Recomeçar escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 66
Elliot


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindo ao penúltimo capitulo de Recomeçar.
Só quero agradecer, por tudo que aprendi com esses personagens incríveis, espero que tenham gostado de cada momento que essa fic contou.
Beijos e boa leitura.



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Passar duas semanas com a minha esposa no Caribe havia sido um verdadeiro paraíso, mas estava na hora de voltarmos a vida real, onde éramos pais de uma adolescente e Leah teria o seu primeiro dia de aula no curso de medicina.

Depois que deixamos nossa filha no Instituto Belmont, uma das melhores escolas de Londres, onde meu pai havia estudado e agora minha filha iria estudar, percebi enquanto dirigia que minha esposa não parava de tamborilar os dedos em sua mochila, denunciado o quanto ela estava nervosa.

—Não precisa ficar nervosa, querida. - disse desviando minha atenção do trânsito, assim que parei em um sinal para olhar em seus olhos.

—Quem disse que estou nervosa? - ela questionou tentando disfarçar seu nervosismo e respirei fundo antes de voltar a dirigir, mas tive uma ideia assim que olhei uma cafeteria.

—Porque você parou, Elliot? Assim vou me atrasar. -Leah disse confusa assim que estacionei o carro em frente a cafeteria.

— Porque senti vontade de tomar café, quer me acompanhar? - questionei desligando o carro e minha esposa me olhou confusa. - Você não vai se atrasar, ainda temos tempo.

—Você acabou de tomar café não tem nem meia hora.

—Café nunca é demais, querida. - disse e ela sorriu antes de eu pegar o guarda-chuva no banco de trás do carro, evitando que nos molhássemos.

—Acho que tenho que concordar com a nossa filha, quando ela diz que precisamos te levar ao cafeínas anônimos. - Leah segredou assim que entramos no café, e a ajudei a tirar o casaco que usava antes de irmos para uma das mesas que estavam vagas.

—Não sou viciado em café. - expliquei enquanto nos sentávamos.

—Claro que não, café só é a sua bebida favorita. - ela segredou sorrindo e tive que concordar.

—O que desejam? - a atendente questionou assim que se aproximou da nossa mesa, com a caneta presa em seu cabelo e uma caderneta em mãos, pronta para anotar o nosso pedido.

—Um café preto forte, sem açúcar e sem leite, por favor. O que deseja amor? - questionei olhando nos olhos de Leah.

—Um café, por favor. - Leah pediu a atendente que anotou nossos pedidos antes de nos deixar a sós. - E então, vai me contar porque resolveu parar em uma cafeteria?

—Porque queria que conversássemos, porque sei que está nervosa.

—Não estou nervosa, Elliot. - ela desconversou e segurei a sua mão por cima da mesa enquanto olhava em seus olhos.

—Conheço você, melhor do que você mesma. Sei quando está feliz, triste ou nervosa, como agora. O fato de eu ser seu marido agora, não muda nada entre nós. Antes de ser seu marido ou seu amante, sou seu amigo, e quero que converse comigo sobre tudo, porque estou aqui para ouvi-la sem julgar. - disse sincero enquanto olhava em seus olhos e percebi que minha esposa se sentia envergonhada.

—Não quero que pense que sou fraca. - ela sussurrou envergonhada e beijei sua mão com carinho.

—A minha mulher nunca foi fraca. Ela foi forte, enquanto esperava por mim durante tanto tempo. Ela foi forte, em lutar para me conquistar, enquanto estava preso ao passado. Ela foi forte, quando aceitou a minha filha como dela, sem ao menos se importar quem era a mãe biológica. Ela foi forte, por me perdoar depois de tê-la magoado tanto. - disse olhando em seus olhos e percebi que Leah estava emocionada. - Jamais vou pensar que você é fraca, por estar com medo, amor. Isso é normal, só quero que converse comigo. Sempre vou estar ao seu lado, para lhe apoiar no que for.

—Eu sou uma boba mesmo, por esquecer o marido incrível que eu tenho ao meu lado. - Leah disse envergonhada e sorri com carinho.

