Futago escrita por Gabs


Capítulo 13
Yota - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

"Eu sou diferente"



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A garota de intensos olhos ônix perguntou-se mentalmente várias vezes o porquê de estar caminhando em meio a floresta com aquelas pessoas, sendo que ela apenas os considerava colegas de classe, alguns mais irritantes do que outros. Parando um pouco para pensar, talvez estivesse ali apenas para recuperar as kunais de Chōji, pois se emocionara pelo menos um pouco com o fato de que fora a mãe dele que lhe comprara as armas como recompensa por ele ter entrado na Academia.

Emi Uchiha se lembrava do seu primeiro dia na Academia como se tivesse acontecido ontem, pois a memória ainda estava vívida. Ela se lembrava perfeitamente de se sentir extremamente feliz por Itachi ter conseguido fazer seu pai ter ido para a cerimônia de inicialização, mas também que se sentira incomodada por todos compararem ela e seu irmão gêmeo com o irmão mais velho. Ela balançou a cabeça, tentando se livrar dos pensamentos ruins que vinham constantemente em sua cabeça quando pensava nele.

Por isso Emi deveria estar treinando e não procurando kunais que nem ao menos lhe pertenciam ou pertenciam a Sasuke. Mas ao invés disso, ela estava aqui, com um bando de pessoas que não conhecia.

Os cabelos escuros no mesmo tom dos seus entraram em foco em sua visão assim que seu colega de classe, Ken Nakada, lhe ultrapassara na caminhada, resmungando algo que ela nem ao menos se importava em entender. Tudo que ela sabia sobre aquele garoto, além dele ser irritante, era que ele não vinha de clã algum e que sua família era amiga dos Yamanaka.

Emi desviou o olhar para um garoto que agora caminhava ao lado de Ken. Se ela havia trocado mais de quatro palavras com ele havia sido muito, mas mesmo assim, gostava da presença de Fō Yamanaka. Às vezes, quando passava em frente a floricultura dos Yamanaka, o garoto de cabelos ruivos e olhos âmbar lhe dava sempre a mesma flor, uma orquídea azulada.

Um pequeno sorriso triste escapou pelos lábios da garota de olhos ônix, ao se lembrar que uma vez, Shisui Uchiha lhe comprara várias orquídeas azuis.

Emi sentia muita falta dele.

Assim como de seus pais e de todo o seu clã.   

Um pouco mais a frente dos garotos, se encontrava uma garota que também pertencia ao clã Yamanaka, mas ao contrário de Fō, tinha um cabelo num tom loiro claro. Emi não tinha do que falar mal de Ino, a não ser que, às vezes, ela lhe usava como bode expiatório para se aproximar do seu irmão gêmeo, pois dizia ser apaixonada por ele. Mas em geral, Ino sempre fora uma das garotas que fazia questão de se aproximar dela e conversar, mesmo que às vezes, apenas para chegar ao seu principal objetivo.     

Ao seu lado, Shikamaru respirou fundo. De canto de olho, Emi o viu jogar a cabeça para trás umas duas vezes e então, colocar as mãos no bolso. De todo o pouco tempo que passara ao lado de Shikamaru Nara, a garota de olhos ônix já havia percebido que ele era extremamente preguiçoso e que, provavelmente, só estava ali porque era um grande amigo de Chōji.

Liderando todos eles, estava Chōji Akimichi, o qual olhava para os lados desesperadamente à procura das suas preciosas kunais. Emi sabia que se um dia precisasse de um favor dele, poderia lhe pagar com batatas fritas.

— Acho que é por aqui. – Chōji comentou meio alto, para todos escutarem, enquanto olhava mais uma vez para os lados – É um kit precioso de kunais... – E então, virou-se na direção deles, coçando a nuca – O que eu faço?

— Kunais são feitas para jogar, – Shikamaru disse, balançando a cabeça negativamente – então não tem jeito, é para perder mesmo.

— Mas minha mãe que comprou pra mim... – Chōji choramingou, triste, batendo levemente os dedos indicadores – Como uma recompensa por eu entrar na academia.

— Mas sua mãe comprou sabendo que elas seriam usadas. – Ken lhe disse, cruzando os braços em frente ao peito, enquanto segurava o riso

— É, mas se eu as perder, minha mãe vai ficar triste. – Chōji murmurou cabisbaixo

— Olha só quantas pessoas se disponibilizaram para ajudar. – Fō disse, se aproximando dele – Tenho certeza que encontraremos.

— Até a Uchiha olhou para algo além do próprio umbigo. – Ken comentou alto o suficiente para ela poder escutar – Já é um diferencial.  

— Para de mexer com ela, Ken. – Fō resmungou logo em seguida, balançando a cabeça negativamente – Seu repertório de comentários nunca acaba?  

