Mágicos escrita por Aiwa Schawa


Capítulo 7
VI


Notas iniciais do capítulo

De certa forma é o mesmo capitulo, mas... caramba, bem o que importa é que ficou legal



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778570/chapter/7

A cena do crime foi limpa de civis, Brian ficou para investigar tudo sozinho enquanto eu continuava minha busca.

Pior, a corrida acabou atrasando, o caos causado fez ela ser adiada para o fim da tarde, enquanto isso eu passei o tempo no tiro ao alvo, tentando entender o que houve.

E antes que eu pudesse chegar a alguma conclusão.

—Você gosta bastante disso, não é? —“Glen, será que ele é um mágico? Não... muito difícil, porém ele pode saber de algo sobre mim”

—Sim... —Não estava acertando os alvos como ontem, voltei a tentar montar as peças do quebra-cabeça, tentando entender os limites da minha sorte.

—Quer ir falar com o Richard? Sabe, nosso arqueiro, talvez vocês possam falar sobre arquearia e caça, tudo...

“Richard... Richard... não tenho certeza de onde ouvi, mas sinto que devia falar com ele”

—Ah, sim... ele não está ocupado?

—Ele não sai para caçar na época de festival e caçar é a única coisa que tira ele da vila.

—Entendi... você já conhece ele bem, imagino.

—Digamos que sim... eu sempre ajudo ele com o que posso, é que anos atrás minha irmã mais nova se perdeu na floresta e ele me acompanhou na busca, não sei se teria conseguido fazer aquilo sozinho.

—Parece uma boa pessoa.

—Sim, ele não pediu nada em troca, só disse que ele era o único que podia me acompanhar então era obrigação dele faze-lo.

Nós começamos a andar.

A casa do arqueiro chamava alguma atenção, era um pouco maior e mais bem cuidada do que as outras, por mais que pelas casas serem um tanto distantes umas das outras fosse difícil comparar sem intenção.

Deixei que Glen batesse na porta.

—Entre!

Por dentro não era tão diferente, algumas tabuas jogadas no chão e flechas quebradas era a única coisa que podia fazer alguém com visão ruim distinguir esse lugar do hotel.

Um homem com pouco mais de 30 anos, cabelo curto loiro perdendo a cor, barba irregular por todo o rosto, casacos de pele pesados e um tapa-olho preto.

—Richard, o arqueiro de ontem.

—Ah! Eu ia sair para vê-lo de todo jeito, mas assim...

Ele parou para me encarar, quando o encarei de volta soube o motivo imediatamente.

“O mágico! É com ele que Brian conversou ontem! ”

—Glen, vá no açougueiro e traga a carne mais cara que ele tiver.

—Ah? Por que?

—Coloque no meu nome, é para receber bem o arqueiro da cidade.

—Ordem entendida! —Ele fez uma pose militar e correu para fora da casa.

Eu sentei na mesa de jantar... o arqueiro sentou também... nos encaramos até ele falar:

—Então... você é um mágico, não é?

As memorias da minha conversa com Brian, no trem vieram com essa pergunta.

—Até certo ponto, além dele não sei de mais nada.

Os olhos dele pareceram ter mudado por um segundo.

—O que você veio fazer por aqui?

—Nada em especial... só... coisas pessoais —Neste momento me veio a dúvida se qualquer mágico podia saber sobre o lobisomem.

—Ah, entendo, não tem nada com o lobisomem?

—Não... por que?

—É, eu realmente não informei a eles sobre isso, mas eu diria que meu poder é perfeito para dominar um lobisomem.

—Está caçando ele?

—Eu já o peguei, ele está sobre meu domínio... até certo ponto, aquela ferocidade é realmente potente, mas vai ser o bastante para matar alguém com certo controle —“O que? Isso soou estranho”

—Entendi... quem vai morrer então...?

