Mágicos escrita por Aiwa Schawa


Capítulo 3
II


Notas iniciais do capítulo

E finalmente um pouco de ação e revelações a caminho, as cenas finais foram as mais complicadas, mas valeram a pena sem duvida



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“Nós somos... amigos? ”

O desenvolvimento da situação foi completamente inesperado.

Dia 6 de maio.

Me encontrei com ela na base da biblioteca, era no meio da tarde, o sol estava coberto pela torre. Lá conversei com Pietra Loiret:

Quando virei para o ponto de encontro, ela já me esperava, pensei em observa-la um pouco antes de aparecer, porém lembrando de quão perceptiva ela se mostrou, me revelei de imediato.

—Bom dia Pietra.

Ela não respondeu, mas me encarou para afirmar ter ouvido. Parei ao lado dela e continuei:

—Desculpe-me pela demora, tive que achar o dono de um cachorro que encontrei no caminho.

—Então você fez o que era certo, está desculpado.

—Se me permite... preciso de sua ajuda numa investigação.

—O que?! Você disse investigação?

—Sim, falei baixo, deveria...

—Não. Nunca disse isso, só queria confirmar o que tinha ouvido, se o problema fosse você teria dito logo.

—Sim... é sobre supostos eventos sobrenaturais, ouvi ao redor sobre avistamentos de monstros sem corpo, cobertos por roupas e folhas. Não tenho certeza se isso é algo sobrenatural, nem faço ideia de que monstro pode estar pelos arredores, mas acho que você pode resolver esse mistério —Senti que devia apostar nessa narrativa, esperava que ressoasse com Pietra, o valor dela como aliada é bem alto.

—Hum... —Ela me encarou por uma meia dúzia de segundos, em silêncio, após isso continuou— Interessante, ouvi sobre coisas assim também, acho que podemos fazer uma dupla, é assim que policiais agem.

—Perfeito! Digo, estou de acordo, você devia liderar, enquanto eu prometo lidar com os culpados, sendo eles desse mundo ou não.

—Ótimo que era essa a divisão que eu desejava, podemos começar a investigação imediatamente —“A divisão que ela desejava... isso soou... estranho”

—Não posso recusar uma ordem sua, Pietra.

—“Chefe” Você disse que vou liderar, então me direcione com respeito.

—Er... como?...

—Só é assim! Aceitou que estou liderando então aceite me chamar de chefe! —“Ai... acho que era esse o mal pressentimento”

—Decerto.

E assim como foi dito, nós começamos a investigação.

Passamos por toda a biblioteca procurando algum ser que pudesse estar relacionado aos eventos misteriosos, em seguida fomos para os pontos que eles foram avistas, ou melhor, o lugar em que os avistei.

A trilha deles já havia sumido, não havia nada de especial, por um tempo tínhamos que nos dedicar a ler até acharmos um ser que pudesse corresponder ao que vi, ou um método cientifico que viabilizaria tal evento.

Dia 13 de maio.

Faz uma semana desde o início da investigação, desde então não houve mais ataque algum dos fantasmas incorpóreos, nem pudemos avançar muito, achamos apenas criaturas que pareciam variações dos seres que encontrei, enquanto não achamos método cientifico algum que pudesse executar aqueles feitos bizarros.

Estávamos nas mesas de almoço do dormitório, Pietra, minha “chefe”, tinha uma casa, porém resolveu vir até aqui para falar sobre o que havia acontecendo.

Eram várias mesas de madeira e cadeiras sem acolchoamento, a comida era barata, mas não podia reclamar, era a senhora dona do dormitório e uma outra moça apenas que cuidavam da comida, por aqui deviam morar algo como 100 alunos, ninguém pagava por nada e apenas temos que cuidar da faxina e lavar nossas próprias roupas, seria absurdo reclamar.

No meio de várias conversas baixas, nós:

—E o que você acha?

—Err... eu não sei... acho que tem louco para tudo né? —Ela estava falando sobre alguma questão moral e elaborando em suas complexidades, porém todas essas questões eram de outro mundo para mim, preferia sempre desviar o assunto e me manter neutro, afinal falar muito poderia até quebrar meu disfarce.

