Made In Vengeance escrita por Alexis Jansen, Kell Narek


Capítulo 1
Capítulo 01 – Confronto!


Notas iniciais do capítulo

Tsu: Boa tarde, meu povo é minha pova.

Kell: Viemos aqui, postar uma nova fanfic.

Tsu: E sim, eu sei que deveria estar atualizando as outras, maaas eu gostei de escrever está. *Desviando das Facas."

Kell e Tsu: Boa Leitura.



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Andava pelas ruas desertas de Hurghada, nem parecia a mesma cidade, sempre tão alegre e festiva agora estava vazia... Quando vejo uma jovem, por um segundo achei que seria Kally, a herdeira da morte, semideusa híbrida como eu, porém ao mesmo tempo tão diferente, lembro do dia que a conheci, chego de mais um baile e ela está junto ao meu pai, ela exala calma e concentração, provavelmente conversando sobre algo que não me interessa no momento. Não sou a pessoa que gosto de afeto, principalmente quando se trata da filha do Deus da morte, não posso gosta ou demonstra afeto por ninguém, pois a única vez que fiz isso perdi quem eu mais amava.

Sacudo a cabeça, a última coisa que preciso é da herdeira da morte, volta a atenção para onde realmente devo ir, finalmente chego no destino o aeroporto internacional de hurghada, meu destino Stookvile, claro mesmo sendo a herdeira das águas, sim eu ando de avião. Finalmente estou nos ares, observo as pessoas, cada movimento eu observo, como os humanos são expressivos. Me lembro hoje seria o aniversário de Kanef, 300 anos, ou 25 anos humanos, hoje seria sua coroação. Iria receber seu reino, por tudo que foi preparado a vida inteira, seria finalmente reconhecido como futuro rei das águas... Mas aqueles dois irmãos tiraram sua vida, que deveria ser imortal. Ainda hoje mais de um século depois, o que seria 10 anos para os humanos lembro da imagem do seu corpo, perfurado com uma lança do destino, seu sangue misturado as águas do mar vermelho, exaltando o por do sol vermelho naquele fim de tarde. Naquele dia minha revolta foi tão grande que quase causei um tsunami para os humanos.

Agora ali naquele avião, meu único desejo era a promessa que fiz a meu irmão, iria ceifar as vidas dos irmãos Winchester, com o meu próprio tridente herdeiro. Saio dessa lembrança quando o avião pousa, finalmente estou no salgão do aeroporto, vou em direção ao taxi quando alguém puxa meu braço, me viro e não acredito no que vejo, a herdeira da morte, ótimo era tudo que eu precisava uma babá...

[...]

Estava a fim de voltar diretamente ao Lebanon, Kansas, depois de ir aos Elísios, mas meu querido pai facilitou? Não! Ele tinha que me mandar a Hurghada conversar com Poseidon, na verdade eu só tinha que falar que iria ter uma reunião e era para o deus dos sete mares está lá. Olhava tudo com tédio, enquanto o deus me falava sobre algo, prestei atenção até ver a filha do mesmo passando. A olhei por alguns minutos me perdendo na conversa.

— Você está me escutando? – perguntou o deus estalando os dedos na minha frente.

— Sr. Poseidon... – sorri simpática. – eu não sou surda! – Meu sorriso se desfez no mesmo momento em que apareceu.

Ele me olhou estreitando os olhos, quase como Dionísio costumava a fazer, no entanto, esse comanda os mares.

— Avise o seu pai que estarei lá. – respondeu ele.

— Mas disso eu não tinha dúvidas. – dei um sorriso torto. – Você não tem escolhas. – levantei as mãos dando de ombros.

Ele me olhou piscando os olhos e apontou para mim.

— Não me provoque! – ele disse.

— Que seja! – respondi.

Sai daquele local por fim, feliz que iria votar aos meus afazeres e minha caça. Meus planos teriam dado certo se uma mulher não surgisse na minha frente. Meu sorriso sumiu e pisquei naquele momento, não me lembro de ter feito algo que pudesse me arrepender.

