Shadow escrita por Course


Capítulo 13
XII - Bivitelinos


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores maravilhosos!

Este capítulo é uma continuação do anterior, o que significa que não teremos, agora, um salto no tempo.

Eve passará pela primeira experiência almoçando comida humana no meio de outras pessoas. Perceberão que ela tem... hmm... um apetite bem alto.

Eu agradeço às meninas que comentaram no capítulo anterior, porque, por ser um marco na vida da Eve, é sempre importante saber quais são as expectativas de vocês e a opinião da história.

Aproveitem o capítulo!



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Bivitelinos

Alessa foi gentil em me acompanhar até a fila e ofereceu um lugar em sua mesa, já que ela notara, assim como eu, que nenhum dos meus irmãos chegara, no fim das contas. Eu optei por aceitar, temendo ficar sem espaço para mim naquele refeitório que a cada instante estava mais abarrotado de adolescentes.

A fome que eu sentia era tão grande e me consumia tão depressa que, se pudesse, faltaria com decoro e passaria na frente de alguns alunos. Mas, forçando-me a evitar chamar mais atenção ainda, preferi ficar ouvindo-a tagarelar sobre o clube de teatro que ela fazia parte e a peça que iria apresentar no fim do semestre.

Ela possuía diversas sardas em seu rosto que combinavam bastante com o cabelo ruivo e os olhos esverdeados. Em algum momento, enquanto estávamos na fila, ela contou que possuía uma linhagem hereditária com escoceses. Mas os de verdade, que usam Kirk e tudo. Ela dissera para reafirmar seu sangue puro.

Aparentemente, Alessa também tinha problemas com seu peso que a garantiam algumas curvas a mais na calça jeans que vestia e modelava totalmente seu quadril. Percebi isso quando eu a peguei colocando apenas salada no prato.

― Tem algum problema na pizza ou nas outras coisas? ― Resolvi perguntar, encarando a enorme fatia de pizza que eu escolhera para meu almoço, ao lado do prato com três rolinhos de almôndegas com molho e os dois potes de salada de macarrão.

― Érr... Não. ― Ela negou, prontamente ― É que eu estou numa dieta, sabe? O baile de primavera está quase chegando e eu queria perder uns quilinhos pra ver se consigo chamar atenção do cara que eu queria ser convidada pro baile.

Quase deixei minha bandeja cair no chão com aquela informação.

― Espera! Você quer emagrecer para conquistar um homem? ― Exasperada questionei enquanto a encarava estupefata com a informação.

― Ah, qual é, Eve! Nem todas aqui possuem corpo de boneca que ficam bem usando uma saia longe rendada e meia-calça de tule preto que nem você. ― Ela apontava para mim com o queixo, como se aquilo fosse algo óbvio.

Inicialmente me senti afetada com o nível de intimidade que ela usava para conversar comigo, como se já tivéssemos afinidades o suficiente para comentar abertamente sobre coisas mais pessoais. Aproveitando desse gancho, resolvi questioná-la:

― E o que que tem? Fala sério! Desde quando uma mulher precisa se vestir bem ou ter um peso ideal para agradar um homem?

Tive que esperar por uma resposta, pois pelo som alto que os alunos faziam nas mesas pelas quais passávamos, não pude ouvir muito bem o que ela falara. Sentamo-nos em uma mesa na ponta do refeitório, perto de onde as paredes recheadas de janelas se encontravam para formar o ângulo de 90º perfeito. Ali, distante dos grupinhos que já se organizavam, pude ouvir sua resposta.

― Provavelmente as mulheres se moldam para agradarem os homens desde... vejamos: sempre. ― Alessa parecia cética e totalmente correta de suas afirmações.

― Pois não deviam. ― Neguei-me a achar aquilo plausível e coerente ― Você é linda do jeito que é, Alessa e se um homem não é capaz de te aceitar com o seu peso ideal e comendo aquilo que gosta, ele não te merece.

― É fácil dizer isso quando tem o biotipo capaz de fazer todos os homens da face da terra caírem aos seus pés. ― Ela contra-atacou, mas tinha um sorriso gentil nos lábios ― Sinceramente, Eve, estou confortável com minha decisão. Além disso, gosto de pensar que meus peitos ficarão bem melhor no vestido vermelho que vi numa vitrine em Port Angeles.

Meu cérebro gritava, e busca de debater mais sobre as condições de imposição da força feminina, mas, de certa forma, entendia e aceitava o fato de que aquela humana, fraca e incapaz, infelizmente assumira um papel de submissão, pois simplesmente não compreendia que a força das mulheres predominava em diversos sentidos à dos homens.

Eu tentei me alimentar aos poucos, aproveitando a comida que separara com a maior etiqueta que me fora ensinada, afinal, não queria aparentar nenhuma morta esfomeada. Então, usava sempre o guardanapo para limpar meus lábios e dedos que ficavam cheios de gordura com a oleosidade da fatia de pizza.

