Recomeçar escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 60
Elliot


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de Recomeçar, meu amados leitores. Espero que gostem do capitulo de hoje que ficou lindo.
Havia planejado encerrar a fic no capitulo 60, mas nada nessa história tem sido como eu planejo, o que é bom.
kkkkkkkkkkkk

Provavelmente teremos mais 2 ou 3 capítulos ainda, fiquei ligados.
Beijos e boa leitura.



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Mal podia acreditar que as semanas haviam se passado tão rápido e estamos todos reunidos na igreja para o casamento de Ayla e Gael, que haviam nos escolhidos como padrinhos.

—Já disse o quanto você fica linda nesse vestido azul? - sussurrei no ouvido de Leah enquanto estávamos no altar e ela se arrepiou por inteira.

—Elliot, para com isso ou não respondo por mim. - Leah sussurrou e sorri em seu ouvido.

—A culpa não é minha se você escolheu justamente o vestido que me faz perder a cabeça. - disse olhando para o infame vestido azul, que Leah usou quando a beijei pela primeira vez.

—Foi a Ayla que escolheu a cor e sugeriu que usasse esse vestido. Pensei que você fosse o primeiro a ficar feliz em me ver usando-o novamente.

—E fico amor, mas não quando temos que ficar horas em uma igreja. Esse vestido é uma verdadeira tentação. - gemi desesperado em seu ouvido e Leah bateu de leve com a bolsa carteiro que tinha nas mãos em meu braço, mas podia ver em seus olhos que ela estava tão desesperada para fugir dali comigo e eu idem.

—Será que os padrinhos poderiam se comportar? Afinal, estamos na casa de Deus. - o padre disse nos repreendendo e corei sem graça, por ter sido pego em flagrante pelo padre, enquanto flertava com a minha noiva. Se madre Angélica ao menos sonhasse com isso, me colocaria de castigo para lavar as louças do orfanato durante um mês, mesmo não sendo mais interno do local.

—Desculpe padre. - dissemos envergonhados antes da entrada da noiva ser anunciada por uma música.

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Depois do casamento, Ayla e Gael voltaram para a Irlanda, prometendo voltarem para o nosso casamento. Em seguida, começamos a organizar todos os preparativos do nosso casamento, meus avós decidiram ficar até a cerimonia deixando para voltarmos todos juntos para Londres. Assim que tudo já estava pronto e os convites haviam sido entregues aos nossos convidados de Forks, fiz questão de ir até Nova York para entregar dois convites. Um para o meu amigo e mentor Clark e o outro para a minha família do orfanato, e minha noiva fez questão de me acompanhar nesse momento.

—Não acreditei quando Cintia disse que você estava me aguardando, achei que nunca mais iria vê-lo novamente depois da última vez. - Clark disse sorrindo e me abraçou assim que me encontrou em sua sala, na qual Leah e eu o aguardávamos. - Por acaso decidiu voltar para Nova York?

—Não meu amigo, só voltei para lhe entregar nosso convite de casamento. -disse assim que nos separávamos e ele nos olhou surpreso, enquanto lhe entregava meu convite de casamento.

—Achei que você nunca mais se casaria depois da Clara. - Clark disse surpreso depois que recebeu o convite e nos sentamos.

—Também achei, mas Leah cruzou o meu caminho, bagunçando-o da melhor maneira possível. - disse olhando para a minha noiva que sorriu para mim. - Leah, este é meu grande amigo o doutor Clark Mendel. Ele foi meu mentor durante minha residência neste hospital.

—É um prazer conhecê-lo doutor Mendel, Elliot fala muito do senhor. - Leah disse cumprimentando o meu amigo que sorriu assim que apertou a mão dela.

—O prazer é meu em conhecê-la. Da última vez que Elliot veio até Nova York, percebi que algo havia mudado nele e agora sei o que é.- Clark disse olhando para mim e depois para Leah.

—E o que é? -questionei curioso e ele sorriu paternal.

—Você finalmente encontrou o seu coração, como diz a minha esposa. É visível o quanto Leah te faz bem, e desejo toda a felicidade do mundo para vocês. - ele disse sorrindo e agradecemos.

—Espero ver você e Veronica no nosso casamento, Clark.

—Estaremos lá. Espere até eu contar a Veronica que você irá casar de novo, ela vai ficar muito feliz. Pretendem ficar por quanto tempo na cidade? - ele questionei e olhei para Leah, afinal havíamos conversado sobre isso antes de virmos para cá.