—Hum, uma vítima boa seria o delegado que veio hoje, já coloquei um corpo lá para ele ficar paranoico, quando anoitecer e ele for ao cemitério tudo estará pronto —“O que!? Ele é o assassino, mas por que ele está me contando isso...? Sim! Deve ser igual no dia que cheguei, ele me confundiu com outra pessoa, talvez por ser cego de um olho? Não, ele ainda tem um olho bom e ainda é um arqueiro, então por que ele está me contando tudo isso? ”

—Bem pensado —Ainda bem que a Pietra me ensinou como manter uma conversa sem entender do que a outra pessoa está falando.

—É, aliás não vai tirar o chapéu, eu ouvi que você não tem a visão de um olho também, é verdade?

—Sim, mas foi uma doença —Eu tirei meu chapéu e mostrei o olho cego.

—Entendi, eu perdi o meu quando estava fugindo de um urso e a ponte que estava passando arrebentou, podia ter morrido até, entretanto esse olho foi a única coisa que perdi naquele dia.

—Caçar tem seus perigos.

—Claro, mas tudo tem. E se achamos estar fazendo o certo nós iremos aceitar os riscos.

—VOLTEI!

Glen trouxe uma carne branca para nós, saímos para fora e fizemos competição de arco e flecha até o fim da tarde e terminamos comendo a carne, provavelmente por causa do Glen, ele não falou mais nada estranho.

“Hora da corrida”

Enfim anoiteceu e a hora da corrida havia chegado.

Tinha 30 pessoas na largada, dentre elas tinha que achar o falso-humano.

Eu mesmo e Glen achamos melhor participar, claro, não pensávamos na torta ou em correr por diversão, nós queríamos achar o homem que corre estranho, o lobisomem.

—No 3! 1... 2... 3!

Todos largaram em direção a cachoeira, quase todos isso é.

Tomei uma posição dentre arbustos à frente da largada para observar todos correndo, teria que me juntar a eles apenas após achar quem procurava.

“LÁ! ”

Correndo com passos largos como um lobo caçando e braços levantados, prontos para atacar.

—Achei!

Me juntei aos outros e corri junto, na cachoeira eu devo descobrir mais sobre o lobisomem.

No fim não pude correr tanto para poupar energia caso algo ocorresse, portanto, minha posição foi longe do primeiro lugar, por mais que não me imagino conseguindo de qualquer maneira.

Glen parecia não ter se esforçado muito também, melhor assim para fazer as perguntas a ele:

—Glen, você sabe quem é aquele homem? Aquele que chegou perto do último lugar.

—Você também viu? Ele é... o chamam de Al eu acho, ele vive aqui a alguns anos e está sempre vendendo artefatos raros para visitantes e moradores.

—Ótimo, eu vou voltar para a vila, tome cuidado Glen —Me virei para ir, contudo...

—Que cuidado? Ainda não é uma lua cheia, não há perigo algum nessa vila!

—E o lobisomem que você busca?

—Ele vem de fora, é por isso que eu tenho de tirar ele daqui. Quero paz para a minha casa! Paz para minha vila!

—Glen... acho que essa é uma ótima motivação.

Voltei ao hotel, era o único lugar que pensei poder achar alguma pista do paradeiro de Brian.

Cheguei e por um momento tinha apenas eu naquele saguão vazio, porém logo após:

—Bem na hora! Vamos! —Brian pulou do primeiro andar e voou pela porta, eu o segui.

—O que houve?!

—Esse bilhete! Alguém sabe dos meus poderes e tem algo com o assassinato, isso é terrível!

—Tem um mágico criminoso nessa vila também?

—Sim, é quase certeza.

Nós corremos mais e mais até voltarmos ao cemitério.

—Ei... o que ver... isso. Ver isso novamente nos trata algo de bom?

—Também não gosto da ideia, porém ao pensar em quem pode estar envolvido nisso... antes não consegui muito, mas agora... meu poder vai revelar esse mistério!

—Ei, ei, isso não era contra alguma regra?

—Depois enfrentarei a corte.

