Made In Vengeance escrita por Alexis Jansen, Kell Narek


Capítulo 2
Capítulo 02 – O Que Vai Ser?


Notas iniciais do capítulo

Aqui venho eu (Tsubaki) novamente para assim poder postar o segundo capítulo!

Espero que gostem, e boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/776554/chapter/2

Esperei em expectava. Vendo que não recebia uma resposta da mais nova, comecei a falar, mexendo nervosamente em uma mecha de cabelo que teimava em cair sobre seu olho esquerdo.

— Não foram eles que mataram seu irmão! – me apoiei no cabo da foice. Não iria baixar minha guarda uma segunda vez.

Esperei alguns segundos até começar novamente. Sabia exatamente quando o irmão dela havia morrido, uma vez que o nome dele havia aparecido no livro da Morte.

— Naquele dia eu estava juntamente com eles, caçando um suspeito Wendigo na Luisiana. – expliquei. – então me reponde Kelsia: Como dois humanos chegariam até seu irmão? – coloquei a mão esquerda na cintura enquanto a direita permanecia escorada na foice.

Kelsia abriu a boca minimamente enquanto voltava os olhos ao chão. Mecha do cabelo azul agora encobriam metade do rosto moreno da egípcia. Esperei por uma resposta atenta. Fechei meus olhos em um milésimo de segundo e senti a ponta do meio do tridente cortar a minha pele.

Um filete de sangue escorreu pela minha bochecha, enquanto arregalei os meus olhos e dava um salto para trás. Vi meu sangue pingar no chão, e a raiva que senti fez meus olhos mudarem. O globo ocular ficou negro, suas córneas vermelhas e riscas esverdeadas surgiram ao redor dos olhos na minha pele. Kelsia brincou com fogo e iria pagar caro, levantei a foice e o destino dela seria o submundo, se não houvesse sido interrompida pela voz de Afrodite em minha mente.

“Kally, não!” – a voz suave, mas não menos estridente ecoou por minha cabeça, me desconcentrado.

Maldita seja Afrodite! Tudo bem que eu sempre aprontei e devia algumas para a ela, mas isso não já era castigo.

Meus olhos não mudaram, mas desisti do que ia fazer e respirei fundo. O tridente foi em minha direção, mas aquilo havia acabado em um empasse. Pulei para a escada, parando sentada em cima do corrimão. E fiquei a encarar a egípcia lá de cima.

— Escuta sua criança mimada. – esbravejei. – Se irrita por ser chamada de criança, mas age feito uma. – continuei com o sermão.

— Quem você pensa que é? – foi a vez dela esbravejar.

— Não interessa quem eu sou, criancinha. – pontuei a última palavra olhando para ela.

— Não me chame de criança! – disse ela erguendo o tridente.

— Por Hades! – Bati com a mão em meu rosto.

— Como você é insuportável! – Já tinha notado que essa seria uma missão difícil de aguentar e ainda colocar juízo na herdeira do tridente.

— Você defende tanto os irmãos, mais você não sabe o que eu sei!

— Claro que não comando a morte, não a vidência! — Aquilo chegava a ser engraçado. Não fui capaz de disfarçar a risada.

— Quantas pessoas que ama você já perdeu Kallia? — Sabia que tinha que perguntar, será que a morte precisou fazer a travessia de quem ama.

[...]

Como a herdeira da morte, já ouvi várias coisas, mais por aquela pergunta não estava esperando. Não saindo da boca da princesa dos mares.

— Não me interessa se você protege ou é amiga dos Winchester! Vou buscar vingança, com as informações que tenho.

— Kelsia, o que você sabe? Que não está contando! — Preferi deixar sua pergunta sem resposta, talvez em outra oportunidade poderia responder. Mas observei pelo olhar violeta de Kelsia, que ela sabia de alguma coisa. Já tinha observado que a cor do seus olhos era capaz de mudar de cor.

— Kanef andava conversando com os Winchesters! E naquele dia, na festa ele recebeu uma ligação e saiu. — Talvez isso fosse pouca informação, mais tinha certeza que tinha algo de errado.

— Por causa de uma ligação, você quer matar dois irmãos? — Pronto agora tive certeza que era doída.

— Ao telefone era Sam Winchester! Sei quem era, falei com ele! — Sabia muito bem o motivo da ligação, mais isso não iria contar.

— isso e impossível, como já disse, eu estava com os irmãos naquela noite.

Aquilo não poderia ser verdade, alguma coisa de muito errado nessa história. Primeiro porque Kanef estava conversando com os irmãos, e segundo dois humanos não podem estar em dois lugares ao mesmo tempo. Tinha que ficar, tinha que acompanha Kelsia, ou Afrodite não iria me perdoar fácil.
Olhei para herdeira, sabia que aquilo não iria parar tão cedo.