— Obviamente que não. – Ken disse alto, dando de ombros

— E isso é uma das coisas que te tornam, se possível, ainda mais insignificante, Nakada. – A voz não tão doce de Emi soou, como se ela estivesse desinteressada naquele assunto e até mesmo nele

A Uchiha percebeu que se Fō não tivesse segurado Ken e o arrastado para longe, o garoto de cabelos escuros e olhos claros teria voado para cima dela com o intuito de atacá-la. Mal sabia ele que ela o achava um adversário extremamente fraco para perder seu tempo usando suas habilidades.

[...]

Emi chutou um dos arbustos próximos a ela, completamente arrependida e entediada. Se ela soubesse que demoraria tanto assim para encontrarem as kunais, teria dado as costas ao pedido de Fō e ido treinar seu Kenjutsu.

— Você não sabe em que direção jogou as kunais, Chōji? – A garota de olhos ônix perguntou, desviando seu olhar para o garoto do clã Akimichi

— Minhas kunais... – Chōji choramingou em resposta   

— Se ele soubesse, não estaríamos procurando, estaríamos? – Ken resmungou, próximo a ela, agachado com a cabeça dentro de um arbusto

A vontade de Emi Uchiha era chutar a bunda de Ken Nakada para ele cair de cara no chão, mas, fazendo muito esforço, ela ignorou seu comentário.

— Droga, onde você as jogou? – Shikamaru perguntou cansado, enquanto se levantava de um arbusto próximo a eles

— Eu não consigo achar... – Ino murmurou, parada no meio deles

— Você quase não procurou. – Fō comentou, risonho

— Procurei sim!

O som da chuva chegou aos ouvidos de Emi e por isso, ela olhou para o céu ensolarado e ficou ali, esperando por menos de meio segundo alguma gota cair em sua testa. Estava fazendo sol e não deveria chover.

Aquilo era estranho.  

— Isso é chuva? – Fō perguntou, confuso, enquanto olhava para o céu

— Parece. – Ken concordou, ao se levantar

Que estranho. – Shikamaru comentou logo em seguida, olhando para o céu – Está ensolarado...  

Ao mesmo tempo em que Emi sentiu as gotinhas de chuva baterem em sua cabeça, ela escutou um choro de criança soar de algum lugar próximo a eles. E então, ela levantou o olhar e abriu bem os olhos, ao ver um garoto estranho de pele bronzeada pendurado de cabeça para baixo por kunais numa árvore próxima.

— Pessoal... – Emi disse alto, chamando a atenção de todos eles, antes de apontar em direção ao garoto preso na árvore – Tem alguém ali!

— O que? – Chōji perguntou, olhando ao redor

Shikamaru foi o primeiro a dar alguns passos em direção a árvore onde o garoto estava preso. Emi foi logo em seguida, meio perplexa pela situação e pela aparência dele. Seus olhos eram estranhos, suas escleras ao invés de serem brancas, eram completamente cinzas e suas íris eram verdes.

E ele não parava de chorar.

— Ei... – Ino disse assim que botou os olhos no garoto estranho, estava completamente perplexa – Aquilo é uma pessoa?

— Ah! – Chōji berrou, animado, enquanto apontava para as kunais que prendiam o garoto na árvore – Minhas kunais!

— Qual o problema dele? – Ken perguntou, apoiando as mãos na nuca enquanto olhava para cima

— As kunais do Chōji estão presas nele. – Fō respondeu, no mesmo segundo, mostrando o quão obvio era aquilo

— Como veio parar aqui? – Emi perguntou, franzindo as sobrancelhas

— Bom... – Shikamaru disse, olhando para os garotos no chão – Vamos!

— Sim!  

Apenas três correram em direção a árvore e começaram a escalar, muito lentamente. Ken fora o único que ficou parado, observando-os escorregar a cair no chão diversas vezes.

— Mas que patético. – Ino comentou, enquanto cruzava os braços e observava de longe os garotos tentarem subir na árvore

— É mesmo. – Ken concordou, rindo alto

— Eu ainda não aprendi o jutsu de subir em árvores. – Shikamaru retrucou alto, enquanto continuava tentando escalar – Então não consigo subir fácil como nossos pais.

— Minhas preciosas kunais... – Chōji murmurou, já parecendo cansado

— Isso é difícil.... – Fō disse, parecendo estar sem ar

E mais uma vez, os três escorregaram até o chão.

Os olhos atentos de Emi perceberam o que estava acontecendo antes mesmo do garoto berrar ainda mais entre seu choro. Uma das kunais de Chōji que estavam prendendo ele havia rasgado sua roupa. Ele agora, estava sendo preso por apenas duas kunais.

