Mad Travel Mad Songs escrita por LongLivia, LongLivia


Capítulo 13
Capítulo 11 - Forgive me


Notas iniciais do capítulo

E o tão esperado capitulo está aí gente! Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/77895/chapter/13

Capítulo 11 – Forgive me

Estávamos todos quietos, sentados até que o Bill levantou e gritou me olhando, e veio me esganar, cara! Meu, eu fiz o que eles pediram, porque tá todo mundo me olhando como se fossem me esfolar?

Que medo!

P.O.V Ed

- Quietos! – Lari gritou e imediatamente ficamos quietos, bom o Bill parou de andar até a Lanna que aproveitou a deixa e correu pra trás da Lari. – A merda já está feita não vai adiantar você esganar a Lanna.

- Ah, vai sim! Vai trazer um alívio pro mundo! – o Bill falou e a Lanna se encolheu mais atrás da Lari.

- Senhorita! – a secretária da Lari entrou na sala – A senhorita tem uma reunião agora, na ante-sala.

- Oh! Verdade. Bem eu já vou. – ela olhou pro Bill, enquanto pegava a sua bolsa – Eu quero todos VIVOS e inteiros quando eu voltar. Entendido Jost? – ela o olhou seria e ele apenas concordou. Putz, vai ter poder sobre os outros assim lá... Ela saiu e o clima ficou tenso de novo. O Bill ainda olhava pra Lanna como se fosse voar no pescoço dela.

- A Lanna fez merda?  Sim fez, mas o que adianta todos brigarem com ela? Não vai adiantar nada, a entrevista foi dada, já está com a imprensa, e foi filmada, então pare já com isso Bill. E a Lanna vai pedir desculpas, não vai Lanna? – eu perguntei serio fazendo todos me encararem incrédulos, mas eles sabem que eu estou certo.

- Vou! Claro! Desculpas gente, perdão! É sério, eu não sei o que eu fiz de tão errado, mas me desculpem! – ela pediu praticamente implorando.

- Não sabe? Tem certeza? Que você não sabe mesmo que o que você fez agora pouco foi só falar merda? Que você acabou com a imagem de todo mundo? Onde já se viu você falar aquelas coisas da festa e da gente? – Bill andava de um lado pro outro desesperado e os olhinhos azuis da Lanna se esbugalharam.

-Como assim? Você se esqueceu do que você me disse no ônibus? Você disse que era pra eu ser sincera, que meus fãs mereciam! Eu só fiz o que você mandou! E a história das morenas eu arrumei depois. Mas o Tom disse que era pra eu dar uma conotação sexual na coisa toda, que eles gostavam, por isso que eu falei também dele e da Meg. E além do mais, o Gusti disse que era pra eu contar da rotina, por isso que eu contei da ressaca de vocês! E quando eu menti foi porque o Ed disse pra eu fazer isso. A culpa não foi só minha, eu só fiz o que vocês disseram! – ela já estava com os olhos cheios de lágrimas. Sinceramente, o TH deveria conhecer mais a Lanna, pra saber que eles só confundiram ela dizendo cada um uma coisa, eu também deveria ter perguntado direito pra ela, mas nem me toquei. Agora ela falou um monte de merda, e a culpa é de todos nós!

- Você falou de mais Lanna. Você tem idéia do que eu quase fiz? Você mais do que ninguém me conhece. Como pode me colocar em uma situação dessas. Você sabe o que aconteceria se essa situação chegasse ao extremo? Você tem idéia? Não haveria mais Von Vier, ou qualquer outra coisa. E logo agora, logo agora. E a culpa seria toda sua! SUA! – Meg estava louca, e a Lanna já chorava, e do tipo de choro de verdade, ela já estava soluçando, e acredite, ela quase nunca chora pra valer. Em partes a Meg ta certa, quase que tudo podia ter se danado, mas a Lanna não vai pagar o pato sozinha.

