Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 15
Flor




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775879/chapter/15



                               Hiccup Haddock 


— Não temos mapa. Simplesmente sem rumo. A minha ideia é ir pro norte e encontrar alimento e medicamentos, e vamos improvisando. - Jack disse, ele tava tão exausto.

Já fazia 3 dias que Peter e Rapunzel não apareceram onde combinamos. Então, como estávamos nos abrigando dentro de um carro e o ferimento de bala da Merida foi de raspão, nós iriamos embora.

— Não é arriscado demais? E se seguirmos as placas?

— Isso não é uma estrada de tijolos amarelas, Alice. Não vai adiantar placas – Merida falou, fazendo uma referencia linda e inteligente de O Magico de Oz. - Acho legal a ideia do Jack, infelizmente como as coisas estão hoje não podemos ficar planejando. - Eu dei uma olhada para as crianças, Violeta tinha ficado com elas.

— Alice? - Chamei-a, ela estava roendo a unha pensativa, ela negou com a cabeça dizendo que não sabia. Violeta se aproximou prendendo seu cabelo. - Vi, alguma ideia? - Ela chegou e ao ouvir minha pergunta olhou para estrada.

— Vocês tem ideia de onde estamos? - Negamos – Eu também não, podemos só ir estrada fora e achar alimento e um mapa. - Ela olhou para Jack. - Vamos deixa-los? - Ela perguntava de Peter e Rapunzel.

— Não. - Jack respondeu e ninguém entendeu.- nós vamos para o norte e achar alimento e suprimentos e improvisar, essa é minha ideia. Mas, a minha ideia também é marcar as placas com uma mensagem para eles. 

— Como eles vão saber que são para eles? - Vi perguntou.

— A mãe da Rapunzel chamava ela de flor, vamos começar com flor estamos... e assim vai! - ele fez seus gestos com a mão. - mas, podemos também deixar uma flor branca no local

— Flores brancas lembram a infância dela, ela disse uma vez. Você é brilhante, Jack. - Merida o abraçou empolgada – Vamos embora dessa merda. - Ela bateu na porta do carro e se arrependeu por que se remoeu de dor no lugar do tiro, depois.

— Eu vou voltar pro local de encontro e vou deixar uma mensagem. Deixem aqui também em algum lugar bem visto – Ele disse e foi saindo com uma arma para o local.


FLOR
SIGA PRO LESTE
POR 5 KM.


Eu voltei com Jack para a placa que vimos boa para marcar, e deixamos a mensagem.

Achamos uma casa, estava bem abastecida. Provavelmente eles fugiram levando algumas roupas.

No começo muitas estações de radio falavam de abrigo, mas pouco a pouco as estações foram parando. Vi Jack colocar uma flor branca no canto da placa e olhar pro horizonte.

As mensagens deixadas são com sangues de cabeças mortas.

Ao todo, durante a grandeeee caminhada que demos, deixamos 7 mensagens, contando com essa. E hoje daria uma semana desde que deixamos eles.

No caminho entramos num mercado, quase sem nada, mas deu para pegar dois cobertores, roupa limpa e água. Foi um bom achado, e essa casa também que precisou de uns cuidados.

— Oi coisa linda – sorri e beijei Merida que lia um livro sentada na poltrona. Ela sempre mantia o arco perto dela, ela mesma fez ele. E era bom! Seu ferimento estava muito melhor, por quanto dos remédio que tinha aqui. Ela me deu uns dois selinhos.

— Vão pro quarto – Jack resmungou se jogando no sofá. Merida sorriu e vimos Jamie correr e pular no Jack – calma rapaz.

— Você prometeu. - Jack fez careta e eu me encostei na poltrona. - Vamos Jack – ele balançou o albino – você prometeu – agora com voz de manha

— O que? - perguntei

— Ensinar ele a rastrear e caçar. Ele queria aprender a atirar facas, mas eu não sou bom com isso – Jack bagunçou o cabelo de Jamie. Levantou e saiu com o rapaz.

— Sinto falta do Pan, ele atira bem as facas – Merida disse observando Jack do lado de fora, antes da porta se fechar. Ela se levantou e se espreguiçou. - Sabe o que sobrou do porco?

