Elena se revirou na cama algumas vezes antes de acordar totalmente, ela ainda não estava acreditando na noite que tivera com Stefan. Ela relembrava todos os momentos, todos os toques e o melhor era adormecer nos braços dele, sentir o calor da pele dele contra a sua e ouvir cada batida de seu coração. Elena se virou para o lado da cama de Stefan e ficou surpresa ao ver que seu amado não estava mais lá. Elena deu uma olhada rápida pela cama, por cima dos criados do mudo para verificar se Stefan havia deixado algum bilhete, porém não havia nenhum indício de que ele tinha deixado algum recado. Elena então pegou o celular para ligar para Stefan, porém foi interrompida com o barulho da porta sendo aberta e revelando um Stefan com alguns aperitivos para o café da manhã.

— Pensei que acordaria só mais tarde. – Stefan disse colocando as coisas na pequena mesa que ficava perto da grande janela.

— A luz do sol me despertou. – Elena respondeu observando curiosa o que Stefan havia trago.

— Como eu sei que a srta. come muito pela manhã eu trouxe croissant, pão de queijo, pão francês, alguns frios e suco de laranja. – Stefan listava cada coisa tirando da sacola.

— Nossa, tem certeza de que tudo isso é somente para o café da manhã? – Elena observava o quanto ele estava lindo, mesmo que num traje casual como calça de moletom, camiseta e boné para trás, Elena achava tão sexy quando ele usava boné para trás.

— Com toda certeza. E me lembrei de trazer o que você mais gosta. – Stefan disse retirando algo da sacola.

— Não me diga que é waffles? – Elena perguntou um pouco surpresa por ele ainda se lembrar que ela amava comer aquilo pela manhã.

— Não somente waffles, waffles com Nutella. – Stefan estava muito satisfeito com o sorriso que Elena estampava no rosto, aquilo era numa injeção de ânimo para ele.

— Assim eu vou engordar. – Elena se levantou se cobrindo com um lençol e foi até a pequena mesa onde se sentou para começar a comer. Stefan observava a morena se lambuzar com os waffles, aquele momento era tão mágico para ele, tão envolvente. Ele se sentia feliz quando via que realmente estava fazendo ela feliz. Stefan também se juntou a Elena e ambos tomaram café conversando sobre o que fariam no restante do dia. Elena ao dizer que queria passar um tempo no Central Park para espairecer um pouco, renovar as energias e fazer um pedido (naquele ano havia uma árvore especifica no Park, como uma espécie de árvore dos desejos) percebeu que Stefan soltou uma pequena gargalhada e ficou sem entender. Stefan percebeu e logo tratou de avisar:

— Tem certeza que quer ficar andando por ai assim hoje?

— Sim, quero muito conhecer e fazer um pedido na árvore dos desejos, por que? – Elena ficou esperando uma resposta e viu a expressão de Stefan mudar para sério.

— Elena ontem tanto eu quanto você estávamos um pouco digamos “alegres”, meio selvagens e me desculpa por ter feito isso, eu na hora só estava pensando no momento. – Stefan tentava se explicar um pouco envergonhado, na verdade ele não sabia qual seria a reação de Elena.

— Do que você está falando? – Elena perguntou confusa.

— Vai no banheiro e olha seu pescoço. – Stefan pediu. Elena se levantou imediatamente e se encaminhou ao banheiro, quando viu seu reflexo no espelho pode perceber do que realmente Stefan estava falando. Havia um hematoma enorme em seu pescoço, resultado de um grande chupão. Stefan chegou logo atrás de Elena e continuou.

— Também tem mais em baixo. – Ele disse apontando para os seios de Elena. Elena abriu o lençol e verificou que havia duas ou três marcas roxas perto de seus seios. Ela ficou olhando para seu corpo e Stefan chamou sua atenção.

— Me desculpe. – Stefan disse encostado na parede de braços cruzados. Elena se embrulhou novamente no lençol e foi até Stefan pegando no rosto do rapaz.

— Não se desculpe. Ontem foi incrível e isso foi uma consequência. Eu não me arrependo de nada. – Elena disse colando seus lábios nos de Stefan. Stefan subiu suas mãos para a face de Elena e continuou o beijo apaixonado. O casal voltou para a mesa e continuaram o café. Stefan terminou primeiro e ficou mexendo no celular enquanto Elena terminava de comer. Elena estava passando na sua memória cada detalhe da noite anterior, ela queria achar o exato momento em que eles estavam selvagem, como ela não sentiu alguma dor? Seu corpo continham marcar roxas, porém ela só se lembrava de ter tido prazer naquela noite. Elena ficou perdida em seus pensamentos e ficou rindo à toa quando enfim se lembrou do momento em que ela adquiriu aquelas marcas.