Brian tocou no chão, lentamente vi movimento, muitas coisas estavam se movendo a um único ponto, coisas minúsculas; Folhas? Pedras?...

Vendo bem, os pedaços do corpo que se espalharam estavam voltando ao dono.

—O único mágico daqui é Richard, até onde sei seu único poder é o de conjurar rajadas de vento.

—Bem... obrigado, o que você está fazendo? —Escondi meu pensamento de repulsa àquela cena mórbida.

—Retornando o corpo ao seu estado original, assim vamos ver como ele morreu claramente.

—Esse dia... está interessante —“Esse dia... está horrível”

A vítima estava se sustentando no ar pelo poder de Brian, a qual fazia movimentos vagamente semelhantes a alguém sendo atacado e morto brutalmente, seu corpo ia de um lado ao outro muito rápido, não dava para imaginar que uma pessoa fez aquilo.

“Será que... talvez foi um urso? ”

—Rafael... veja nos olhos dele...

Me aproximei sem questionar os poderes dele, o rosto dele obviamente estava com uma expressão única de terror, ninguém jamais o veria assim normalmente, esse rosto de alguém encarando a morte congelado no tempo era como uma pintura feita por um homem que perdeu sua sanidade.

—Olhe nos olhos...

—Estou olhando, mas... não tem nada, ele apenas está refletindo as coisas.

—Olhe bem, olhe direto na alma dele, desse jeito você apenas vê o que os olhos que eu recriei estão vendo, você precisa ver a alma dele. Olhe fundo na alma dele e você verá o mesmo que ele.

Me aproximei ainda mais, lentamente. Até ver algo mudar, algo mudou...

Um brilho branco azulado, muito forte apareceu nos olhos dele, tentei olhar para o céu e encarar o mesmo que ele, no entanto, nada. Não havia nada além da lua.

“Lua?! Não... eu vi a alma dele... ele estava olhando para o céu... isso que ele viu só pode ser...”

—Vá logo! Quanto mais tempo mantenho a magia, pior será!

—Brian! A lua! A última coisa que ele viu foi uma lua cheia!

Antes de uma resposta, ouvi passos de um homem.

—Então você realmente era um traidor... o que não é problema... você já desistiu de viver desde que decidiu nos trair —Ele estava com seu arco e carregava um homem magro nos ombros, tudo com o mínimo barulho.

“Richard! Aquele caçador realmente quer matar o Brian, não posso deixar isso acontecer! Vou matar ele aqui e agora! ”

Os dois corpos foram ao chão, Brian tirou seu poder e Richard jogou o magrelo no chão.

—Richard! Se renda, seu poder não será suficiente para nos derrotar, você está de frente a um inimigo com vantagem de números e treino, renda-se de imediato! —Brian gritou após puxar sua pistola semiautomática.

—Números? Nunca tive a intenção de lutar sozinho... —O homem no chão pareceu acordar. Percebi na hora quem ele era— Este é o lobisomem que vocês procuravam, na realidade meu poder é muito mais do que controlar o vento. Eu posso controlar o tempo! E assim que percebi que as fases da lua são eventos tal qual chuvas ou ventanias, eu descobri como a controlar!

Ele gesticulou para a lua como se fosse sua propriedade. Assim ela começou a mudar, cortou todo o caminho até o dia 1, assim que percebi eu encarava uma lua cheia tão qual o homem que morreu.

—Atire agora! Já conseguimos a informação! —Brian gritou.

—Ele atirou primeiro com sua pistola semiautomática, mas Richard usou seus ventos fortes para as parar, mais que isso, o brilho começou a correr na direção oposta.

“Tenho que agir! ”

Atirei 4 vezes contra ele logo em seguida, apesar de ter conjurado ventos ele subestimou o peso das minhas balas, por ter defletido de posições muito distantes ele tinha menos tempo dessa vez.