— Bastante coisa. - Respondi indo para cozinha com ela, e abrindo o forno que guardamos o porco. Acho que o porco não era alimento, era de estimação, por que nunca vi tanta comida pra um porco trancado num deposito. - Vai começar a fazer o jantar?

— Sim, sabe que quando começa a anoitecer Zezé enche o saco pra comer. - Ela começou a cortar a carne. - Pode chamar a Alice pra me ajudar? E depois coloque a lenha.

— Tão mandona – Disse e sai da cozinha ouvindo a risada dela.

Eu ia ficar de vigia está noite. Sentei na cadeira na frente da casa e Merida sentou do meu lado, conversamos um bom tempo até ela se cansar e ir dormir, quando eu me cansasse eu iria chamar Alice. Mas, eu sempre fui meio noturno, principalmente na época em que fiquei sozinho. Por isso, sempre foi difícil ficar cansado.

Escutei uns barulhos na mata, levantei posicionando a espingarda que tínhamos. Desci os três degraus que tinha na varanda e fui em direção ao barulho. Em volta da casa era quase uma floresta, e isso chegava a ser bom. Por que dizia que tinha alguns animais.

Meus olhos não acreditavam no que viam.

Era Rapunzel e Peter. Abaixei a arma e a loira correu chorando pra me abraçar, e eu não pude segurar algumas lágrimas, me separei dela e abracei Peter. Rapunzel tocou em mim como se não acreditasse e eu apertei os dois numa abraço. Olhei direito pros dois, não dava para acreditar. 

— Achei que vocês estivessem mortos – disse ainda olhando o sorriso de Rapunzel.

— Achei que nunca te veria de novo perna de pau – Peter disse tocando meus ombros, eles estavam horríveis, meus olhos bateram na mão de Rapunzel. E Peter reparou. - Ela – ele abaixou a cabeça olhando para mão da loira também – só machucou  – A mão dela estava fachada com um pano cheio de sangue e tinha um galho dentro fazendo a mão dela ficar reta. - Ela tá bem. 

Olhei para casa e vi que eles olhavam também.

— Estão todos bem também – sorrimos – vamos. - Eles entraram. - Punzel. - toquei ela e ela fechou forte os olhos deixando mais lágrimas saírem. Vi Peter também com aflição no olhar.

— Não podíamos ficar lá perto, dormimos debaixo e em cima árvores, ouvindo animais infectados procurarem comida e comerem a noite toda e só tínhamos um pedaço de madeira quebrado como defesa. - Peter explicou – Foi um milagre Rapunzel encontrar a mensagem. - As mensagens deram certo, isso é muito bom.

— As flores brancas. Eu contei sobre as flores para vocês, para ninguém mais. E só contei para Jack como minha mãe me chamava. - Ouvi passos na escada e vimos Flecha olhar para gente, a casa mal iluminada o fazia questionar de quem era que estava comigo.

— Hic – Achava irritantemente engraçado o modo como Flecha as vezes colocava tio ou tia na frente de nossos nomes. - Quem está contigo? - Ele chegou mais perto e viu o rosto dos dois, que sorriam. Ele arregalou os olhos e abraçou Rapunzel e depois Peter. - Pensamos que vocês estivessem mortos, que nunca mais viremos vocês. - Ele disse – Os outros sabem? - Negamos com a cabeça e eu mandei ele chamar os outros. Fui na cozinha e peguei umas verduras.

— Não sei se você comeram, mas aqui é bem abastecido, só precisava de um cuidado – Eles foram até a pequena cozinha e observaram sorrindo as verduras, mas antes que pudessem pegar para comer, ouvimos alguns passos na escada, pessoas descendo.

A cozinha era a mais iluminada, pelas duas velas que deixei lá. Jack foi o ultimo a descer com Jamie na frente dele, Jamie chegou no final da escada e correu para abraçar Rapunzel, que apertou-o forte. Ele se separou dela e abraçou Peter.

Vimos Rapunzel ir encontrar Jack devagar, e ele tocou o rosto dela como e visse se aquilo era real. Ela sorriu chorando e tocou a mão dele, ele deixou escapar umas lágrimas e abraçar ela.

— Eu sempre vou amar você - Jack disse. 

Aquilo foi  meloso, mais que Peter e Alice se beijando e Alice pedindo desculpas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zombie AU" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.