ARG! —Como sempre, ela pegou um talher e tentou acertar minha mão, mas desviar de talheres enquanto comia foi um treinamento que fiz ainda criança.

O garfo se fincou na mesa.

—Desculpa chefe, não consigo coordenar a leitura de tantos assuntos —Apesar desse temperamento, descobri que se a chamasse como fui ordenado, o acesso de raiva sumia na maioria das vezes.

—Você desviou tão fácil... mais que isso, não pareceu nem um pouco surpreso, não foi apenas sorte, teve algum treino?

—...Sim, antes queria seguir os passos do meu pai, ele lutou na grande guerra...

—Interessante, você sabe usar uma arma?

—Claro, lembra quando disse que lidaria com os culpados? Não sou arrogante de enfrentar bandidos sem uma arma.

—Ah, sim... —Olhei nos olhos de mel dela, lá eu vi alguma... “tristeza”

—Sua arma é sua mente, saber resolver enigmas e desenvolver planos é tão valido quanto correr e atirar.

—Obrigado... —Esperava ser repreendido por fazer saltos lógicos, entretanto, não...

—E sim, conseguiu algum progresso na investigação?

—Ah sim..., mas não posso falar disso aqui... é perigoso. Subordinado, me encontre no topo da torre assim que der meia-noite.

Ela pulou da cadeira e se preparou para ir embora, considerei por um segundo retrucar, mas naquele ponto as ordens dela eram absolutas, teria que pensar em como sair do dormitório a meia-noite.

O sino da igreja toca a cada 2 horas, na badalada anterior a da meia-noite o dormitório tranca.

“Como que vou conseguir sair e voltar desse jeito? ”

Fui ao parque, o mesmo que encontrei a freira Maddison Skyle, tentei olhar ao meu redor para achar uma solução.

E por coincidência, a freira estava passando na minha frente, um lapso de lógica me veio e resolvi ir até ela.

Maddison estava carregando várias caixas, a cumprimentei e ofereci minha ajuda, juntos levamos 10 caixas pesadas até uma pequena casa no território da igreja, era verão e nada formava sombra sobre nós, ia queimar em alguns minutos, mas precisava fazer a pergunta.

—Me ajudou de novo, você está levando esse seu código bem a sério.

—Sim, mas dessa vez vim para pedir algo... meio mal... você já ouviu a confissões?

—Err... algumas vezes.

—Preciso perguntar algo, é bem importante. Você vive no convento sim?

—Certo.

—E ele tem um momento que todas as portas trancam?

—Também.

—O que... digo, você já saiu escondida de lá?...

—Na verdade... espera, por que você quer saber disso?

—Eu preciso me encontrar com uma pessoa à meia-noite, mas as portas do meu dormitório fecham bem antes, não sei o que fazer ainda...

—Ah isso... espera, com quem você vai se encontrar...?

—Não é ninguém perigoso, já ouviu da ruiva brilhante da universidade de lei? Pietra Loiret.

—Sim, sim. Não, por que você vai encontrar ela a meia-noite?! —“Estou recebendo muitas perguntas...isso não vai bem”

—Não... isso não é...

—Isso o que?! —“Droga, me precipitei em responder, preciso me acalmar e usar toda experiência que ganhei nos últimos 6 meses...”

—Nós vamos planejar como trapacear nos exames! Na verdade, ela trapaceou em cada um dos exames que fez! Agora eu vou ir aproveitar e ajudar ela com as ideias! —“Na mosca”

—O que?... Digo, o que você queria mesmo? Como fugir do dormitório?...

—Exatamente.

—Tente achar alguém que possa abrir para você, combine um sinal, roube a chave se necessário —“As freiras desse país são incríveis”

—Entendi, obrigado Maddison, agora preciso ir e trabalhar nisso, mantenha esse segredo!

—S-sim...

Corri o quão rápido podia, da igreja até o dormitório.

Não queria nem um pouco envolver ela em qualquer grau nisso, porém essa situação é uma que vale os riscos, ainda assim, prometo não deixar nada de mal cair sobre quem está próximo de mim, mesmo sendo totalmente diferentes...

“Sei que são boas pessoas! ”

Dia 14 de maio.

