The adoption escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 5
Capítulo 4




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/777605/chapter/5

Capítulo 4

2003 – PDV da autora

Um dia Esme e Carlisle estão caçando quando ela fala para ele:

— Querido, já está na hora de conversarmos com nossa filha.

— Sim, eu também acho. Eu estou aqui hoje, não preciso ir trabalhar, então podemos conversar com ela nós dois.

— Estou preocupada com nossos filhos. O que eles irão pensar quando a levarmos para os EUA?

— Eles irão se comportar tenho certeza. Todos são adultos.

— Às vezes não é o que parece.

— Eu sei que nem sempre eles agem tão racionalmente como deveriam.

— Eu não quero expor Corine a esse risco. Ela não merece passar por essa situação.

— Ela é forte querida, ela vai suportar. Acredite mais em nossa filha.

— Eu acredito, mas...

O celular de Esme toca nesse instante e ela prontamente o pega do bolso da calça e atende:

— Alice! – exclama ao ver o identificador de chamadas na tela do aparelho.

— Também estava com saudades de você, mãe!

— Oh, filha. Eu sinto falta de todos vocês. Como estão e onde?

— Nós voltamos para Forks, Esme.

— Logo vamos para aí – informa Carlisle.

— Eu sabia, eu vi. Mas liguei para saber por que você está tão nervosa, mãe?

— Oh filha, obrigada pela preocupação!

— Sabe que eu te amo, Esme, por isso me importo com você. Você é a mãe que eu nunca tive.

— Oh sweetie, eu também te amo. Você veio para nos dar mais alegria e leveza.

— O que a aflige, mãe?

— Eu estou preocupada, você já conhece sua irmã?

— Sim, eu tive um vislumbre dela. Estou ansiosa para conhecê-la.

— Você sabe como ela vai reagir quando dissermos para ela que somos vampiros?

— Foi isso que eu vi agora, mãe. É claro que ela vai ficar assustada e chocada como todas as pessoas ficam quando descobrem sobre nós. Mas depois ela vai pensar que vocês não querem machucá-la, pois não fizeram isso antes.

— Obrigada, querida. Até breve.

— Até.

Desligam o telefone.

...XXX...

 No final daquela tarde os dois vão buscar a filha no colégio. Ela já está na oitava série, pois avançou um ano e meio. Corine entra no carro dos pais que estava estacionado em frente ao prédio:

— Oi papai! Oi mamãe! – cumprimenta um pouco surpresa, porque geralmente apenas Esme vem pegá-la no final das aulas. Não que Carlisle já não tenha vindo junto, mas ainda assim é diferente ver os dois ali.

— Oi criança – responde Carlisle manobrando o carro que estava em ponto morto e acelerando para sair da vaga.

— Oi querida, como foi seu dia?

— Foi tudo bem, acho. Hoje teve prova de matemática e eu não vou muito bem nessa matéria.

— Por que filha?

Esme sabe que as meninas não tem tanta habilidade com os números  como os meninos. É uma diferença genética, de gênero, não de capacidade ou inteligência. Ambos tanto homens quanto mulheres tem pontos fortes e fracos, áreas em que são melhores do que em outras, que não dominam. O saber de cada um é específico, distinto.

— Não sei. Não gosto, não me entra na cabeça. Me esforço mas não consigo. Física, química e matemática não é para mim. eu não nasci com esse dom.

— E biologia? Também é ciência? – pergunta Esme, mas Carlisle também fica curioso para ouvir a resposta.

— Sim, é; mas eu consigo ir melhor porque não é tanto cálculo é mais compreensão, sabe? Eu gosto de saber sobre as plantas e os animais. Entender porque as coisas são como são e não de outro jeito. Agora estamos aprendendo genética. Eu gosto de fazer os cruzamentos Azão, azinho.

— Sabe como esses fatores se chamam, filha? – Carlisle pergunta mesmo dirigindo sua atenção está focada no trânsito e na conversa entre mãe e filha ao mesmo tempo.

— Sei, são genes alelos. Semana que vem tem prova sobre essa matéria e acho, tenho certeza que vou bem. Esse assunto eu gosto.

— Posso ajudar você a estudar se precisar.

— Obrigada papai, nem tinha pensado em pedir para não incomodá-lo, pois você trabalha muito e merece uma folga.

— Imagina, querida, não seria esforço nenhum, faria com prazer. Me diga quando e vamos ler. Às vezes eu sinto como se faltasse dar mais atenção para você, como se eu fosse um pai ausente.

— Jamais papai, não se preocupe com isso. Você está fazendo um ótimo trabalho. Você é um excelente pai comparado com o que eu tinha. Nunca sequer ergueu a voz para mim. Sei que você faz o melhor que pode, sempre.

— Você também é uma ótima filha, querida. Uma benção!

Esme fica emocionada ao ver a relação entre os dois.

— Vocês são os melhores pais do mundo, eu tenho muita sorte por ter sido escolhida por vocês.

— Chegamos - informa Carlisle.

Esme ajuda a menina a descer do automóvel pegando sua mochila para ela.

— Obrigada mamãe – Corine agradece.

— Não há de quê, meu amor.

A jovem sobe para seu quarto guardar seu material e trocar de roupa.

— Vamos contar para ela agora querido? – pergunta Esme depois que a filha some de vista. Sabe que ela não ouve tão bem quanto eles, pois ainda é humana, mas mesmo assim acha melhor ela nem sequer suspeitar.

— Sim – responde Carlisle. – mas antes vamos dar um tempo para ela se arrumar, daqui a pouco subimos.

...XXX...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The adoption" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.