Abby, JJ e Penelope estavam fazendo compras no shopping. As duas grávidas e Penelope e aurora estavam fazendo compras para a filha de Abby e o filho de JJ. Um novo exame mostrou que era um menino ao invés de uma garotinha e JJ não ficou decepcionada.

Ela e Will teriam muito tempo para serem pais de uma garotinha.

Penelope comprou alguns vestidos para Aurora e JJ babou na afilhada. A menina parecia ter tomado chá de fermento de tão crescida que ela estava agora. Ela tinha quase nove meses e todas estavam felizes.

A analista, agora agente supervisora além de tudo havia sido paciente e com a ajuda de todos, conseguiu voltar a andar em menos da metade do tempo que eles haviam imposto.

— JJ? – Penelope se virou para a amiga. – Algum problema?

— Acho que preciso ir ao hospital. – JJ se assustou quando uma grande quantidade de liquido caiu. – Oh!

— Acho que você vai ser mãe de novo, JJ. – Penelope pegou a amiga e olhou para Abby. – Meu deus! Você também?

— Acho que sim. – Ela olhou para o chão. – Definitivamente sim.

— Ok, sem pânico por favor. – Penelope equilibrou aurora no canguru preso ao corpo e as sacolas de compras, pegando as chaves do carro de JJ.

Era uma emergência e as duas mulheres ficariam melhor no SUV.

Colocando Aurora em sua cadeirinha no carro, Penelope acomodou ambas as mulheres e sentou-se no banco do motorista.

— Muito bem, moças. – Penelope ligou o SUV. – Nós treinamos para isso.

Conectando o telefone no bluetooth, Penelope ligou para Spencer. O agente não havia viajado com o time porque a data de nascimento de Annie estava perto.

Ele e Abby haviam decidido o nome e acharam perfeito.

— Penelope? – Reid logo soube que havia algo errado. – O que está havendo?

— Ei Reid, em quanto tempo você pode chegar a emergência? – Penelope viu JJ e Abby estremecerem em mais uma contração. – Eu preciso de você lá.

— Eu estou pegando a bolsa agora. – Reid correu. – Mantenha minha esposa bem.

— Estou fazendo. – Desligando com Reid ela ligou para Will. – Will, eu preciso que chegue a emergência o mais rápido que as sirenes permitirem. Ela está em trabalho de parto.

— Estou chegando. – Will correu e pegou uma viatura e ligou as sirenes. – Vamos lá!

Estacionando na entrada do hospital, Penelope viu que ambos os homens já estavam lá e se perguntou quantas regras de transito eles haviam quebrado.

— Pegue Abby e você pegue JJ. – Penelope coordenou ambos. – Eu ligarei para o resto da equipe em Nova York.

Ambos os homens empurraram suas mulheres nas cadeiras de rodas e Penelope riu de Spencer vendo a bolsa de bebe de Abby.

Pegando Aurora da cadeirinha, ela pegou a própria bolsa, as chaves e o celular e trancou o SUV. Se dissessem que ela passou três meses em coma, ninguém acreditaria.

— Oi, eu estou aqui com Jennifer Jareau e Abigail Sciuto Reid. – Penelope olhou intrigada para um homem que parecia estar ali vigiando ela. – Eu gostaria de deixar minha filha em algum lugar para ir me refrescar.

— Claro. – A enfermeira pegou Aurora nos braços – Eu cuido dela.

— Obrigado. – Penelope sabia exatamente o que iria fazer.

Ela recebeu o treinamento de agente logo que foi liberada pelo médico e ela carregava uma arma, mas se ela calculasse cada movimento, ela nem iria precisar usar.

Seguindo para o banheiro, ela percebeu que o homem a seguia também. Ela entrou em uma das cabines perto do espelho e viu que o homem a seguia. Um olhar de puro ódio nos olhos de Pen, sabendo que ele poderia machucar Aurora a fez ficar doente.

— Eu posso te ajudar em algo? – Penelope estava bloqueando a saída. – Percebi que você me segue desde o shopping.

— Eu não sei o que está querendo dizer. – O homem foi pego por Pen, depois que ela conferiu que ele não tinha arma. – O que está fazendo?

— Para quem você trabalha? – Penelope sabia que o espelho estava atrás dele.

O homem avançou sem ter medo de Penelope, mas mal registrando quando ela pegou o peso todo dele e o girou nos braços, o jogando contra o espelho. Ele realmente entrou em problemas.