FLASHBACK:

— Elena já está bom, agora enxague. – Stefan dizia a Elena tentando não achar graça daquilo. Elena estava sentada no colo de Stefan virada para ele numa banheira cheia de espuma, ela ensaboava pela segunda vez o cabelo do rapaz.

— Fecha os olhos para não cair sabão. – Stefan obedeceu e Elena ligou o chuveirinho retirando todo o sabão que havia naqueles cabelos castanhos.

— Pronto, realizou seu sonho? – Stefan perguntava vendo a cara de satisfação de Elena.

— Na verdade tem outro sonho que você poderia realizar. – Elena disse passando as mãos pelo abdômen de Stefan.

— E qual seria esse sonho? – Stefan a olhou malicioso.

— Fazer amor em uma banheira. – Elena disse mordendo o lábio inferior. Ela estava se sentindo tão sexual, era como se estivesse escorrendo por seus poros desejo, paixão, ela só pensava nos lábios dele em todo seu corpo. Stefan pegou o rosto de Elena e lhe deu um beijo instigante, selvagem e no final sussurrou no ouvido da garota: - Será um prazer realizar esse seu sonho.

Stefan começou a sugar toda a pele da região do pescoço de Elena alternando com pequenas mordidinhas enquanto Elena sussurrava o nome dele. Stefan encheu suas mãos com os seios de Elena e ficou acariciando enquanto chupava os lábios da garota.

— Você é incrivelmente irresistível. – Stefan dizia apertando cada vez mais os seios de Elena. Ela definitivamente o deixava louco, cheio de tesão.

— Stefan beija eles. – Elena pedia se esfregando em Stefan e acariciando seu membro que já estava bem duro entre suas mãos. Stefan deu um sorriso de leve, ele adorou aquele pedido, ele desceu e sugou gulosamente um dos seios da garota enquanto que com o outro ficava brincado com o bico.

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Elena foi trazida para o presente por Stefan que estava estalando os dedos em sua frente.

— Planeta terra chamado. – Stefan falava tentando entender aonde a cabeça de Elena estava. Elena saiu de seus pensamentos e terminou de comer.

— Estava pensando no que? – Stefan perguntou curioso.

— Em como eu adquiri essas marcas. – Elena falou num ton espontâneo. Stefan esboçou um sorriso de lado e ficou observando a garota.

Elena acabou de comer e foi para a cama responder algumas mensagens de felicitações pelo novo ano. Stefan sentou -se na ponta da cama e ficou observando Elena, ele não sabia o que seria deles dali para frente, porém ele sabia que não queria mais ficar longe dela.

— Elena, vai querer ir mesmo no Central Park? – Stefan perguntou.

— Sim, é só passar uma base e vai esconder. – Elena dizia se referindo a seus hematomas.

— Como se fosse esconder tudo. – Stefan fez uma careta para Elena e ambos riram.

— Ei. Pare de ser pessimista. – Elena jogou um travesseiro em Stefan que fingiu que ficou ofendido.

— Ae? É assim que você me agradece pelo café da manhã maravilhoso que eu te trouxe? – Stefan perguntava como se estivesse bastante magoado. Elena balançou os ombros para Stefan e sorriu. Stefan estreitou o olhar para a garota e se jogou em cima dela.

— Agora só de raiva não vou deixar você sair desse quarto. – Stefan disse pressionando Elena contra a cama.

— E posso saber o que vamos ficar fazendo aqui o dia todo? – Elena perguntou com uma cara de desentendida.

— Vamos matar a saudade. – Stefan disse sorrindo para Elena e sem seguida beijando a garota. Elena deixou seu celular em algum canto qualquer da cama e se entregou aos beijos envolventes de Stefan. Automaticamente as mãos de Stefan percorriam todo o corpo de Elena enquanto ela retirava o boné e a camiseta de seu amado. O celular de Elena começou a tocar e Stefan interrompeu os beijos dando passagem para que Elena pegasse o celular e atendesse.

— É a Lily. – Elena disse mostrando o celular para Stefan.

— Ela sabe que você está comigo? – Stefan perguntou e Elena assentiu positivamente com a cabeça.

