Laços de Sangue escrita por Mel Dobrev


Capítulo 36
Melhor presente não há.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite lindezas... mais um capítulo para vocês.
Ótima leitura. :)



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Era uma manhã bem fria quando Elena e Lily começaram a desmontar a luxuosa árvore de Natal que ocupava grande parte da sala de visitas da mansão dos Salvatores. Já faziam praticamente três dias que Elena não saia de casa para nada, e para passar seu tempo e não ficar triste pela ausência de Stefan ela tentava se ocupar o máximo possível ajudando Lily com as tarefas do dia – a – dia. Para Elena estava sendo muito difícil ficar longe de Stefan, abrir mão dele, não ir atrás dele e insistir mais uma vez pelo amor deles... mas ela tinha prometido a si mesma tentar pelo ponto de vista de Lily, tentar dar um espaço para ele, deixar ele sentir falta dela, da história deles. A única coisa que incomodava ela era não saber como ele estava reagindo as drogas, será que ele estava se tratando? Será que ele ainda estava fazendo o uso? Será que ele poderia estar desacordado num beco qualquer já que ninguém havia tido notícias de Stefan desde o rompimento deles. Lily percebeu que Elena estava incomodada com algo e resolveu perguntar:

— O que se passa nessa cabecinha hoje?

— Nada. – Elena respondeu guardando algumas bolas da árvore.

— Você não me engana, me diga. – Lily insistiu.

— Sabe Lily eu não consigo parar de pensar se ele está bem, se ele de fato está tentando ficar longe das drogas. – Elena confessou não interrompendo a organização dos enfeites.

— Essa situação é terrível, nos deixa impotentes. – Lily lamentava.

— Como você pode se manter tão calma diante disso tudo? E o Giuseppe? – Elena estava curiosa, na verdade ela suspeitava que Giuseppe não soubesse nada sobre as drogas já que ele não parava em casa, sempre viajando, o máximo que ficava era um ou dois dias.

— Elena eu sei que se eu forçar a barra, ou confrontar o Stefan qualquer coisa que ele estiver reconstruindo irá desmoronar. Fazer pressão para ele me perdoar só fará ele se afastar mais de mim. Claro que eu estou com meu coração na mão por ele está nessa situação, por ele ter se metido com essas coisas erradas, mas eu o conheço, sei que ele vai sair dessa... ele só precisa de um tempo para ver que as coisas precisam ser encaradas de frente, por mais que nos machuque precisamos encarar cada situação com sabedoria, com paciência. Tudo nessa vida minha querida se ajeita, exatamente tudo. – Lily falava ajudando Elena a desmontar a árvore.

— Você é tão sábia Lily. – Elena elogiava sua ex sogra, agora amiga.

— Sou experiente minha doce companheira, eu tenho muito o que aprender ainda. Quanto ao Giuseppe ele não sabe sobre o envolvimento do Stefan com as drogas. Giuseppe é muito rígido, ao extremo, e se soubesse sobre tudo isso de fato mandaria internar a força o Stefan. – Lily explicava – se para Elena. Desde pequeno Stefan sempre foi muito apegado com Lily, por isso ela sempre o protegia o máximo que podia de Giuseppe. Se podia omitir algo de Giuseppe para o “bem” de seu filho mais novo Lily fazia sem nenhum peso na consciência. Talvez alguns diriam que ela o mimava demais, mas para ela isso era uma forma de demonstrar seu amor por seu filho.

(...)

Um pouco distante da mansão dos Salvatores Caroline esperava, no estacionamento do hotel em que Stefan estava hospedado, por algum sinal do Salvatore, quando Caroline avistou Damon saindo de dentro do hotel acompanhado de um cara bem vestido, Caroline se lembrou desse mesmo cara estar na tarde em que Elena havia subido no quarto de Stefan para reaver o relacionamento, e se recordou também de que ele e Damon estavam conversando no hall de entrada. Caroline se escondeu atrás de seu carro e acompanhou com seus olhos Damon e o rapaz entrarem no carro e saírem dali. Caroline ficou desconfiada, porém sabia que aquilo era uma questão para outra hora, pois agora ela precisava focar em saber se seu amigo estava bem. A loira ficou no estacionamento mais alguns minutos quando pode ver Stefan saindo indo em direção ao seu carro que estava um pouco distante da onde ela havia estacionado o seu. Caroline se aproximou de Stefan que se assustou com a presença da amiga.