—Você não é uma boba, isso é normal. Deixamos de ser namorados para sermos noivos, e agora somos marido e mulher, tudo isso em menos de um ano que nos conhecemos. Mas isso não muda em nada a nossa relação, ainda continuo sendo o seu melhor amigo para o que precisar, assim como você é a minha.

—Eu te amo Elliot. - Leah disse suave antes de se inclinar na mesa para me beijar com carinho.

—Eu também te amo Leah. - sussurrei assim que nos separamos para respirarmos.

Em seguida a atendente trouxe nossos pedidos, o qual tomamos enquanto conversávamos, assim que terminamos paguei a conta e voltamos para o carro, pois ainda tinha que deixar minha esposa na Imperial College London.

—Ele é maior do que pensei. - Leah disse nervosa olhando o prédio de medicina assim que descemos do carro.

—Eu sei, mas só é assustador no começo, meu bem. - disse carinhoso e entrelacei sua mão a minha, antes de caminharmos até a sala do primeiro período do curso de medicina.

—Bom, é aqui que nos separamos. - ela disse nervosa assim que paramos em frente a sua sala.

—Só por algumas horas. - prometi segurando seu rosto em minhas mãos. - Vai dá tudo certo, e se precisar fugir daqui, é só ligar que venho te sequestrar.

—É bom saber disso. - ela segredou e sorrimos antes de nos beijarmos com carinho.

—Eu te amo, e desejo uma ótima aula para você. - sussurrei assim que nos separamos para respirar.

—Obrigada e vou morrer de saudades de você.

—Eu também. - sussurrei e nos beijarmos uma última vez antes de Leah entrar em sua sala de aula, dando assim o primeiro passo para o começo da sua carreira médica.

—Como a Leah reagiu ao conhecer a Imperial College London? - meu avô questionou assim que atendi o celular após entrar no carro.

—Ela ficou encantada e temerosa vô, mas no final, tudo deu certo.

—Que bom, tenho certeza que ela será uma médica incrível.

—Eu também vô.

—Você está ocupado agora? - meu avô questionei e sorri antes de suspirar.

Porque desde que cheguei a Londres estava praticamente inventando coisas para fazer, já que antigamente a maior parte do meu dia era ocupado com o meu trabalho no hospital.

—Não, estou livre até o meio dia, pois terei que buscar minha esposa e minha filha. Porquê? -questionei curioso e ele sorriu do outro lado da linha.

—Porque quero lhe mostrar algo. - meu avô disse e me passou o endereço do local em que estava me esperando antes de desligar. Liguei o carro e ajustei o GPS para o local onde meu avô estava me esperando.

—Você veio rápido. - meu avô disse me esperando na porta de um prédio alto e elegante assim que sai do carro.

—Não havia trânsito, por isso não demorei. Que lugar é esse? -questionei confuso olhando para o prédio em nossa frente.

—Essa é a sede dos laboratórios Thompson, acho que está mais do que na hora de conhecer o seu legado. - meu avô disse e fiquei perplexo enquanto olhava o prédio a minha frente, que ocupava um vasto terreno. - Gostaria de conhecer o que seu pai deixou para você?

—Eu adoraria. - disse e ele sorriu antes de entramos no prédio.

Meu avô me entregou um crachá de visitante antes de passarmos pelos seguranças, fiquei impressionado pelo interior do edifício, ele era tão lindo e amplo quanto o seu exterior. Andamos por todo os setores da empresa antes de seguirmos para o subsolo, onde eram produzidos toda a linha de remédios dos laboratórios.

—Essa sala pertencia ao seu pai. Não tive coragem de desarrumar nada, então a mantive como um museu de como esse lugar começou. - meu avô disse assim que entramos em uma sala que possuía ampla visão de toda a linha de fabricação do laboratório.

—Obrigado por me mostrar esse lugar. - disse emocionado enquanto tocava a cadeira, que meu pai deveria ter passado várias horas sentado.

—Não precisa agradecer, meu bem. E isso é só o começo, acha que seu coração aguenta mais um surpresa? - ele questionou curioso enquanto me olhava com seus olhos azuis cristalinos.