— Kallia... – a voz melodiosa da deusa me fez sair dos meus devaneios.

— Dite... – respondi do mesmo modo. Geralmente quando eu via Afrodite, era porque eu fiz algo de errado, mas dessa vez jurava que não tinha feito nada. – Eu não fiz nada! – me adiantei fazendo um bico e cruzando os braços.

— Mas eu... – ela revirou os olhos. – não é isso... – explicou franzindo o cenho. – preciso que faça algo.

— E o que seria? – perguntei sabendo que lá vinha bomba.

— Fique de olho na Kelsia. – ela olhou para mim seria.

— Kelsia? – abri os lábios em surpresa.

— Sim, a filha do Poseidon. – ela disse.

— E por que eu tenho que fazer isso? – questionei confusa. Sim, a morte fica confusa as vezes.

— Por que é preciso! – ela responde e antes que eu pudesse falar algo ela some.

— Puta merda! – bati com a mão em meu rosto. – AO MENOS AVISE AO PAI QUE POSEIDON VAI IR NA REUNIÃO! – gritei e sai andando.

Andei e andei em busca da menina dos cabelos azuis. De tanto procurar a vi parada no meio da multidão, prestes a embarcar no taxi. Um milésimo de segundo foi o suficiente para mim sumir de onde estava e aparecer atrás dela pegando em seu braço.

A olhei como que a analisasse, meu rosto estava sério enquanto a segurava pelo ante braço com minha mão esquerda. Fiquei esperando que ela falasse algo.

[...]

Que inferno pensei olhando para a garota a minha frente

— A famosa "Encrenqueira"! – Meu sarcasmo era evidente.

— Kelsia! Ou melhor princesa dos mares. O que faz tão longe de casa? Posso saber

Me controlei para não mandar aquela garota sumir da minha frente. Parti em busca de vingança, e ali estava eu, diante de uma das Herdeiras mais destemidas, aquela garota tinha algo de diferente nela, suas vestes? Seu cabelo? Seu jeito? Não sei, sei apenas que aquilo mexeu comigo...

Sacudi a cabeça, não queria aqueles pensamentos não agora.

— Herdeira da Morte, eu não preciso de babá! Pode soltar meu braço?

— Primeiro eu tenho nome! – Ergueu o dedo indicador da mão direita. – É Kally e segundo, não acredito que você precise de uma babá. — Fiquei olhando para ela, quando finalmente soltou meu braço, isso seria mais difícil que pensei, seria até cômico, quem mais tem a herdeira da morte como guarda costa?

— Não estou buscando divertimento! Estou em busca de vingança! Seria útil não me atrapalhar, herdei, ops Kallia...

— É eu estou aqui para evitar que o mar perda sua última herdeira...

Aquilo foi como se o tridente  tivesse passando pelo meu coração. Mesmo sabendo que era verdade, não iria deixar ela falar comigo assim, não sobre isso, não sobre a dor que tanto me consumia por dentro.

— Quem você pensa que é??

— Kelsia, sou a Herdeira da Morte, não me tire do sério! O que você veio fazer de verdade?

— Vim vingar meu irmão! E não será você que irá impedir! Irei matar os irmãos Winchester! — Olhando para aquela garota, com cabelos azuis e olhos violetas, sentir a tristeza em seu coração. Aquilo me doeu muito. Não sei porquê?

— Herdeira do Tridente! Você não fará isso, não enquanto estiver comigo!

— Quem disse, que quero sua ajuda! Ou sua companhia!

Minha boca falou uma coisa, mas algo dentro de mim falou outra, talvez Kallia, não vá suportar minha companhia, e acabe indo embora, porquê ficar na companhia daquela semideusa poderia acarreta sentimentos que desconheço. Sei que posso ser cruel, mas ela é a herdeira da morte, não irá sofrer com meu desafeto. Nunca fui próxima de ninguém, nem amigos, nem amores... Pois jamais irei perder alguém que amo novamente.

