Mágicos escrita por Aiwa Schawa


Capítulo 2
I


Notas iniciais do capítulo

Agora a história começa de verdade, não sei se ta no meu padrão de qualidade, mas foi divertido sem duvidas.



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6 meses se foram em um passe de mágica.

Passei o semestre na universidade de lei da cidade, estudando para no final do ano me tornar um aliado da justiça.

Agora posso encarar a realidade, por 6 meses a guerra em minha nação não deu sinal de fim, a realidade é que eu não vim buscando refúgio, essa é minha nova casa.

Minha família nunca esperou sobreviver e me ver novamente, eles ficaram para lutar e morrer pelo o que acreditavam, meu único papel é ser o último. O último dos irmãos, o único que sobreviveu, meu papel é manter a família viva.

Pensando assim foi bastante sorte ter acabado numa universidade de lei, nunca tive em mente uma carreira, apenas estudava e fazia o que minha família exigia de mim, entretanto a lei é certamente algo bom a seguir, mesmo em outro país, inocentes são inocentes, em breve terei que os defender tal qual fossem da minha pátria.

É inacreditável ter passado tanto tempo sem levantar suspeita, o Rafael de verdade não deu as caras, mesmo tendo dificuldades com a língua local consegui manter a máscara de um estudante inglês, quando me faziam perguntas sempre acertava, não por saber, mesmo estando dentre 3 possíveis soluções sempre conseguia pegar a certa, mesmo sem entender perfeitamente a pergunta, tudo ocorreu esplendidamente.

Agora estava bem falado pelas pessoas da cidade, conseguia sorvetes de graça, conversava sobre vários temas com os outros aprendizes, conhecendo os funcionários, dei bastante sorte nessa nova vida.

4 de março

Era já muito tempo desde que fazia meus ritos.

Consegui um incenso, usei um isqueiro e acendi, deixei o aroma propagar pelo quarto trancado, me sentei, fechei os olhos e voltei a refletir.

—Oṃ amideva hrīḥ... Oṃ amideva hrīḥ... Oṃ amideva hrīḥ...

“Minha missão... foi o que disse... me pergunto o quanto esse pensamento vale, será que posso realmente viver aqui? Deixar todas as pessoas que compartilhavam do mesmo ambiente, mesmo passado para esses ingleses que sequer sabem meu verdadeiro nome. Será que minha família ainda está viva? ”

“Não. É inútil pensar nisso, não posso voltar, sei a missão que tenho aqui e preciso mantê-la. As coisas têm ido muito bem para mim aqui, a sorte se aliou a mim, os deuses sabem o que devo fazer”

“Espero que todos os justos sejam abençoados tal qual estou sendo, espero que todos os meus amigos sejam abençoados tal qual estou sendo, espero que todos da minha família sejam abençoados tal qual estou sendo”

—Oṃ amideva hrīḥ... Oṃ amideva hrīḥ... Oṃ amideva hrīḥ...

Com o fim do meu mantra silencioso, o incenso já não tinha mais fogo, me levantei do chão, sai do meu quarto, tranquei-o novamente e resolvi olhar a cidade.

Estava chegando o verão, era a tarde, mas o sol ainda estava forte, enquanto atravessava uma ponte percebi que devia parar de andar no sol e ficar em um parque até anoitecer.

No caminho ao parque vi a grande igreja da cidade, enormes construções me atiçam mais do que tudo, imagino o que está acontecendo entre as paredes, por que ela foi levantada, quem o fez, me aproximei sem pensar.

Enquanto admirava ainda longe da escada, no canto do olho esquerdo, tinha algo lá, uma mulher, eram seus olhos azuis que me deixavam a perceber apenas com o canto do olho, aquelas roupas eram do que reconheci como freiras nesse país “uma roupa preta e branca que cobre todo o corpo” tenho certeza que é isso, o rosto estava pálido, ela não parecia sair muito.

“Sinto que devia dizer algo”

—Construções assim me fascinam... imagino o quanto se requer para levantar essas obras.

—Está viajando?

—Não, só faz pouco tempo desde que me mudei, você nasceu por aqui?

—Me mudei a 7 anos, foi quando vim para o convento —“Ela parece ter... 25?... Talvez menos...”

—Estou aqui desde o inverno, vim por causa da universidade de lei.

—Não tem compromisso por hoje?

—Nenhum. Precisa de algo?

—Era o que ia fazer agora. Ir na feira e pegar ingredientes.

Me virei para a freira que aceitei ajudar.

—Posso ajudar.

—Hum... sim, realmente... seria melhor poder ficar... e você parece honesto.

—Obrigado err... como devo lhe chamar...?

—Irmã Maddison Skye.

Recebi uma carta e um papel com o endereço, devo ir à loja, pegar o que foi pedido e então voltar, um trabalho trivial.