—Acho que sim. - disse sorrindo antes de me afastar da cadeira.

— Então venha comigo, querido. Tenho certeza que você amará essa surpresa. - ele disse sorrindo enquanto seguíamos para fora do prédio que pertencia aos laboratórios.

Surpreso, percebi que ao lado da sede do laboratório havia um prédio igualmente moderno e elegante, ao julgar pelas ambulâncias e o fluxo de pessoas no local, ele só poderia ser um hospital. Mas assim que li o nome na fachada do edifício, foi impossivel conter as lágrimas.

—Hospital Adrian Thompson? - questionei surpreso pela homenagem.

—Sim, esse hospital é destinado a comunidade ao redor dos laboratórios. Seu pai fez questão de construir a sede aqui, para que pudesse dar empregos as pessoas da região, que na época da construção dos laboratórios era muito carente. Noventa e nove por cento dos nossos funcionários, são moradores da área. Agora vamos entrar, porque sei que seu lado médico deve estar morrendo de saudades de um hospital.

—Isso é verdade. - disse sorrindo antes de entramos.

Enquanto, meu avô me mostrava o lugar e contava mais sobre o hospital, percebi que meu pai não havia sido o único homenageado naquele edifício. A ala da obstetrícia levava o nome da minha mãe, e a pediátrica foi batizada com o meu nome.

—Porque construiu esse lugar vovô e colocou nossos nomes? - questionei confuso tocando a placa dourada que possuía meu nome em letras pretas.

—Seu pai sempre amou ajudar as pessoas, era a sua melhor qualidade. Adrian fez um programa para distribuir remédios para pessoas de baixa renda, desde o começo do funcionamento dos laboratórios, até hoje esse programa existe. Quando se casou com Ava, os dois construíram uma fundação de música, que fica a duas quadras daqui, para a comunidade da área. Quando perdemos vocês, achamos que seria uma bela homenagem, construir esse local e batizar com seus nomes. Nunca pensei que meu neto estaria vivo, para ver a homenagem que fiz a ele e a seus pais. - meu avô disse emocionado e sorri para ele.

—Obrigado por nunca nos esquecer, apesar de pensar que eu estava morte. - disse entre lágrimas e meu avô sorriu carinhoso para mim.

—Jamais iria esquecer de vocês, Elliot. Fico feliz de ter erguido esse lugar, porque assim você pode cuidar dele, porque sei que senti falta de trabalhar em um hospital.

—Como sabe? - questionei surpreso por sua percepção em relação a mim.

—Você pode não ter herdado os olhos azuis do meu filho, mas seus olhos são tão transparentes quanto os do seu pai. Percebi que não estava sendo feliz sem ajudar os outros, e isso foi a maior herança que seus pais puderam lhe transmitir Elliot, a compaixão pelo próximo. Mesmo sem nunca ter conhecido seus pais, você tem tanto dos dois sem ao menos saber. Você tem a compaixão do seu pai, a força da sua mãe e o talento dela para a música, ou pensa que não o ouvi brincando com as teclas do piano da sala, ontem à noite? Eu ouvi e você é ótimo. - ele segredou e sorrimos. - Espero ouvi-lo tocar mais vezes.

— Prometo que vou tentar tocar mais vezes vô. - disse e sorrimos.

—E você tem o sorriso do meu filho. Todas as vezes que você sorri, é como se visse meu Adrian sorrindo novamente. Tenho certeza, que seus pais estão orgulhosos pelo homem incrível que você se tornou.

—Obrigado vovô. - disse e ele sorriu antes de me abraçar com carinho. - Espero sinceramente que goste de trabalhar aqui, porque estou velho demais para dirigir um hospital e os laboratórios Thompson, sozinho.

—O senhor não está velho vô, ainda está muito bem. - disse olhando para ele que sorriu antes de me abraçar com carinho.

—Esse lugar é seu meu amor, tome conta dele com sabedoria e espero que seja muito feliz profissionalmente aqui. Você e a sua esposa, quando ela se formar.