— Atende. – Stefan disse se levantando e ficando sentado na cama junto de Elena.

“Oie Lily.” Elena tratou de colocar a conversa no viva voz.

“Elena, está tudo bem?”

“Está sim Lily. Me desculpe não ter voltado ontem, é que eu e o Stefan ficamos conversando até tarde e eu esqueci de te ligar para avisar.” Elena falava sobe o olhar de Stefan que tentava não rir daquela mentira, pois eles não ficaram “conversando” e sim fazendo outras coisas.

“E ele está bem? Como vocês estão?”

“Ele está bem sim Lily, e eu também.”

“Me conte, vocês transaram? Como foi? Vocês voltaram” Na mesma hora Elena deu um pulo da cama e retirou o celular do viva voz tentando apaziguar as expectativas de Lily. Stefan não conseguiu se conter e deu um breve sorriso daquela cena.

“Lily vamos deixar para conversar sobre isso quando eu chegar ai, só vou dá uma passada no Central Park e já estou indo para ai.”

“Ok minha querida, mas não se preocupe comigo. Giuseppe chegou ontem de madrugada de surpresa e agora está aqui fazendo o almoço.”

“Ok. Até daqui a pouco.”

“Até querida.”

Elena desligou o celular e ficou sem graça ao se virar e encontrar um par de olhos castanhos esverdeados a olhando curiosamente.

— Então quer dizer que minha mãe quer ficar por dentro da nossa vida sexual? – Stefan falava percebendo que Elena estava ficando corada.

— Eeeeh, na verdade ela só quer saber como estamos, somente isso. – Elena rapidamente começou a colocar sua peça intima e procurar pelo seu vestido no quarto.

— Ei não precisa ficar com vergonha, ir embora assim. – Stefan pegou no braço de Elena fazendo com que ela focasse sua atenção nele.

— Estou indo embora porque vai ficar tarde para passar no Central Park. – Elena disse dando um selinho em Stefan e vestindo seu vestido. Elena observou que ela também estava bem selvagem na noite anterior a julgar pelas marcas de arranhões nas costas de Stefan.

— Acho que eu também me empolguei ontem. – Elena disse passando as mãos sobe a pele arranhada de Stefan.

— Não vou falar que não doeu, porque doeu, mas faria tudo de novo. – Stefan disse vestindo sua camiseta e se virando para Elena a envolvendo num abraço apertado.

— Promete para mim que não vai esquecer desta noite. – Elena falou agarrada a Stefan.

— Eu jamais vou esquecer qualquer momento que eu tive contigo. Ontem foi incrível. – Stefan disse dando um beijo na testa de Elena e a abraçando ainda mais.

Stefan e Elena terminaram de se arrumar e desceram para ira ao Central Park. O casal passeou um pouco e Elena enfim conseguiu chegar a tão esperada árvore. Elena comprou um cartãozinho e escreveu seu pedido o pendurando na árvore, ela insistiu tanto que Stefan se rendeu e também fez um pedido. Após fazerem o pedido eles caminhavam pelo Park quando deram de cara com Rebekah.

— Stefan! – Rebekah disse quase que gritando e foi correndo para os braços de Stefan. Elena não gostou nada.

— Rebekah, o que faz por aqui? – Stefan perguntou achando graça daquela animação toda.

— Eu vim deixar o meu pedido para a árvore dos desejos, você já fez o seu?

— Já sim, eu e a Elena. – Stefan disse apontando para Elena.

— Ah, Elena. Tudo bem? – Rebekah disse um pouco sem jeito, por um instante ela havia pensado que Stefan estava sozinho.

— Tudo sim Rebekah e com você? – Elena perguntou tentando ser gentil.

— Estou bem também. Stefan vamos patinar? – Rebekah pediu se agarrando no pescoço de Stefan. Elena fuzilava a loira com o olhar.

— Mas agora? – Stefan estava contagiado com aquela animação toda de Rebekah.

— Sim. Vamos aproveitar que a pista está quase vazia. – Rebekah foi indo na frente puxando Stefan pela mão, era como se Elena nem estivesse ali para ela.

— Elena você vem? – Stefan perguntou percebendo a cara de poucos amigos que Elena estava.

— Não, vão vocês. – Elena disse fechando a cara. Rebekah apressou Stefan que a seguiu. Elena estava indignada com Stefan, como ele deixava ela ali e ia patinar com aquela loira falsificada? Parecia que era só Rebekah chegar para ele se esquecer dela.