“Mas enquanto estou aqui preciso manter meu futuro sempre em vista, preciso ser reconhecido como um cavalheiro, mesmo sem isso como o filho de um guerreiro ajudar outras pessoas, ainda mais uma mulher que dedica sua vida a auxiliar outros, é apenas meu dever”

Como um trabalho trivial, o terminei de forma trivial. Em alguns minutos já estava fazendo o caminho de volta à igreja.

O caminho de volta era pela cerca de uma fazenda, no outro lado a densa floresta. Era o fim da primavera, os campos estavam floridos, as arvores cheias de vida e o sol alto num céu azul e limpo.

“Imagino que histórias ocorreram por aqui, tenho treinado minha leitura no tempo livre através de romances e jornais, esse cenário é parecido com o do romance que li umas luas atrás, será coincidência? Um dia espero saber”

Alguns sons vieram por trás de mim, algo passando por folhas. Passos.

Virei meus olhos para o nada, me virei para o nada, havia coisas se movendo dentre as arvores, mas coisas que não fui capaz de identificar.

“Serão bandidos? Se for... preciso lutar”

Coloquei os ingredientes no braço direito e puxei minha arma com a esquerda.

Logo o som de tiros veio da floresta, o fogo das armas revelou os atiradores.

Das arvores saíram pessoas, duas de roupas pretas, luvas, capacetes, totalmente cobertos, camuflados com a floresta.

Era isso que precisava, eram bandidos, mereciam morrer.

Tinha ambos em vista, respirei e atirei, um depois do outro, com todas as minhas balas.—

E da fumaça, os bandidos estavam correndo e atirando contra mim, sem sinal de dano.

“O que?! Será possível ter errado todos os tiros?!”

Novamente os tiros passaram direto por mim e sumiram pelos campos, ainda bem que a sorte se aliou a mim.

Agora tinha que enfrentar eles de perto, botei duas balas na arma enquanto eles corriam, uma bala para um bandido.

Calculando os segundos, os passos, assim que coloquei as balas dei um pulo para trás, passando da cerca, no ar dei os dois tiros a menos de 3 metros dos bandidos.

Eles atravessaram a fumaça.

“O que?!”

Muito mais rápido do que um homem, quase recebi um soco na mandíbula.

Cai em pé e tentei me afastar para atirar, mas o bandido jogou uma corrente em mim, em instantes eles passaram por mim e me prenderam pelas correntes.

“Isso é um roubo?! Não, é um sequestro, agora sim não posso deixar, prefiro morrer antes de virar um prisioneiro! ”

Tentei me soltar das correntes, mas elas eram ainda piores do que correntes de ferro.

“Que material é esse?!”

Um bandido me segurava, o outro carregou sua arma.

“É uma execução! ”

O bandido segurava sem tremer, parecia uma rocha, mas ainda assim...

Movi a corrente de um lado a outro e então o tiro veio.

Acertou na corrente, com isso ela se abriu e me livro da constrição, mais ainda, a bala ricocheteou direto na cabeça do bandido, ou...

Assim deveria, acertou no capacete e o impacto jogou ele longe.

Revelando a verdadeira identidade do bandido, um homem sem rosto.

“AAAAAAHHH!

O arrepio virou força e me soltei do bandido que me prendia, arranquei a luva dele para ver que ele não tinha mãos, o medo virou força novamente e corri o quão rápido podia dos bandidos

A grama era alta, ela me empurrava para trás a cada passo, vinhas prendiam meu pé e me forçavam a pular para continuar, as vezes ouvia barulhos altos e em seguida as flores eram alvejadas por balas no meu lugar.

Cheguei num celeiro aberto, nenhum trabalhador a vista, entrei e fui rápido para fechar a porta, olhei por todos os cantos, não tinha nenhuma outra entrada. Recarreguei meu revolver.

“Droga, essas são minhas ultimas balas, vai ser muito difícil conseguir mais por aqui! ”

Queria que isso fosse meu maior problema.

Assim que botei minha ultima bala, a porta do celeiro foi aberta a força.

“Que força é essa?! Nenhuma pessoa normal conseguiria fazer isso”

Rolei para dentro de um estabulo e me escondi, ainda bem que estava vago.

Agora vi, eles não faziam barulho ao andar, o único som era os estábulos abrindo, um por um, tinha que pensar em algo antes de chegarem.

“Atacar é inútil, fugir é minha única chance, mas como? Será que posso me esconder?...  Esse armário...”

Não sei o que fazia ali, mas me escondi num armário vazio, ainda esperei para eles vierem ao estabulo que me escondi, não dava para adivinhar o que iam fazer depois, não conversavam, não pensavam... eram seres bizarros...”