— Quer me matar de susto. – Stefan disse colocando a mão no coração e retomando sua respiração.

— E você quer me matar de preocupação? – Caroline indagou estreitando o olhar para Stefan.

— Caroline eu estou bem. – Stefan respondeu calmamente.

— E por que não atendeu minhas ligações? – Caroline questionou com as mãos na cintura.

— Porque eu já disse que quero um tempo para mim, preciso ficar longe de tudo. – Stefan disse firmemente, ele sabia que Caroline estava ali pela amizade deles, mas também por consideração a Elena.

— E você acha que assim vai resolver as coisas? Aliás como está se saindo? – Caroline o questionou com um certo ar de deboche.

— Não disse que irei resolver as coisas assim, mas traçarei um caminho para isso. – Stefan respondeu ríspido.

— Stefan você é um homem de palavra e quando promete algo sempre cumpre, então cadê a promessa de que quando eu voltasse você procuraria uma clínica junto comigo? – Caroline não havia se esquecido daquela promessa, na verdade desde a sua viagem de final de ano ela estava com isso na cabeça.

— Pensei que havia se esquecido. – Stefan disse com um certo ar de surpresa, ele realmente pensou que Caroline havia se esquecido daquela promessa.

— Jamais esqueço alguma promessa, ainda mais quando está relacionada a amigos. – Caroline finalizou com uma piscadinha para Stefan.

— Caroline eu não vou mentir para você, eu estou lutando contra a vontade de usar, mas é muito difícil, muito mesmo. Por isso eu preciso me insolar, não só da Elena, mas de todos. Eu preciso de um tempo comigo mesmo, para pensar em tudo, pensar no estrago que essas drogas fazem com a minha vida e consequentemente no estrago que eu fiz no meu relacionamento com as pessoas ao meu redor. – Stefan não conseguia deixar de ser honesto com Caroline, ela era sua melhor amiga, depois de Lexi ela era em quem ele podia confiar, desabafar, apesar de tudo.

— Eu sei Stefan, mas quero que você saiba que pode contar comigo para qualquer coisa, mesmo que seja só para desabafar. – Caroline pegou na mão de Stefan e continuou: - Você é meu melhor amigo e eu quero te ver bem, feliz, porque você merece ser feliz. Stefan todos nós queremos que você supere tudo isso, que você dê a volta por cima, e se precisar pedir ajuda tudo bem, isso não te faz fraco, te faz mais forte ainda. E eu estou aqui.

— Obrigada Car. Obrigada por não desistir de mim.

— Ela também não desistiu de você, apenas está respeitando seu tempo. – Caroline disse se referindo a Elena.

— Eu quero que ela seja feliz, somente isso. – Stefan disse um pouco cabisbaixo.

— E você acha que ela vai conseguir ser feliz não sabendo exatamente como você está?

— Eu não sei de nada Caroline, só quero que ela siga em frente, porque eu não posso prometer uma redenção se nem eu mesmo sei se isso será possível. – Stefan disse sério, firme.

Caroline sentiu pela primeira vez nas palavras de Stefan uma certeza, exatamente como Elena lhe disse: Ele estava firme, certo daquilo, certo de que seria melhor para Elena se afastar dele.

— Vou respeitar seu espaço, mas promete que me mandara mensagem pelo menos um dia sim outro não para eu saber que está vivo. – Caroline disse arrancando o primeiro sorriso de Stefan, pequeno, porém ela havia feito ele sorrir.

— Eu prometo, mas me promete que vai ajudar ela a seguir em frente. – Stefan pediu com um certo pesar em sua voz. Isso fez com que Caroline ficasse confusa, há alguns segundos atrás ele estava certo de que queria Elena feliz e seguindo em frente e agora parecia que estava sendo terrivelmente doloroso ele lhe pedir aquilo.

— Não vou prometer isso, vou te prometer que vou ajudar ela a ser feliz, e se isso significa não perder as esperanças em relação a vocês dois ela terá meu total apoio.

Stefan ficou encarando Caroline, ele queria protestar, mas sabia que de nada adiantaria.

