A Valquíria Exilada escrita por Tinho Legal


Capítulo 4
Espada Branca


Notas iniciais do capítulo

Oe,

Fiquei me sentindo culpado por não entregar a história a vocês que pensei em postar mais um capítulo hoje mesmo.
Tá bom, eu sei que deve ser trapaça usar o capítulo mais curto pra isso, mas o que vale é a intenção.

Espero que gostem.
Boa leitura, povo!!



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            “Presta bem atenção, não gosto de repetir. Está bem, ué. Começando, eu não estava com caso nenhum, então passava a tarde aqui no apartamento bebendo. Até que um dia, um garoto entrou aqui. Ele não tinha mais que 14 anos, bem magrinho e baixinho, ele me lembrava de você na oitava série.

            Ele me disse que tinha um caso para mim. Eu não pretendia aceitar. Disse que eu não aceitava dinheiro de mesada, mas ele tinha um bom argumento para eu pegar o caso. O pirralho tirou uma espada da mochila. A porra de uma espada. Caralho. Ela era meio curta, devia ter um pouco mais de 40 centímetros, ela era toda branca e o cabo era meio branco e meio dourado.

            Quando eu perguntei como ele tinha conseguido aquilo ele só me disse. ‘Estava nas coisas da minha babá. ’ A babá levava uma espada para o trabalho? Sim, mas eu não tinha certeza. Eu queria descobrir como a espada tinha chegado nas mãos daquele pirralho.

            Então reuni várias informações. O nome da babá era Tessa Goldstein, teoricamente.... Teoricamente? Calma. Na teoria, tinha dezesseis anos e estudava no nosso antigo colégio. A quanto tempo isso? Uns três ou quatro anos. Mas não importava onde eu procurava, eu não conseguia mais nada dela. Sem redes sociais, sem pais, sem nada. Ela quase não existia. Cheguei ao ponto de ter que ir observar o moleque por alguns dias para descobrir alguma coisa.

            Outra coisa que eu achava estranho nela era o fato que ela meditava. Nunca conheci um estudante de ensino médio que meditasse. Lá ela ficava, parada, em cima da cama de olhos fechados, mas com uma posição que seria muito impossível de dormir. Mas mesmo assim eu não conseguia nada, ela não fazia nada anormal. Só vivia sozinha na dela. Então, na noite que eu tava desistindo de observar ela e procurar outro caso. Ela abriu os olhos e me encarou por uns segundos. Ela olhou nos meus olhos, tinha certeza que sabia que eu estava lá. Mas voltou a meditar, por isso não achei que fosse só a minha cabeça.

            Até que ela bateu na minha porta no dia seguinte.

            Ela não parecia zangada, mas assustada. Fez as perguntas típicas, por que está me seguindo, o que que eu fiz para você, etc. E nada que eu falasse acalmava ela. Até que começou com perguntas bizarras. Ela me perguntava de nomes que eu nunca havia ouvido, Skurge, Heimdall, Hela, nomes que pesquisando são todos de mitologia nórdica. E até mesmo Thor. Thor? Sim, teve outros que ela falou, mas não entendi eles. E enquanto ela falava consegui ver uma tatuagem que ela tinha no pescoço. Uma espada com asas. Exatamente igual ao da minha vizinha? Não, menor.

            Então assim que consegui mandar ela embora fui pesquisar. E dentre tudo que eu sabia, sempre chegava a mesma ideia. Seria ela uma valquíria? Eu não tinha certeza, até hoje não tenho. Mas o que sei é que ela era uma guerreira. Dava para ver no físico dela. Braços fortes, postura ereta. A estudante de ensino médio mais aterrorizante que já vi.

            Dias passavam, continuei seguindo ela. Ela parou de meditar uma hora, ficava sempre cuidando se eu não tava lá. Só que nesse jogo eu era bem melhor.

            E por umas duas semanas, nada aconteceu. Até certo dia.

            Eu estava de longe, tentando tirar fotos que me ajudassem. E ela estava cuidando do menino que me botou nessa. Nada anormal, digo, fora de rotina. Tudo tranquilo. Até que um raio multicolorido atingiu perto de onde eu estava. Nós dois já vimos um desses antes Peter. Uma ponte do arco íris. Isso, e você não adivinha o que saiu dela. Devo chutar que não foi o Thor. Exato, foram três mulheres usando armaduras douradas e espadas iguais a que o moleque tinha me dado.

            Elas deviam ser as valquírias. E tenho que dizer, elas assustavam. Lembra aquele dia? Sim. Pois imagine que em vez de um guerreiro asgardiano, eram três. Com o mesmo olhar assassino.

            Todas elas tinham a mesma tatuagem. Duas com o mesmo tamanho da babá do garoto. E a outra do tamanho da tatuagem da minha vizinha? Não. Era maior que as outras três, por isso acho que era a líder, mas era menor que a da sua vizinha. Eita. E elas não eram amigáveis.

            Em um piscar de olhos elas estavam lá dentro de espadas postas para a babá. Eu não sei o que conversaram, mas a garota parecia amedrontada. Até que ela tentou pegar alguma coisa dentro do criado mudo que tinha do lado da cama. Eu acredito que ela tinha ido pela espada. Mas ela não estava lá. E o que aconteceu?

            Mataram ela. ”


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Notas finais do capítulo

Desculpa novamente pelos erros de português, se quiserem corrigir podem me falar que eu ajeito.

Obrigado por ficarem até aqui!!



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