Believing in the Devil. escrita por Any Sciuto


Capítulo 28
Brothers




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778000/chapter/28

Alguns anos antes...

Barbara se separou de David Rossi, levando Penelope com ela. A última gota foi a carta de uma antiga mulher da vida de Rossi dizendo que esperava um filho dele e que queria se encontrar com ele.

Foi assim que G Callen nasceu. Ele nasceu na Romênia, e Dave nunca ficou sabendo sobre a paternidade.

Talvez, fosse uma coisa boa, talvez não, mas quem sabe o que Callen poderia ter experimentado com a paternidade.

Agora...

— Então, você nunca contou a Garcia sobre serem irmãos? – Sam estava sem reação com a história de Callen. – Nem depois que ela acordou?

— Não tive coragem. – Callen confessou. – Não quando ela pareceu nem se lembrar de que eu contei essa história.

— Ela estava em coma. – Sam tentou confortar seu amigo. – Agora, você precisa contar a ela de uma vez por todas, G.

— Que bem vai fazer? – Callen ainda estava relutante. – Ela provavelmente me detesta de qualquer jeito.

— Não complique. – Sam colocou uma mão em seu amigo. – Penelope precisa saber mesmo que você não queira.

— Só espero que ela não me tire da grade. – Callen riu nervosamente. – Só faltam mais uma hora para chegar lá.

No hospital, Derek estava observando Pen dormir. Ele tinha Aurora, fazendo carinhos no cabelo de Pen e não sabia se havia visto algo tão lindo como isso.

— Mamãe, loira. – Aurora falou. – Papai, careca.

— Sim, Baby. – Derek riu. – Os cabelos da mamãe parecem os seus.

— Alguém machucou a mamãe? – Aurora perguntou.

— Nossa equipe de super-heróis vai pegar esse cara, eu te prometo minha bebezinha. – Derek sentiu sua filha o abraçar. – Agora, que tal buscarmos alguma coisa para a garotinha comer?

— Sorvete! – Aurora fez Derek rir.

— Não. Sem sorvete até depois do jantar. – Derek a viu juntar algumas lágrimas. – Vamos comer um bife, umas batatinhas fritas e um suco.

— Eu tenho que comer bom até a mamãe acordar? – Aurora sorriu. – Eu entendi pai.

Derek sorriu. Ela havia passado longos tempos com Reid enquanto ele estava em licença paternidade cuidando de julieta e ele ensinou Aurora tão bem quanto ele provavelmente estaria com a filha dele em breve.

Rossi entrou no quarto, tomando a mão de Penelope na dele e a beijando suavemente. Ela realmente parecia uma boa garota e ela era.

Ele se lembrou de quando ela encontrou um gatinho na rua e queria cuidar dele. Eles o levaram para casa, mas o felino estava muito machucado e ela chorou muito quando descobriu que o gatinho havia partido.

— Ei. – Dave falou quando viu que Penelope acordara. – Bem-vinda de volta.

— Pai? – Penelope suspirou. – Onde estou?

— Filha, eu acho que você deveria deitar. – Rossi a fez voltar para a cama. – Você foi uma das vítimas do nosso último unsub.

— Aquele que não conseguimos pegar ainda? – Penelope tentou retirar o soro. – Onde está minha filha?

— Derek vai trazer ela. – Dave enviou uma mensagem. – O que está havendo?

— Ele quer pegar meu bebê. – Penelope falou e caiu no choro.

Dave pegou o telefone e correu para Hotch do lado de fora, pedindo que JJ entrasse e acalmasse Penelope.

Derek ouviu o telefone e viu que era o número de Dave, mas antes de qualquer coisa, ele sacou a arma e atirou em um homem que tentou roubar Aurora.

A menina começou a chorar e Derek a pegou nos braços.

— Papai. – Ela começou a chorar incontrolavelmente. – Pai.

— Estou aqui. – Derek a protegeu com olhares furiosos e sua arma.

Hotch e Reid chegaram quase cinco minutos depois e viram o corpo no chão e Derek protetor com Aurora.

