Recomeçar escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 65
Leah


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de Recomeçar.
Para quem estava achando que hoje seria o ultimo, ele não é. Os capítulos finais serão postados sábado e domingo, então não percam a conclusão dessa historia incrível.
Quero agradecer por terem me acompanhado até aqui, por todo apoio e comentários que recebi, sem vocês essa historia não seria tão incrível.
Dedico esse capitulo a todos os meus leitores.
Boa leitura,
Beijos e até amanhã.



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Depois que fomo flagrados por meu irmão e por Jacob, fomos em direção a casa de Emily para nos arrumarmos, afinal nossos convidados já deviam estar estranhando a nossa demora.

—Parece que a nossa alfa resolveu antecipar a lua de mel. - Paul disse malicioso assim que entramos e olhei severa para ele.

—Porque você não vai cuidar da sua vida, Paul? - questionei irritada e ele sorriu levantando as mãos em sinal de rendição.

—A gente nem pode mais brincar que você já leva tudo a sério.

—Paul, faça um favor para você mesmo e cale a boca. - meu marido pediu suave enquanto olhava para Paul que ficou quieto a contra gosto.

Desde que revelou a verdade sobre o meu direito de alfa, Elliot deixou de ser visto apenas como meu imprinting para se tornar um dos anciões da minha tribo, ficando responsável por passar a história de Lyva a diante, garantindo que todos os quileutes conhecessem nossas verdadeiras origens. Com esse privilegio, meu marido possuía voz de autoridade no clã, sendo respeitados por todos até mesmo pelos bandos de transfiguradores.

—Acho melhor você dois subirem e se arrumarem, afinal os convidados já esperaram de mais. Ayla já está lhe esperando lá em cima, Leah. -Gael disse descendo as escadas e concordei antes de virar para ver Elliot.

—Vou ficar bem, assim que descer estarei te esperando aqui em baixo. - ele prometeu e sorriu antes de tirar uma folha seca do meu cabelo o que me fez gemer envergonhada.

—Eu devo estar um caos. -segredei e ele sorriu antes de concordar o que me fez bater no seu braço de leve.

—Está, mas você é o caos mais lindo que já vi na vida. - ele segredou olhando em meus olhos e senti novamente aquela força desconhecida tentando me dominar, e me afastei de Elliot.

E pela confusão que vi em seus olhos, ele também havia sentindo novamente a magia quileute tentando assumir o controle.

—Acho melhor subir e me arrumar. - disse me afastando dele que concordou.

Subi as escadas praticamente correndo, antes de me trancar na segurança do quarto da minha prima, onde Ayla já me esperava sentada na cama.

—Está fugindo de quem, Leah? - ela questionou curiosa enquanto me olhava.

—Não é de quem, está mais do que. - expliquei e ela me olhou confusa.

—A magia quileute está praticamente me forçando a conceber um filho, mas ainda não é a hora certa pra isso. Quero ir para faculdade. -disse olhando para a minha prima que concordou antes de bater no espaço ao seu lado que havia na cama.

Sem dizer uma palavra, fui até a minha prima e sentei ao seu lado.

—A magia quileute pode ser forte, mas você é a alfa, Leah. Sei que pode muito bem vencer a força da magia.

—Se fosse só comigo era outra coisa, mas ela está afetando o Elliot também.

—Gael me disse certa vez, que os objetos de imprinting reagem de acordo com o lobo, ou no seu caso de acordo com transfigurador. Se você ceder, seu imprinting vai ceder, mas se você resistir...- ela explicou enquanto me olhava.

—Meu marido vai resistir.

—É isso ai. - ela disse sorrindo maliciosa enquanto me analisava. -Pelo seu estado a coisa foi quente.

—Não estou tão ruim assim.- disse e ela negou, decidida caminhei em direção ao espelho do banheiro, para me ver e fiquei surpresa pelo estado que estava.

Meu cabelo estava uma confusão total, havia algumas folhas secas presas no meu cabelo e vestido. Estava com a aparência de alguem que havia sido atropelada, só que não era por um veículo e sim por um homem apaixonado.

—Prima não se preocupe, porque não há nada que uma boa maquiagem não resolva. Por sorte seu vestido resistiu ao ataque de paixão do seu marido. - minha prima brincou ficando ao meu lado e a olhei feio.

—Ayla. -a censurei seria.

—Tudo bem, só me diga uma coisa. - ela pediu segurando meus ombros e me olhando pelo espelho do banheiro. - Só me diga se foi tão bom, quanto a sua cara de satisfeita está dizendo?

— Não aconteceu nada na floresta Ayla.