- Chega de palhaçada aqui! Bill pode parar de dar piti. Sim, a Lanna fez a porra da merda, mas você disse pra ela ser sincera, não me importa se ela foi demais, você não restringiu o negócio pra ela. – eu disse já irritado, cadê os homens daqui pra assumir os seus erros? Caramba, é fácil jogar a culpa, quero ver assumir.

- Mas... – Tom começou mais eu cortei.

- Mas nada, você deu um péssimo conselho nem tem direito de abrir a boca!

- Você sabe... – Meg também começou, só começou.

- Eu sei que a culpa é toda sua. Se VOCÊ levasse a situação ao extremo acabaria o Von Vier, e a culpa seria toda sua. Não culpe a Lanna pelas conseqüências da sua personalidade. E caso não tenha reparado, o showzinho maior foi o seu com o Tom. Pareciam duas crianças, sem maturidade e profissionalismo discutindo bobeiras. A culpa é de vocês dois por terem ficado discutindo. Suas palavras, seus problemas! – eu falei já cansado de tanto drama e rolo. A Meg estava quieta, mas é orgulhosa demais pra admitir que eu tenho razão.

- Mas isso não tira a culpa dela. – Bill disse sentado de braços cruzados e olhando pra Lanna.

- Não disse que ela não tem culpa. Eu estou dizendo para pararem de a culparem por TUDO!  Ela vai se desculpar, e vocês deveriam perdoá-la, porque todo mundo aqui errou. – eu me sentei de novo. – Sabe qual foi o maior problema disso tudo? – ninguém se atreveu a responder – O problema maior foi que convivemos por mais ou menos um mês, e mesmo assim vocês não nos conhecem. Ensaiamos juntos todo esse tempo e só conversamos coisas da rotina, mas vocês não se deram o trabalho de nos conhecer, é por isso que essa merda toda aconteceu.

- Nós não estamos aqui para nos conhecer. Não somos amiguinhos que vão brincar depois da tarefa. Estamos aqui para trabalhar. Isso é um emprego. Isso é sério. É a minha vida. É a minha carreira! – Bill estava sério, mas eles não se tocam, né?

- SE isso aqui é sua carreira não se meta na da gente como vocês fizeram quando deram conselhos pra Lanna. Vocês estavam se metendo na nossa vida! Se você é tão desumano assim deveria ter nos falado antes, porque a Von Vier também é a nossa vida, nosso trabalho, e diferente de vocês nosso amor, e colocamos nela nossa amizade. Eu achei que vocês tivessem percebido isso quando a Meg cuidou de vocês sem merecerem ou até mesmo quando a Lanna fez a festa tentando ser gentil com vocês.

- Nós não pedimos nada disso! – Tom disse do outro sofá.

- É por isso que se chama amizade e não obrigação. Mas não importa mais. Se vocês querem ser profissionais, sem envolvimento. Tranquilo vamos ser profissionais.

- Também não é bem assim. Pra que tanta ignorância? – Tom disse se arrumando.

- Ignorância foi o Bill querendo bater na Lanna. E a de vocês por apoiarem. Ou para a palhaçada e vocês começam a nos tratar como gente de verdade, ou isso acaba aqui e agora. Vocês decidem! – eu disse e pela primeira vez senti que estava fazendo certo.

- Desculpa. Eu sei que também temos culpa, mas eu não vou perdoá-la. Ela foi além dos meus limites. Podemos ter uma convivência pacífica cada um do seu lado, mas não peça para sermos amigos. Isso também está alem dos meus limites. Isso será apenas mais um trabalho! – o Bill disse já mostrando a sua decisão.

- Então já está decidido. Isso acaba agora! – eu disse e parece que eles tinham percebido quão sério eu estava falando porque todos me olhavam com os olhos arregalados, mas nenhuma palavra saia de suas bocas. A Lanna continuava chorando, o Ian estava sério, e a Meg, eu não saberia dizer se era raiva ou tristeza, talvez um pouco dos dois.

- Se essa é a sua decisão final... – a voz da Lari me surpreendeu. Não tinha percebido que ela tinha voltado. Por mais que ela não gostasse muito do acordo sabia que não haveria discussão.