— Você espera que machuque minha filha e saia impune? – Ela tirou um canivete de sua bota. – Nomes, eu quero nomes.

Ele tentou jogar Pen contra a porta, mas ela bloqueou seus movimentos e deu um salto completo, arqueando as pernas em seus saltos agulhas cravando justamente em suas "jóias".

Ele caiu enrolado em uma bola e Penelope socou o homem no rosto, o deixando caído dentro do banheiro, tentando reunir o que sobrou da dignidade.

— Eu acho que o homem lá do banheiro feminino precisa de ajuda. – Penelope falou calmamente pegando Aurora de volta. – Ele tentou mexer comigo.

A enfermeira mandou dois enfermeiros para resgatar o homem e levar para tratamento. Ele tentou correr quando passou por Penelope.

Derek chegou correndo depois que Penelope ligou para ele sobre JJ e Abby em trabalho de parto.

Ele também ouviu como o homem que tentou atacar sua esposa tinha uma fratura de pênis e caiu na gargalhada por isso.

Ele tomaria cuidado com sua Baby Girl.

JJ foi movida para a mesa na sala de parto e Will sorriu para a mulher. Eles estavam felizes pelo nascimento de seu novo filho.

— Quando eu contar até três, eu quero que você empurre. – O médico recomendou a JJ. – Certo. 1, 2, 3.

— Ohh! – JJ gemeu e empurrou. – Ohh.

— Mais uma. – O médico sorriu. – Eu posso ver a cabecinha.

— Ohh! – JJ apertou a mão de Will.

Cinco minutos empurrando, um choro alto irrompeu no quarto e JJ e will caíram em lágrimas. Seu filho estava aqui.

— Quer cortar o cordão do bebê? – O médico perguntou a will.

O homem pegou a pinça e cortou, sentindo seu peito aumentar de felicidade.

— Parabéns, vocês têm um menino lindo. – O médico passou o garotinho. – Ele é perfeito.

— Um menino. – JJ sorriu, deixando afundar que agora eles tinham um segundo filho. – O que você acha de chamar ele de Michael?

— É perfeito. – Will beijou a esposa. – Assim como ele e você.

— Eu te amo, Will. – JJ beijou o marido. – E eu amo nossos bebês.

O homem sorriu. Valeu cada minuto ter deixado a vida em New Orleans por esses dias. Ele amava ser pai.

Na sala dois, Reid se preparava para ter sua primeira filha. Ele riu pela ironia de ele não estar entregando ele mesmo. Na verdade, ele tinha medo de algo dar errado.

— Senhora Reid. – A médica viu Abby virar os olhos. – Vamos trazer esse bebê ao mundo?

— Sim. – Abby cerrou os dentes quando a segunda contração explodiu. – Agora.

— Ok. – A médica piscou para Abby e se meteu entre suas pernas. – Quando chegar a 3, por favor, empurre. 1,2,3. Empurre.

Gibbs e o restante da equipe chegaram ao hospital assim que souberam que Abby estrou em trabalho de parto. Ela estava de licença maternidade e Ziva estava quase tendo a primeira filha com Tony.

Abby empurrou tudo o que conhecia e então se sentiu frustrada quando o bebe ainda não havia saído.

Mais dez minutos se passaram quando um choro potente irrompeu no quarto e então todos sabiam que a bebê gênia estava no mundo.

Reid pegou as pinças e a tesoura, cortando o cordão de sua filha.

Trazendo a bebê para Abby, ele a colocou nos braços de sua esposa.

— Ela é tão linda. – Abby suspirou. – Acho que não definimos nenhum nome ainda.

— Que tal chamáramos ela de Julieta? – Reid viu os olhos de Abby brilhando. – Gostou?

— É perfeito. – Abby suspirou. – Julieta Ziva Reid.

— Maravilha de nome. – Reid ficou observando a filha, antes de beijar Abby na testa. – Descanse meu amor. Eu estarei lá quando você acordar.

Ele saiu ao mesmo que Will saiu e então os dois se olharam e depois olharam para a equipe, em expectativa.

— Nasceu! – Eles disseram juntos.

Houve aplausos felizes entre todos e Henry estava ansioso para conhecer seu irmão.

Penelope olhou para Derek com Aurora e se perguntou quando ele poderia sentir isso de novo.

Talvez muito em breve.