— Ei e antes de você ir embora me dá um abraço vai, voltei de viagem e nem te vi. – Caroline disse já se aproximando ainda mais de Stefan. Stefan achava muito engraçado o jeito super espontâneo de Caroline, ele a abraçou forte e sentiu a mesma reciprocidade nos braços da loira. Stefan se despediu de Caroline e saiu no seu carro, Caroline foi na direção oposta, direto para casa de Lily, ela sabia que Elena estava ansiosa por alguma notícia sobre Stefan e não era mais que a sua obrigação tranquilizar sua amiga lhe contando sobre o encontro de ambos e que ele aparentemente estava bem.

(...)

No sábado à noite Lily e Giuseppe haviam saído para um jantar de negócios, Lily até que tentou convencer Elena a se juntar a eles, porém Elena preferiu ficar na mansão revisando algumas matérias, já que sua única companhia Caroline estava ocupada naquela noite jantando com a família de Tyler. Elena estava no quarto de Stefan lendo alguns artigos que tinham relação com seu curso quando ouviu um barulho vindo do andar de baixo, Elena a princípio ficou com um pouco de medo, mas foi descendo lentamente as escadas para ver qual era a origem desse barulho.

Ao chegar na sala Elena viu o lugar completamente vazio e com uma meia luz acessa, Elena se encaminhou para cozinha aonde a luz estava apagada e acendeu, ela levou um susto ao perceber Damon com a porta da geladeira aberta pegando algumas coisas.

— Tá maluca? – Damon perguntou se virando bruscamente.

— Eu que te pergunto, quer me matar de susto? – Elena estava com a respiração bastante ofegante.

— Pensei que todos estavam dormindo, por isso não acendi as luzes. – Damon deu de ombros colocando os alimentos que estavam em suas mãos sobre a ilha da cozinha.

— Lily e Giuseppe estão fora, estou sozinha. – Elena explicou observando tudo o que Damon estava pegando na geladeira. – Por acaso na sua casa não tem comida não? – Elena questionou Damon.

— Estou sem tempo para ir no supermercado, e aliás vim ver como você está sua ingrata. – Damon disse fazendo uma careta para Elena.

— Eu estou bem. – Elena disse não muito certa de suas palavras.

— Nossa até esse frango está mais animado que você, e olha que ele é de ontem. – Damon estava muito ocupado montando um certo lanche.

— O que você está fazendo? – Elena perguntou vendo a mistura de alimentos que Damon estava fazendo.

— Estou fazendo um super lanche da madrugada. – Damon finalizou o lanche e cortou um pedaço dando a Elena. Elena fez uma cara feia e Damon advertiu : - Apenas coma, deixe para avaliar depois.

Elena se sentou numa das banquetas perto da ilha e deu uma mordida no lanche meio receosa. O lanche em si estava bom, porém Damon tinha misturado muitas coisas, que para o gosto de Elena estava bastante peculiar. Elena terminou de mastigar e colocou o restante sobre o prato.

— Ok, o que tem de errado com o lanche? – Damon perguntou vendo a cara de insatisfeita de Elena.

— O lanche até que está bom, mas acho que você colocou coisas demais nele. Não consigo nem saber exatamente o que estou comendo.

— Fresca! – Damon tratou de pegar o pedaço de Elena e começou a comer.

— Ei! – Elena deu um tapinha na mão de Damon, porém ele não soltou o lanche.

— O que? Você acabou de falar que não gostou, então não vou desperdiçar. – Damon enfiou mais um pedaço de lanche na boca e se sentou ao lado de Elena.

— Não falei que não gostei, apenas é exagerado. – Elena deu um pequeno sorriso de lado para Damon. – Ainda mais que você não colocou o principal: Picles.

— Eca. – Damon fez uma cara muito feia para Elena e aquilo fez com que ela risse.

— Você é que nem o Stefan... – Damon disse.

— Ambos adoram picles.

— Adoramos picles.

Os dois falaram ao mesmo tempo, em coro. Ambos se olharam e Damon percebeu o olhar triste de Elena. Ele odiava ver aquele olhar naquela garota.

— Damon eu vou subir, já está tarde. – Elena disse se levantando.

— Claro. Eu vou terminar aqui e arrumar tudo para a Lily não dá chilique e vou embora.