- É. É a minha decisão. – eu disse e ela balançou a cabeça em sinal afirmativo. O resto do Von Vier apenas abaixou a cabeça, afinal esse era o nosso acordo, e ele nunca foi quebrado, não seria agora que isso ia acontecer.

#Flash Back On #

Estávamos eu, Ian, Meg e Lanna em casa, era somente mais uma de nossas pequenas reuniões para relaxar. Era domingo e ninguém tinha compromisso e nem tínhamos ensaios então combinamos de ficar aqui em casa, só vendo filmes, jogando vídeo game e comendo porcarias.

Já era oito e meia e já tínhamos feito de tudo, desde ver todos os filmes de casa a jogar até não agüentar mais, então estávamos sentados nos sofás. Lanna e Ian estavam deitados no tapete fofo e eu e a Meg cada um em um sofá. Passava um filme qualquer na TV e comíamos o resto da pipoca. Eu adorava esses momentos, era aquele tipo de momento que você sente que tudo o que passou valeu a totalmente a pena, pois realmente nos tornamos mais que amigos, somos como irmãos.

- Sabe o que o Bill propôs hoje? Que aumentássemos as horas de ensaio! – Meg disse indignada. – Não estou nem quase conseguindo comparecer nesse horário, imagina se ele aumentar?

- Sério? Ele deve ta meio louco já! Também só pensa em trabalho. – Lanna resmungou enquanto comia brigadeiro. – Desse jeito minha voz some.

- Uma palavra: Coitado! A maquiagem deve estar afetando o cérebro dele. – Ian disse enquanto rebocava o rosto da Lanna de brigadeiro.

- Imaginem, mais horas agüentando o clima tenso, as piadas sem graças do Tom, que ele faz questão de escolher umas que só fazem graça pra eles, e o Georg só no telefone falando com a namorada? – eu disse meio que arrepiado de medo disso de aumentar como as horas de ensaios.

- Isola! – Meg bateu na madeira – E quando o Ian faz as brincadeiras tontas dele, o Bill já vem com “Estamos aqui para ensaiar, levem a sério, não quero erros nos shows e mimimi..”.

- É, eu já tentei de tudo pra acabar com essa tensão, mas parece que eles nem se importam! – eu disse meio irritado, não agüentava mais esse clima sério dês das nove da manha as nove da noite! É estressante!

- A verdade é que eles implantaram uma imagem da gente, de que somos irresponsáveis sempre, de que só sabemos brincar e fazer merdas. Tipo, é o meu trabalho, eu levo a sério sim! – Lanna disse, enquanto tentava tirar o brigadeiro que o Ian grudou da cara dela.

- Exatamente, parece que não importa tentarmos criar um clima de amizade, eles não confiam na gente nem para conversar coisas fora do trabalho! – Meg resmungou enquanto descia pro lado da Lanna comer brigadeiro com pipoca.

- Pois é, quem realmente imaginaria que aqueles garotos simpáticos das entrevistas seriam assim... Só sei que já estou cansado. – disse e me juntei a farra de guerra de brigadeiro e pipocas.

Era uma bagunça, tinha brigadeiro no cabelo inteiro do Lanna, ela tentava a todo custo lambuzar a minha cara também, o Ian segurava a Meg que estava prestes a tacar a mão cheia do doce na camisa branquinha dele. Ficamos assim até que cansamos e fomos até o banheiro, todos juntos, limpar a cara.

A Meg tinha ficado meia séria desde que decidimos nos limpar, estranho. Ela estava normal até agora.

- O que foi grandona? – Ian perguntou enquanto passava uma toalha molhada nos ombros lambuzados dela.

- Só estava lembrando do nosso antigo acordo, aquele de que estávamos todos juntos sempre, em qualquer decisão.

- Por que disso agora? – perguntei pra Meg. Tinha brigadeiro até no meu ouvido! A Lanna me paga!

- Ainda está valendo, não é? – Lanna me olhou séria.