― Eve, sério, posso te fazer uma pergunta?

Bom, você acabou de fazer uma, espertinha.

― Sim, claro. ― Assenti depois de mordiscar mais um pouco das almôndegas.

― É que... quer dizer... não me leve a mal, por favor, mas... seus irmãos são meio reclusos, né? Tipo... Antes, quando ainda eram os cinco, sempre andavam em grupo e não fizeram amizade com ninguém por aqui. Claro, até a Bella Swan chegar à cidade. Mas, o que eu quero entender é... por que?

Eram duas perguntas, mas eu não ia fazer questão de discutir isso, no fim das contas.

― Gostamos da nossa privacidade. ― Limite-me a dizer.

― Você não. ― Ela frisou ― Olha, está aqui comigo, na mesa, comendo e conversando. Até debatendo e argumentando normalmente. Nenhum dos outros faziam isso.

― Algo me diz que esse ano está prestes a mudar. Edward me contou que agora eles almoçam com os amigos da Bella. ― Comentei, enquanto bebericava meu refrigerante cuidadosamente, pois tinha dificuldades para ingerir bebidas com gás.

― É, mas... antes...

― Olha, Alessa, não me entenda mal. Antes eu não estava aqui para entender como eles funcionavam, certo? ― Lembrei-a, esforçando-me ao máximo para não soar grosseira ― Eu só posso te dizer o que eu sei agora. E agora, Edward, Alice, Jasper e Bella almoçam juntos com os demais amigos da Bella. E ponto final.

Ela afitou, totalmente surpresa com minhas considerações e pareceu levar um tempo para assimilar.

― Não liga não, Ale, a senhorita italiana ali tem um temperamento bem picante. ― E lá estava o americano sem educação e petulante, colocando a sua bandeja ao lado da minha colega de turma e despejando um beijo no topo da cabeça da ruiva.

Seguido pelo que parecia ser uma manada de outras pessoas, eles foram se acomodando ao nosso redor e diminuindo minha opção de exclusividade de oxigênio límpido. Não que eu fosse do tipo humana neurótica, mas só o fato da garota morena e de óculos de gatinho ter se sentado tão perto, ao ponto de sua bandeja colar ao lado da minha, pude sentir uma coceira instantânea no meu braço, como se, a qualquer instante, eu fosse ficar infectada por germes.

― Então você já conhece a Eve? ― Alessa indagou, alegremente.

Só naquele momento eu pude notar a similaridade patética que ambos possuíam. O par de olhos esverdeados de Ethan me fitavam, como se buscassem um desafio. E, ao que parece, seu cabelo castanho em um topete bagunçado não tinha as mesmas gotas de sangue puro escocês. Mas, o formato das maçãs do rosto de ambos era muito similares e, certamente, eu já vira que compartilhavam da falha genética que lhes garantiam covinhas quando sorriam.

Porcaria, eles eram irmãos.

― Gêmeos bivitelinos. ― Como se estivesse respondendo aos meus gritos de protestos mentais, Alessa falou sorridente para mim.

A condição que ela informava era um termo científico para quando dois fetos eram gerados de óvulos e espermas diferentes. O que lhes garantiam a divisão do útero, mas não das placentas. Por isso havia tanta diferença entre os dois, apesar de também haver similaridades incontestáveis.

― Eve, certo? ― A garota morena indagou, me olhando com expressiva curiosidade ― E aí, Bella e Edward. Voltaram cem por cento?

Por que aquela gente tinha tanto interesse na minha família, afinal? Eu precisava conversar com eles sobre isso. Era necessária uma mudança de socialização para que as pessoas começassem a lidar melhor com a imagem deles.

Esconder-me, me disfarçar e me misturar sempre foi muito fácil. Graças à minha sombra, sempre fui capaz de me misturar facilmente em um mar de pessoas ou em locais isoladamente. Por meus traços mais humanizados, eu passava despercebida e não possuía uma aparência ameaçadora ou instigante. Era apenas comum. Pelo menos, era o que eu achava aparentar.

― Acho que sim. ― Falei apenas.

― Ah, droga. Dessa vez, eu realmente achei que teria uma chance com Edward.

Uma garota loira bufou, do outro lado da mesa.

― Desencana, Jenny. Até parece que os Cullens abrem exceção para gente dessa cidade.

― A Bella parece que conseguiu burlar as regras. ― Ethan comentou, enquanto terminava de separar todas as ervilhas do seu arroz.

― Bella é de Phoenix. Ela não é de Forks. ― Acrescentou o rapaz de pele amarelada ao meu lado.

― Ela nasceu em Forks, seu imbecil! ― A Jenny bradou, corrigindo-o.