— Vocês dois estão bem? – Hotch pegou Aurora um pouco nos braços. – Algum machucado?

— Além daquele verme ali no chão? – Derek deu um olhar indiferente ao cadáver. – Não.

— O nome dele era Rick Shea. – Spencer pegou a carteira de identidade. – Combina com nosso suspeito.

— Derek, vá com Aurora para o hospital. – Hotch devolveu a menina. – Penelope está histérica.

— Pen acordou? – Derek pegou Aurora de volta. – Droga.

— Papai. – Aurora chamou a atenção de Derek. – Palavra feia.

Derek riu por sua filha estar lhe repreendendo. Ela realmente era uma cópia de sua mãe e dele.

— Desculpe amor. – Derek pegou a menina e entrou no carro. – Vamos para o hospital.

JJ tentou controlar Penelope, dizendo que sua filha e Derek estavam bem e vindo para o hospital, mas não estava dando certo.

Nesse mesmo momento, Callen entrou pela porta e sem nenhum segundo pensamento ele a envolveu em seus braços.

— Está tudo bem, maninha. – Callen resolveu dizer de uma vez por todas. – Estou aqui.

— Callen? – Penelope abraçou ainda mais o meio irmão. – É tão bom ver você.

— Eu tenho coisas para dizer. – Ele pegou as mãos dela nas suas. – Grace, eu sou seu meio irmão. Me desculpe se não disse antes.

— Oh, G. – Penelope o abraçou ainda mais. – Eu estou feliz por ter mais um meio irmão.

— Desculpe se eu não disse isso antes. – Callen sorriu e abraçou a irmã. – Agora, o que aconteceu com a minha sobrinha?

— Ela quase foi raptada. – Hotch entrou e se ajoelhou na frente de Penelope. – Penelope, olhe para mim.

Penelope olhou para Hotch, não sabendo se eram boas notícias.

— Derek matou o bandido. – Hotch começou a explicar. – Ele não iria deixar que levassem ela sem lutar.

— Eu já perdi tanto nesse trabalho. – Penelope começou a chorar de novo. – Não podia perder minha filha também.

— Ninguém vai permitir que Aurora ou Jack ou qualquer uma de nossas crianças sejam vítimas dos doentes. – Hotch a abraçou. – Tudo vai ficar bem, eu te prometo.

Callen se sentou, tentando entender as relações entre equipe. Era engraçado que a equipe de sua meia irmã fosse igual a sua. Uma grande e linda família, porém não explicava como Rossi traiu a mãe de Penelope.

— Senhor Rossi, posso conversar com você? – Callen resolveu tirar a história a limpo. – Tenho certeza que sabe que eu sou seu filho.

— Sim. – Rossi se sentou com o agente no jardim do hospital. – E eu vou tentar te explicar como aconteceu.

Anos atrás...

O caso foi fechado, mas não houve vitória. A filha de diplomatas americanos fora sequestrada e no final, quando chegaram no sequestrador, ambos estavam mortos.

Para David Rossi a garotinha lembrou muito de Penelope, sua filha. Elas tinham um ano e pouco, eram loiras e achavam que no mundo só existia a bondade.

Eles estavam na Romênia, mas ele não abriu mão de uma bebida. No final, ele se acomodou com o quarto copo de uísque e uma linda mulher veio até o bar.

Ele não sabia que ela era uma agente da CIA de férias. Ele era casado, mas a bebida faz as pessoas ficarem estúpidas então ele dormiu com ela e acordou com a cama vazia.

O casamento dele com Barbara acabou aos poucos depois daquele dia.

Foram dois meses até receber uma carta da mulher que ele dormiu dizendo que ela estava grávida. Ele ignorou e acabou perdendo tudo.

Agora...

— Eu não espero que você me perdoe, Grisha. – Rossi viu Callen o olhar. – Esse é o seu nome verdadeiro. Grisha Alexander Callen. Meu filho.

Callen abraçou Rossi, sabendo agora que tinha um pai e um nome completo. Ele estava grato de ter vindo aqui.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Believing in the Devil." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.