¬¬— Kelsia, você é mais teimosa do que imaginei!! — Olhando para ela, fui capaz de analisa-la por completo, e notei sua tatuagem de tridente com sangue pingando das pontas, sabia que aquilo significava sua linhagem, mas também sabia que significava sua perda. Sabia também que minha missão seria mais difícil do que imaginava.

— Herdeira, minha tatuagem significa apenas minha linhagem, para minha perda tenho outra no peito esquerdo! Então pare de me encarar assim.

— Desc, descu, descupa! Não foi minha intenção! — Às vezes até mesma a herdeira da morte, se atrapalha.

— Kallia, estou aqui finalmente para matar os irmãos! — Deveria falar tudo para ela? Pois sabia que ela estava ali a mando de alguém.

— Kelsia, os irmãos não mataram Kanef! — Sabia muito bem que Dean e Sam não estavam na cidade naquela ocasião. Mas não poderia explicar isso a herdeira do tridente.

— Como assim? O que você está tentando dizer? — Que maravilha eu pensei: Agora eu tenho a herdeira da morte ao lado dos irmãos.

[...]

Não que seja do meu feitio me apresentar com meu nome inteiro, mas essa é a primeira vez que quase sou tirada do sério. Respira Kally. Fechei meus olhos e puxei o ar o soltando de seguida para depois abrir meus olhos a encarando.

— Kelsia você se esqueceu que eu sou a Semideusa da morte? A filha da Morte que tem acesso às almas do Tartaro? – disse alterando um pouco a voz. Sim, eu odeio ser tratada com descaso. – Embora que o ceifeiros que fez a travessia do seu irmão não tenha sido eu. – Admiti. Não sabia ao certo se eu podia falar.

Mas afinal, desde de quando eu sigo regras? E mais, Afrodite me disse para seguir Kelsia. Ela não disse que eu não podia usar das minhas artimanhas para isso.

Ela olhou para mim com os olhos arregalados e na sequência voltou ao seu normal mordendo seu lábio inferior. Por Hades! Essa garota não vai para por aí.

— Muito bem. – Começou. – Prove? –Cruzou os braços na minha frente, olhando em meus olhos, já que éramos quase da mesma altura.

Não me lembro de ter ficado com tanta raiva assim desde aquela ninfa que armou para mim nos Elísios. Mas tudo bem, eu sou mais velha, mais experiente e mais forte também. Se ela comanda o sete mares, eu comando a morte.

— Não sou obrigada a te dar uma prova. Basta apenas você lembrar: Deusa da morte. – ergui uma das minhas sobrancelhas tentando enfiar um pouco de juízo naquela cabeça.

Ela me olhou como se me analisasse por alguns segundos e se acalmou ou parecia pelo menos. Meu celular tocou com um solo de guitarra e eu baixei a guarda para atendê-lo, olhei para a tela e vi quem era atendendo em seguida e me virei, e esse foi meu mal.

— Fala vadio! – sim, era Dean do outro lado da linha. – Vou ajudá-lo assim que der, pode deixar.

Antes que pudesse continuar a conversa, senti algo me atingir na nuca, minha visão escureceu e o chão fui de encontro ao chão, assim como o som que fez o celular caindo ao meu lado. Sim, a criança me atingiu na parte detrás do pescoço.

— Kally!! – Dean gritou do outro lado da linha e Kelsia aproveitou para pisar no celular e assim foi embora, pegando o próximo voo para o Kansas.

Acordei apertando os olhos e olhei para frente. Me lembrei do que houve e me levantei sobressalto, sentando sobre as pernas. Olhei para o meu celular.

Ah! Maldita! Isso não vai ficar assim. Me levantei por fim andando. E sumi entre a multidão usando meus poderes. Não estava com paciência para bancar a humana normal nesse momento. Espero que ela não tenha triscado neles. Se bem que se tocasse eu saberia.

Em poucos minutos estava eu, a semideusa filha e Herdeira legítima da morte andando pelo asfalto. Chegando em uma lanchonete que ficava na estrada próximo do Lebanon, Kansas.

Entrei no estabelecimento sentando no banco na frente da bancada olhando para os cantos. Bate a mão no bolso para pesquisar o lugar onde deixei meu carro, mas não o senti lembrando logo que aquela garota abusada pisou no meu celular.