Chegou a meia-noite, pedi para um colega que ficasse acordado esperando um sinal, assim que ouvir ele vai abrir a porta e então entrarei no dormitório, esse é o plano.

Usando um relógio de bolso, esperei o horário certo para minha fuga, assim que a hora chegou pulei da janela de meu aposento e corri à escadaria da apoteose.

“Esse lago ao lado da torre... é tão belo a essa hora, refletindo a lua...”

Não havia ninguém pelas ruas, era completo silêncio, a torre estava iluminada por velas, surpreendente apenas a lua e velas conseguirem iluminar toda aquela enorme construção.

Subi até o topo, o labirinto pintado de verde, confuso e tão antigo quanto a própria cidade.

Ela não estava lá, já era a hora segundo meu relógio, considerando a pontualidade dela, isso só pode significar que ela está em algum ponto do labirinto, mas deve ser fácil acha-la, poderia notar a presença de alguém mesmo se estivesse num completo breu, lembrando do cabelo brilhante dela seria possível até que ele brilhasse como fogo e sinalizasse sua localização.

Passei pelas entradas, corredores e becos sem saída daquele labirinto, por instinto minha mão se direcionou para próximo da minha arma, já percorri pelo menos um quarto do local e ainda não achei ela.

Então...

Ouvi algo, o barulho vinha de trás de mim, mas ao mesmo tempo outro barulho vinha da minha frente, de alguma entrada do labirinto, possivelmente pela esquerda.

Até lá havia seguido o caminho por conveniência, porém alguém a mais estava lá, pulei e me camuflei dentre as folhas, meu chapéu se prendeu e caiu ao lado do meu pé.

Esperei a outra pessoa se revelar.

Lá se aproximava.

Um homem.

Alto, magro.

Cabelos até a nuca, não eram pretos, eram um vermelho profundo e escuro, carmesim como vinho.

Era familiar, devo ter visto ele em algum ponto desses 6 meses, mas a muito tempo já, não faço ideia de quem ele possa ser, ainda estava escuro, não podia notar mais nada.

—Quem está aí? —O homem nas sombras disse isso, como se tivesse notado minha presença.

Ele estava distante, me movi para trás entre as folhas, esperei que ele não percebesse.

—Pare! Estou vendo seu movimento. Identifique-se de imediato —“Um policial? Droga se for... não posso me revelar, assim que levantar qualquer suspeita, por menor que seja, é certo que a verdade será revelada”

Peguei meu chapéu do chão.

—Mais um movimento eu irei atirar —“Então atire! ”

Joguei meu chapéu para fora enquanto adentrava mais profundamente na floresta.

O estampido da arma ressoou, ele atirou no chapéu.

Naquele ponto ele já devia ter me perdido de vista, coberto pelas folhas ele devia começar a procurar por todo canto, irei despista-lo aí e fugir.

Mas não, um estampido soou, logo após ele apontar a arma na minha direção.

Mas minha sorte, aquilo era o som da arma falhando.

“Isso chega a ser injusto, ele tem uma visão fora de série para me ver dentre as arvores, apenas para a arma dele falhar... preciso aproveitar essa chance”

Pulei das arvores, passei direto por ele, a surpresa deixou uma janela de tempo minúscula para isso, ele apenas pode tentar me chutar enquanto passava.

Apesar de sentir o impacto, aquilo não me parou, com uma coronhada tirei a mira dele de mim, pulei para trás e apontei minha arma nele.

De novo, ouvi algo por trás de mim, eram passos leves, a pessoa definitivamente não tinha arma alguma em mãos, não havia porquê para me virar.

—Ei... desculpe o mal-entendido, mas...

—Você é um policial?

—Sim... —“Independente do que aconteça comigo... ainda não é certo matar um policial, vou pensar em outra alternativa”

Escondi minha arma novamente.

Então uma visão me veio, alguém tinha chegado.

Era ela, Pietra Loiret estava na torre.

“Espero que esse policial me ajude agora, se não vou ter que fugir novamente”

—Teve tiros... ainda assim os dois estão bem, o que foi que houve aqui?! —“Ela não está perguntando isso a mim... ela conhece esse homem? Isso explica bastante coisa”

—Desculpe, não tinha certeza de quem era então acabei atirando quando não recebi uma resposta.