- Claro. Não abandono vocês nunca! – Ian disse e eu concordei rapidamente. – Alias, tem uma sujeirinha bem aqui Lanna, deixa eu limpar. – o Ian pegou ela no colo e a levou pro Box ligando o chuveiro.

- AHHHHH!! – ela gritou molhando o Ian e nos quatro riamos.

- Ed, a Meg também ta bem sujinha! – o Ian disse e os olhos da Meg cresceram. Ela tentou sair de fininho do banheiro, mas eu a segurei e a levei para dentro do Box, enquanto ela esperneava e ria.

Molhados, meio sujos, rindo e juntos. Tem coisa melhor?

#Flash Back Off #

- Vocês não podem fazer isso! Abandonar o barco agora, depois de toda essa confusão! – Tom disse já de pé.

- Não se preocupe. Nós vamos concertar tudo antes de anunciarmos que essa parceria acabou. – o Ian disse sério me apoiando. A Lanna ainda chorava baixinho e a Meg estava séria assim como a Larissa.

- E o contrato? – Jost perguntou.

- Nós marcamos uma reunião e conversamos sobre isso. Mas acho que agora o melhor a fazer é irmos todos para casa e esfriar a cabeça. – a Lari disse e no silencio mórbido em que estávamos pegamos as nossas coisas, que a equipe técnica já tinha arrumado.

Pegamos tudo e nos dirigimos ao nosso ônibus, me despedi das meninas rapidamente e entrei. Joguei minhas coisas em um canto qualquer, tentando não pensar no clima pesado que elas enfrentariam com eles e nós aqui. Fechei os olhos tentando acalmar meus pensamentos.

- Calma Claire... Eles não sabem que é você! Não! Não! Tudo bem. Só o primeiro nome. Não! – ouvi um suspiro do Georg no telefone – Obrigado por entender. Eu digo. Beijos, também te amo. – olhei para o lado e o vi jogado na cama.

- Tudo bem com a Claire? – o Ian perguntou se sentando ao lado dele.

- Agora ta! – o silencio voltou a reinar.

- Vocês estão mesmo pulando fora? – Georg voltou a falar.

- É o melhor para todos agora. – disse e eles me olharam – Repensar.

- Eu vou sentir falta da Lanna – dessa vez nos três olhamos para o Gustav, que estava em outra cama quieto até o momento.

- Só da Lanna é? – eu perguntei ofendido.

- Não. Claro que não! – eu e o Ian sorrimos com essa – Da Meg também! – eu joguei um travesseiro nele e o Ian rolou os olhos.

- Valeu pela parte que nos toca grandão! – depois dessa nós ficamos quietos sem tocar mais no assunto da separação.

Chegamos a Hamburgo sem trocar nem uma palavra, cada um somente pegou suas coisas e descemos do ônibus, e eu e o Ian fomos em direção aos nossos carros que estavam estacionados na garagem da casa dos gêmeos. As meninas vieram quietas atrás de nós.

Seria de mais se eu dissesse que pude ver um pouco de relutância do Tom, do Gustav e do Georg, porque eles definitivamente não se importam conosco, talvez seja arrependimento, mas quer saber não me importa mais.

- Hum... - O Ian limpou a garganta – Obrigado por tudo! – ele disse e entrou no Chevy e chamou a Lanna, que entrou sem dizer nada.

- Vamos Meg! – eu chamei e ela deu uma ultima olhada pra eles antes de entrar no carro. Comecei a dirigir, e tentei aliviar o clima quebrando o silencio. Ela apenas olhava a paisagem passando por nós, precariamente iluminada pelo horário e seus cabelos voavam livres. – Qual o problema? Achei que você fosse ficar pelo menos um pouco feliz por se livrar das mentiras, dos horários longos de ensaios e deles. Vai voltar tudo a ser como era antes!

Ela me olhou e eu não estava preparado para sua expressão.

P.O.V. Meg

Era uma confusão de sentimentos dentro de mim. Alivio, tristeza, alegria, preocupação, saudade, tudo junto. A viagem de volta foi péssima, não trocamos nenhuma palavra, ficamos cada um em um canto, e o tempo não queria passar. Não sabia se ficava feliz ou triste de finalmente termos chego.