—Apenas por três dias, viemos apenas entregar o seu convite, o convite das freiras do orfanato em que Elliot cresceu e resolvermos a venda da casa que meu noivo tem aqui. - Leah esclareceu e ele me olhou surpreso.

—Então vocês não irão voltar nem para visitar?

—Voltaremos no final do ano. Leah foi aceita na Imperial College London e vamos morar em Londres com meus avós, vai ser a chance de conhecer melhor as minhas origens enquanto minha noiva estuda. - expliquei e ele concordou, afinal já havia ligando a algum tempo para Clark e lhe contado que havia descoberto sobre a minha família.

—Meus parabéns Leah, a Imperial College London é uma excelente faculdade. Que curso pretende fazer? - Clark questionou interessado.

—Medicina. - Leah respondeu e Clark sorriu surpreso.

—E pretende fazer residência em qual área Leah?

—Cardiologia.                                                      

—Quer dizer que vamos ganhar mais uma colega para o nosso clube, Elliot?

—Pois é.- disse e sorrimos.

—Desejo muita sorte aos dois nessa nova jornada. Leah, a medicina não é uma profissão fácil, terá seus altos e baixos como qualquer outra profissão, mas se feita com amor e dedicação tudo dará certo.

—Obrigada pelo concelho doutor Mendel. -  minha noiva disse agradecida e meu amigo sorriu concordando.

 -Que tal marcamos um jantar antes de vocês irem? Assim podemos nos despedirmos de forma apropriada. - ele sugeriu e concordamos. - E Ária? Não veio com vocês?

—Não, ela estava em semana de prova e a deixamos com os meus avós que estão nos visitando. - expliquei e Clark concordou antes de marcamos nosso jantar para amanhã à noite, pois Leah e eu havíamos vindo direto do aeroporto, passando apenas no hotel para deixarmos nossas mala.

Depois que sai da sala de Clark fui visitar os meus amigos do hospital, que ficaram muito felizes em conhecer a minha noiva antes de irmos para o hotel. Enquanto estava em Forks, decidi colocar a minha casa de Nova York a venda, depois que conversei com Ária que deixou claro que não queria ficar com a casa para ela como foi o que sugeri, minha filha não queria nem o dinheiro da venda da casa, ela me fez prometer que todo o valor seria doado para o orfanato onde havia sido criado.

No período da tarde, depois que havíamos descansado fomos em direção ao orfanato Solaria, entregar os convites de todos e ver como a reforma do local havia ficado.

—Será que eles irão gostar de mim? - Leah questionou nervosa assim que estacionei o carro em frente a porta de entrada do orfanato.

—Não tem como eles não amarem você. - disse suave olhando nos olhos de Leah que sorriu antes de me beijar com carinho.

Descemos do carro e caminhamos em direção ao orfanato, o jardim havia ganhado brinquedos mais modernos e variados, sorri ao ver que as crianças estavam aproveitando o presente que havia lhes dado. Assim que todo o processo do reconhecimento da minha paternidade havia terminado, pude acessar toda a herança que meus pais haviam deixado para mim, a primeira coisa que fiz foi depositar uma generosa soma na conta do orfanato, além da doação feita pela minha filha de toda mesada que guardava para a sua faculdade, para que eles pudessem melhorar a sua estrutura realizando reformas de emergência, enquanto ainda não podia acessar a minha herança.

Meus avôs também fizeram questão de arcar de forma vitalícia com todas as despesas médicas de todos do orfanato Solaria, das crianças aos funcionários. Todos seriam atendidos em um dos melhores hospitais de Nova York, além de receberem medicamentos dos laboratórios Thompson sem qualquer custo.

—Há meu Deus, é o Elli. -irmã Benedita disse feliz assim que me reconheceu do jardim e fui correndo até ela, abraçando-a em seguida.

—Olhe só para você, está tão bonito. - ela disse suave assim que nos separamos para que pudesse me ver melhor.

—E por acaso eu era feio irmã Benedita? - questionei sorrindo e ela negou.

—Que as outras crianças não me ouçam, mas você sempre foi o mais bonito daqui. - ela segredou e foi impossivel não rir. - Mas agora você está diferente, está feliz de verdade e isso reflete do lado de fora.