Elena foi caminhando até o final do Park e não havia sinal algum de Stefan. Elena foi até seu carro e ficou lá dentro pensando em tudo o que aconteceu entre ela e Stefan na noite anterior, pensando que se ele queria mesmo voltar com ela ou se ela estaria forçando uma barra. E o que Rebekah sentia por ele? Porque estava na cara que ela nutria um sentimento por Stefan, mas será que ele sentia algo por ela, poderia vir a sentir? Elena cansou de ficar ali nos devaneios de seus pensamentos e ia ligando o carro quando Stefan apareceu.

— Você já vai? – Stefan perguntou um pouco ofegante.

— Claro que sim, você já tem companhia. – Elena ironizou.

— Elena a Rebekah é uma amiga. – Stefan falou calmamente.

— Será mesmo? Você nunca mencionou nada referente a ela, que amizade estranha hein? – Elena ironizou mais uma vez.

— Está tentando me falar algo? – Stefan perguntou sério.

— Não estou tentando, estou falando com todas as letras: Rebekah gosta de você. – Elena disse num ton um pouco mais alto do que ela gostaria.

— Não grite comigo. – Stefan pediu e Elena não disse nada. – Elena ela é uma amiga sim, igual a Caroline é para mim. – Stefan tentou tranquilizar a garota que era dona de seu coração.

— Então Stefan por que é só ela chegar que parece que você me esquece? – Elena jogou na cara de Stefan e ele ficou sério, pensativo. – Tá sem palavras para me responder? – Elena insistiu.

— Estou falando que ela é só uma amiga, mas se você não quer acreditar o problema é seu. – Stefan disse se afastando da porta do carro de Elena e indo em direção ao hotel. Elena não conseguia deixar as coisas pela metade, ela não conseguiria deixar aquela conversa acabar ali. Elena saiu do carro e falou alto para Stefan:

— O problema é meu mesmo, o problema de ser burra achando que tudo o que aconteceu ontem entre nós tinha mudado sua decisão.

— Eu já lhe disse que eu ainda não decidi nada. – Stefan se virou falando para Elena.

— Decidiu sim Stefan. Você só não quer abrir o jogo. Quer saber eu cansei. Volta lá para sua amiguinha que com toda certeza ela vai te dar colo. – Elena disse se voltando para seu carro.

— Cansou? Então vai ficar com ele? – Stefan disse com um ton de voz mais grave.

— Não acredito que você está metendo ele no meio disso. – Elena falou visivelmente brava, Damon tinha sido o estopim de tudo, porém naquele contexto ele não tinha nada a ver com a situação.

— Claro que vai, está até defendendo ele. – Stefan disse mais alto, visivelmente com raiva.

— Não estou defendendo ele, só estou sendo correta.

— E por que você não foi correta com nosso relacionamento? Por que tinha que ficar justo com meu irmão? Que droga Elena, estava tudo perfeito e você arruinou tudo. – Stefan disse gritando, era como se ele fosse explodir. Definitivamente o cara que havia passado a noite e a manhã com Elena havia sumido.

— Eu já lhe expliquei isso, já pedi perdão. Eu errei, e só Deus sabe o quanto eu me arrependo, mais eu estou cansada de querer retomar uma relação sozinha. – Elena estava tão exausta, tão cansada de ficar se desculpando por algo que não foi somente ela que errou.

— Me explicou? Não Elena, até agora você não me disse o que sente por ele. Vai fala de uma vez. – Stefan confrontou Elena avançando para cima dela.

— Ele me atrai. – Elena gritou. Pela primeira vez ela falou na intensidade que seu coração pedia, ela precisava gritar e foi o que ela fez.

— Você jogou fora uma relação por uma atração? – Stefan perguntava anestesiado pelo grito de Elena.

— Stefan quem eu amo é você. – Elena tentou voltar atrás, mas o efeito que aquelas palavras que ela havia acabado de gritar causaram em Stefan foi devastador.

