Paradise Coast escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 15
Serius, o estilista


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/GauxJU5RdPs-Rainha Una conversa com Felicius.
https://youtu.be/T6V1qSik3wY-Lisa e Jeremy valsam



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/777106/chapter/15

P.O.V. Serius.

No momento em que fui anunciado e ela olhou para mim, vi algo no olhar dela que os nobres não tem.

Humildade, bondade. E vi os cabelos dela, cabelos vermelhos cor de fogo.

Ninguém, nem em Zênite, nem em Astória tem cabelos assim.

—Você pode entrar. 

Finalmente pude entrar.

—Me desculpe, eu esqueço que tenho que dar permissão para os outros entrarem.

—Sua Alteza.

Disse prestando reverência. Ela se desculpou. Que governante algum dia já se desculpou por qualquer coisa?

—O que vamos fazer com estes belos cabelos hoje?

—Honestamente, não faço ideia. Alguma sugestão?

Ela já estava usando seu traje de baile. Mostrei a ela alguns penteados e aparentemente ela não se agradou deles. Tentou não deixar transparecer, mas infelizmente fracassou.

—Você sabe fazer cachos?

—Sim. Eu sei.

—Então, vamos de cachos.

Ela mostrou-me o que queria e era... muito simples. Simples demais comparado aos meus desenhos. E a maquiagem também, quase imperceptível.

P.O.V. Lisa.

Quem melhor para me inspirar no meu primeiro baile do que em Christine Daae, a cantora de ópera do livro e filmes, O Fantasma da Ópera. Eu escolhi o penteado que ela usa quando o Fantasma á leva através do espelho.

O rapaz me maquiou lindamente, primeiro com um produto que funcionava como base, em seguida outro que era como corretivo e então, blush. Deixou meus lábios bem cheios, delineados e usou cílios postiços e rímel.

Então, o robô assistente começou a fazer os cachos no meu cabelo. É claro que antes tive que fazer meu cabelo crescer para ficar o mais parecido com o da personagem possível.

P.O.V. Serius.

Enquanto a minha I.A. realizava o trabalho no cabelo dela, ela me perguntou:

—Sinto muito, que rude da minha parte. Qual é o seu nome?

—É Serius, Vossa Alteza.

—O meu é Lisa.

Disse enquanto a minha I.A. puxava a parte da frente de seus cabelos e os prendia para trás, fazendo um topete.

—E o nome da sua ajudante? Qual é o seu nome?

—Sou Cora.

—Bom, é um prazer conhecê-los.

—Igualmente, Vossa Alteza.

Ela era sorridente, genuinamente gentil. Com certeza diferente, como Magdalia disse que seria.

—Prontinho, Vossa Alteza.

—Obrigado.

P.O.V. Beverly.

Quando a estilista me veio com um vestido igual ao da Serena Van Der Woodsen, eu sabia que era coisa da Lisa. Nós chegamos primeiro ao baile e todo mundo encarou, muitos com repulsa.

E então, Lisa chegou.

—Apresentando, Vossa Alteza Real, a Khalissa Lisa.

O vestido dela era lindo, rosa todo feito de flores e cristais, mas aquele penteado? Christine Daae.

E dava para ver que estava claramente desconfortável com toda aquela gente olhando pra ela. Mas, como ela era Lisa Carlton... respirou fundo e arrasou.

A mulherada com penteados extravagantes, enfeites no cabelo, uns vinte quilos de maquiagem na cara, mas ainda assim... a Lisa deixou todas elas no chinelo.

P.O.V. Lisa.

Cumprimentei todos os convidados, eles me desejaram feliz aniversário. Os homens, beijaram a minha mão, homens e mulheres prestaram reverência e eu prestei de volta. Endireite as costas e curve-se. Cersei ensinou a Shay e a mim também.

Estava tocando umas músicas eletrônicas, haviam garçons passando com bandejas cheias de taças com um líquido azul luminescente.

E sob a mesa um banquete com carne, frutas coloridas de formatos estranhos. Mas, o gosto era bom. Eu até compararia com alguma coisa, mas não há com o que comparar.

P.O.V. Khal Khan.

De repente, a música mudou. Não era música de nenhum dos nossos planetas, suponho que seja da Terra.

—Bem, um baile não é um baile sem uma valsa. Não pra mim.

Disse a minha filha. Sim, ela deve ter invadido o sistema e feito upload destas músicas.

—Quer dançar?

—Claro, é uma tradição.

Eles começaram a se mover pelo salão e todos os convidados pararam para observar.

—Você está estonteante. Se não for óbvio.

Ela sorriu. Eles estavam valsando. Era uma das danças mais antigas da cultura do povo da Terra.

—Sabe valsar ein?

—Eu tive treinamento. Fui Miss Paradise Coast por dois anos seguidos.

—Eu sei.

Lisa mostrou a língua para ele.

—E você também valsa. Teve que aprender isso por minha causa?

—Sou britânico, britânicos gostam de bailes.

—Sei. Gira.

P.O.V. Jeremy.

Valsar. Aprendi quando era criança, parte do treinamento de espião, para aprender os segredos dos granfinos você tem que parecer com um, se comportar e falar como um.

—Que feio.

—Algum dia vai parar de ler meus pensamentos?

—Não. Provavelmente não.

Quando a música acabou um granfino alienígena a convidou para dançar.

—Será uma honra. Me ensina como?

—Será uma honra. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Paradise Coast" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.