Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 27
Murder In My Heart




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778000/chapter/27

Um mês e meio depois...

Penelope colocou a chave do carro em cima da bancada da cozinha. Faltava uma semana para o primeiro aniversário de Aurora e Derek ainda estava em um caso.

Fran, a mãe de Derek e seu pai estavam noivos. Ela sempre cuidava da pequena bebê que atualmente também tinha alguém para cuidar. Eles haviam adotado uma gatinha a qual eles chamaram de Liz.

E a qual, Aurora era extremamente apegada. Ela tomava conta da gatinha e a gatinha cuidava de Aurora do mesmo jeito. Elas dormiam juntas e Penelope sempre podia ouvir as gargalhadas de sua filha.

Naquele dia, a casa estava calma. Penelope resolveu relaxar. Fran ligara dizendo que ela e Aurora estavam na casa de Rossi e Penelope sempre poderia checar as câmeras para ter paz.

Depois de ver Fran e Aurora assistindo desenhos, Pen tirou os sapatos e pegou uma taça de vinho. Colocando uma música relaxante, ela começou a encher a banheira.

Deixando o vinho sob a bancada enquanto encontrava algo no quarto, ela mal viu o intruso deslizar algo em sua bebida. Ele voltou a se esconder assim que Pen voltou e pegou vinho.

A intenção era apenas drogar Penelope, não sequestrar. O intruso passou pela porta e a fechou bem devagar para que nenhum barulho fosse notado.

Penelope bebeu o resto do vinho e se sentou do lado de fora da banheira enquanto ela enchia. Se sentindo incrivelmente cansada, Pen tentou agarrar o telefone, mas seu corpo ficou parecendo pedras e ela caiu no chão do banheiro, sendo amortecida pelo tapete felpudo que Derek havia posto para aurora.

Felizmente a fiação era isolada o suficiente, mas o chão do banheiro ficou coberto de agua da banheira transbordada.

Derek chegou em casa notando a água rolando para fora do banheiro e incomodado pela casa e pelos sapatos de Pen, tentou bater na porta. A preocupação crescendo quando ele notou que só tinha barulho da água e da música.

Quebrando a porta, ele entrou e se ajoelhou ao lado de Penelope, respirando fundo quando sentiu um pulso regular. Desligando a água, Derek puxou Pen para seus braços e enrolou ela em uma toalha seca, antes de pedir uma ambulância.

Havia algo errado com Penelope e ele sabia disso. A equipe se reuniu no hospital, incluindo Abby e Reid recém-chegados de uma lua de mel com a pequena Julieta e JJ e Will com Michael e Henry.

— Penelope Morgan? – O médico viu Derek se aproximar. – A senhora Morgan está em observação no momento, ela tinha diazepam no sangue para uma overdose, porém não achamos que ela tentou suicídio.

— Por que não? – Derek queria confirmar a teoria.

— Primeiro que a senhora Morgan não tinha nenhuma outra droga no sistema e essa dose seria impossível alguém como ela notar que tomou. – O médico mostrou alguns arquivos. – Segundo porque outros seis casos foram trazidos até nós, três infelizmente fatais.

— Todas mulheres, jovens, mães e felizes. – Derek passou as pastas para todos do time. – Em todos os casos foram as mesmas quantidades de remédio.

— Estou mandando uma equipe forense para ver se conseguimos alguma digital ainda usável. – Hotch colocou um braço no ombro de Derek. – Vamos chegar fundo com isso.

— Ela disse que sentia como se alguém a vigiasse. – Derek lembrou. – Aquele dia no hospital, ela bateu no homem que tentou raptar ela. Eu disse a ela que ela havia neutralizado a ameaça.

— Obviamente, alguma coisa está acontecendo. – Reid falou. – Seis casos, sete com o de Penelope e só agora ligam os pontos?

— Estou mandando proteção para Aurora e Fran. – Hotch falou. – E para cada familiar nosso.

— Aaron, apenas diga a eles. – Rossi falou. – Eles merecem saber.

— Ok. – Hotch olhou para os colegas. – Há quatro meses, depois que Penelope acordou começamos a ter nossos casos copiados. O primeiro homem teve a boca costurada como o silenciador.

— Há duas semanas um corpo foi encontrado com uma perna faltando. – Rossi completou. – Achávamos que era um imitador, mas na semana passado, um terceiro apareceu com as juntas deslocadas.

— Alguém está nos perseguindo. – Derek falou. – Rossi por favor, busque minha mãe e Aurora e as traga para cá.

— Estou indo. – Dave correu para o SUV e depois para casa.

Ele pegou as duas mulheres e as trouxe para o hospital. Protegidas por um segurança.

Derek se sentou ao lado da cama de Penelope, pegando a mão dela na sua. Quatro minutos era o tempo que ela poderia ter ficado ainda pior se ele não tivesse chegado naquela hora.

— Baby Girl, eu quero realmente pegar esse cara. – Derek suspirou, pegando a mão de Pen na dele. – Eu liguei para Callen e ele me contou coisas sobre o relacionamento de vocês.

Derek olhou para a porta e viu todo o resto da equipe. Felizmente ela foi colocada em observação até que qualquer droga fosse eliminada de seu sistema.

Rossi estava agoniado com o cara que estava perseguindo a equipe e resolveu atacar Penelope primeiramente. Ele olhou para a neta, a menos de uma semana de seu primeiro aniversário.

— Amor, eu posso falar com você? – Rossi estendeu a mão para Fran. – Querida, fique com a tia Jennifer por enquanto.

— Eu posso ver a mamãe? – Aurora era menina que começara a falar com dez meses.

— Claro. – Dave beijou a bochecha da neta. – Diga a tia Jennifer que você quer ver a mamãe e ela vai te levar lá.

Fran seguiu Rossi até a cafeteria e ela sabia o que ele falaria com ela.

— Querida, acho que a festa de Aurora vai precisar ser transferida para a nossa casa. – Dave viu Fran sorrir. – Eu tomo isso como um sim.

— Definitivamente. – Ela o beijou. – Sabe, desde que nós começamos a namorar, eu acho que a melhor parte disso tudo é nossa Aurora.

— Penelope E Derek criaram ela muito bem. – Rossi concordou. – Você pensa em ter filhos? – Ele viu Fran lhe dar um olhar chocado. – Mais filhos? Comigo?

— Acho que isso é impossível, eu ter mais filhos. – Ela colocou as mãos na cintura dele. – Mas sim, eu sempre penso em ter filhos com você. Se eles fossem iguais a Pen e a Derek, seriam lindos.

Dave riu. Realmente, se eles tivessem filhos iguais a Pen e Derek, os dois seriam abençoados.

G Callen embarcou no primeiro voo que conseguiu para Washington, com Sam a seu encalço. Ele precisou acalmar Callen depois que Derek ligou para ele, informando sobre o ataque a Penelope.

— Callen, se não parar de se mexer, eu realmente vou te amarrar nesse banco. – Sam falou. – Ela está em observação. Ela vai ficar bem.

— Bem, Sam? – Callen viu todos os passageiros olharem para ele. – Desculpe. Ela precisa ficar bem.

— Sabe, seis meses se passaram e você nunca contou sua relação com Pen. – Sam pegou um copo de água para o amigo.

— Está bem. – Callen bebeu o copo em segundos. – Eu vou contar o que Hetty me contou.

Callen respirou fundo e começou a contar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Believing in the Devil." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.