— Elena chega, quem não aguenta mais sou eu. Fica com ele, faz o que você quiser com ele. Me deixa em paz, some da minha vida. – Stefan gritou as palavras em cima de Elena. Aquelas palavras magoaram profundamente Elena que não se controlou e deixou as lágrimas cair. Stefan continuou firme a olhando com uma expressão de raiva, de desprezo. Elena entrou rapidamente em seu carro e dirigiu para o mais longe possível de Stefan. Stefan ficou parado na rua vendo Elena ir embora, aquele momento estava acabando com ele, era como se seu coração estivesse sendo esmagado com toda força, seu estômago revirava, lhe faltava o ar. Stefan se sentou no meio da rua e começou a chorar, ele desabou, deixou com que as lágrimas inundasse todo o seu rosto. Era horrível saber daquilo, mas agora ele sabia o que ela sentia pelo seu irmão, não que ela já não havia dito que era atraída por Damon, mas a entonação de agora, a certeza fluindo do olhos dela, era como se ela estivesse dito com todas as letras que estava apaixonada por seu irmão. Stefan estava se sentindo tão fraco, tão sozinho, que ele se arrependia de ter dispensado Rebekah, ele não podia ficar sozinho nesse momento, porque tudo o que ele queria era esquecer dela, e só conseguia de um modo, ele estava lutando para não ter uma recaída.

Elena depois de dar algumas voltas pela cidade dirigindo tentando pensar em como contar tudo o que houve a Lily, contar que de uma noite incrível sua relação com Stefan tinha se perdido de vez, chegou a mansão dos Salvatores com o rosto ainda vermelho e os olhos inchados de tanto que havia chorado durante o percurso. Foi só Elena encontrar Lily que seus olhos marejaram e a Sra. Salvatore entendeu o recado indo de encontro com Elena e a envolvendo num forte abraço.

— Minha querida o que foi que houve? – Lily perguntou aflita.

— Houve o que eu já sabia Lily, ele não me quer mais, nós não iremos mais voltar. – Elena desabafava já liberando suas lágrimas.

— Mas eu pensei que vocês tinham se acertado, vocês dormiram juntos não foi?

— Passamos uma noite incrível Lily, uma noite perfeita. Mas foi só a Rebekah aparecer que tudo mudou. – Elena se sentia muito vulnerável com Rebekah por perto, a loira era bem bonita, e continha curvas bem extravagantes, antes ela se sentia intimidada por Rebekah, mais não ciúmes, agora tudo tinha mudado, desde a noite do Natal. Quando Rebekah aparecia era como se Stefan esquecesse dela e só se importasse com sua “amiga”.

— Como assim a Rebekah? Pensei que ela estava com o Damon. – Lily estava bem confusa com tudo que Elena estava lhe contando.

— Ela e Damon são apenas amigos coloridos, já com o Stefan ela quer ser bem mais. Lily eu vejo o jeito que ela olha para ele.

— Elena, desde adolescentes Rebekah sempre gostou muito do Stefan, porém ele nunca correspondeu. Stefan sempre deixou bem claro que o que havia entre eles era amizade, e creio que por isso ela cedeu as investidas de Damon. Eles só são amigos querida. – Lily tentava contornar a situação, mas ela via que estava falando a toa, pois Elena estava muito magoada.

— Lily o problema não é ela gostar dele, o problema é que ele está começando a sentir algo por ela e não quer admitir. Eu estou tão cansada de pedir desculpas e de tentar retomar a nossa relação sendo que ele não faz o mínimo esforço. Eu só queria esquecer tudo. – Elena chorava ainda mais.

— Elena sobe, vai tomar um banho, tenta dormir um pouco. Depois desce para comer algo que eu garanto que você estará melhor. Apenas dê um tempo, não tome nenhuma atitude de cabeça quente. – Lily pediu enxugando o rosto de Elena. Elena obedeceu Lily e se dirigiu ao quarto de Stefan aonde estava hospedada. A garota tomou um banho demoradamente e em seguida se deitou caindo no sono rapidamente. Ela estava muito cansada a julgar pela noite anterior que não havia dormido nada.

Já estava no final da tarde quando Elena começou a acordar, ela havia dormido muito que até se esquecia da última vez que tinha descansado tanto. Elena desceu e encontrou Lily e Giuseppe conversando na sala de estar. O trio ficou conversando um pouco e Lily pediu para que sua empregada trouxesse uma bandeja com alguns quitutes para Elena comer um pouco.

Elena conversava com Giuseppe sobre a economia atual e o impacto que isso causaria no futuro quando ouviu seu celular tocar. Elena foi às pressas pega – ló pensando que poderia se Stefan, quando viu um nome que jamais imaginaria : DAMON. Elena ficou um pouco receosa em atender aquela chamada, mas seguiu seu instinto e atendeu.

