Última Linhagem dos Morgenstern escrita por Kerolin329


Capítulo 10
9- Eu prometo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/777329/chapter/10

{Capítulo Revisado e Editado Dia 22/12/2019}

Point of View Clarissa Morgenstern

            Depois que nós guardamos as compras nós fomos para o jardim, sim, aqui tem um jardim, um lindo jardim. Os meus dedos estavam se coçando para desenha-lo, desenhar as flores e todo resto. 

            Nós estamos sentados na grama. Ainda é de manhã. O sol da manhã é o maravilhoso, não é muito forte nem muito fraco. Jonathan, o meu amor, é, acho que já posso chama-lo assim, está do meu lado. Eu estou com o meu caderno de desenho em uma mão e o meu lápis na outra.

            Ele está tão quieto, ele está olhando para o nada e mexendo na grama. Eu vou desenha-lo, ele está perfeito, o angulo que ele está o deixa lindo, como se ele já não fosse lindo.

            Comecei a desenha-lo sem ele perceber. Fiz o esboço, comecei a desenhar os seus traços perfeitos, desenhei todos os detalhes. Já faz um tempinho que estou desenhando-o, ele nem percebeu, deve estar bem distraído. Passo meu dedo pela folha para esfumaçar, faço traços fracos e fortes.

            Pronto! O desenho já está pronto. O desenho está tão perfeito, parece que eu coloquei o meu irmão no papel de tão perfeito e realista que está. Eu poderia ficar admirando o meu trabalho o dia inteiro.

            — Já terminou de me desenhar? — ele perguntou com um sorriso.

            Opa! Como assim? Ele sabia que eu estava desenhando-o? 

            — Como assim? — Me fiz de desentendida.

            — Porque você acha que eu estou nessa pose a tanto tempo? — Riu.

            — Achei que estivesse pensando, sabe, você estava olhando para o nada a tanto tempo — presumi.

            — Como ficou? Sei que ficou maravilho, pois, a melhor pintora me desenhou e eu sou um ótimo modelo — falou convencido

            — Convencido! - Revirei os olhos.

            Eu entreguei o caderno a ele. É, realmente ficou bonito, como ele disse, eu sou uma ótima pintora e ele é um ótimo modelo, mas não vou falar isso, só vai inflar o ego dele.

            — Ficou ótimo! — admitiu.

            — Eu sei — falei convencida

            — Convencida! — Ele revirou os olhos que nem eu fiz.

            —Chato.

            —Feia.

            — Ridículo.

            — Anã.

            — Horroroso.

            — Me magoou — fingiu estar ofendido.

            — Que dó — fingi.

            — Vem cá —Ele começou a vir até mim.

            — Não! — Ri e sai correndo.

            Comecei a correr pelo jardim.

            — Você sabe que eu te alcanço —  gritou se levantando e correndo atrás de mim.

            — Quero ver! — Duvidei

            Olhei pra trás e vi ele correndo atrás de mim. Eu comecei a rir e corri mais ainda. Bom, tenho certeza que logo ele me alcança, pois, como ele disse, ele corre mais do que eu. Olhei novamente para trás e ele já estava me alcançando. Ele está chegando mais perto.

            Me alcançou!

            Me pegou pela cintura e me rodou no ar, eu não pude conter as gargalhadas, ele me faz tão feliz e eu gosto disso, eu o amo. Quem imaginaria que a pessoa que eu falava ter nojo e disse que nunca amaria, agora amo, loucura não? Mas fazer o que, não é? O amor é assim.

            Ele me pôs de pé no chão e começou a encher o meu rosto de beijos. Ah, os seus beijos, como eu amo os beijos dele. Ele parou de beijar o meu rosto e beijou a minha boca, um beijo cheio de ternura, o melhor beijo que uma pessoa possa receber. Nós paramos o beijo por falta de ar, o maldito ar. Ele colou a testa dele na minha e disse:

            — Eu te amo, Clary.

            — Eu te amo, Jon.

            — Jon? - Ele me olhou curioso.

            —É, agora vai ser o seu apelido, Jon — enfatizei o "Jon".

            — O.k., baixinha — enfatizou o “baixinha”.

            — Assim não vale — falei com cara de brava.

            Ele riu.

            — Me promete uma coisa? — pedi.

            — Claro, qualquer coisa.

            — Promete nunca me deixar?

            — Prometo. E você? Promete nunca me deixar?

            — Prometo — falei com um sorriso.

             Voltamos a nos beijar. Eu coloquei as mãos em volta do seu pescoço e ele colocou as mãos na minha cintura.

            Nós estávamos tão felizes, estávamos com que queríamos estar, eu com ele e ele comigo. No começo, eu fiquei pensando se era certo ficar com o meu irmão, sangue do meu sangue, mas logo eu percebi que eu o amo, agora eu não imagino a minha vida sem ele. Somos apenas eu e ele nesse mundo, o mundo que nos julgaria por estarmos juntos, mas eu não me importo mais, eu apenas quero ficar com ele, amar ele, talvez mais pra frente ter uma família, quem sabe?

            Mal sabíamos nós que essa felicidade estava prestes a acabar...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Última Linhagem dos Morgenstern" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.