Quando o Ed me chamou, eu dei uma ultima olhada para tudo que foi importante para nós nesse ultimo mês e entrei no carro. Ele não demorou a sair e logo o vento batia em meu rosto e uma tristeza se abateu sobre mim e as lágrimas começaram a cair sem o meu consentimento, e quando o olhei com o rosto banhado em lágrimas vi o choque em seu rosto, choque que o fez parar o carro.

- Meg? Eu...O que foi? – ele me perguntou e nem eu mesma sabia a resposta. Apenas o abracei forte.

- Não é nada. Só minha pré-TPM. Hahaha – eu ri, mas pareceu mais um grunhido de cachorro.

- Nossa você me assustou. Vamos temos de ir logo pra sua casa, já são quase cinco da manha. – eu me soltei dele e fomos ate em casa. Ele me ajudou com a minha mala pequena, a maior ficaria na casa da Lanna.

Agora já estava sentindo o cansaço de uma noite em claro. Abri a porta lentamente e entrei em casa. Por que tínhamos uma escada tão grande mesmo? Subi os degraus com muita preguiça e continuei o caminho para o meu objetivo final: minha cama. Adentrei meu quarto e coloquei a mala em um canto qualquer para acender a luz.

- Isso são horas? – eu pulei de susto ao ver minha mãe sentada em uma poltrona em um canto do quarto.

- Hum. Oi Mãe, você me assustou. O que está fazendo acordada ainda? – disse tentando me acalmar e pensar em uma desculpa pelo horário em que cheguei.

- Estava te esperando, Margareth. Posso saber o que você estava fazendo de tão importante para passar o dia fora e voltar às cinco e meia da manhã?

- Eu saí mãe, mas já estou de volta, Ok? Fui... Pra uma balada e perdi a hora.

- E porque a mala? – eu gelei com essa. Porque ela tinha que ser tão observadora agora?

- Estas são umas maquiagens e acessórios. Me arrumei na casa de uma amiga, a senhora sabe que não gosto de estar desprevenida.

- Não, eu não sei Margareth! Você deveria se preocupar para assumir a Companhia e não indo para a balada e voltando com o dia amanhecendo! – ela me disse em um tom duro, me fuzilando com os olhos da poltrona.

- Mãe, eu tenho dezenove anos! Não quero me trancar em um escritório! Eu quero ter uma vida! – eu disse mais forte.

- Não, você quer é acabar com a minha! Você é a herdeira de todo o nosso Império. Não é uma brincadeira! Você tem noção do evento que perdeu essa noite? Era o anúncio oficial do Brandon nas Companhias Fleck como futuro presidente! Ele está a um passo da presidência! Como pode faltar em um evento desses? Você sabe da sua responsabilidade como herdeira. Deveria estar lá a qualquer custo! – ela disse quase gritando e me olhando duro.

- Eu sei que não é uma brincadeira! Mas eu não me importo com isso, eu nunca pedi para ser a herdeira! Eu odeio isso! – Eu não queria gritar, mas foi mais forte do que eu. Estava morrendo de raiva, não gostava desse posto de herdeira, nunca gostei.

- Você não tem que gostar, tem que apenas aceitar que desde que nasceu nessa família como a mais velha terá o dever de suceder seu pai como presidente da Companhia Rockenbach. – ela se levantou. – Então, agora assuma as responsabilidades cabíveis a uma Rockenbach. – ela se virou para sair. – Você não anda indo à empresa. Hoje as nove teremos uma reunião e você vai estar presente.

- Que bom saber que eu tenho escolha! – eu disse sarcástica.

-Você tem! Se você não quer se comprometer com a empresa, case-se com o Brandon e ele não reclamará ao assumir ambas as responsabilidades.

- Eu não o amo e ele não me ama!

