Elena respirou fundo e começou a falar tudo o que estava dentro de seu coração para Stefan, ela sabia que aquele momento poderia ser a única chance que ela teria de reaver seu relacionamento.

— Stefan eu sei que o que você está passando é um pesadelo, ou melhor, eu imagino, porque mesmo eu me colocando em seu lugar jamais saberei o tamanho de sua dor. Você sempre foi um homem honesto, sempre tentando fazer o certo pelos outros e de repente as pessoas que você mais confiava mentem para você, te traem. – Elena falou a última palavra um pouco devagar. No seu subconsciente ela sabia que tinha traído Stefan com Damon, mas ela ali falando na cara dele, era como se ela estivesse admitindo seu erro pelo primeira vez.

— Você está perdido, não sabe mais em quem confiar, tem medo de se entregar novamente e eu te machucar mais, não só eu como sua mãe, seu irmão. Eu entendo esse seu sentimento, entendo que você talvez esteja até que com uma certa raiva de mim, mesmo que não queria admitir, de verdade eu entendo. Eu entendo que você quis arrancar toda essa dor, eu compreendo que você se entregou as drogas porque foi o caminho mais fácil. Eu já te falei que não vou te julgar por nada, porque eu entendo todas as suas escolhas, eu entendo que você tentou resistir, mas a promessa de “algumas horas” sem dor, sem magoas, sem decepções que as drogas lhe ofereciam pareciam irrecusáveis. Eu jamais irei achar que você foi fraco, ou muito menos um lixo, Stefan você é o homem mais incrível que eu conheço, o mais humano, o que sempre esteve ao meu lado para qualquer momento. Sempre me apoiando, me inspirando. Como eu posso deixar você passar por tudo isso sozinho? Como eu posso seguir em frente sem você? – Elena continuou. Stefan ouvia tudo calado, olhando fixamente para os olhos de Elena. Ele queria tanto abraça – lá, sentir o conforto dos braços dela, mas ele não podia, ele não podia “ter uma recaída”.

— Elena eu agradeço suas palavras, mas não posso te arrastar para isso. – Stefan falou.

— Você não está me arrastando, estamos juntos nisso. Eu sou um dos motivos para você estar nessa situação, e não é por isso que eu quero estar ao seu lado. Eu quero estar ao seu lado porque eu te amo, e quero te apoiar nos seus momentos bons e ruins, como você sempre fez comigo. – Elena se aproximou e se sentou ao lado de Stefan sobre a grande cama que havia no quarto.

— Elena você não tem culpa de nada, a decisão de usar foi minha, somente minha.

— Mas eu tive uma parcela de culpa, mesmo que indiretamente, eu tive. – Elena ficou ali olhando para ele, seu rosto tão exausto, tão abatido.

— Stefan, na última briga que tivemos você queria saber o que de fato eu sentia pelo Damon... – Antes que Elena continuasse Stefan a interrompeu.

— Esqueça isso Elena, já lhe disse que a relação de vocês dois não é mais da minha conta. – Stefan disse firme.

— Eu discordo. Eu quero ser sincera com você sobre tudo, sobre os meus sentimentos. – Elena se atreveu a pegar numa das mãos de Stefan e acariciou. Stefan ao sentir aquele toque fechou os olhos, instantaneamente vinham flashbacks dele e de Elena em sua mente, Stefan abriu os olhos e retornou ao rosto de Elena.

— Stefan eu não vou mentir para você, como eu já lhe disse o Damon me atrai, ele é bonito, charmoso, e sabe ser gentil quando quer, porém ele não é você. Ele não é o homem que sempre está ao meu lado para o que der e vier, ele não é o homem que me faz sorrir com um simples gesto, ele não é o homem que eu peço que Deus proteja todas as noites nas minhas orações. – Elena falava delicadamente, como se aquelas palavras fossem poesia. Stefan estava lutando para não deixar suas lágrimas cair, seus olhos já estavam marejados, a cada frase que Elena terminava ele apertava mais a mão da garota.