Por sorte, ele decidiu tentar usar as balas de Brian contra ele mesmo, por sorte isso o levou a própria queda.

As 4 balas acertaram em cheio, 2 no mesmo ombro, 1 no pescoço e a última entre os olhos.

“Esse... mesmo desacelerando minhas balas ele deve ter perdido”

—Richard, esperava que nosso conflito final envolveria flechas, não balas.

Assim que pensei em guardar minha arma.

Uma besta pulou das sombras com um uivo, mesmo sem entender muito de animais sabia o que aquele uivo dizia.

“A caçada começou”

Uma criatura de 3 metros e coberta de pelos negros e olhos que brilhavam em branco, a besta vinha direto contra mim.

“Ele vai me matar”

Por sorte tinha entrado na posição perfeita para escapar em resposta ao recuo da minha arma.

No último momento eu pulei para longe, Brian devia ter se ferido pelo menos um pouco com aquelas balas, ele não podia lutar mais.

“Tenho que fazer isso sozinho! ”

Carreguei minha arma com as balas de prata, já tinha uma ideia.

O lobisomem investiu contra mim novamente, como esperado ele perdeu um pouco de velocidade ao atravessar um epitáfio, o bastante para me dar outra chance de pular.

—E te matar!

Todas as 6 balas foram descarregadas no monstro, numa distância insignificante, cada uma acertou em cheio.

GUAH!!

Mas ela não pendeu a morrer.

“Como?! ”

Perdi minha compostura quando a vi correndo para me atacar novamente.

Foi apenas a minha sorte que agiu, senti um vento forte, um brilho de prata passou pelo canto do olho que não estava cego, uma flecha com ponta de prata acertou o lobisomem, o barulho dela passando foi o que me acordou e me permitiu me arrastar para longe de novo.

Comecei a recarregar enquanto o lobisomem ainda parecia perdido.

—Tolo... —Uma voz veio das sombras, de onde a flecha veio —Você é o garoto sortudo, não é? Você nem deve ter nos traído, apenas deu sorte de falar o código secreto, mas esse é o seu fim, quando eu tentei te acertar e uma brisa direcionou a flecha para a besta, foi a sua sorte. Uma besta advinda dos mágicos se alimenta de nossos poderes, toda vez que você o ativa, ele apenas ficara mais forte. Você não tem como ganhar.

De alguma forma ele não tinha morrido, apenas se feriu e se escondeu depois.

“Se o que ele disse for verdade, essa vai ser minha última chance de matar o lobisomem... tenho uma técnica que pode funcionar”

Ele finalmente se virou para mim de novo, mesmo os ferimentos das balas de prata estavam se curando em velocidade alarmante, ele iria investir contra mim em breve.

A besta pareceu explodir o ar quando pulou em minha direção, ela estava muito mais veloz, entretanto esperava por ainda mais de um lobo furioso, teria que esperar até o último segundo.

Assim que abriu a boca para me atacar.

“Tudo ou nada”

Mirei no peito dele, onde deveria estar o coração.

E puxei o gatilho mais rápido do que nunca, o som dos 6 tiros se juntaram em apenas uma grande explosão e as 6 balas penetraram o monstro, abrindo seu peito e deixando até ossos a mostra.

Ela ainda não pendeu.

Com a cabeça ele me jogou no chão, perdi parte da minha consciência.

AHHH!!!

Foi a maior agonia que já vivi, o monstro abriu sua boca e cravou todos os seus dentes no meu ombro e começou a balançar, ele queria arrancar cada pedaço do meu corpo.

De algum lugar eu puxei uma faca e a encravei sem pensar naquele monstro.

AH!!

Os dentes cerrados dele fizeram ainda mais dano ao sair, eu estava com frio mesmo coberto de sangue, não sentia nenhum peso, apenas dor, foi a primeira vez em muito tempo que pensei poder morrer.

O monstro passou suas garras pela sua frente, me afastei com os braços e eles foram dilacerados, vi nas garras dele, minha pele se perdendo no branco da lua e o sangue brilhando.

