The adoption escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 4
Capítulo 3




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Capítulo 3

1998

Alguns meses depois os Cullen recebem a visita de uma assistente social para acompanhar a situação e ela recomenda ao juiz que Carlisle e Esme fiquem com a guarda definitiva da menina Corine.

...

2000

Um dia, depois de voltar para casa da escola Corine questiona a mãe:

— Mamãe, por que os pais de meus colegas parecem tão velhos e você e papai são tão novos?

— Filha nós não escondemos que adotamos você.

— Eu lembro quando você e papai foram me buscar lá no orfanato. Nunca vou me esquecer, sei o dia exato.

— Nem eu vou me esquecer. Foi um dia muito importante, tanto quanto seu aniversário.

— Dia 21 de maio foi quando vocês me resgataram. Eu pensei que ficaria lá no orfanato até crescer e me tornar adulta.

— Nós esperamos por você quase dez anos.

— Por isso foi tão rápido! Mais rápido do que para muitos que estavam lá quando cheguei e ficaram depois que vim com vocês. Eu achava que só os bebês eram adotados e não tinha muita esperança.

— Oh, querida! Você é meu bebê, não importa a idade. Fooi por esse motivo que escolhi ficar com uma criança maior, para ter mais chances. Mas mesmo assim tive que esperar quase uma década para ter você.

— Então quer dizer que eu era muito esperada?

— Sim querida, muito. Nós ansiamos pela sua chegada.

— Oh mamãe! Obrigada. Para sempre – Corine fica tão emocionada, nunca antes ele se sentiu tão desejada e querida.

— Por nada sweetie! Eu te amo. Valeu a pena esperar tanto tempo, você é linda. Uma benção de Deus!

— Eu também tea mo mãe… mas você e papai tem apenas 26 e 32 anos de idade, são jovens ainda. Os pais de meus colegas na escola tem cerca de 40..

— Querida, ainda não é a hora. Prometo que vamos falar para você.

— Precisa conversar com papai antes? Eu posso esperar.

— Você é um anjo filha – Esme afaga o queixo da filha, mas ela já está acostumada com a temperatura. – Ainda é muito cedo, quando for a hora certa vamos contar, eu prometo.

— É tão ruim assim? – Corine franze a testa.

— Não se preocupe querida, mas você precisa crescer mais para poder entender melhor.

— Já sei, é como a história de onde vem os bebês. Ainda é cedo para essa conversa.

— Podemos dizer que é quase. Me dê mais dois anos está bem, você confia em mim, não confia?

— Sim, mamãe. Eu confio plenamente. Eu vou esperar.

…XXX…

 

PDV da autora

Naquela noite, depois que a filha dormiu no quarto Esme desceu para a sala e esperou até quando Carlisle chegou depois do plantão para conversar com ele. Ela percebe o perfume do marido chegando:

— Cheguei meu amor – diz abrindo a porta de casa.

— Querido, preciso conversar com você.

— O que houve Esme, algo grave? – para a esposa estar ali esperando por ele diferente dos outros dias em que ela vem do quarto ou da cozinha para recebê-lo, Carlisle fica desconfiado.

— Nada muito sério, ainda. Nossa filha me perguntou por que nos somos mais novos que os pais de seus colegas.

— O que você disse para ela, querida?

— Eu expliquei que a adotamos já grande, mas ela não se convenceu. Eu disse que precisava de mais tempo e ela pensou que era porque eu precisava conversar com você, o que é quase verdade. Por ora concordou em aguardar. Ela é maravilhosa, melhor do que merecíamos.

— Nós merecemos, querida.  Nenhuma benção ocorre para alguém que não a mereça. De alguma forma merecemos, apesar de sermos o que somos. Você disse que pediu para ela esperar mais quanto tempo?

— Sim, pedi para ela deixar para daqui a dois anos.

Carlisle fica pensativo.

— Não poderemos adiar para sempre, logo ela vai ter que saber. Espero que as pessoas não comecem a falar coisas para nossa filha até lá. Os humanos inventam muito, podem acertar, mas erram na maioria das vezes quando fazem suas suposições.

— Ninguém vai pensar que somos vampiros porque não somos feios e você é médico, querido.

— Mas de que outra maneira poderiam explicar a nossa aparência eternamente jovem.

— Mais fácil acreditarem que você faz cirurgia plástica em mim do que buscarem explicação em uma lenda antiga.

— Provavelmente Esme, provavelmente.

— Você acha que devemos contar para ela já?

— Ainda é muito cedo, você acertou. Ela é muito nova para entender.

— Isso que eu pensei honey.

Sobem até o segundo andar e entram no quarto da filha silenciosamente e a observam dormindo como um anjo.

 ...XXX...


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