— Ele não é o homem que me respeita, que me ama mesmo com minhas imperfeições, ele não é o homem que eu amo Stefan. – Elena terminou pegando na outra mão de Stefan. Era nítido a emoção que havia se instalado entre eles. Stefan fechou os olhos mais uma vez, respirou fundo e ficou olhando as mãos deles juntos.

— Elena eu estou muito feliz por você enfim saber o que sente por ele, e estou mais feliz ainda por você está sendo sincera comigo. – Stefan disse tentando impedir que seu choro saísse.

— Me deixe te ajudar, me deixe ficar do seu lado. – Elena pediu.

— Não posso Elena, eu não posso permitir isso. – Stefan soltou as mãos de Elena e se levantou da cama.

— Stefan não me tire da sua vida assim, eu quero estar com você.

— Elena eu não sou uma boa companhia agora, e eu já lhe disse que não vou pedir para você me esperar. – Stefan continuou em pé com os braços cruzados.

— Mas eu vou. – Elena se levantou e ficou bem à frente de Stefan.

— Elena você não percebe que talvez eu não consiga sair dessa?

— Vai sim, eu tenho certeza que vai. – Elena tinha muita certeza do que estava falando.

— Por que tem tanta certeza? – Stefan queria saber.

— Porque você pode lutar contra isso, nós dois juntos podemos. Stefan você mesmo disse que quando está comigo não sente vontade de usar, então resista por mim, resista pelo nosso amor. – Elena levou suas mãos até o rosto de Stefan, por segundos ele se permitiu sentir aquele doce toque, mas ele sabia que para Elena desistir dele ele precisaria falar o que talvez destruiria o coração dela.

— Elena eu não te amo mais. – Stefan disse não conseguindo olhar nos olhos de Elena. Aquelas palavras pegaram Elena de surpresa, mas ela sabia que no fundo ele só estava falando aquilo para afasta – lá. Elena retirou suas mãos do rosto de Stefan e o desafiou:

— Então olha nos meus olhos e me fala isso Stefan. – Elena se manteve firme na frente de Stefan e ele não conseguia olhar nos olhos dela, ele desviava para todos os cantos do quarto, mas não conseguia ficar nem alguns segundos olhando nos olhos da morena.

— Vai Stefan me fale olhando nos meus olhos, porque só assim eu vou acreditar. Stefan ontem você disse que me amava, um amor não some assim de uma hora para outra.

Stefan olhou subitamente para os olhos de Elena e disse rapidamente:

— Ontem eu menti. Eu não te amo mais. – Elena automaticamente sentiu uma lágrima saltar de seu olho. Ela sabia que aquelas palavras não eram reais, mas ele continuava firme, continuava a encarando. Elena se virou e foi caminhando até a porta, antes de sair ela olhou para Stefan e disse:

— Obrigada pela sinceridade. – Elena saiu antes que suas lágrimas inundassem seu rosto. Stefan ao ver Elena bater à porta do quarto tentou se conter porém foi em vão, todo o choro que ele havia reprimindo se soltou e ele desabou. Tinha sido tão difícil para ele falar aquelas palavras olhando nos olhos dela, era óbvio que ele estava mentindo, era somente ela, sempre seria ela a dona de seu coração, mas ele precisava força – lá a seguir em frente, a desistir dele... Ele não poderia prometer para ela uma recuperação definitiva e nem tão pouco rápida, por esse motivo ele não queria que ela sacrificasse sua vida, sua felicidade por ele, não era justo com ela, não era justo com o amor deles. Stefan andava de um lado para o outro do quarto chorando cada vez mais, ele se apoiou numa mesinha onde continha uma espécie de mini bar e num ato de raiva jogou as bebidas no chão, fazendo o quarto ficar com vários cacos de vidros espalhados, ele se sentou numa das cadeiras e continuou chorando mais e mais.

