou na cozinha correndo.

 

- Não fui eu! – o olhei com cara de interrogação. Ele fez merda. Acabou de se entregar.

 

- O que você fez Gustav? – Perguntei bem sério – Ah, que se dane. Só queria saber onde estava o remédio de dor de cabeça.

 

- Ah! Isso. Está na primeira gaveta do lado esquerdo do balcão da pia – ele disse se virando e saindo murmurando algo como torta de chocolate. Depois eu me preocupo com isso.

 

Fui pra gaveta que ele falou, e não é que o bendito remédio estava lá? Cara, que medo, ele sabe mais da minha casa do que eu. Peguei o remédio e tomei de uma vez uns dois e subi pro quarto. O Bill como bom vagabundo que só carrega o microfone e olha lá, já deve tá dormindo no quarto. Foi muita tensão psicológica pra ele e olha que ele não apanhou. O Georg e o Gustav estavam jogando Guitar Hero na sala, nem me convidaram pra jogar, eles sabem que eu sempre ganho mesmo. Subi as escadas, tirei minha roupa e me joguei na cama por baixo dos meus cobertores, acho que os remédios estão fazendo efeito, porque apaguei na hora em que deitei minha cabeça no travesseiro.

 

A quinta-feira chegou e fizemos a mesma coisa, só que hoje a Meg não me bateu, nem nada, só fez umas caretas pra mim. Mas eu ainda estava com uma puta dor de cabeça. Que droga. Nem vi quando cheguei no quarto e apaguei. Lá se vai meu almoço.

 

 

- Pô! Quarto manero mano! – ouvi alguém falando perto demais de mim. Abri os olhos devagar, depois de umas dez horas de sono estava meio grogue de tanto dormir. Olhei em volta a procura do infeliz que me acordou e me deparo com um mano esparramado do meu lado - na cama.

 

- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!! – berrei. Como? Quando? O que essa criatura bizarra ta fazendo na MINHA cama? Meus gritos foram abafados pelo som de uma guitarra, que NÃO era a minha. Não deu nem tempo de pensar direito o Bill entrou bufando no quarto, quase arrombando a porta. Ele parou um tempo na porta olhando de mim pra coisa que também tava deitada na cama.

 

- O que é isso Tom? – ele perguntou meio bestificado.

 

- Me explica porque EU TAMBÉM NÃO SEI! – eu tive que gritar pra ele me ouvir. Mas que porra ta acontecendo aqui? O Bill se aproximou da cama e olhou pra coisa do meu lado enquanto eu tentava acordar, pra ter certeza de que não era um pesadelo.

 

- Chispa! – ele disse pro cara que fez um sinal de jóia, se levantou e saiu rindo. – Quantas vezes eu já disse que não quero saber de festas no meio da semana em casa? – Epa. Peraí, ele ta achando que fui eu?

 

- Mas Bill, eu tava dormindo! – eu disse sério.

 

- Deu pra perceber! – ele arqueou a sobrancelha dele. Odeio quando ele faz isso.

 

- Nem vem! Eu nem sei quem era aquele cara. Ta me estranhando? E porque você está agindo assim se é você que está dando a festa? – eu perguntei bravo.

 

- Eu Tom? Está louco? Eu nunca faria isso. – ele disse mais sério enquanto me levantava da cama.

 

- Se não foi você e não fui eu, quem foi? – eu disse enquanto me vestia. Ele deu as costas e foi pro corredor.

 

- Ei coisa bizarra! – ele chamou e o vi voltando pra dentro do quarto com aquela coisa que me acordou.

 

- Fala manoooo! – ele disse já doidão e dessa vez com mais uns amigos, eu acho.

 

- Quem convidou vocês pra essa festa? – meu irmão estava a ponto de explodir.

 

- Ah!! A festa é da loirinha irmã da Lice! – Lice? Quem é Lice? A gente não conhece nenhuma Lice! Ele olhou pro cara atrás dele e perguntou: - Qual o nome da mina mesmo? – o outro cara que parecia mais chapado respondeu:

 

- Lanna? – ele disse em dúvida. Eu olhei pro meu irmão e ele olhou pra mim.

 

- COMO É QUE É? – gritamos juntos putos da vida!

 

 


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam??? Coitado do Tom, até de baquetas ele apanha... E a criatividade da Lanna... Coitada da Meg... Gostaram da musica? É uma musica que eu amo... Espero que quem não conhecia tenha gostado... E Claro, lá vem mais uma da Lanna, mas só no next cap.. suahsuhashua..

Bjos e comentem... Proximo post so se comentarem vai... Não vai cair os dedinhos dar a opiniao... Comentem..



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