—Se você diz, quem sou eu para dizer que não. - ela disse dando de ombros antes de me ajudar a me arrumar.

Minha prima não demorou muito para arrumar meu cabelo e minha maquiagem como estavam antes, em seguida me olhei no espelho e sorri ao ver que estava novamente apresentável. Assim que desci a escadas, vi que Elliot já estava arrumado me esperando, e foi impossivel não sorrimos um para o outro quando nos vimos.

—Pronta, querida? - ele questionou assim que segurou a minha mão, me ajudando a descer o último degrau da escada.

—Sim amor. - disse antes de sairmos da casa da minha prima e irmos em direção a recepção do nosso casamento.

Graças a Deus os convidados não perceberam a nossa ausência, pois estavam ocupados demais dançando ou se servido do bufê, assim que notaram a nossa presença todos vieram nos cumprimentar desejando felicidades antes de termos a nossa prima dança como senhor e senhora Thompson, ao som da música que havíamos dançado no baile da prefeitura, o qual havíamos nos beijado pela primeira vez.

—Obrigada Elliot. - disse olhando nos olhos do meu marido enquanto dançávamos.

—Pelo que está me agradecendo, amor? - ele questionou confuso enquanto me olhava nos olhos.

—Por respeitar a minha escolha. -expliquei e ele sorriu carinhoso para mim.

—Não precisa me agradecer. A escolha não foi apenas sua, foi nossa. Afinal você me deu a chance de opinar também. - ele me lembrou e concordei sorrindo antes de me inclinar para sussurrar algo em seu ouvido.

—Você é o melhor marido do mundo, não vejo a hora de estarmos a sós, para terminamos o que começamos mais cedo. - sussurrei e ele apertou a minha cintura com força, uma tentativa clara de se controlar.

—Você sabe como me deixar louco. - ele gemeu desejoso e sorri suave antes de beijar seu pescoço com carinho.

—Eu te amo Elliot Thompson. - disse assim que me afastei para ver seus olhos castanhos escuros.

—Eu também te amo Leah Thompson. - ele disse amoroso e sorrimos ao ouvir meu novo sobrenome.

Depois que recepcionamos nossos convidados e cumprimos todas as tradições de uma festa de casamento, concordamos que já estava na hora de irmos para o hotel, pois nosso voo estava marcado para as primeiras horas do dia seguinte, para onde quer que fosse, já que meu marido matinha segredo sobre o local onde passaríamos a nossa lua de mel.

Me despedi de todos e deixei minha mãe por último, pois nunca havíamos nos separado por tanto tempo, nem quando ela foi morar com Charlie.

—Vou sentir a sua falta querida. - minha mãe disse saudosa assim que me abraçou apertado.

—Eu também mãe. E não é como se eu fosse me mudar para outro planeta, prometo que vamos nos falar sempre e que venho visita-la, e você pode me visitar quando quiser. - sussurrei em seu pescoço e ela me abraçou mais forte me dando um beijo na bochecha antes de me soltar.

—Eu sei amor, mas é preocupação de mãe. - ela sussurrou carinhosa colocando uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha. -Elliot te contou onde passarão sua lua de mel?

—Não, ele não disse nada e olha que tentei de tudo. - segredei e ela sorriu suave da minha frustação.

—Ele só quer te fazer surpresa. Tenho certeza que Elliot será um marido maravilhoso para você.

—Sei disso mãe.

—Desejo toda felicidade do mundo para vocês, aproveite cada momento a sós com o seu marido. E tudo que posso dizer sobre a sua lua de mel, é que use muito protetor solar e se hidrate bastante. -ela pediu e concordei antes de abraçá-la uma última vez, pois quando terminasse minha lua de mel iriamos direto para Londres, para a nossa nova vida.

—Vou cuidar bem da sua filha, Sue, prometo. - Elliot sussurrou atrás de mim assim que me separei da minha mãe.

—Eu sei meu filho. Você é a única pessoa, para quem entrego a minha garotinha de olhos fechados. - mamãe disse enquanto olhava para o meu marido com carinho. - Agora me dê um abraço.

Sem cerimônia, Elliot foi abraçar a minha mãe que o recebeu com todo carinho do mundo, sabia o quanto era importante para ele sentir o carinho de uma mãe, já que meu marido era órfão desde que nasceu, e minha mãe sempre se preocupava em dedicar um pouco do seu amor de mãe para o meu marido.

—Vou dar o mesmo concelho a você, que dei a minha filha. Se cuide, não esqueça de usar protetor solar e se hidrate bastante. - mamãe disse assim que se separou do meu marido para olhá-lo nos olhos. - Me liguem assim que chegarem.

