Mad Travel Mad Songs escrita por LongLivia, LongLivia


Capítulo 12
Capítulo 10 - True Face


Notas iniciais do capítulo

Gente mais um capítulo... Ficamos muuuuito felizes com os cometarios de voces no cap anterior... BJos a todas que comentaram, esperamos que gostem tanto desse quanto dos anteriores, nós amamos escreve-los... Não nos matem... auhsuahsush...



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Capitulo 9 – True Face

Hora do show!

POV Brandon

Acabei de voltar do meu escritório nas Fleck’s Company, onde só tinha passado para checar algumas reuniões futuras. Daqui a algumas semanas estarei assumindo a presidência da empresa, com apenas 23 anos. O mais novo desde sua inauguração. É posso dizer que agora, além de lindo, sexy e inteligente, sou poderoso. Tenho tudo o quis e mereci. Bem, nem tudo. Ainda falta uma única coisa pra solidificar o meu futuro império: Margareth Rockenbach Bier.

Não importa o quanto eu tenha que correr atrás dela, ou agüentar a mala da sua mãe, eu vou tê-la. É um fato.

E eu realmente vou merecer isso. Prova é estar no happy hour que preparei só para vê-la, podendo apreciar a presença em massa da alta sociedade, mas estar ouvindo a mãe dela compartilhar seus planos. Ela se tornou uma aliada de peso e é extremamente inteligente, eu admito.

Em determinado ponto de nosso dialogo eu chamei a sua atenção para a ausência da Margareth, que ainda não havia aparecido para me cumprimentar. E o meu futuro cunhadinho foi chamá-la.

- Olá Brandon. Está maravilhoso seu coquetel. – ela disse e eu percebi sua sinceridade. E ainda mais o seu olhar que me perscrutou de cima a baixo.

- Olá Margareth, está maravilhosa, como sempre. – ela estava realmente linda. Por melhor que tenha sido minha educação, ao vê-la no vestido que eu lhe dei, não pude refrear meus pensamentos, nada puros diga-se de passagem.

- Obrigada. – ela agradeceu e ficou levemente ruborizada. Enfim a indesejável presente que era sua mãe saiu com uma de “vou deixar vocês a sós”, pelo menos ela faz a parte dela. – Como anda os negócios da Companhia? – que bonitinha, se preocupando com o nosso futuro, mas não é sobre isso que eu quero falar com ela.

 - Em breve terei tudo que mereço – inclusive você, completei mentalmente – Mas não estamos aqui para tratar de negócios.

- Oh! Realmente, deixemos os negócios para as Companhias. Sua família, todos bem?

- Claro. Mamãe e Papai estão viajando, novamente em lua-de-mel. Então, estou completamente só nessa casa. Gostaria de me fazer companhia? – fiz um biquinho para ela, que sorriu de lado.

- Não está sozinho Brandon. Você está sendo servido por muitos serviçais e eu soube que está sempre bem acompanhado! – será impressão minha ou ela está com um pouco de ciúmes? Margareth, Margareth, está deixando esse jogo cada vez mais interessante.

- Não tanto quanto eu gostaria. Você sabe bem disso, não? – ela pegou uma taça de champanhe que lhe foi oferecida e deu um leve gole ainda sorrindo.

- Sinto lhe desapontar Brandon, mas sabe que sou imune ao seu charme!

- Estou sempre disposto a provar o contrario, sabe disso, é só você querer. – eu disse me aproximando mais e sussurrando a ultima parte em seu ouvido. Pude senti-la arrepiar e só serviu para me encorajar a mais.

- Hahaha, sempre tão gentil. – ela bebeu o resto da taça em um gole – Mas sabe que agora a pouco encontrei com a April e ela disse que estava pensando em investir na Companhia. Não seria fabuloso?

- Está tentando mudar de assunto? Não vai adiantar, já que eu só penso em você.

- Escutei rumores de que você comprou um novo iate, fez um bom negocio? Há tempos não entro em um. Minha vida anda corrida – Realmente, ela não andou aparecendo nos últimos eventos. O que será que lhe toma tanto tempo?

- Fiz um ótimo negocio, e você poderia ir conferir pessoalmente, qualquer dia desses comigo. Se arranjar um tempo em sua agenda é claro!

- Muito em breve. Sabe que minha mãe adora mar. Ela vai amar! – Oh, shit. Tenho de reformular esse convite outro dia, esclarecendo que para onde eu quero leva-la não tem espaço para sua mãe.

- Então Meg... – uma loira muito... exótica, veio atrapalhar minhas investidas e eu pude sentir um leve tremor no meu olho direito quando ela me disse que quebrou a MINHA estatua de gelo. Respirei fundo e lembrei que ela é importante para a Margareth. O que me leva a um dilema. De onde elas se conhecem? Não consigo reconhecer a loira de nenhum outro evento social e a Annette é muito rigorosa com os relacionamentos da filha. De onde elas se conhecem?

Ela saiu com a loira e foi em direção aos toialets, eu aproveitei sua distração e me movimentei entre os convidados, sempre cumprimentando uns e outros, para poder visualizá-las.