—Isso se chama amor, irmã Benedita. Amor de verdade, e não aquele que só nos faz sofrer. - segredei suave antes de Leah se juntar a nós.

—Me desculpe sair correndo, meu bem. - disse envergonhado por tê-la deixado para trás.

—Está tudo bem amor. Se estivesse no seu lugar faria a mesma coisa. - Leah disse compreensiva enquanto passava a mão no meu cabelo tentando arrumá-lo.

—Então, essa é a famosa Leah? - irmã Benedita questionou e concordei sorrindo.

—Famosa? Então, o Elli fala muito de mim? - Leah questionou sorrindo enquanto me olhava.

—Eu sempre vou falar de você, meu bem. - segredei apaixonado e as duas riram antes de apresenta-las. -Irmã Benedita, essa é a minha noiva Leah, Leah essa é a irmã Benedita. Foi ela que me ensinou a cozinhar.

—É um prazer conhecê-la irmã Benedita, graças a senhora vou me casar com um homem que cozinha divinamente bem. - minha noiva segredou e irmã Benedita sorriu com Leah.

—Só não o coloque para fazer a sobremesa, Elli é péssimo nisso.

—Nisso tenho que concordar, porque já provei uma sobremesa que ele fez, e estava horrível. - Leah disse e as duas sorriram de mim.

—Isso é um complô contra mim, por acaso? - questionei me fazendo de ofendido e as duas riram suave.

—Não meu querido, é apenas a verdade. Elli, porque não leva sua noiva para conhecer o resto do orfanato? Quando o lanche da tarde estiver pronto mando chama-los. - irmã Benedita sugeriu e concordamos enquanto levava Leah até o escritório de madre Angélica.

—Pronta? - questionei a minha noiva antes de bater na porta do escritório.

—Espera, como estou? - Leah questionou nervosa e sorri enquanto olhava para ela.

Leah estava usando o casaco bege que havia ganhado de Ária, o qual possuía bordados de pássaros e flores, um blusa preta discreta por baixo do casaco e calças jeans, seu cabelo abaixo dos ombros estava levemente ondulado, deixando-a ainda mais linda.

—Você está linda amor. - disse e ela sorriu para mim.

—Pra você sempre estou linda, até quando acabo de acordar.

—Mas é a pura verdade. - segredei e ela sorriu antes de beijar a minha bochecha com carinho.

—Eu te amo.

—Eu também te amo. E estou pronta. - ela segredou e respirei fundo antes de bater na porta do escritório de madre Angélica, que logo nos autorizou a entrar.

—Meu filho querido que saudades. - madre Angélica disse feliz assim que me viu e se levantou da sua cadeira para me abraçar. - Como senti sua falta Elli.

—Eu também senti madre. - disse emocionado enquanto abraçava a minha mãe de coração.

—Deixe-me olhá-lo.- ela pediu carinhosa enquanto nos afastávamos. -Olhe só para você, está tão lindo e feliz. A sua noiva está te fazendo bem.

—A senhora não sabe o quanto madre Angélica. -disse e virei para olhar Leah que estava atrás de mim.

—Venha cá minha filha, estava tão ansiosa para conhecê-la. - madre Angélica disse sorrindo e Leah se aproximou dela.

—É um prazer conhecê-la madre Angélica. - Leah disse sorrindo enquanto oferecia sua mão para ela.

—Para que tanta formalidade minha filha, me dê um abraço. - ela pediu e Leah a abraçou. - Estou feliz em conhecê-la e obrigada por fazer o meu menino tão feliz. Você foi um verdadeiro anjo que o salvou.

—Na verdade foi o Elliot que me salvou, madre. - minha noiva sussurrou entre lagrimas enquanto me olhava.

—Então minha criança vocês se salvaram, porque o amor é feito disso. De doação, felicidade e salvação. - madre Angélica disse suave olhando nos olhos de Leah assim que as duas se separaram. - Fico muito feliz em conhecê-la.

—Eu também madre Angélica. - minha noiva disse e madre Angélica segurou a mão direita da minha noiva, em seguida segurou a minha com a mão esquerda.

—Cuide bem um do outro, porque vocês dois foram feitos um para o outro, e sei que serão muito feliz. - ela disse suave enquanto nos olhava nos olhos.

—Nós sabemos disso madre. -respondemos juntos enquanto nos olhávamos.


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