The Beauty and The Beast escrita por LunaDH


Capítulo 4
Capítulo 3




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Hermione POV

Quando terminei o que tinha que fazer dentro de casa, decidi descansar um pouco. Então, sentei na poltrona e voltei a ler meu livro.

Depois de um tempo, escutei batidas na porta e fui atender. O desagradável era que a visita era de Victor.

Mais uma vez, veio com o assunto de me casar com ele e, mais uma vez, o rejeitei e o coloquei pra fora de minha casa. Quando ele já havia ido embora, saí de casa para alimentar os animais.

− Ora, imagine. Pediu-me pra casar com ele. Eu? Esposa daquele grosseiro, burro!

Alimentei os animais e fui até uma colina próxima à cidade. Fiquei um pouco ali, mas então fui surpreendida por um forte relincho e vi Crookshanks correndo em minha direção.

− Crookshanks! O que faz aqui? Cadê o papai? Onde ele está? O que aconteceu? – perguntei, pegando o cabresto. − Nós temos que achá-lo! Você tem que me levar até ele, Crookshanks!

Montei e deixei que ele me guiasse. Quando já estava anoitecendo, chegamos em frente a um assustador castelo.

− Mas que lugar é esse? – perguntei, e Crookshanks quase me derrubou. Consegui acalmá-lo.

Desci e fui para perto do portão, encontrando o chapéu de papai.

− Lumus. − eu disse, e uma luz surgiu na ponta da minha varinha.

Entrei no castelo e percorri os corredores chamando por papai.

− Hermione?!

Quando ouvi a voz dele, subi um lance de escadas da torre mais alta e o encontrei preso em uma cela. Apontei a varinha pra frente e me abaixei no nível das grades inferiores que tinham na sela para vê-lo. Apaguei a varinha e coloquei no bolso do vestido para tocá-lo.

− Hermione. Como me encontrou aqui?

− Oh, suas mãos estão geladas. Você tem que sair! − eu disse, olhando em volta para ter certeza que não havia ninguém por perto.

− Hermione, me escute. Eu quero que você saia deste lugar.

− Quem fez isto com você?

− Não importa. Não há tempo pra explicar. Você tem que ir logo! − Eu não entendia nada, meu pai não queria sair dali?!

− Não vou deixar o senhor…. − eu ia tirar a varinha que tinha escondida no vestido, mas não pude terminar, pois fui puxada pra longe da cela.

− O que faz aqui?! − eu ouvi uma voz grave vindo das sombras.

− Quem está aí? Quem é você? − eu perguntei, assustada, olhando para os lados. Coloquei a mão no bolso da varinha, pensei em lançar um feitiço, mas estava muito escuro.

− Sou o dono deste castelo.

− Eu vim buscar meu pai. Por favor, solte-o. Ele está doente.

− ELE NÃO DEVIA TER INVADIDO!

− Mas ele pode morrer. Por favor, eu faço qualquer coisa!

− Não há nada que você possa fazer. − a voz dele ia se afastando e me desesperei. − Ele é meu prisioneiro e ficará aqui pela eternidade. − Quando disse isso, a luz da lua acabou o iluminando E me mostrando a fera que era, mas não deixei que visse meu medo.

− Deve haver algum jeito de eu…. − ele continuava se afastando, me desesperando ainda mais. Eu não queria dizer isso, mas não tinha escolha, era a vida do meu pai em risco. − Oh, espere! Eu…. Eu fico no lugar dele.

− Você…. Você quer que eu a prenda?

− Hermione, não! Não sabe o que está fazendo! − eu ouvi a voz de meu pai, mas não virei pra ele. − Eu já perdi sua mãe, não vou perder você também. Agora vá!

− Tudo bem papai, eu já vou. – menti, e me virei para a fera. − Eu posso pelo menos me despedir? − Ele ia se afastando, quando eu indaguei. − É tão cruel que não vai deixar uma filha dar adeus a seu pai? A eternidade pode esperar.

Ele se aproximou e abriu a cela.

− Quando essa cela se fechar, não se abrirá mais.

Entrei na cela e abracei meu pai. Aos poucos, fiz ele andar pra trás, quando estava perto da porta, o empurrei pra fora e fechei a porta, me prendendo no lado de dentro.

− Você trocou mesmo de lugar com ele?

− Ele é meu pai!

− Seu pai é um tolo e você é outra por desejar ficar aí. − ele falou, e arrastou meu pai torre abaixo.

− Hermione! Não! Hermione! Eu voltarei! Eu voltarei pra te salvar!

− Papai! Por favor! Por favor! Não o machuque! − eu gritei antes que ele desaparecesse com meu pai.

Me sentei ali e chorei por nunca mais poder ver meu pai. Algumas horas depois a cela se abriu.

− Desculpe entrar assim mademoiselle. Gostaria de lhe mostrar o seu quarto.

Eu ouvi uma voz e coloquei a mão na varinha, que ainda estava no meu bolso, mas decidi estudar quem falava antes de agir.

− Meu quarto? Mas ele disse que….

− Ah! Aquela história de “Quando essa cela se fechar, ela não se abrirá mais”, eu sei, ele é tão dramático.

Fui andando devagar, olhei na direção da voz e vi um candelabro vivo.

− Olá.

Eu me desesperei, peguei o banquinho que estava sentada e bati nele, que caiu no chão.

− Você é muito forte. É uma grande qualidade.

− O que é você? − eu perguntei incerta.

Eu sou Severus Snape!

− E…. Você falou? − eu perguntei ainda assustada com aquilo.

− É claro que ele falou! É só o que ele faz. Severus, como encarregado geral, eu ordeno que a coloque de volta na cela agora Olhei na direção da voz e vi um relógio falante.

− Meu nome é Alvo Dumbledore.

Pensei, de novo, em usar minha varinha, mas ainda não sabia o que eles poderiam fazer comigo. Preferi buscar uma melhor estratégia. Fiquei os olhando. Pareciam conversar sobre algo que não prestei muita atenção.

Eles pediram para segui-los pelo castelo. Como não queria fazer nada ainda, obedeci. Quando cheguei ao quarto, fiquei maravilhada. Eles haviam dito algo, mas não prestei muita atenção. Descobri que o guarda-roupa também estava vivo e se chamava Minerva, e logo Alvo e Severus saíram do quarto. Conheci também Lilian Potter, que era um bule de chá, e Harry, seu filho que era uma xícara.


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