Elena assim que saiu do quarto de Stefan foi andando em direção ao corredor que dava acesso  ao elevador, e entrou no elevador sem se importar se haviam pessoas e se questionariam seu rosto todo vermelho e molhado, ela havia chorado muito, ela ainda estava chorando. Quando Elena chegou no hall do hotel pode avistar Caroline e Tyler sentados num dos enormes sofás conversando e Damon perto da recepção conversando com um homem bastante elegante que aparentava ser o gerente. Elena foi direto até seu casal de amigos. Tyler foi o primeiro a perceber a presença de Elena e se assustou com o estado da amiga.

— O que aconteceu? – Tyler perguntou já abraçando Elena.

— Ele não quer minha ajuda. – Elena falava chorando. Caroline se levantou e também se envolveu no abraço de sua amiga com seu namorado. O trio ficou ali abraçados enquanto Elena chorava mais e mais. Damon ao perceber a cena se despediu do gerente e foi até o trio.

— Estou vendo que não foi nada bem não é? – Damon perguntou.

— Só me levem embora daqui por favor. – Elena pediu ainda abraçada a Tyler.

— Leve ela Tyler, pode deixar que eu levo o carro dela para a casa dos Salvatores e depois eu venho buscar o meu. – Damon solucionou.

Elena entregou as chaves para Damon e se encaminhou para fora com Caroline e Tyler. Foi um longo caminho até chegar à casa dos Salvatores, Elena vinha no banco de trás desabafando com Caroline, logo atrás do carro de Tyler vinham Damon seguindo com o carro de Elena. Elena chegou na mansão e já foi recebida por Lily na porta que correu para saber das notícias assim que ouviu o barulho de carro. Tyler e Caroline escoltaram Elena até a porta.

— Mas o que houve? – Lily perguntou triste percebendo que Elena não estava bem.

— Não houve Sra. Salvatore, Stefan não quis reatar. – Caroline resumiu.

— Elena eu não acredito nisso. – Lily disse bastante decepcionada.

— Eu vou ficar bem Lily, eu vou ficar. – Elena falava enxugando as lágrimas.

— Amiga quer que eu fique aqui com você? – Caroline perguntou, ela sabia que sua amiga precisava dela.

— Obrigada Car. obrigada por tudo mesmo, mas eu quero ficar sozinha, e além do mais você precisa ficar um pouco com sua mãe, você já dormiu aqui ontem, daqui a pouco ela vai brigar comigo por fazer você ficar tão ausente.

— Ela sabe que é por uma boa causa amiga. – Caroline se despediu de Elena com um abraço apertado. – Promete que me liga a noite? – Caroline pediu.

— Prometo.

Elena também se despediu de Tyler com um forte abraço e o agradeceu por tudo, em seguida ela entrou na casa de Lily e foi direto para o quarto de Stefan para tomar um banho. Lily ficou ali na porta se despedindo do casal, e ficou curiosa quando viu Damon vindo em sua direção.

— Vou deixar com você a chave do carro da Elena. – Damon entregou as chaves a Lily e ainda ficou ali, como se esperasse algo.

— Ela vai superar Damon. – Lily disse percebendo a cara de aflição de Damon.

— Não deixe ela sozinha, seja a companhia dela, se possível até faça seus irresistíveis cokkies de chocolate, mas não deixe ela sozinha. – Damon pediu a Lily.

— Você sabe que agora é o momento que ela mais precisa de amigos não sabe? – Lily questionou Damon vendo o quão preocupado ele estava com Elena. Damon apenas balançou a cabeça positivamente.

— Saiba que você pode vim quando quiser para visita – lá, a casa também é sua filho. – Lily disse se aproximando um pouco mais de Damon. Damon recuou e disse:

— Quando for a noite eu ligo para saber como ela está. – Damon se retirou entrando no carro de Tyler, pois o amigo de Elena iria lhe dá uma carona até o hotel para buscar seu carro.