— Ok. Boa noite Damon. – Elena disse dando um breve sorriso para Damon.

— Boa noite Elena.

Elena subiu e organizou suas coisas e aprontou a cama para se deitar, ela ficou deitada pensando em como ela e Stefan tinham gostos iguais, não eram sempre iguais, mas eles se complementavam. Aqueles pensamentos fizeram uma onda de emoção cair sobre Elena e ela desabou. Ela se encolheu entre as cobertas naquela enorme cama e chorou. Damon que havia resolvido levar um lanche para Elena agora feito com menos “coisas” e com o acréscimo de picles ouviu os soluços de Elena e parou antes mesmo da porta. Mais cedo quando ele tinha perguntado a ela se estava bem ele pode perceber que ela estava se esforçando para transparecer que sim, porém não sabia que ela estava sofrendo tanto. Ele não sabia explicar o porquê ou como estava sentindo aquilo, mas a cada soluço daquela garota, a cada som de seu choro Damon sentia seu coração se apertar cada vez mais, sentia dor, sentia angústia. Damon voltou para trás com o lanche e pensou que seria melhor deixar a garota sozinha.

No dia seguinte Elena havia combinado de almoçar na casa de Tyler juntamente com Caroline, porém ela acordou com uma enxaqueca horrível e desmarcou. Caroline imediatamente se propôs a ver Elena, porém Elena pediu que a amiga não se preocupasse, que aproveitasse seu domingo com seu namorado, pois ela iria tomar remédio e melhoraria. Elena ajudou Lily com alguns afazeres na parte da manhã e logo após ficou no quarto deitada, pois sua enxaqueca só estava piorando. Elena estava quase cochilando quando foi resgatada por batidas na porta.

— Lily depois eu como. – Elena disse se virando na cama de costas para a porta.

— Tá fazendo regime por acaso? – Damon abriu a porta. Elena se virou rapidamente e se sentou na cama.

— Ah Damon, pensei que fosse a Lily. Não estou muito bem hoje.

— O que você tem? – Damon sem pensar se aproximou rapidamente de Elena e ficou a olhando.

— Enxaqueca, já tomei remédio, daqui a pouco passa. – Elena respondeu educadamente.

— Mas você tem que comer, nem que seja um lanche. – Damon advertiu.

— Sério Damon eu não estou com fome, só preciso dormir um pouco e vou acordar bem. – Elena se deitou novamente e se cobriu, ela fechou os olhos, porém tinha a sensação de estar sendo observada, Elena abriu os olhos e ainda próximo a ela estava Damon com o olhar fixo nela.

— Sério Damon, está tudo bem. – Elena disse.

— Você mente muito mal. – Damon disse encarando a garota. Elena ficou sem entender aquela acusação e Damon continuou: - Durma, quando acordar vê se come algo. – Damon disse se retirando do quarto. Elena estava com dor demais para pensar no que a acusação de Damon significava, ela só queria que aquela dor horrorosa passasse.

Elena ao acordar notou que havia uma bandeja com um lanche e um suco no quarto de Stefan, ela estava morrendo de fome e imediatamente degustou a refeição que Lily havia deixado para ela. Elena ao terminar tomou um banho para despertar de vez e desceu para encontrar Lily e Giuseppe.

— Está melhor? – Giuseppe perguntou a Elena.

— Estou sim Giuseppe, obrigada pela preocupação. – Elena disse se juntando ao casal  na sala de estar.

— Elena você é praticamente uma filha para nós, claro que iremos nos preocupar. – Lily dizia conforme abraçava Elena.

— Ela tem razão Elena. – Giuseppe piscava para Elena.

— Vocês dois são incríveis. – Elena realmente se sentia em família com a família de Stefan.

Giuseppe se retirou para dar alguns telefonemas e Elena e Lily ficaram conversando:

— Ah obrigada pelo lanche, estava uma delícia. Como você descobriu que eu amo picles? – Elena perguntava conforme escolhia um filme para que ela e Lily assistissem.

— De nada minha querida, mas na verdade não foi eu que fiz o lanche. – Lily disse dando um pequeno sorriso.

— Foi a Geraldine? – Elena se referia a cozinheira da casa, que ela maravilhosa.