— Kallia, não preciso que defenda os irmãos, sei lidar com a decepção muito bem! — Não sei porque ali séria uma triste se a morte estivesse do lado dos meus inimigos. Não notei mais meus olhos tinha mudado de cor, agora estavam violetas, eu odiava quando isso acontecia.

— Kelsia, você esta cega pela vingança, tem algo está muito errado! — Aquilo precisava ter uma explicação lógica ou dentro do sobrenatural.

— Posso ficar e ajudar você a ter sua verdadeira vingança ou posso ir embora e você nunca mais me ver! — Claro que não iria fazer isso, estava ali a mandado de Afrodite, mais não precisava Kell saber disso.

Analisando a morte de cima em baixo, percebi que eu era mais alta que ela, isso era com certeza engraçado, mais também percebi que precisava decidir o que fazer. Matar os irmãos ou ouvir a morte? Que dúvida cruel.

[...]

Sentei de coca no alto do corrimão e dei dois toques na foice a fazendo voltar a ser anel. Por mais que eu aparentemente não liguei para o que ela falou, aquela pergunta agora retumbava pela minha cabeça. Admito. Ela tocou em uma ferida, há muito esquecida, mas que ainda estava lá. Lembranças como fantasmas de um passado distante que ainda ousavam a assombrar o meu futuro. Eu não consegui proteger aquele que eu mais amava no passado e isso não iria se repetir no futuro.

O que ela pensaria se soubesse que não me foi permitido fazer a travessia daquele que eu mais amei e que eu sou amaldiçoada? Pagaria para ver isso, se não fosse tão orgulhosa para contar a ela. Será que ela não sabe que todo mundo perde alguém na vida?

Mas em fim, não vou cometer esse erro novamente! Na realidade isso deixou de ser por Afrodite há muito tempo.

Mordi meu lábio inferior a ponto de sentir o gosto metálico do meu próprio sangue em minha língua. Dei um sorriso torto e continuei a olhando, esperando que ela falasse algo.

— Já que você não quer a minha ajuda, obviamente. Vou ir embora... – virei as costas para ir embora. – E à propósito, você me deve um celular novo. – olhei para trás, como quem não queria nada. Dito isso sai pela porta.

Mas se vocês pensaram que eu fui embora, estão muito enganados. E quando sai sumi e reapareci atrás dela. Que ao estar olhando para um ponto, tomou um susto quando eu peguei em seu braço e a levei comigo em um milésimo de segundo.

E quando em fim saímos do bunker, estávamos um pouco distante de lá, perto do meu carro. Eu a olhei com uma carranca em meu rosto. Tentei ser legal, mas isso meio que não deu certo. Agora ela vai entender por que deve me respeitar.

Ela caiu de bunda no chão com o tridente ao seu lado e me encarou surpresa. Cruzei os braços e esperei ela dizer alguma coisa. De repente o tempo parou ao nosso, nem uma folha se mexia. Assim como os anjos, podia parar o tempo. Não faço isso com frequência, porque isso não me diz respeito.

— O que você fez? – ela esbravejou não conseguindo levantar.

— Parei o tempo... Para nós duas. – Arqueei uma sobrancelha e falei o óbvio.

— Por que? – perguntou.

—Porque você é mimada, e particularmente eu não tenho paciência para lidar com crianças mimadas. – Revirei os olhos. – O fato é ou você me diz o que sabe e me escuta como uma semideusa de sua patente ou eu calo a sua boca em um estalar de dedos fazendo você ficar calada e falo, na sequência invadindo sua mente e descubro o que houve. – Sentei no chão em sua frente, cruzando as pernas em forma de borboleta. Descansando o cotovelo na coxa e a cabeça na mão cheia de anéis. – O que vai ser? – disse a encarando.

Kelsia me encarou enfurecida, podia sentir o doo e mando dela, mas ela não iria vencer nos meus domínios. Um sorriso sádico surgiu em meus lábios, quando à vi tentar avançar contra mim. Ah, isso era muito satisfatório.

— E então, o que vai ser? – arqueei uma sobrancelha esperando a resposta. – É só pra avisar, tempo eu tenho de sobra, Kell. – falei seu apelido afim de provocá-la.

Ao fazer a pergunta que ela fez minutos atrás ela me lembrou de algo interessante. Não vou permitir que algo de ruim aconteça com pessoas tão importante. Ainda mais quando tenho apoio de alguém do panteão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hmn... Então, espero que tenham gostado desse capítulo, pois nós estamos gostando muito de escrever essa fanfic. ^^

Até a próxima! o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Made In Vengeance" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.