Ebriedade sóbria, abismo e fragmentos escrita por João Antônio G S


Capítulo 8
ODE A SHIVA, ALBERT E SARTRE; e Fragmentos




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ODE A SHIVA, ALBERT E SARTRE

A existência é a contingência o não direito de existir em uma realidade fugaz e imponderável o caos se consuma como o abismo da realidade que cai sobre si mesma no turbilhão de matéria e energia que ela é a grandiloquência do ser não passa de uma fração infinitesimal do quark de um átomo qualquer

 

Fragmentos

I

Se o caminho parecia azul

Teu amigo era denso; abismo gritante

Espelho teu

Ateu

Descrente a ceia comeu

Bombas colheu em igrejas

Cujas cerejas cegas lhe afetam.

Que as pernas minhas doam o quanto doer

Quando necessário correr

Em não ser o próximo refém de

Uma cruzada amarga

 

II

Escapar da falésia absurda:

Ela não lhe engole

Doravante, lambe a ti em seu vício pérfido

em mergulhar-te em piche asqueroso -

Misto da angústia existencial e mediocridade.

 

III

Não espreita a morte, apenas a vida

Mas seus componentes elementares mais vitais.

Meu dedo é a marca fraca e tênue do amor perdido.

Ao olhar olhar para trás,

Ter ciúmes de si mesmo cogitando contentamentos impossíveis…

É por isso, que as fantasias minhas

São o retorno inédito dos mesmos lençóis amarrotados

E imagens inocentes de instantes nunca concebidos.


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