Um deles andou em minha direção, dava para ver o vazio acima da bota dele coberto pelas fores do gramado.

“É isso? Eles usam essas coisas para dar forma a si mesmos? ”

Assim... ele veio abrir, então...

As flores voaram, os sapatos pararam e as roupas caíram por cima disso tudo.

Senti uma segurança grande e por instinto abri o armário e sai, o outro bandido incorpóreo pulou para cima de mim, alheio ao outro e assim que chegou perto suas botas e roupas voaram para longe de mim.

“O que foi isso?... Será que aqui tem alguma fraqueza deles?...”

Sai do celeiro ligeiramente, ninguém pode me ver.

Deixei para pensar nisso quando voltasse ao meu aposento, por agora tenho outras prioridades.

“Desviando de balas, fugindo de seres incorpóreos, com tudo isso eu contei e todos os ingredientes estão aqui, todos intocados, que sorte! ”

Voltei ao parque próximo a igreja. Ao longe vi, entre o cinza do cimento e o verde das arvores, uma mancha preta, devia ser ela.

Sim, ela estava em pé olhando para as arvores, o verde reluzente com faixas de luz dentre as folhas realmente atraia a atenção.

—Com licença, desculpe a demora, mas aqui estão os ingredientes.

—Hum...? Am...? —O semblante dela era vago, seus olhos podiam ter virado à mim, mas sua cabeça ainda estava nas folhas reluzentes.

—Irmã Maddison Skyle, quer que leve eles até a igreja?

—Ah...? Digo... digo... digo...! Não!! Não precisa! Trazer aqui já está bom!... —“Ela estava pensando muito, devo ter atrapalhado”

—Se você diz —Tirei as sacolas de meus braços e terminei a entrega.

—Obrigado er...

—Rafael, só Rafael, ainda preciso trabalhar bastante para ser digno do titulo de cavalheiro.

—Bom nome, imagino que vou lhe ver por aqui outras vezes —“Espero que essa ideia não seja só pelo meu nome...”

—Claro. Posso me retirar?

—Hum? Você precisa da minha permissão para isso?

—Se você precisar de mais algo, não tenho a opção de ir embora. Assim nunca vou ser um cavalheiro.

—Sim... pode ir, até mais.

—Digo o mesmo.

Assim, esperei que ela subisse as escadas da igreja e fui embora para o dormitório.

Tranquei a porta do meu quarto, me sentei e encarei os fatos.

“O que era aquilo? Seres incorpóreos estavam me perseguindo, será que fui amaldiçoado? Nunca ouvi falar de um ser assim...”

Pensei em tudo que aconteceu desde que cheguei, nada me veio, havia muitas origens possíveis daqueles seres, passei horas trancado tentando determinar a natureza daqueles seres, sem sucesso.

Depois de tanto tempo parei um pouco de pensar, fui para a janela e vi o arrebol que tinha se erguido sobre os céus, meus olhos cansados desceram lentamente, se encontraram com cinza do cimento e repentinamente voltaram a ver um laranja, tão brilhante quanto aquele arrebol, brilhante como fogo.

Um instante depois me foquei para ver a realidade, era uma mulher de cabelos laranjas.

“Essa característica deve ser o que mais me impressiona da Europa, nunca vi pessoas de cabelos assim enquanto estava em casa, isso até me faz sentir que meu cabelo branco não é tão estranho”

“Espera! É isso! É fato que eu sozinho não vou conseguir resolver esse mistério, mas tenho certeza que outra pessoa, uma pessoa bem inteligente poderia, ouvi boatos de que nesta universidade há uma aluna excepcional com cabelos de fogo, mais, ela passa muito tempo na biblioteca, tenho certeza que ela pode resolver isso por mim”

“Ao mesmo tempo preciso manter em mente que não posso falar o que aconteceu, seria jogado num hospício, ou no pior dos casos, executado, preciso extrair essa informação sem contar o que houve”

Fiz um talismã para proteger meu quarto de fantasmas, pôs sobre a porta e pela primeira vez desde que cheguei neste país, dormi com as cortinas fechadas.

5 de março.

Logo que terminei meus deveres como aprendiz, já estava tarde, o sol sumiria em uma ou duas horas, mas isso mais era uma vantagem para mim.

Sai do dormitório e fui até a torre que abriga a biblioteca a qual se diz que há garota brilhante visita constantemente.

A torre era uma das maiores construções da cidade, olhando da base se há impressão de que ela chega até as nuvens, os livros vão do começo ao fim da torre e por isso já foi muito chamada de “escadaria da apoteose”

Ao entrar, todas as paredes eram cobertas por livros, havia uma escada em espiral que passava pelas paredes dando acesso a inúmeros livros, entretanto era notável que inúmeros continuavam inacessíveis.