E, enquanto o grupo de adolescentes parecia não conter-se e debater sobre minha família, eu fiquei atenta ao final da minha comida e desejando, do fundo da minha alma que aquele tempo corresse de pressa e que o fim das aulas chegasse logo. Mais um minuto ouvindo a Jenny berrar no meu ouvido e eu seria capaz de enfiar sua cara no seu prato de salada.

Checando sua comida que fui percebendo uma semelhança no prato das outras duas meninas na mesa, além do de Alessa e Jenny. As quatro estavam com o mesmo pote pequeno de salada e uma garrafa d’água. Diferentes da ruiva, as outras três possuíam um biotipo similar ao meu, sem muitas curvas e com uma cintura afinada. Então, somando os pontinhos, percebi que talvez o discurso da Alessa não fosse inteiramente seu. Talvez, ela sofresse a influência daquelas outras garotas para que ela fosse capaz de ser tão magra e sem vida quanto todas as outras.

Passei a observar os movimentos de Alessa com outros olhos, naquele instante. Agora, não a via como uma pobre mulher fadada a perseguir as concepções impostas pelos homens. Era pura e simplesmente uma seguidora fiel aos limites impostos pelas garotas que ela tinha como amigas. E aquilo era mau. Muito mau.

Não demorei a me sentir incomodada por toda vez que Jenny reclamava do cheiro ruim do molho das almôndegas ou do óleo imaginário que havia na mesa de tanto queijo que minha pizza ostentava. Se, por um lado, eu sentia que precisava me esforçar e ser minimamente agradável com aquela gente, por outro ― um lado obscuro e sombrio ― minha capacidade de autocontrole já estava escapando e, mentalmente, eu fazia Jenny engolir todas as fatias de pizza ainda disponíveis do balcão do refeitório.

― Hm... eu lembrei que tenho que fazer uma coisa na secretaria. ― Falei, rapidamente, enquanto puxava minha bandeja, agora vazia, sem nenhum resquício da minha comida e acenei para Alessa ― Obrigada pela companhia, Alessa.

Quando já estava a uns três ou quatro passos, ouvi-o gritando:

― Espera! ― Ethan.

Apressei meus passos, incapaz de permanecer em silêncio e aturar qualquer piadinha de mal gosto. Joguei meus restos na lixeira e deixei a bandeja na bancada a qual era destinada. Mesmo que eu fosse uma velocista, acho que seria incapaz de impedi-lo de me acompanhar com suas pernas longas e firmes. E eu o odiava um pouco mais por isso.

― Eve, espera! ― E lá estava seu puxão no braço, novamente.

Por sorte, já estávamos do lado de fora do refeitório, no pátio central, e distante de qualquer olho interessado em ouvir mais sobre a nova Cullen.

― Deuses! Garoto, você poderia, por favor, parar de me puxar toda hora! ― Grunhi, tomando meu braço de volta ― Não sou feita de elástico, sabia?

Seus olhos brevemente arregalados foram um consolo satisfatório para sua insistência, mas não durou muito.

― Eu só queria me desculpar por mais cedo.

― E você já o fez, está lembrado? ― Cruzei os braços e o encarei desejando que meus olhos fossem navalha para alfinetá-lo em todos os lados.

― Oh... ― Ele suspirou, pousando as mãos nas cinturas e encarando ao nosso redor, como se tivesse perdido as palavras.

― Isso é tudo? ― Indaguei enquanto erguia o queixo.

― No sábado haverá um jogo do nosso time.

― Odeio lacrosse. ― Soltei, de repente.

Eu sequer sabia o que era lacrosse, mas, ciente de que deveria ser ele o jogador de quem Alice tentara me alertar mais cedo, eu fiz um esforço para manter a distância.

― Hm... Então... que tal a festa depois? ― Finalmente ele me encarava com aqueles globos esverdeados ― Na casa da Jenny. Sempre fazemos uma festa, independente de ganhar ou perder.

― Bebidas alcóolicas e adolescentes. Nem sempre é uma boa junção.

Eu não precisava ser expert em vida humana para saber o que rolavam nessas festas. Havia lido muitos romances ficcionais adolescentes e sabia que basicamente o que Ethan estava tentando fazer, em poucas palavras, era me convidar para sair.

― Não, ér... Jenny é meio que a filha do reverendo, então... nada de bebidas. No máximo uma piscina aquecida.

― Eu tenho dever de casa. ― Soltei a primeira frase que pensei.

― Ué, achei que fosse seu primeiro dia. ― Ethan deu um passo em minha direção, com um meio sorriso surgindo.

― Bom, as aulas vão até a sexta. Acha mesmo que até lá não vou ter dever de casa acumulado o suficiente para ficar o final de semana inteiro estudando?