— Também não, foi o Damon que preparou.

— O Damon? – Elena parecia surpresa, bastante por sinal.

— Sim. Eu até comecei a fazer um prato para você, mas ele disse que seria melhor um lanche e por incrível que pareça Giuseppe concordou com ele. – Lily explicava percebendo o incomodo de Elena.

— Puxa, quem diria que o Damon soubesse fazer um lanche gostoso. – Elena disse tentando disfarçar ainda estar surpresa. Ela estava surpresa não por ele saber fazer um lanche, mas pelo ato em si.

Elena passou o restante do domingo junto com Lily assistindo e aprendendo a fazer tricô.

(...)

Na segunda Elena passou o dia inteiro estudando, ela queria focar em algo para esquecer sua dor, para esquecer a solidão que era estar naquela casa sem Stefan. No dia seguinte não foi diferente e Elena só saiu do quarto para tomar café e almoçar. Elena estava tão focada em suas atividades que nem viu Caroline entrar no quarto.

— Pelo menos você está viva. – Caroline disse chamando a atenção de Elena.

— Car. Por que você não mandou mensagem dizendo que vinha? – Elena foi já envolvendo Caroline em um afetuoso abraço.

— Pra quê? Para você não me atender que nem ontem? – Caroline estava se fazendo de brava.

— Me perdoe, é que passei o dia todo estudando, estou focando minha atenção nos estudos e me desliguei de tudo. – Elena explicava.

— Sorte a sua que eu sou uma amiga muito compreensível.

— E eu não sei? – Elena abraçou novamente sua amiga.

— Interrompo? – Damon surgiu.

— Mas é claro que sim. – Caroline se virou para Damon lhe lançando uma cara feia.

— Que bom, essa é minha especialidade. – Damon era tão debochado com Caroline que soltou beijinhos no ar para ela.

— Fala Damon. – Elena deu passagem para que Damon se aproximasse.

— Trouxe um presente para você. – Damon sorriu.

— Para mim? – Elena perguntou surpresa.

— Ai meu Deus. – Caroline não se conteve e soltou as palavras, para ela era nítido que Damon estava cercando Elena.

— Ei Barbie não fique brava, de certo modo o presente também serve para você.

— Agora eu não entendi foi nada. – Elena estava bem confusa, como um presente poderia agradar ela e Caroline sendo que o gosto de ambas era totalmente diferentes?

— Nem eu, fala logo. – Caroline encarou Damon.

— O presente está lá na sala, quem vai ser a primeira? – Damon perguntou e cruzou os braços dando passagem para as meninas passarem. Por mais que Caroline implicasse com Damon ela não resistiria a um belo mimo e saiu em disparada, Elena correu atrás da amiga passando em sua frente no caminho, Damon saiu caminhando para acompanhar a reação das garotas.

Ao chegar na sala Elena e Caroline não poderiam receber presente melhor, não era uma coisa, mas sim alguém: BONNIE BENETTE.

Elena e Caroline ficaram paradas no meio da sala a uma certa distância de Bonnie.

— Não vão me abraçar não? – Bonnie perguntou abrindo os braços para acolher as amigas. Elena e Caroline se olharam e sorriram, ambas correram e se envolveram nos braços da amiga sumida. Elena estava sentindo uma felicidade que há tempos não sentia, a presença de Bonnie para ela era como um calmante para sua alma, Bonnie lhe trazia paz, calma.

Damon de longe ao observar a cena das três amigas pode notar que fez um ótimo trabalho ao julgar pelo brilho nos olhos de Elena e o sorriso largo de Caroline. Ele sabia que nada faria mais bem a Elena do que suas amigas, suas duas melhores amigas, e ele estava muito feliz por ter providenciado nem que fosse apenas um momento, de paz e alegria á Elena.

 


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam desse capítulo? Caroline sempre apoiando Stefan (apoio demais essa amizade). E Damon sendo todo prestativo com a Elena.
Até o próximo capítulo.
Xoxo.

— Músicas:

— Caroline conversando com Stefan (NF – Trauma)

— Elena e Damon se lembrando de Stefan e depois Damon ouvindo ela chorar no quarto ( Billie Eilish – Lovely with khalid)

— Elena e Caroline encontrando Bonnie (The Fray – How to save a life)



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