Preto.

Um fraco golpe foi desferido contra meu estomago, foi executado por Pietra, ela não é notavelmente forte então não fez mais do que me surpreender.

—Você se identifica quando as pessoas mandam!

—Cuidado, já atirei e agora gritar pode alertar alguém, vamos pelo elevador.

Me disseram que iriam explicar tudo enquanto descemos, já que escondido no labirinto, há um elevador, ele nos levaria do topo até a base da torre em poucos minutos.

Entrei no elevador, os outros dois ficaram fora me encarando.

—O que estão esperando?

—Fui chamado aqui para lhe contar o que você enfrentou naquele dia, aquilo veio do terceiro magistrado, ele tem o poder de dar “vida” para o nada, era isso que você lutava, aqueles seres tomaram objetos para se aproximarem a forma humana, eles tinham apenas um propósito, lhe testar —“O que?... Ele sabe que eu enfrentei aqueles seres? Melhor ter calma, isso me parece uma armadilha lógica”

—Você é um especialista do oculto?

—Não um especialista, um mágico com o poder de manipular o oculto, assim como você.

—Não, não. Você me confundiu com outra pessoa, eu não sei nem fazer truques com cartas, quem dirá ter o talento para trabalhar num circo.

—Recebi permissão para lhe mostrar, preste bem atenção pois apenas farei isso uma vez —Ele pegou a própria arma, apontou para acima de mim, não tinha certeza de onde.

—Você realmente chamou um charlatão para nos ajudar? Nós não estávamos apostando em algum truque com cordas e i... imãs!

—Rafael. Houve algumas coisas que precisei esconder de você —“O que?... Droga... isso realmente parece uma armadilha...”

—Cada mágico carrega um dom, uma única habilidade com potencial indefinido, a sua, dentre todas, diria que é a mais simples. Sorte.

Ouvi o estampido da arma, mas não em mim, ele atirou no maquinário que sustentava o elevador.

Depois as cordas perderam seu suporte e começaram a deslizar, o elevador caiu, eu estava caindo junto.

Mas, durante a queda uma parada brusca ocorreu, o elevador mudou sua direção, num piscar de olhos estava voltado para a lua, voei pela porta do elevador e parecia estar planando pelos céus.

Até voltar a cair, quanto senti o ar mais denso, estava mais perto do chão, pensei que era o fim.

Perdi a consciência por alguns segundos.

Apenas isso, meu corpo entendeu a situação antes da minha mente e me fez “subir”

Assim que estava com minhas mãos apoiadas na terra e com a mente limpa, entendi o que havia acontecido.

O elevador voou para fora da torre, ele estava logo a minha frente caído no chão, porém eu voei para longe dele e cair em outro canto.

No lago, o impacto com a agua foi suficiente para me deixar inconsciente por alguns segundos, porém nem de longe o bastante para me matar.

“Droga, isso foi um... ataque?... Tenho que correr”

Sai do lago e corri para longe da torre.

“Não... com aquele homem... ele tem uma visão fora do comum, vão me encontrar... a menos que...”

Pôs meus dedos na boca e soprei o ar, rezei para que o som chegasse até onde devia.

O dia que cheguei à Inglaterra foi a única vez que encontrei aquelas figuras estranhas, queria manter assim, porém essa situação parecia ideal para pedir ajuda.

Assim como naquele dia, uma carruagem surgiu do horizonte e parou na minha frente, com algum esforço eu pulei nela.

A porta abriu na hora exata, senti imediatamente que havia ido para outro plano.

—Você estava indo muito bem, porém... o que é isso? —Estava caído no chão, algo estava errado, a carruagem estava diferente, aquela mulher, Elizabeth estava em pé em minha frente.

—Esse horário... estimado convidado, entendo que meu charme possa engolfar qualquer um, entretanto não posso permite que você nos envergonhe, não fuja de seus aliados.

—Aliados... como eles são aliados?... Antes estava fugindo por instinto, mas mesmo agora, aquele homem sabe quem tentou me matar, eles são loucos, a melhor opção é...