—Vamos ligar e prometo que vamos nos cuidar. - Elliot prometeu e concordei antes de abraçar a minha mãe uma última vez.

Ária fez questão de nos acompanhar até o carro, nossa filha já havia entrado de férias e seguiria para Londres com os avós de Elliot enquanto viajávamos.

—Se cuidem e voltem inteiros pra mim. - ela pediu suave depois que Elliot colocou as malas no carro.

—Vamos voltar filhote, e você se comporte. - pedi acariciando seu rosto com carinho.

—Eu sou comportada, mãe. - ela disse suave e Elliot disfarçou sua risada com um crise de tosse, assim que e o olhei feio.

—Sei disso filhote, mas não custa nada lembrar. - disse suave antes de abraça-la com força registrando seu cheiro novamente. - Eu te amo querida e vou morrer de saudades.

—Eu também mãe, duas semanas passam rápido e logo estaremos juntas de novo.

—Pra uma mãe longe da sua filha, duas semanas são uma eternidade. - confessei e ela sorriu enquanto se separava de mim, para me ver com seus olhos castanhos escuros herdados do pai.

—Tenho certeza que o papai vai fazer de tudo, para que você se distraia da saudade que irá sentir de mim. - Ária segredou e sorrimos enquanto Elliot corava sem graça.

—Carolina. - meu marido disse sem graça enquanto repreendia a nossa filha com doçura.

—Seu pai e a mania dele de repreendê-la, quando você fala a verdade. - segredei e ela concordou sorrindo antes de abraça-la uma última vez. - Se cuida filhote.

—Vou me cuidar mãe, pode ir tranquila. - ela assegurou assim que nos separamos e Elliot se aproximou para se despedir da nossa filha.

—Por favor, meu amor não apronte nada com seus bisavós, se precisar de alguma coisa é só ligar, e se não atendermos, ligue para a recepção do hotel. - Elliot explicou e Ária concordou antes de ser abraçada pelo pai. - Nunca te deixei sozinha na vida, sempre estive ao seu lado durante esses dezesseis anos... Ainda nem viajei e já estou com saudade de você.

—Vou ficar bem, papai não se preocupe.

—Sou seu pai, Carolina e sempre vou me preocupar. Eu te amo filha e vou morrer de saudades de você.

—Eu também te amo pai e vou sentir saudades. Mas vocês precisam ir, vou ficar bem. - Ária disse segura e Elliot concordou antes de se separar da nossa filha.

Foi dificiel deixar nosso filhote para trás enquanto viajávamos, mas sabia que ela iria ficar bem, afinal Ária havia crescido muito desde que chegou em Forks, se tornando uma garota responsável e sensata. A vigem até o hotel onde passaríamos a noite foi tranquila, tentei durante todo o caminho descobrir onde passaríamos nossa lua de mel, mas meu marido resistiu bravamente as minhas táticas. Fiquei emocionada quando reconheci o hotel em que iriamos passar nossa noite de núpcias, pois era o mesmo local onde havíamos feito amor primeira vez.

—Não precisa disso, meu bem. - disse surpresa assim que Elliot me pegou no colo antes de entramos no quarto, que estava decorado por velas e pétalas de rosas, me fazendo lembrar da nossa primeira noite de amor.

—Claro que precisa, quero seguir todas as tradições. - Elliot segredou e sorri antes de beijar meu marido com carinho, enquanto ele me colocava na cama com cuidado.

—Nervosa? - ele questionou assim que nos separamos para respirar.

—Nem um pouco. - sussurrei acariciando seu rosto com amor e Elliot segurou a minha mão antes de beijá-la com carinho.

—Eu te amo Leah e prometo que seremos muito felizes a partir de hoje. - Elliot prometeu me olhando nos olhos.

—Sei disso querido e eu te amo muito. - disse olhando em seus olhos antes de beijá-lo com amor.

Elliot havia sido tão cuidadoso e amoroso comigo, fazendo com que me sentisse a mulher mais linda e amada do mundo. Por mais que tivéssemos feito amor inúmeras vezes, nenhuma delas se comparava a essa, porque dessa vez não estava me entregando ao meu namorado ou ao meu noivo, estava me entregando ao meu marido.

 Ao homem que iria amar pelo resto da minha vida e ele a mim. Com Elliot aprendi a amar e ser amada de verdade. Nos braços do meu marido, sentia que estava no lugar certo, que toda a minha caminhada e sofrimento havia valido a pena, sendo recompensado no final por um homem maravilhoso que havia me presenteado com um amor puro e leal, que me amava incondicionalmente sem se importar com o fato de eu ser uma loba.


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