Elena assim que entrou no quarto de Stefan não conseguiu conter a emoção e permitiu que lágrimas inundasse seu rosto. Ela se sentou na cama e começou a se recordar de todas as vezes que eles fizeram amor ali, de todas as vezes que ele tinha se declarado para ela, de todas as vezes que ele havia lhe dado aquele lindo sorriso. Elena se perdia em lágrimas e lembranças. Lily subiu para ver como ela estava e ao encontra – lá percebeu que a situação era pior do que ela imaginava. A Sra. Salvatore envolveu Elena em seus braços e ficou um certo tempo consolando a garota.

— Minha querida não fique assim, isso tudo vai passar.

— Ele disse que não me ama mais Lily, ele não me ama mais. – Elena se lamentava.

— Ele disse isso da boca para fora, eu sei que ele te ama. – Lily tentava contornar a situação.

— Não Lily. Você tinha que ver a firmeza dele, o olhar... doeu tanto aquelas palavras, está doendo muito. – Elena chorava cada vez mais.

— Eu sei meu bem que dói, eu sei que é como se estivessem abrindo um buraco em seu coração, mas você irá ficar bem, eu te prometo. – Lily sentia um aperto imenso em seu coração, ela já havia passado essa dor na sua adolescência e não desejava isso á ninguém, ainda mais para Elena que era como se fosse uma filha para ela. Lily ficou com Elena até o entardecer, até a hora em que Elena se rendeu ao sono de tão exausta que estava de tanto chorar. Lily encobriu Elena com uma manta e passou o resto da noite atendendo ligações de Tyler, Caroline e Damon que estavam preocupados com Elena. Lily explicou como Elena estava reagindo e pediu que os amigos dessem “essa noite” para que a garota ficasse um pouco sozinha com seus sentimentos.

Quando Elena acordou Lily tratou de animar Elena com uma sessão de filmes de comédia e muita pizza. As duas passaram a noite toda conversando sobre a reação de Stefan, sobre o que Lily faria se estive no lugar de Elena, e Lily a aconselhou:

— Olha Elena o Stefan sempre foi muito correto, e por isso sempre que fazia algo errado se enchia de muita culpa. Um dia quando ele tinha apenas 14 anos ele “matou” aula pela primeira vez e eu nunca saberia se não fosse por ele mesmo, no meio da noite desse mesmo dia eu acordei com ele se enfiando do meu lado na cama, questionei se ele estava tendo algum pesadelo e ele me disse que tinha feito uma coisa muito errada e que não conseguia dormir, ai ele confessou tudo a mim e ao Giuseppe. Claro que Giuseppe o colocou de castigo, porque ele sempre foi muito rígido com o Stefan, principalmente  em questões escolares, mas foi ali que eu vi o quão honesto ele era. – Lily contava a Elena arrumando a cama para elas dormirem.

— Nossa Lily, ele era apenas um garoto.

— Sim. E por ele ser tão correto com tudo eu sei que ele sente culpa por ter sido agressivo com você naquele dia Elena. Não é porque ele é meu filho que eu vou passar pano no que ele fez, ele agiu errado sim contigo, porém sabemos que ele estava sobe efeito de drogas, e isso muda tudo. – Lily nesse momento já estava deitada junto com Elena na cama de Stefan.

— Eu nem considero o que ele fez naquele dia Lily, eu sei que se ele pudesse escolher ele jamais teria agido daquela forma comigo.

— Com toda certeza Elena, o problema é que agora ele se sente muito culpado por isso. Ele ama você e por isso ele não pode colocar você em perigo, não pode permitir que você sacrifique sua vida por ele.

— Não irei sacrificar minha vida por ele, eu irei resgatar ele para retomar nosso amor.

— Eu sei minha querida, mas no momento ele está cheio de culpa, e vai te manter o mais longe possível, porque para ele o melhor para você é seguir sua vida, sem criar expectativas que ele ao certo não sabe se pode preencher. Eu acho que seria uma boa opção você dar um tempo para ele.

— Eu não vou conseguir seguir em frente assim.

— Não estou pedindo que desista dele, só estou lhe pedindo para tentar aproveitar um pouco suas férias e ter a esperança de que tudo irá se resolver, de que ele encontrará o caminho de volta para você.