Pedi um café e uns bolinhos, precisava pensar. Ainda tinha a vantagem por ser uma precursora da morte. Devem estar se perguntando o por quê de não usar meus poderes divinos e a resposta é a seguinte: Ainda não posso usar meus poderes totalmente, por causa dos eventos do passado.

Não demorou e o jovem rapaz veio da cozinha em minha direção, com o meu pedido. Meus olhos brilhavam em raiva. Ah! Isso não iria ficar assim, não iria mesmo. Quando terminei, deixei o dinheiro da conta em cima do balcão ao lado do pedido e sai. Andei bastante até a antiga mecânica e peguei meu carro com um velho amigo.

Sem muitas delongas peguei as chaves, entrei no carro e parti para o bunker. Pensei em rezar para o Castiel e dessa forma o usaria com ponte para alertar os Winchester, mas se outro anjo escutasse isso poderia usar como vantagem, então pisei no freio do camaro 69 vermelho e os pneus cantaram rumo ao bunker. A vantagem era que eu já estava no bunker. A desvantagem eram 3 horas de atraso.

Chequei no bunker, sabia que era ali que os irmãos deveriam estar. — Como semideusa eu tinha poderes bem vantajosos, poderia muito bem usa-los para matar. Conhecia muito bem a fama dos Winchester, sabia também que tinham um anjo de estimação e agora sabia também que eles tinham a herdeira da morte como amiga...

— Droga! Eles não estão aqui! — Sabia que eles tinham tido ajuda, e poderia imaginar de quem.

Continuei explorando o ambiente, sabia que aquilo tudo já pertenceu aos homens de Letras, e hoje é dos irmãos... Talvez pudesse ter tido algo parecido com Kanef. Só poderia, pois agora isso era impossível. — Não notei quando a lagrima escorreu no meu rosto, e nem tive tempo de enxuga-la, quando sentir algo

[...]

— Olá herdeira! Perdeu algo aqui? — Estava com a foice em seu pescoço, pronta para matá-la se fosse preciso

— Que maravilha! — Seria capaz de conhecer aquela voz em qualquer lugar do mundo, sabia quem era e porque estava ali.

Me virei devagar pois sabia que sua foice estava no meu pescoço.

¬— Você demorou muito, não acha? — Sabia que não seria nada fácil brigar contra a morte em pessoa. Puxei meu tridente, sabia que iria precisar.

Levei um susto, que ótimo Kelsia carrega um tridente consigo, se a situação não fosse triste, seria hilária . Como é possível ela esconder essa arma?

— Poderia lhe matar agora! Sua garota insolente! — Minha raiva era evidente, quebrar meu telefone, me fazer dormir e ainda fugir era demais para um dia só. Foi tanta raiva que acertei uma bofetada na sua cara.

[...]

— Sua vadia! — Aquilo não ficaria assim, desviei da foice e acertei meu tridente em suas costelas, pelo barulho sabia que deveria ter quebrado no mínimo três costelas da herdeira da morte. Apesar da adrenalina fui capaz de ver o lampejo e a dor da bala que perfurou meu ombro, mesmo sendo imortal aquilo doeu demais.

— Sou a morte em pessoa não será um tridente, que ira me matar! — Mais aquilo doeu muito, Kelsia teve sorte, pois não atirei para matá-la, apesar de duvidar que uma bala possa matar a herdeira dos mares. Vê-la sangrando foi até engraçado.

[...]

— Podemos destruir o bunker inteiro! Ou simplesmente você se comporta como uma semideusa e me escuta Kelsia. — Eu não sei que seria capaz se aquela garota continuasse se comportando como uma criança mal criada e arrogante.

— Criança é a sua mãe! — Caberia a mim decidir se iria ouvir a morte ou se iria transformá-la em minha mais nova inimiga.


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Notas finais do capítulo

Tsu & Kell: Esperamos que tenham gostado dessa fanfic. Beijos linda e até a próxima.

o/



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