Era só questão de tempo até cair.  

Ino gritou e levou as mãos até a cabeça quando uma chuva imensa começou a cair logo acima deles. A Uchiha fechou seus olhos, por conta das gotas que haviam caído dentro deles e abaixou sua cabeça, no momento exato que Fō Yamanaka e Shikamaru Nara haviam caído próximos a seus pés.

Um estalo alto e oco ecoou, seguido por outro e então, a árvore começou a pender para o lado. Emi só escutou Chōji dizer alguma coisa, antes de ouvir a árvore cair. Ela abriu os olhos, arrependendo-se no mesmo segundo quando notou a nuvem de poeira que havia sido criada ao redor deles.  

— CHŌJI! – Ken berrou, entre uma tossida e outra

Quando a nuvem de poeira se dissipou, junto com o choro excessivo do garoto, Emi pode ver que Chōji havia conseguido se aproximar o suficiente do menino estranho para pegar uma de suas kunais. 

— Ótimo! – O garoto estranho disse alto, com um sorriso nos lábios

— Hã? – Chōji murmurou, confuso

No exato momento em que o garoto estranho começou a gargalhar, a chuva se dissipou, ficando cada vez mais fraca até o sol voltar novamente, como se nada tivesse acontecido.

— A chuva... – A voz de Fō soou próxima, parecendo impressionado  

— Parou. – Ino completou o que ele dizia, assustada

Um pedaço de pergaminho caiu sob a cabeça de Ken, tampando completamente seus olhos claros, mas, antes mesmo dele levantar a mão para tirá-lo de seu rosto, a Uchiha se aproximou e o pegou, erguendo-o em frente aos seus olhos ônix.

Vende-se tempo, era o que estava escrito.

[...]

Emi Uchiha se encontrava de braços cruzados e olhos semicerrados, enquanto encarava o garoto estranho sentado em cima da árvore que havia caído mais cedo. Em um dos seus lados, se encontrava Fō, Ino e Ken, enquanto do outro Chōji e Shikamaru.

Todos estavam calados, olhando para o garoto estranho.

— Eu... – O garoto disse, com um grande sorriso nos lábios e com um insistente avermelhado em suas bochechas – Yota.

— Yota? – Ino perguntou no mesmo instante, arregalando seus olhos – Esse é seu nome?   

— Sim! – Ele respondeu, afirmando com a cabeça, balançando os longos cabelos castanhos

— Você é uma menina? – Shikamaru perguntou, franzindo o nariz

— Eu sou um menino. – Yota respondeu, inclinando-se na direção dele

— Você é um menino que fala como menininha? – Shikamaru perguntou, virando seu rosto de lado, para olhá-lo de canto de olho

— Isso mesmo. – Yota confirmou, sorrindo – Eu sou eu.

— Você não é da Folha. – Emi disse, sua voz soando um tanto quanto dura

— Eu sou diferente. – Yota falou, virando seu rosto para encará-la

— De onde você veio? – Fō perguntou ao garoto

— De toda parte. – Yota respondeu, sorrindo

— De toda parte? – Ken perguntou no mesmo instante – Ninguém vem de toda parte!

— De que nação você é? – Shikamaru perguntou a ele, parecendo estar perdendo a paciência

— Lugar nenhum! – Yota respondeu no mesmo instante

— Que Vila? – Ino perguntou, confusa

— Não tenho uma. – Ele lhe respondeu, antes de gargalhar – Eu não tenho nada, nada, nada.

— Será que ele é solitário? – Ino perguntou, virando seu rosto para os outros

— Parece que sim. – Shikamaru respondeu, juntando as mãos atrás do pescoço

— O que faremos? – Ken perguntou, cruzando os braços

— Nós devíamos avisar os adultos da Vila. – Fō comentou, balançando a cabeça negativamente  

— Não podemos. – Chōji disse, sério, colocando as mãos na cintura, enquanto alternava o olhar entre eles – Houve uma bagunça não faz muito tempo ocasionada por um estranho na Vila. Meu pai disse que há um grande problema entre as Vilas.

— É verdade. – Shikamaru concordou, coçando a cabeça – Se alguém como o Yota aparecesse na Vila...

Os colegas de classe de Emi suspiraram ao seu redor. Shikamaru e Chōji tinham razão, e além do mais, ele era apenas uma criança assim como eles, não deveria ser perigoso o suficiente para terem que alertar os adultos.  

— Grande, grande... – Yota disse do nada, e então, riu, chamando a atenção de todos eles, enquanto olhava diretamente para Chōji – Grande, grande... Você é bem grandão, hein, Chōji.

