The adoption escrita por Angel Carol Platt Cullen
Capítulo 4
2003 – PDV da autora
Um dia Esme e Carlisle estão caçando quando ela fala para ele:
— Querido, já está na hora de conversarmos com nossa filha.
— Sim, eu também acho. Eu estou aqui hoje, não preciso ir trabalhar, então podemos conversar com ela nós dois.
— Estou preocupada com nossos filhos. O que eles irão pensar quando a levarmos para os EUA?
— Eles irão se comportar tenho certeza. Todos são adultos.
— Às vezes não é o que parece.
— Eu sei que nem sempre eles agem tão racionalmente como deveriam.
— Eu não quero expor Corine a esse risco. Ela não merece passar por essa situação.
— Ela é forte querida, ela vai suportar. Acredite mais em nossa filha.
— Eu acredito, mas...
O celular de Esme toca nesse instante e ela prontamente o pega do bolso da calça e atende:
— Alice! – exclama ao ver o identificador de chamadas na tela do aparelho.
— Também estava com saudades de você, mãe!
— Oh, filha. Eu sinto falta de todos vocês. Como estão e onde?
— Nós voltamos para Forks, Esme.
— Logo vamos para aí – informa Carlisle.
— Eu sabia, eu vi. Mas liguei para saber por que você está tão nervosa, mãe?
— Oh filha, obrigada pela preocupação!
— Sabe que eu te amo, Esme, por isso me importo com você. Você é a mãe que eu nunca tive.
— Oh sweetie, eu também te amo. Você veio para nos dar mais alegria e leveza.
— O que a aflige, mãe?
— Eu estou preocupada, você já conhece sua irmã?
— Sim, eu tive um vislumbre dela. Estou ansiosa para conhecê-la.
— Você sabe como ela vai reagir quando dissermos para ela que somos vampiros?
— Foi isso que eu vi agora, mãe. É claro que ela vai ficar assustada e chocada como todas as pessoas ficam quando descobrem sobre nós. Mas depois ela vai pensar que vocês não querem machucá-la, pois não fizeram isso antes.
— Obrigada, querida. Até breve.
— Até.
Desligam o telefone.
...XXX...
No final daquela tarde os dois vão buscar a filha no colégio. Ela já está na oitava série, pois avançou um ano e meio. Corine entra no carro dos pais que estava estacionado em frente ao prédio:
— Oi papai! Oi mamãe! – cumprimenta um pouco surpresa, porque geralmente apenas Esme vem pegá-la no final das aulas. Não que Carlisle já não tenha vindo junto, mas ainda assim é diferente ver os dois ali.
— Oi criança – responde Carlisle manobrando o carro que estava em ponto morto e acelerando para sair da vaga.
— Oi querida, como foi seu dia?
— Foi tudo bem, acho. Hoje teve prova de matemática e eu não vou muito bem nessa matéria.
— Por que filha?
Esme sabe que as meninas não tem tanta habilidade com os números como os meninos. É uma diferença genética, de gênero, não de capacidade ou inteligência. Ambos tanto homens quanto mulheres tem pontos fortes e fracos, áreas em que são melhores do que em outras, que não dominam. O saber de cada um é específico, distinto.
— Não sei. Não gosto, não me entra na cabeça. Me esforço mas não consigo. Física, química e matemática não é para mim. eu não nasci com esse dom.
— E biologia? Também é ciência? – pergunta Esme, mas Carlisle também fica curioso para ouvir a resposta.
— Sim, é; mas eu consigo ir melhor porque não é tanto cálculo é mais compreensão, sabe? Eu gosto de saber sobre as plantas e os animais. Entender porque as coisas são como são e não de outro jeito. Agora estamos aprendendo genética. Eu gosto de fazer os cruzamentos Azão, azinho.
— Sabe como esses fatores se chamam, filha? – Carlisle pergunta mesmo dirigindo sua atenção está focada no trânsito e na conversa entre mãe e filha ao mesmo tempo.
— Sei, são genes alelos. Semana que vem tem prova sobre essa matéria e acho, tenho certeza que vou bem. Esse assunto eu gosto.
— Posso ajudar você a estudar se precisar.
— Obrigada papai, nem tinha pensado em pedir para não incomodá-lo, pois você trabalha muito e merece uma folga.
— Imagina, querida, não seria esforço nenhum, faria com prazer. Me diga quando e vamos ler. Às vezes eu sinto como se faltasse dar mais atenção para você, como se eu fosse um pai ausente.
— Jamais papai, não se preocupe com isso. Você está fazendo um ótimo trabalho. Você é um excelente pai comparado com o que eu tinha. Nunca sequer ergueu a voz para mim. Sei que você faz o melhor que pode, sempre.
— Você também é uma ótima filha, querida. Uma benção!
Esme fica emocionada ao ver a relação entre os dois.
— Vocês são os melhores pais do mundo, eu tenho muita sorte por ter sido escolhida por vocês.
— Chegamos - informa Carlisle.
Esme ajuda a menina a descer do automóvel pegando sua mochila para ela.
— Obrigada mamãe – Corine agradece.
— Não há de quê, meu amor.
A jovem sobe para seu quarto guardar seu material e trocar de roupa.
— Vamos contar para ela agora querido? – pergunta Esme depois que a filha some de vista. Sabe que ela não ouve tão bem quanto eles, pois ainda é humana, mas mesmo assim acha melhor ela nem sequer suspeitar.
— Sim – responde Carlisle. – mas antes vamos dar um tempo para ela se arrumar, daqui a pouco subimos.
...XXX...
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