Elena abraçou Lily e ficou no silêncio daquele quarto escuro pensando nas palavras que sua ex sogra tinha lhe aconselhado. Para Elena era muito difícil se afastar de Stefan, dar um tempo a ele, porque tudo o que ela queria ela corria atrás, ela ia a luta, mas definitivamente do seu jeito não estava dando certo, eles podiam até ter tido alguns momentos, porém não tinham se acertado e ela começou a pensar na possibilidade de Lily estar certa, pensou que talvez seria bom um tempo para que ele enxergasse o quanto juntos eles eram melhor.

(...)

Na manhã seguinte Elena acordou e notou que Lily já havia se levantando. A garota se encaminhou para o banheiro para fazer sua higiene matinal e logo após aproveitou para arrumar o quarto de Stefan. Elena já estava finalizando quando ouviu batidas na porta.

— Acordada? – Damon ficou parado na porta observando Elena.

— Sim, sempre acordo cedo. – Elena respondeu naturalmente.

— Como você está? – Damon perguntou entrando no quarto.

— Eu estou indo, mas irei ficar bem. – Elena respondeu firmemente.

— Gostei. Essa é a Elena cheia de si que conheço. – Damon falava olhando alguns livros da prateleira de Stefan. Elena revirou os olhos e pegou uma jaqueta de malha fria para vestir.

— Que milagre é esse você aqui na casa dos Salvatores? – Elena questionou Damon.

— Milagre nenhum, apenas não resisti aos delicioso cokkies de chocolate da Lily.

— Então vocês fizeram as pazes?

— Não. Apenas estou sendo agradável, e aproveite porque não sei por quanto tempo isso pode durar. – Damon lançou um sorrisinho de lado para Elena. – Pronta para o banquete de café da manhã dos domingos? – Damon perguntou já se colocando na porta para sair.

— Sim, deixa eu só pegar meu celular. – Elena foi até a cômoda e pegou seu celular, nisso ela avistou um porta retrato que continham uma foto sua e de Stefan, logo no começo do namoro. Elena pegou o objeto e ficou o olhando, eles estavam tão felizes naquela fotografia, seus sorrisos escancarados, dois apaixonados que vislumbravam o futuro juntos. Damon ficou quieto olhando aquela cena.

— Você acha que ele vai lutar para sair dessa? – Elena perguntou a Damon ainda com sua atenção voltada ao porta retrato.

—  Eu acho que sim, afinal ele tem uma ótima motivação para isso. – Damon disse se referindo a Elena.

— Damon. – Elena falou parecendo intima – ló para dar uma resposta.

— Eu acho que ele é mais forte do que nós pensamos, e que daqui uns dias tudo isso não passará de uma história boba que iremos relembrar dando boas risadas. – Damon respondeu se mostrando bem positivo. Elena ainda estava olhando para a fotografia, era nítido a sua nostalgia, a sua vontade de voltar para aquele exato momento. Damon se aproximou de Elena e pegou o porta retrato de suas mãos e o posicionou em cima da cômoda.

— Eu acho que você irá superar tudo isso, e quando menos perceber estará sorrindo novamente que nem estava nesta foto. – Damon falou fitando os olhos de Elena.

— Não vou perder as esperanças. – Elena disse retribuindo o olhar a Damon. Damon assentiu com a cabeça e esticou a mão como se abrisse caminho para Elena passar, Elena seguiu para a cozinha e Damon foi a acompanhando. Elena se acomodou na grande mesa que Lily havia preparado para o café e começou a se servir. Damon se sentou na frente de Elena e logo em seguida Lily se sentou na ponta da mesa, ficando entre Elena e Damon. O trio degustou os aperitivos enquanto Lily tentava manter uma conversa agradável, ela estava feliz por Damon depois de tanto tempo estar ali partilhando de sua manhã com ela, mas ela sabia que o motivo de Damon ter deixado seu orgulho de lado não era em consideração a ela e sim a garota que estava sofrendo pelo seu outro filho.