As janelas eram suficientes para iluminar o local, de alguma forma o sol da tarde era suficiente para iluminar a enorme biblioteca.

O que sei é que a maioria dos frequentadores vão ler os livros no topo da torre, isso devia incluir a aluna que procuro, do chão nada do topo estava visível, havia um chão próprio para a parcela mais alta da biblioteca.

Comecei a escalar, o que ouvi dizia que a escadaria continha até mil degraus, mas treinei minha vida inteira para ser um soldado, isso não era nada.

“Agora estou ascendendo para minha apoteose? Espero que lá realmente consiga respostas”

Uma abóboda de vidro e cimento, o chão tinha padrões de diamantes, brancos e pretos, um labirinto com paredes de plantas coloridas, imaginei que era para isso que havia entradas de luz na biblioteca.

O ar era muito fresco e por isso me recuperei em segundas da corrida, ainda bem, não podia descansar mais do que isso.

“Tenho que achar a moça brilhante, ela deve estar em algum lugar deste labirinto”

Andei por várias curvas e quase me perdi, mas eventualmente, passando por um lugar novo, o confundindo com um ponto já investigado, vi no canto do olho um brilho que parecia fogo.

Me virei na mesma hora, era uma mulher ruiva sentada e lendo um livro.

“Achei! Agora preciso falar com ela, mas preciso ir como aprendi com meu irmão, ainda mais que ele mesmo disse que mulheres inteligentes esperam bastante dos outros, não... é verdade que antes vim aqui apenas para isso, mas agora minha depende dela me ajudar ou não”

Os boatos apenas citavam a cor de seu cabelo, nada era dito sobre um longo vestido pretos de mangas até os cotovelos e bordados brancos, nem mesmo sobre o cabelo apenas ir até os ombros, consegui essas informações pessoalmente.

—Você está me procurando? —Ela não tirou os olhos do livro, deve ter me visto pelo vidro, ouvido meus passos ou notado minha sombra pelo canto do olho.

—Na verdade sim, você é tão esperta quanto me falaram.

—Creio que sim...

Ela se virou para mim, sua pele era branca como outros europeus, tinha olhos grandes arredondados com cor de mel, acima de tudo...

“Mas... como é tão bonita?...”

—Veio buscar ajuda?... Está com alguma enfermidade?

—Não!... Desculpe, é minha primeira vez nesta biblioteca, ainda estou um pouco perdido —Esses 6 meses me ensinaram a mentir.

—Hum? —Por um momento peguei uma expressão de confusão, em seguida— Quer que te mostre toda a biblioteca? O que você precisava é urgente?

—Não, estaria muito grato se me guiasse.

Ela passou por mim sem mais uma palavra, tinha certeza que devia segui-la.

—Você está na universidade de lei, certo?

—Sim, você também está?

—Precisamente —Ela andava bem rápido mesmo, pensei que salto-alto dificultava o andar.

—Além disso, perdão minha descortesia, me chamo Rafael, apenas Rafael.

—Pietra Loiret. Olhe, aqui está uns livros interessantes...

“Onde isso está indo? Por que sinto que tem algo a mais nela?... Isso... nunca senti isso...”

—Agora voltamos as escadas, é uma bela biblioteca não acha? —“Muitas questões...”

—Decerto...

—Rafael, já está anoitecendo, já não vejo mais o sol, podemos nos encontrar amanhã e resolver seu problema? Ou devemos resolver ainda hoje? —“O que? Todo esse tempo... nesse caso é melhor não a irritar, esse pedido vai ser muito difícil”

—Deixa, amanhã podemos nos encontrar na base dessa biblioteca?

—Claro —Ela sorriu enquanto falava.

“Tem algo errado aqui, tem algo errado aqui, que sorriso é esse? ”

—Sim, agora realmente é tarde, a dona do dormitório odeia quando algum de nós chega muito após anoitecer, vou correndo!

Me virei e desci as escadas o quão rápido pude, pulei de um degrau a outro, por cima das barreiras, depois avancei como um vulto pela noite, cheguei no meu quarto, tranquei a porta e sentei na cama, ainda ofegante.

Porque estava a noite não tinha transpirado, quanta sorte... bem... pelo menos isso foi algo bom.

“Chega disso por hoje... assim não...”

Seria meu fim se ela fosse na verdade uma ameaça, mas talvez aquilo tenha sido apenas impressão minha, é o que espero.

“Sim, tenho ainda uma carga de balas comigo, sou um guerreiro, preciso lembrar disso”

Pela segunda vez desde que vim a este país, eu dormi com as cortinas fechadas.


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Notas finais do capítulo

Essas duas personagens novas, além de outros chars que já criei realmente me deixam triste de não saber desenhar, minhas descrições são muito medianas e mesmo se fossem boas não passaria o que eu quero, mas é, talentos e talentos



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