—Não é fugir, se os acha tão perigosos os elimine, isso não iremos tomar como insulto, porém não posso permitir tamanha covardia vinda de você, quando se deparar com problemas, os enfrente sem medo e vença seus inimigos com sua coragem e determinação, é isso que esperamos de você.

Então ela me chutou, mesmo apenas atacando meu queixo, meu corpo inteiro voou, assim que abri os olhos...

Estava de volta ao meu mundo, a carruagem sumiu, estava olhando para o céu e caído na grama.

“Droga... ainda assim ela está certa, não posso fugir. Ou irei eliminar ambos aqui e agora, ou me aliarei a eles”

“Atacar é certamente viável, agora que tive um tempo para raciocinar, faz sentido aquele poder o qual disseram que possuo. Agora o elevador foi jogado por algum pedregulho fora de lugar, por sorte logo ao lado de uma parte frágil da torre, por último voei do elevador e cair no lago, mais cedo nenhum tiro dos seres incorpóreos me acertaram, a arma dele falhou a pouco, até mesmo a minha entrada na universidade! Fui abençoado pela sorte, entretanto não sei os limites desse poder, nem sei se posso o controlar. Se eles virassem meus aliados... certamente aliados assim seriam uteis, porém depois desse evento espero que eles tenham algo de bom para me acrescentar”

Dia 15 de maio.

—Bem... desculpe por ontem, mas entenda que da minha perspectiva você não tinha chance alguma de morrer.

No dia seguinte o homem arrumou algumas coisas para me tirar das aulas e conversar no meu aposento, com a luz podia identificar ele como bem mais velho do que eu, quase 30 anos eu imagino.

Ele se apresentou como Brian Loiret, irmão de Pietra Loiret.

“O irmão dela... droga...”

—Explique tudo.

—Claro. Você é uma questão complicada para nós Rafael, mágicos são pessoas que podem fazer coisas fora do normal, nós nos reunimos pois desejamos manter nossa existência um segredo, aqueles seres foram enviados para conferir se você era realmente um mágico, caso não fosse teria morrido lá mesmo.

—Com certeza.

—Bem humilde..., mas sim... agora que você sabe disso nós iremos te por como um membro oficial, basicamente você jura manter toda atividade que possa revelar nossos segredos como uma decisão não apenas sua, mas também de todo os outros mágicos.

—E se eu recusar? —“Não tenho intenção alguma de recusar, seria estupido, porém preciso ver a resposta dele”

—Nós teremos que lidar com você... na Inglaterra todos os mágicos devem estar registrados, caso você ache justo não me incomodaria em lhe pagar uma viagem para a América, África ou qualquer país da Europa, porém caso queira ficar na Inglaterra, terá que seguir algumas regras —“Uma viagem... provavelmente uma viagem só de ida para a casa do ceifador, isso não soa bem, terem que aceitar”

—Você fala como se fosse fácil me conter, o quão poderosos os mágicos são?

—Não queria comentar sobre isso, porém apesar do seu poder ser... impressionante. Se desejássemos seria possível lhe matar, porém isso é uma situação que por agora desejamos evitar.

—Entendo. Obrigado pelo seu tempo, Senhor Loiret.

—Obrigado por cooperar, amanhã lhe levarei para uma reunião para decidir o que acontecera em seguida...

Ainda é difícil prever o que vira em seguida, resolvi o mistério, porém isso apenas abriu espaço para ainda mais perguntas, tenho certeza que ele estava se esforçando para esconder algo.

Talvez me aliar a esses mágicos seja uma boa escolha, porém não tenho certeza alguma sobre a natureza deles, sequer sei o que eles podem fazer, ao menos sei que os poderes dele pelo menos são distintos dos meus, apenas a forma que ele falou revela isso, porém só isso é o que posso afirmar, não sei de mais nada, não queria saber de tudo que já sei.


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Notas finais do capítulo

Esse metade eu fiz em um dia só, depois do "D-mail" que recebi quero manter esse padrão, alias, perdão por o personagem ser muito parecido com o Brian Roscoe de Gosick, na verdade, desculpe por tudo ser muito parecido com gosick



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