Chōji Akimichi abriu a boca, pasmo. Enquanto Ken ria alto, de forma escandalosa, apoiando as mãos na barriga.

— Eu não sou grande. – Chōji disse ao garoto, ainda tentando se recuperar da observação inoportuna – Sou só fofinho.

— Você é uma baleiona. – Yota falou logo em seguida, rindo

— N-Não sou uma baleia!

Inconscientemente, Emi deu um passo para o lado, na direção de Ken, quando viu Chōji se zangar. E nada pasma com a situação, ela observou o garoto da sua classe correr para cima de Yota, para esmurrá-lo.

— Ferrou! – Shikamaru berrou, no mesmo instante

Como se nada de importante estivesse acontecendo, Yota pulou da árvore caída, desviando de Chōji, pulou no chão, de costas para ele e correu, gargalhando alto. A Uchiha percebeu que tudo parecia uma grande brincadeira para o garoto estranho, pois mesmo com Chōji correndo atrás dele, ele continuava rindo.

Mas então, Yota simplesmente parou de correr e se não fosse por Chōji, cairia de cara no chão. Ele subitamente parecia extremamente fraco.

— Yota? – Chōji o chamou, preocupado – Qual o problema?

— Minha barriga está vaziazinha. – Yota respondeu, fazendo careta  

— Barriga? – Fō perguntou, meio que risonho

[...]

Ken Nakada forrou um pequeno pano no chão e em cima dele, todos os outros colocaram o que haviam levado para comer no intervalo da Academia antes de saírem para procurarem as kunais. Chōji colocou seu pacote de batata frita, enquanto todos os outros entregaram seus oniguiri.

Yota começou a comer assim que se sentou de pernas cruzadas em frente ao pequeno pano cheio de comida.

— Parece que ele está gostando. – Fō comentou, com um pequeno sorriso nos lábios – Se eu soubesse que o encontraríamos, teria trago mais.

— Sim... – Ino concordou, logo em seguida – Não tínhamos como saber.

— Que inveja dele agora. – Chōji comentou, meio triste, enquanto alisava sua barriga com as mãos

— Mais! – Yota pediu estendendo a mão para ele, de boca cheia, após literalmente virar o pacote de batata em sua boca

— Não tem mais. – Shikamaru lhe disse, fazendo uma pequena careta

— Você está pedindo muito de nós, Yota. – Ken comentou, balançando a cabeça negativamente enquanto falava – Nós não temos mais.

— Estou faminto. – Yota contou, ainda com a mão estendida – Minha barriga está roncando! – Ele disse, drasticamente – Mais, mais!   

— Não peça algo impossível. – Emi disse a ele, assim que o viu se levantar e estender suas mãos em sua direção

— Mais um! – Yota pediu – Mais um, mais um!

— Para com isso! – Ino gritou com ele, batendo o pé no chão, irritada

Yota parou na hora, parecendo extremamente assustado. Seus olhos se encheram de lágrimas e novamente, ele começou a chorar.

— Não chora! – Fō pediu, desesperado

Um pingo pesado de chuva caiu sob a cabeça de Emi e não demorou muito para a chuva de verdade começar a cair, cada vez mais forte.

— Está chovendo de novo... – Shikamaru disse, olhando para o céu, enquanto Chōji cobri a cabeça com as mãos – E tem sol.

— Espera... – Emi murmurou, franzindo as sobrancelhas enquanto encarava o garoto do clã Nara – O Yota estava chorando antes também.

— PARA! – Ino berrou novamente com o garoto, antes de lhe dar um tapa

— A Ino está sendo malvada comigo. – Yota choramingou, entre soluços

— Não bate nele! – Fō pediu, afastando a garota loira para longe de Yota

Emi se assustou, quando a chuva se intensificou exatamente no mesmo lugar em que Ino estava deixando-a encharcada e diminuiu onde Fō estava.  

— Está chovendo porque ele está chorando! – Shikamaru anunciou

— Eu entendo... – Chōji murmurou, colocando as mãos no rosto – Eu sou fofinho, então entendo mesmo como o Yota se sente. – Ele disse choroso, antes de colocar as mãos na barriga – Estou ficando com fome também.

— Desculpa, Yota. – Ino pediu logo em seguida, chorosa – Eu fui longe demais. 

E então, Ino e Chōji começaram a chorar.

Emi trocou olhares com Ken, Shikamaru e Fō.

— O que está acontecendo? – Ken perguntou no mesmo instante – Por que é que vocês estão chorando também?

— Nem triste é... – Fō comentou, num murmuro – Mas eu estou tão triste.  

Também parecia que ele ia chorar.

A Uchiha não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que do nada, havia ficado extremamente triste por motivo algum e antes mesmo que percebesse, estava chorando com os outros.


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