Puxei o gatilho por puro instinto, de alguma forma uma pequena explosão veio e pareci a ter afugentado. Joguei a arma nele e seguida sem alcançar o mesmo efeito.

Com apenas aquela faca jamais conseguiria matar uma fera dessas, nada podia me salvar, eu morreria.

Os irmãos, minha família, não conseguiria cumprir a promessa que fiz com nenhum deles.

—NÃO!! EU VOU VIVER!!! —Gritei com tudo que me sobrava, meu olho já mal via por causa do sangue e agora essa pouca visão se escureceu, o lobisomem pareceu hesitar no ataque por um único momento, mas apenas aquilo.

Ele se preparou para pular em mim de novo, nessa hora... eu morreria, mas eu não aceitaria a morte, iria cravar a faca naquela criatura e leva-la comigo.

Mas, uma voz veio ao longe:

Allen! —Em reação ao grito, o lobisomem pela primeira vez pendeu e parou de correr —Allen! Allen! Allen!

A aura que circundava o cemitério pareceu sumir, o lobisomem caiu ao chão, seus pelos sumiram e seu tamanho estava voltando ao de um humano.

E o responsável disso que estava correndo até mim, Glen:

—Não! Fique ai! Vou fazer algo.

—Esp... espere...! —Estava tossindo sangue e senti que não poderia falar muito mais.

—O que!? Diga!

—O que você fez? —Ele ficou ao meu lado e examinou meu corpo, acho que devia ser o médico da vila esse tempo todo.

—Descobri o nome cristão do licantropo, sempre ouvi quando criança que a única forma de curar um lobisomem é o chamar pelo seu nome cristão 3 vezes.

—Ah... isso... que fá...

—Não fale mais! Você perdeu muito sangue, está gastando energia à toa.

—... —“Com certeza, Glen”

Em momento algum perdi minha consciência, mas vi em pedaços um longo tratamento que Glen e outros do vilarejo fizeram para que eu sobrevivesse, fui posto sem camisa e coberto de faixas numa cama improvisada, não pude dormir, senti que se dormisse eu morreria de vez.

Aquela noite foi realmente longa.

Dia 28 de maio.

Naquela noite Brian havia prendido o mágico Richard, ele voltou sozinho para a cidade e disse que eu deveria voltar neste dia, eu cumpri minha missão de certa forma e ajudei na captura do mágico, até lá eu fiquei sem poder me levantar naquela cidade, recebi várias visitas em grupo quando consegui falar de novo, nós 3; Eu, Glen e Brian viramos heróis da vila, mesmo que oficialmente nunca houve um lobisomem, apenas Richard, um assassino insano, todos da vila sabiam essa verdade.

Para eles nós 3 paramos a besta, o homem afligido com a maldição ainda estava perturbado com o que houve.

Neste dia, quando finalmente pude andar novamente, fui para a estação de trem mais próxima e estava esperando o trem chegar.

—Você tem muita sorte Rafael, se recuperou em menos de uma semana daquilo.

—Eu acharia sorte não ter me encontrado com aquele monstro, Glen —Ele e outras pessoas do vilarejo foram me ver partir.

—E nisso, você vai voltar?

—...Sim. Acho que você não vai aguentar tomar a fama de 3 heróis sozinho por tanto tempo, vou voltar para dividirmos os benefícios.

—Bem, assim está bom.

Eventualmente o trem chegou, sentei perto da janela e olhando para as pessoas que esperavam ver meus últimos momentos no vilarejo.

Lembrei da foto que tiraram, os dois heróis da cidade e quase 30 pessoas ao redor, a foto foi tirada na manhã então não pude vê-la pelo tempo da revelação.

—Guarde bem a foto Glen!

—É claro!

O trem partiu, assim minha missão, mais do que definitivamente, estava completa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Essa cena final... acho que finalmente peguei o jeito desse estilo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mágicos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.