“Alô?” Elena disse sem jeito.

“Elena você está aonde?” Damon perguntou com uma voz séria.

“Eu estou na sua casa ué, quer dizer, na casa dos Salvatores, por quê?”

“Preciso que você venha no hotel que o Stefan está hospedado, urgente.”

“Damon o que aconteceu?” Elena deixou escapar o nome de Damon e Lily e Giuseppe trocaram um olhar preocupados.

“Só venha para cá o mais rápido que puder e me espere na entrada do hotel. E por favor não comente nada com a Lily e o Giuseppe.”

“Ok. Em uns 20 minutos eu chego ai.” Elena disse desligando o celular.

— O que aconteceu? – Lily perguntou curiosa.

— Era o Damon, ele quer me encontrar para falar sobre a Rebekah. – Elena disfarçou.

— Será que ele também brigou com ela por causa do Stefan? – Giuseppe perguntou se metendo na conversa.

— Creio que não, o Damon não se importa com essas coisas. Se vocês me dão licença eu vou encontrar ele e já volto. – Elena subiu um pouco rápido para o quarto para colocar um casaco e pegar sua bolsa. Elena dirigiu tão rápido que jamais havia percorrido um trajeto em tão pouco tempo em sua vida. Ela ficou alguns minutos esperando Damon, mas nada do moreno. Elena ligou para ele, porém o celular estava fora de área. Elena entrou no hotel e perguntou ao recepcionista sobre Damon, ele informou que Damon estava no quarto de Stefan. Elena conversou mais um pouco com o rapaz que era o mesmo da noite anterior e ele deixou que ela subisse para o quarto de Stefan. A cada andar que o elevador subia o coração de Elena palpitava ainda mais, ela estava com tanto medo do que poderia ter acontecido. Será que eles havia tido uma briga feia que desta vez Damon poderia ter dado uma surra em Stefan, ou pior, será que tinha acontecido alguma tragédia? Elena ao chegar no corredor que dava acesso ao quarto de Stefan notou que a porta do quarto estava aberta e se atreveu a entrar. Elena ficou horrorizada quando deu de cara com Stefan desacordado em cima da cama com parte de sua camiseta suja. Ela foi direto para perto de Stefan e checou sua pulsação que se encontrava normal, pelo cheiro forte ela constatou que aquela sujeira que estava em seu amado era vomito e o estômago dela embrulhou.

— Eu não disse para você me esperar lá embaixo. – Damon surgiu atrás de Elena.

— Damon o que houve com ele? Temos que chamar uma ambulância. – Elena falava muito assustada.

— Calma Elena, agora ele está bem. Não precisamos fazer alarde. – Damon falava pegando uma sacola.

— Bem? Sério que ele parece bem para você? – Elena perguntava alterando sua voz. Elena percebeu que Damon estava com sua atenção toda voltada para a sacola que ele segurava nas mãos e foi até ele verificar o que havia dentro. Damon puxou a sacola não deixando Elena ver o que continha.

— Damon o que tem dentro dessa sacola? Anda me mostra. – Elena pediu indo para cima de Damon.

— Elena deixa isso comigo, cuida dele. – Damon pediu.

— Damon você me chamou aqui e eu quero saber de tudo, por mais que seja ruim eu quero saber. – Elena disse já se preparando para a resposta de Damon.

— Elena é melhor você ficar de fora disso. – Damon alertou, porém viu que a morena não iria desistir tão fácil e decidiu mostrar a sacola para Elena.

— Isso é o que eu estou pensando? – Elena perguntou incrédula. Dentro da sacola havia algumas drogas, entre elas maconha e cocaína.

— Exatamente Elena. Isso foi o que eu consegui achar aqui no quarto, deve ter no carro dele também. – Damon disse numa fala baixa.

— Damon eu não acredito nisso, eu não consigo acreditar que ele está usando essas coisas. – Elena falava desesperada mexendo na sacola mais uma vez. Damon ia falar algo quando ele e Elena foram interrompidos por uma voz um pouco exaltada:

— O que vocês dois estão fazendo aqui? – Stefan disse se levantando e indo para perto de Elena e Damon. Elena se pôs ao lado de Damon. Elena podia ver nos olhos de Stefan o ódio queimando, ela sabia que ele não queria ela ali, porém ela tinha que ajudar ele, ela precisava tirar ele do fundo do poço, mesmo que ele não quisesse.