― Sendo assim, eu poderia ir até a sua casa e te ajudar com algumas coisas.

― Não! ― Gritei, exasperada.

Um humano xeretando minha vida no fim de semana era tudo o que eu não queria.

Que droga de garoto insistente!

― Quem você pensa que eu sou para fazer esse joguinho, Ethan? ― Falei, cansada de protelar ― Mais cedo você chamou minha família de bizarra e agora está tentando me chamar para sair ou oferecendo ajuda com dever de casa?

― Se trata exatamente sobre isso, Eve. Eu cometi um erro. Desculpa, sério! Todos por aqui estão acostumados com os Cullens distantes e afastados. Você só é... diferente.

― Então, é isso? Você é só mais um dos que aparentemente querem entender e decifrar minha família? E, como eu sou a novidade da vez, é sua chance de tentar nos conhecer melhor?

― O que? ― Ele esguichou, ofendido ― Claro que não! Droga, Eve! Não está vendo que estou tentando ser seu amigo?

Aquilo estava começando a me cansar, mas eu era incapaz de finalizar o ciclo de discussões.

― E por que você iria querer ser meu amigo? Nem me conhece direito!

Eu queria gritar bem alto o quão louco ele parecia, mas, se, mais cedo, eu tive a oportunidade de me ofender pelo seu comentário a minha família, não lhe daria a chance de equiparar as coisas. Pelo menos, não tão cedo.

― Tá, tudo bem. Que seja! Você não quer minha amizade? Ok. Entendi. Pelo jeito você é realmente uma Cullen. Exatamente como eles.

― Bizarra? ― Escancarei, utilizando a mesma palavra que ele soltara mais cedo naquele dia.

― Não. Antissocial. ― E, dando a volta em seu calcanhar, foi direto para o refeitório, deixando-me ali, sozinha.

Pelo jeito como saiu exasperado, nem mesmo percebeu que, ao finalizar a discussão, me deixando para trás, de certa forma, ele saiu ganhando.

Eu podia assimilar minha agressividade ao fato de que estava já completando um período longo na condição humana e socializando a todo instante com outras pessoas, esforçando-me ao máximo para garantir que minha sombra pesada não caísse nem mesmo um pouquinho, revelando minha verdadeira natureza.

Normalmente, eu conseguia ficar até dez dias naquele estado, mas só se eu não falasse muito, comesse comida humana a todo instante e permanecesse parada por muito tempo, sem absorver muita coisa ao meu redor e sem muito esforço. Ou seja: quase uma estátua. Ciente de que minhas emoções estavam conturbadas por conta dos meus esforços, decidi mandar uma mensagem para Alice informando dos meus sentimentos.

Assim que desbloqueei meu celular, pude ver cerca de quatro mensagens da minha irmã e cada uma delas enviadas mais cedo.

 

Eve, nosso almoço não será no mesmo período. (enviada às 11h58)

 

 Não aceite almoçar com a Alessa, a menos que o garoto da jaqueta verde sente com você. (enviada às 12h)

 

Esquece. Aceite almoçar com a Alessa. O garoto é irmão dela (enviada às 12h13)

 

Eve, por tudo que é mais sagrado, aceite assistir ao jogo dele. Mesmo que não possa ir à festa. (enviada às 12h15)

 

Estava começando a digitar um texto para ela, querendo pedir para que parasse de xeretar a minha vida, quando recebi uma nova mensagem dela.

 

Você vai no baile de primavera com ele. (enviada às 12h51)

 

Grunhi, eufórica com a possibilidade futura e imediatamente bloqueei o celular, incapaz de acreditar que aquilo poderia realmente ser possível.

Com um insight, percebi, finalmente, que a todo instante, as visões da Alice se tratavam justamente de uma mesma pessoa. O garoto da jaqueta verde que tentaria colocar seu número em meu celular era o mesmo que seria o jogador de lacrosse a conversar comigo. Mesmo que eu simplesmente tentasse evitar, Ethan simplesmente atravessou meu futuro e parecia querer fazer-se permanente.

Minha vontade, naquele instante, era de fugir das aulas finais, entretanto, como prometido ao meu pai, eu só o faria em ocasiões específicas, como a de uma sede instantânea ou de qualquer incidente grave, resultando em algum ferimento em meu corpo. Como gostava de manter minha palavra, optei por voltar para o prédio principal, até meu armário, e pegar meu horário e autorização para a próxima aula, rezando a todos os deuses para que Ethan Mitchell não cruzasse meu caminho novamente.


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Notas finais do capítulo

Ah, gente, sim, Ethan terá um papel importante nessa história.
Mas, lembro novamente que nem tudo é o que realmente parece.
Não significa, necessariamente, que eles serão o par romântico dessa história.

Vejo vocês nos comentários ou no próximo capítulo!



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