—Obrigado pelo presente vô, e tenho certeza que Leah irá adorar esse lugar.

—Eu também tenho. Quer conhecer a equipe do hospital? Afinal, vocês serão colegas de trabalho. - meu avô questionou e concordei animado enquanto ele me apresentava para todos do hospital.

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Mal podia acreditar que havia passado seis anos que estávamos morando em Londres, e hoje era um dos dias mais felizes para a nossa família, afinal era o dia da formatura da minha esposa. Todos haviam vindo de Forks para prestigiar o grande dia de Leah, que havia lutando e se esforçado tanto para chegar até esse momento, no qual foi escolhida para ser a oradora da turma, a responsável por iniciar o juramento de Hipócrates.

Esse juramento é feito pelos graduandos de medicina em sua formatura, transformando os mesmos em médicos, aptos para exercer a profissão.

—Leah? - chamei assim que entrei em nosso quarto já devidamente pronto. Decidi me arrumar no quarto de hospedes, pois Ayla e Emily fizeram questão de ajudar a prima no seu dia tão importante.

—Estou quase pronta, amor, só falta colocar os sapatos. Você viu onde deixei o meu discurso, ontem? - ela questionou sentada na cama enquanto colocava os sapatos.

—Eu o guardei, depois que a levei adormecida para o quarto. - disse tirando os papeis dobrados do bolso do meu paletó e entregando-os a minha esposa.

—O que seria de mim sem a sua organização? - ela questionou sorrindo assim que pegou os papeis e os colocou ao seu lado na cama, antes de voltar a lutar com o fecho da sandália.

—Você seria uma bagunça, Leah. - Ayla implicou saindo do banheiro ao lado de Emily, as duas já estavam devidamente arrumadas para sairmos, enquanto isso me ajoelhei em frente à minha esposa e comecei a ajuda-la com a sandália.

—Eu não sou bagunçada, meninas. - Leah disse e todos riram, inclusive eu. -Elliot, você é o meu marido deveria ficar do meu lado.

—E eu fico amor, mas nesse quesito não tem como ficar ao seu lado. - disse sorrindo enquanto as meninas saiam do quarto ainda rindo. -Pronto terminei.

Antes que pudesse me levantar do chão, minha esposa me puxou pelo paletó para me dar um beijo do qual correspondi a altura.

—Eu te amo querido. - ela sussurrou assim que nos separamos para respirarmos.

—Eu também te amo minha bagunceira linda. - segredei e ela revirou o olhos o que me fez rir. - Antes de irmos, tenho um presente de formatura para lhe dar.

Me sentei ao seu lado, antes de tirar a pequena caixa de joias de dentro do bolso do meu paletó e entrega-la a Leah.

—O que é? - ela questionou curiosa com a caixa nas mãos.

—É uma surpresa, espero que goste.

—Você sabe que não precisa me dar nada além do seu amor, Elli. Ser amada por você, já é o maior presente que posso ganhar. - minha esposa disse me olhando nos olhos.

—E você é o meu minha vida. Mas não me custa nada presenteá-la de vez em quando, agora abra e me diga se gostou. - pedi e ela sorriu antes de abrir a caixa.

—Elliot é lindo. - Leah disse emocionada enquanto olhava o anel de formatura que mandei fazer para ela. - Obrigada pelo presente, eu adorei.

—Que bom que gostou, agora acho melhor irmos antes que você chegue atrasada. - disse e ela concordou fechando a caixa antes de ajudá-la a levantar.

E minha esposa estava tão linda.

 Leah estava radiante e feliz por finalmente estar se formando, podendo assim exercer a profissão que tanto sonhou em ter na vida. Apesar de ter se passado seis anos, minha mulher ainda continuava tão linda quanto antes, a única diferença era que Leah havia deixado seu cabelo crescer chegando ao meio de suas costas, deixando-a ainda mais linda e valorizando a sua descendência indígena.

—Você está linda. - disse apaixonado olhando o quanto minha esposa havia ficado linda, com seu cabelo negro em cachos e seu vestido verde.

