Uma porção de poesias que trazem uma índole ateia, decadente, certa misantropia e desembestada em paixões quase-oniricamente postas ao chão.

Sem gênero e quase sem sabor, "incêndios calados" na simples sucessão do cotidiano salgado ou insosso por demais.
A percepção niilista da realidade funda não apenas o abismo entre o absoluto ininteligível da imanência e a construção contingente das relações humanas e apreensão do que nos cerca. Mas também a liberdade de se auto-propulsar significativamente e seu respectivo peso ontológico.

Essa é uma história baseada em fatos reais sobre um amor que acabou, nas palavras do próprio autor: "Eis o lapso de uma irracionalidade sã e uma minúscula história de amor em sua plena metamorfose".