- Ele é bonito, inteligente e da mesma classe social. Não o perca por uma bobagem dessas. – ela já estava na porta quando completou – Torne-se mais ativa na empresa ou case-se logo com o Brandon. Aproveite enquanto você ainda tem opções.

Saiu. Eu odeio quando ela faz isso, já que não tenho outro jeito alem de ir mesmo a essa reunião. A melhor coisa a se fazer agora é ir dormir. Tirei meus sapatos e me joguei na cama, de roupa e tudo.

- Levante Senhorita! – eu poderia jurar que eu tinha acabado de me deitar! E porque diabos ela tem que abrir as cortinas?

- Dê-me mais meia horinha, ok? – me cobri com o travesseiro e esperei Trady,  a empregada, ir embora, mas ela veio e puxou minhas cobertas.

- Já são oito horas, Senhorita! – Eu a olhei com toda a minha fúria e mau humor. Tinha dormido só duas horas e meia! – E daqui a uma hora a senhorita tem que estar na Companhia. A Senhora sua mãe me pediu para que eu a lembrasse do compromisso.

- Argh! – ela estava certa, eu tenho que ir.

- Seu banho já está pronto! – eu apenas concordei e fui até o banheiro sem falar nada.

Depois de um BOM banho que aliviou meu cansaço mas não minhas olheiras, me arrumei com um terninho preto com calça social, sandálias pretas, peguei minha bolsa Chanel e meus maxi óculos escuros para esconder um pouco de minhas olheiras. Coloquei apenas um relógio, brincos pequenos e uma maquiagem leve. Meus cabelos estavam presos em um perfeito coque, me dando um ar bem sério e social.    ( http://www.polyvore.com/meg2/set?id=24978979)

Desci as escadas e encontrei Alex saindo da sala de jantar. Já disse que meu irmão é lindo?

- Onde você vai assim, Margareth? – eu tirei os óculos e olhei pra ele – Nooossa! Não preciso nem preguntar se o show foi um sucesso!

- Foi uma merda se quer saber! – eu disse seca e irritada. Acho que preciso de uma aspirina.

- Sério?

-Não! O show foi mesmo um sucesso. A Lanna que fez merda de novo na coletiva, o Ed estressou e quebrou o pré-contrato e eu estou um caco! – fiz bico e ele me abraçou.

- Vai dar tudo certo! Sempre dá! – ele disse afagando minhas costas.

- Obrigada!

- Meg... – ele hesitou.

- Oi?

- Você não vai tomar café? Quer dizer tem um suco de maracujá ótimo, vai te ajudar. Quer um calmante? – ele disse receoso e arqueei a sombrancelha.

- O que está acontecendo? – perguntei séria saindo de seu abraço.

- Hâ... Você não está atrasada?

- Não me enrola, Alex!

- É que... – meu celular começou a tocar e eu corei com a música. É, toca Tokio Hotel quando me ligam, mas nem morta eu vou deixar aqueles quatro souberem OK. Peguei meu celular e atendi logo.

- Alô?

- Meeeeg?? – a voz da Lanna estava esganiçada.

- Lanna, está tudo bem?

- Nããããão! – ela chorava e gritava no celular.

- O que foi? Fala logo! Lanna!!

- Meg... – ela soluçava – Eu preciso de você aqui!!!

- Eu não posso, tenho um compromisso Lanna – eu estava aflita, mas não podia deixar de ir.

- É séééério! É urgente! POR FAVOR!!!

- TÁ! – desliguei o celular. – Shit! – sai correndo e peguei meu Maserati preto (http://www.renm-performance.com/wp-content/uploads/2010/08/Maserati-GT_1.jpg) e fui correndo até a casa dela. O que será que aconteceu pra Lanna me ligar assim?

.~.~.~.~.~.~.~.~.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente ta ai o cap, taããããoooo esperado, e ai o que acharam????

Bom deixem seus lindo reviews, e claro recomendem a fic... Estava olhando a nossa querida Travel e não tem nenhuma recomendação, que isso gente, a historia não merece???? Vamos lá, animação povooo... Bjos suas lindas, ate o next...