Ebriedade sóbria, abismo e fragmentos escrita por João Antônio G S
ODE A SHIVA, ALBERT E SARTRE
A existência é a contingência o não direito de existir em uma realidade fugaz e imponderável o caos se consuma como o abismo da realidade que cai sobre si mesma no turbilhão de matéria e energia que ela é a grandiloquência do ser não passa de uma fração infinitesimal do quark de um átomo qualquer
Fragmentos
I
Se o caminho parecia azul
Teu amigo era denso; abismo gritante
Espelho teu
Ateu
Descrente a ceia comeu
Bombas colheu em igrejas
Cujas cerejas cegas lhe afetam.
Que as pernas minhas doam o quanto doer
Quando necessário correr
Em não ser o próximo refém de
Uma cruzada amarga
II
Escapar da falésia absurda:
Ela não lhe engole
Doravante, lambe a ti em seu vício pérfido
em mergulhar-te em piche asqueroso -
Misto da angústia existencial e mediocridade.
III
Não espreita a morte, apenas a vida
Mas seus componentes elementares mais vitais.
Meu dedo é a marca fraca e tênue do amor perdido.
Ao olhar olhar para trás,
Ter ciúmes de si mesmo cogitando contentamentos impossíveis…
É por isso, que as fantasias minhas
São o retorno inédito dos mesmos lençóis amarrotados
E imagens inocentes de instantes nunca concebidos.
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