Margareth parecia levemente descontrolada, mas nada muito perceptível para desconhecidos, e depois de uns momentos ela atendeu o celular e conversou. Desde quando a Margareth vem para minha casa e trás celular? Ela chamou o Alexandre depois de desligar. Eu precisei dar atenção a um convidado, mas tomei cuidado para não perde-las de vista. Foi quando a vi voltando para onde estávamos antes. Também voltei e a esperei.

- Desculpe a demora. Precisei ir ao toialet. – ela se desculpou séria.

- Totalmente desnecessário pela sua beleza. Não há o que melhorar. – sorri o máximo que pude, mesmo estando completamente dominado pela curiosidade.

- Mas com certeza eu melhorei. Há certas necessidades fisiológicas que não podemos reprimir. – conversamos mais, até que não agüentei, precisava tocar no assunto.

- Margareth... – comecei devagar – Nossos pais apóiam um relacionamento mais sério entre nós. A única coisa que nos impede de oficializar é sua indecisão. – ela fez uma leve careta mas sorriu depois. Ela precisa aceitar logo um compromisso comigo, essa demora já está fazendo os outros pensarem que ela não me quer.

- Eu não estou indecisa quanto a isso Brad, porque eu... – droga, mil vezes droga. O Alexandre cortou ela. E é exatamente por isso que na nossa futura relação de parentesco ele vai ser o CUnhado.

- Meg, acho que a Lanna engasgou com caviar. Pode ir ajudá-la? Acho que você vai ter que acompanha-la até em casa. – merda de novo. Agora até aquela garota... exótica atrapalha?

- Tudo bem. Sinto muito Brad eu tenho que ir. – eu sorri para ela, sem me importar, porque afinal ela já disse o que eu queria ouvir, e eu finalmente vou poder descobrir pra onde ela vai. O meu futuro Cunhadinho poderia ao menos ter inventado uma desculpa melhor.

Esperei eles saírem na frente e os fui seguindo discretamente, sempre parando para conversar com um aqui, e outro ali. Ops, não é que a tal Lanna engasgou mesmo? Depois de resolvido o problema da loira, eles foram em direção da saída. Mas o motorista dela está do outro lado, no estacionamento particular. Como elas vão embora?

Antes de segui-las, fui até o meu mordomo, Robert, para dizer aos convidados se alguém reclamasse a minha presença que eu fui até a Companhia resolver assuntos de ultima hora, mas que no máximo em uma hora estaria de volta.

Fui para o meu estacionamento particular, olhei todos os meus carros e por mais que eu quisesse sair com o meu Vanquish a Margareth o reconheceria na hora. Resolvi por algo mais popular. Peguei a chave da minha BMW Concept X6 e sai, pelos pertoes do fundo bem a tempo de vê-las entrando em um audi branco. Quem diabos a Margareth conhece que dirige um carrinho como um Audi?

Segui eles mantendo uma distancia segura, até chegarmos em algo que parecia um ginásio, elas desceram e então eu pude ver o motorista, sim O motorista. Aliviei a pressão que estava fazendo no volante, meus dedos já brancos tamanha a força que eu estava usando e nem percebi. Isso está cada vez mais estranho.

Primeiro a loira... exótica, agora o cara do audi. Olhei em volta na rua do ginásio e ainda vi mais dois audis, um cinzento desse ano, um pouco melhor, e um realmente bom, o R8. Será uma reunião de algum conhecido e não estou sabendo? Olhei mais uma vez e definitivamente não podia ser, se alguém da nossa roda social tivesse um... Chevy impala, eu certamente saberia, e eu não sei.

Os observei de dentro do carro, e cerrei os olhos quando o tal motorista pegou as duas pelo braço e as levou para dentro do ginásio. Que intimidade é essa? Essa história está é muito mal contada. Na verdade nem contada foi. Ah, mas eu vou descobrir.

Eles entraram e eu desci, me esgueirei pela lateral do ginásio e através de uma grande janela, suja pra caramba, que com certeza vai sujar meu Armani, shit!

Forcei meus olhos a enxergar dentro do local, e lá dentro alem dos três, haviam mais cinco homens, mais cinco HOMENS. E eu tenho a ligeira impressão de conhecer quatro. De onde eu os conheço? De onde? Fechei meus olhos e busquei dentro da minha mente. Veio como um estalo.

Não! Não! Não! Não pode ser! De onde a Margareth conheceria eles? E porque diabos ela estaria com o Tokio Hotel em um ginásio? Minha pergunta foi respondida depois de alguns minutos e muita conversa por parte deles.  E a Margareth, parece muito, muito, intima. Muito mesmo. A loira, o motorista, um outro cara e a Margareth subiram ao palco e eu pude sentir meu queixo cair, literalmente, quando a Margareth sentou na bateria e começou a tocar.

Não precisei esperar mais nada. Isso definitivamente explica muita coisa que andou acontecendo, e a tal agenda apertada dela. Eu odeio ser passado pra trás e ainda ser feito de idiota.