—Obrigada amor, mas acho melhor irmos, antes que eu te ajude a tirar esse vestido. - Leah disse e foi impossivel não rir, porque era o que minha mente estava pensando nesse momento.

—Acho melhor irmos, mesmo. - disse sorrindo sem graça antes de sairmos do nosso quarto, afinal não queria que minha esposa perdesse o seu grande dia.

—Quem diria que finalmente chegaríamos vivos ao final. -Leah brincou começando o seu discurso e todos riram. -Passamos por tantos obstáculos durante essa caminhada rumo a nos tornamos médicos e médicas. Quero agradecer a todos os professores que dividiram seus conhecimentos conosco, que responderam as nossas duvidas com paciência e atenção, apontando nossos erros e nos elogiando nos acertos. E obrigada a todas as pessoas que estiveram ao nosso lado durante esses seis anos de caminhada, peço licença aos meus colegas de turma, para um agradecimento especial ao meu marido.

—Vocês sabiam disso? - questionei olhando para a minha filha e para Henry, noivo de Ária.

Os dois se conheceram no Instituto Belmont, logo Henry começou a frequentar a minha casa como amigo da minha filha, mas a forma como os dois se olhavam, me deixou em dúvida sobre essa “amizade”. Me lembro do dia em que Henry pediu a minha permissão para namorar Ária, pensei que o garoto fosse morrer de nervoso, mas no final tudo deu certo.

No fim, não consigo pensar em alguem melhor para se casar com a minha filha, pois era perceptível o quanto os dois se amavam e o quanto Henry fazia Ária feliz.

—A Leah não nós contou nada. - Henry disse me tirando do passado e concordei antes de voltar a minha atenção para a minha esposa.

—Elliot, meu grande amor, queria lhe agradecer por ter me ajudado a não reprovar na cadeira de anatomia, me explicando pacientemente a complexidade da anatomia humana. - ela disse e todos começaram a rir de forma maliciosa o que me fez corar envergonhado. -Obrigada por me lembrar de comer quando ficava horas estudando, obrigada por me levar para a cama todas as vezes em que adormecia na cadeira revisando os assuntos para a prova do dia seguinte, e definitivamente, obrigada por me incentivar a não desistir do meu sonho. Se hoje estou aqui realizando o meu sonho, é porque você me incentivou a não desistir e me apoiou em cada momento, obrigada por ser muito mais que o meu marido ou o pai da minha filha. Obrigada por ser o meu companheiro e o meu melhor amigo. Eu te amo Elliot Thompson.

—Eu também te amo Leah Thompson. - disse emocionado enquanto olhava para a minha esposa que sorriu feliz para mim, antes de começar a fazer o juramento de Hipócrates e seus colegas a acompanharem.

—“Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade. Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão.  Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade. A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. Respeitarei os segredos a mim confiados. Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica. Meus colegas serão meus irmãos. Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes. Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza. Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra.”- Leah jurou com a sua mão esquerda estendida enquanto seus colegas e eu repetíamos o juramento sagrado que conduzia a nossa profissão.

—E então, como eu fui? - minha esposa questionou assim que veio até nós depois de ter passado por todos os ritos da formatura.

—Você foi maravilhosa filha, estou tão orgulhosa. - Sue disse sorrindo antes de abraçar a filha com carinho.

Esperei pacientemente todos parabenizarem Leah, antes dela se aproximar de mim.

—Gostou da minha homenagem, amor? - ela questionou curiosa assim que passou os braços ao redor do meu pescoço.

—Eu adorei meu bem, mas não precisava de nada disso, tudo que fiz foi por amor a você. - disse suave acariciando suas costas com carinho e ela sorriu.

—Claro que precisava, você me deu tudo o que sempre desejei na vida, Elliot. Você me deu amor, cumplicidade, felicidade e uma filha linda, você mudou a minha vida pra sempre.

—Foi você que mudou a minha vida pra sempre Leah e te amo por isso.

—Eu também te amo meu amor. - minha esposa disse antes de me beijar apaixonadamente.

 

 


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Notas finais do capítulo

Imagens do capitulo:

Henry:
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