Que porra a Margareth acha que está fazendo? Por quanto tempo ela acha que essa vidinha dupla dela ainda vai durar? Como que a Annette não sabe disso? Certamente ela não sabe, porque se ela soubesse me contaria, e pra começar nem a permitiria a tamanha exposição. Ah, Margareth eu poderia destruir essa sua brincadeirinha rapidinho, era só eu abrir a minha boca. Mas eu ainda não vou fazer isso.

Agora, agora você esta em minhas mãos, e eu vou usar isso ao meu favor! E eu até já sei como.

Isso, Brandon! Você definitivamente é um gênio.

Não tinha mais nada a fazer aqui, então fui embora, afinal o meu Happy Hour ainda estava acontecendo. E sim, aguentei até o final impaciente e quando o último cara chato acabou de me bajular, eu entrei apressado em casa, passando pelo hall, salas, e assim entrando no meu escritório, o cômodo mais afastado, me permitindo muito mais privacidade.

Me tranquei e logo procurei em minha agenda pelos melhores detetives que conhecia. E bingo, Hans McCought, o melhor em manter necessidades como essa em sigilo, afinal, eu sou um Fleck. Dei todas as ordens a ele, e claro que o salário o motivou muito mais, saiu caro sua exclusividade, mas não me importa, eu posso pagar os seus honorários e pagaria muito mais pelas informações que ele me dará todos os dias.

Primeira parte completa, agora depende dele para por a segunda em prática. Hoje mesmo ele me envia sua primeira informação.

Passei o dia inteiro vagando pela minha mansão, estava muito impaciente fiz de tudo que se podia na mansão: joguei tênis, nadei, olhei os cachorros, verifiquei os empregados e fiz musculação até as nove e meia da noite, que foi quando  eu fui interrompido pelo alerta de e-mail do meu celular. Era o primeiro relatório de Hans:

“A Senhorita M.R. passou a tarde inteira no respectivo ginásio, se retirando somente às oito meia da noite junto a um garoto de aproximadamente vinte anos em um audi branco, seus respectivos companheiros foram embora também em duplas. Ele a deixou em casa as nove horas da noite.

Volto com mais informações o quanto antes possível.”

- Passou a tarde inteira com esses homens, Margareth... E foi embora sozinha com o cara do audi branco? Isso não vai ficar assim! Não mesmo!

Eu já sabia que a “bandinha” da Margareth estava em parceria com os exóticos do Tokio Hotel, então verifiquei as novidades sobre a banda e descobri que Margareth Rockenbach Bier se tornava somente Meg Bier, baterista da Von Vier Mädchen, e assumia uma aparecia diferente a cada show e aparições, criando um mistério sobre sua verdadeira identidade. A tal loira que quebrou minha estatua de gelo, é a vocalista a banda, Alanna Vogel, os outros caras que eu vi no ginásio com elas, e que eu não reconheci também são da banda, Ian o mais velho e o cara do audi: Edmund, mais conhecido como Ed.

Assim, as semanas se passaram e recebi todo os dias os relatórios do Hans, ela saia com o cara o audi para o ginásio e voltava com o mesmo, aquilo já estava me deixando no limite, ainda mais quando ela passou um dia todo na casa da banda famosa. Ser trocado por um desses roqueiros sem tipo, acabaria com a minha reputação. Entrei em contato com o manager do Tokio Hotel e descobri uma peculiaridade, a Von Vier Mädchen tem uma manager própria, e é com ela que eu terei que conversar. Com nada mais nada menos que a Larissa Appel.

A própria.

Minha secretária agendou uma reunião para depois de uma coletiva na quarta, apenas eu e a manager. Isso está ficando cada vez mais interessante.

A ansiedade fez a semana se arrastar lentamente até a chegada de quarta, mas enfim chegou. Me arrumei com cuidado para não ser reconhecido em hipótese alguma.

Assisti a coletiva, e eu nunca pensei que seria tão embaraçoso e perturbador quanto esta foi. Também nunca pensei em ver a Margareth agir assim, ainda mais com um cara como esse aparentava ser, um canalha nada discreto.

Percebi que realmente esse era o melhor momento para por meu plano em prática e como essa coletiva parece que não vai durar muito mais tempo com essa... exótica entregando a vida de cada um, me levantei e me dirigi a ante sala a qual minha secretária tinha marcado para o local da reunião.

Esperei uns minutos e a porta se abriu. Eu me levantei com o meu melhor sorriso, enquanto ela ficou estática por uns segundos antes de andar até mim.

- Brandon? Brandon... Fleck? – sua voz quase sumiu ao dizer meu sobrenome e eu aumentei meu sorriso, assentindo.

- Prazer em revê-la Srta. Appel. – entortei levemente minha cabeça e a olhei de cima a baixo – Ou devo dizer Larissa?

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Notas finais do capítulo

heuhausuashuashuahsu... ESperamos que tenham gostado... E claro comentem muuuito... No next uma grande bomba pra voces... Beijos!!!